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Introdução O principal mosquito transmissor do vírus da dengue no Brasil é o Aedes aegypti (Diptera: Culicidae), e a dificuldade de um controle específico.

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1 Introdução O principal mosquito transmissor do vírus da dengue no Brasil é o Aedes aegypti (Diptera: Culicidae), e a dificuldade de um controle específico deste mosquito tem agravado drasticamente a situação de dengue no país. Uma alternativa para evitar o desenvolvimento de resistência em mosquitos é a utilização de produtos obtidos a partir de plantas inseticidas. Dentre as diversas espécies de plantas com potencial inseticida, destacam-se a Andiroba Carapa guianensis (Meliaceae), e algumas espécies de Copaiba Copaifera sp. (Leguminosae). Na utilização de óleo de C. guianensis e Copaifera sp. para o controle de larvas de mosquitos, o fator limitante é que os componentes apresentam baixa solubilidade em água. Uma alternativa para viabilizar a aplicação de substâncias oleosas extraídas de plantas é através de sua incorporação em nanopartículas, como as nanocápsulas para substâncias oleosas. Através destas é possível melhorar a estabilidade química de substâncias, vetorizar seu local de ação além de prolongar o tempo de ação. Objetivos Avaliar o efeito de um bioinseticida contendo óleos de C. guianensis e Copaifera spp. encapsulados em polímeros biodegradáveis, no desenvolvimento larvário de Ae. aegypti. Metodologia As nanocápsulas foram caracterizadas e fornecidas pelo Grupo de Pesquisa em Tecnologia Farmacêutica da Universidade do Sul de Santa Catarina. A população de Ae. aegypti (Fig. 1) (Cepa Rockefeller) foi proveniente de uma colônia mantida no laboratório de Imunoparasitologia da Unisul. Os bioensaios seguiram conforme o protocolo da Organização Mundial da Saúde (WHO, 1981). Vinte e cinco larvas de terceiro instar serão colocadas em cada réplica com auxílio de pipeta Pasteur, totalizando 100 larvas por concentração (Fig. 2). Para cada replica 10 concentrações diferentes serão utilizadas. Posteriormente, os copos serão acondicionados à temperatura de 25ºC com umidade relativa de 80% (±10%), em câmara climatizada (Fig. 3). Resultados e Discussão Na tabela 1 estão apresentados os valores de CL50, CL90 e CL99 para os óleos de Copaifera e C. guianensis. Tabela 1 – Concentrações letais dos óleos de Copaifera e C. guianensis. Os resultados demonstram que ambos os óleos testados apresentam atividade larvicida dose dependente. O óleo de Copaifera demonstrou CL50 larvicida aproximadamente 3 vezes menor que o observado para C. guianensis. Estes resultados estão de acordo com o observado por Prophiro (2008), Geris et al. (2008) e Mendonça (2005). Inicialmente foram produzidas nanocápsulas com base polimérica de acetato de celulose e polietileno metil acrilato (PEMA) utilizando o óleo que apresentou melhor atividade, Copaifera sp. Na figura 4 estão apresentados os comportamentos de atividade residual para soluções contendo 150 e 400 ppm de óleo de Copaifera e de soluções de nanocápsulas de PEMA chamadas XP e YP com concentração de óleo de 400 PPM e solução MC2 produzidas com acetato de celulose e concentração de óleo de 150 ppm. Fig. 4 - Atividade residual de nanocápsulas de PEMA e acetato de celulose contendo óleo de Copaifera. As soluções contendo 150 e 400 ppm de óleo puro apresentaram atividade residual 100% de 5 e 8 dias, respectivamente. Quando incorporado o óleo de Copaifera em nanocápsulas de acetato celulose na concentração de 150 ppm não foram observados diferenças na atividade residual comparativa ao óleo puro. O acetato de celulose forma membranas extremamente porosas, fato que pode fazer com o óleo seja rapidamente liberado para a solução teste. Entretanto, quando incorporado em nanocápsulas de PEMA, um polímero que tem a capacidade de formar um filme denso e isento de porosidade, foi observada uma redução da atividade residual, comportamento indicativo de que o óleo incorporado na nanocápsula está sendo liberado lentamente e em pequena quantidade para o ambiente larval. Conclusões Estes resultados indicam a necessidade de testarmos outros polímeros para o desenvolvimento de nanocápsulas com óleo de Copaifera que apresentem um perfil de liberação intermediário ao observado entre PEMA e acetato de celulose. Apoio Financeiro: Unisul 25 Fig. 2 ESTUDO DO EFEITO DE UM BIOINSETICIDA CONTENDO ÓLEO Carapa guianensis E Copaifera sp., NO DESENVOLVIMENTO DE LARVAS DE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE). Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde L.C.B.P. Rocha; L.A. Kanis. PIBIC. 1-Universidade do Sul de Santa Catarina, Laboratório de Imunoparasitologia, Departamento de Ciências Biológicas, Avenida José Acácio Moreira, nº 787, Bairro Dehon, 88704-900, Tubarão Santa Catarina, Brasil. Telefone: (48) 3621-3294 / (48) 3621- 3467 Fig. 3 Fig. 1 ÓleoCL 50 (mg/L)CL 90 (mg/L)CL 99 (mg/L) Copaifera48 (47-49)89 (86-92)146 (137-156) C. guianensis141 (136-146)499 (468-535)1397 (1251-1578)


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