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Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do Pará Semana Paraense de Tecnologia Dezembro / 2001.

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Apresentação em tema: "Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do Pará Semana Paraense de Tecnologia Dezembro / 2001."— Transcrição da apresentação:

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2 Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do Pará Semana Paraense de Tecnologia Dezembro / 2001

3 Impactos ambientais e na saúde humana causados pelo lixo eletrônico Geraldo de Assis Guimarães José Luiz Fernandes Vieira Geraldo de Assis GuimarãesJr.

4 1 Introdução 2 O Computador 2.1 Histórico 2.2 Matérias primas perigosas usadas na indústria 2.2.1 Efeitos adversos no meio-ambiente 2.2.1.1 No ar 2.2.1.2 Na água 2.2.1.3 No solo 2.2.2 Efeitos tóxicos na saúde humana 3 Aspectos atuais do Lixo Eletrônico 3.1 Nos Estados Unidos 3.2 No Brasil 3.3 Na Europa 3.4 No Japão 4 Destinação final atual do lixo eletrônico 4.1 Descarga em aterro a céu aberto 4.2 Incineração 4.3 Exportação 4.4 Reciclagem 4.5 Doação 5 Discussão 6 Conclusões finais 7 Agradecimentos

5 1 - Introdução Equipamentos eletrônicos, como computadores, monitores, televisores, telefones celulares, agendas eletrônicas, filmadoras e videogames, entre outros, vêm trazendo ao homem grandes benefícios e facilidades na vida cotidiana e propiciando enormes avanços na indústria, ciência e tecnologia, principalmente. Porém com o uso de tecnologia produtiva e “de ponta” à vida útil do computador, por exemplo, vem decrescendo de modo significativo, de tal modo que nos EUA, no ano 2005, um PC se tornará obsoleto para cada equipamento novo colocado no mercado consumidor. Esta obsolescência crescente tem gerado quantidades enormes de PC’s descartados, que, após o esgotamento total de sua capacidade de uso, juntamente com outros equipamentos eletrônicos imprestáveis, formam o chamado lixo eletrônico (LE). Referida sucata eletrônica, por sua própria natureza, exige processos de tratamento tecnológico especial, de custo elevado, e não poluidores do meio ambiente, sem causar danos diretos e/ou indiretos à saúde humana e, portanto, à vida, que é o bem maior que o homem possui. Porém, a verdade é que até hoje o LE, em todo o mundo, não tem um destino apropriado e acaba, por diversas vezes, sendo incinerado ou depositado em aterros sanitários, causando danos ambientais e ao homem. Dada a importância desta temática ambiental que, até o presente, não possui legislação regulamentadora por parte das autoridades governamentais competentes, o CREA-PA, através de sua Consultoria de Química Ambiental, inicia agora ampla discussão de tão importante assunto.

6 2 - O Computador 2.1 Histórico Os computadores de 1ª Geração foram todos baseados em tecnologia de válvulas eletrônicas. Sua produção iniciou-se entre os anos de 1942 e 1951, prosseguindo até 1959. O ENIAC (1946), após uso não muito prolongado, apresentava problemas pois dispunha de dispositivos primitivos de entrada/saída (IO), sendo sua programação feita somente em linguagem de máquina. Era totalmente eletrônico e tinha 17.468 válvulas, 500.000 conexões de solda, 30 toneladas de peso, 180 m² de área construída, e realizava uma soma em 0,0002 seg. e uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos. Somente em 1951 surgiu o primeiro computador produzido em escala comercial e considerado como computador de primeira geração, o LEO, seguido do UNIVAC, tendo se destacado também outros equipamentos como o EDVAC e o EDSAC. Considerando a quantidade de energia consumida e o calor gerado por cerca de 20.000 válvulas naqueles equipamentos, é muito fácil imaginar a restrição na confiabilidade dos dados por ele gerado.

7 2.1 Histórico (cont.) Nos equipamentos de 2ª Geração, as válvulas foram substituídas por transístores (desenvolvido em 1952 pela indústria Bell Laboratories dos EUA) com tecnologia usada entre os anos de 1952 e 1965. O tamanho do transístor era cem vezes menor do que o da válvula eletrônica, não necessitando de pré-aquecimento, consumindo menos energia e sendo mais rápido, apresentando resultados mais confiáveis. Em 1953, Jay Forrester, do MIT, construiu uma memória magnética menor e bem mais rápida, a qual substituía as que usavam válvulas eletrônicas. Já em 1954, a IBM concluiu o primeiro computador produzido em série, o 650, que era de tamanho médio e enquanto isso, Gordon Teal, da Texas Instruments, descobre um meio de fabricar transistores de cristais isolados de silício a um custo baixo.

8 2.1 Histórico (cont.) De 1958 a 1959, Robert Noyce, Jean Hoerni, Jack Kilby e Kurt Lehovec participam do desenvolvimento do CI - Circuito Integrado. Em 1960, a IBM lança o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na construção de computadores com o uso de CI, ou pastilhas, que ficaram conhecidas como chips. Eles incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando circuitos eletrônicos complexos. E Steven Hofstein, descobriu, em 1961, o transistor de efeito de campo, usado nos circuitos integrados MOS. No ano de 1965, a Digital Equipment introduz o PDP-8, o primeiro minicomputador comercial e com preço competitivo. Esta seria a 3ª geração de computadores. Essas características operacionais tornaram obsoletos os modelos anteriores, o que possibilitou a IBM comercializar cerca de 30.000 sistemas deste modelo.

9 2.1 Histórico (cont.) A 4ª Geração surgiu entre 1970 e 1971. Logo após, em 1975, os estudantes William (Bill) Gates e Paul Allen criam o primeiro software para microcomputador, o qual era uma adaptação do BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, para o ALTAIR 8800, construído com base no processador da Intel o 8080, que já era um descendente do processador Intel 8008. Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de software para microcomputadores.

10 2.1 Histórico (cont.) Na década de 80, foi criado o IC LSI - Integrated Circuit - Large Scale Integration, onde foram desenvolvidas técnicas para se aumentar cada vez mais o número de componentes no mesmo circuito integrado. Alguns tipos de IC LSI incorporavam até 300.000 componentes em uma única pastilha. Finalmente, em 1981, a IBM resolve entrar no mercado de microcomputadores com o IBM-PC.

11 2.1 Histórico (cont.) Os computadores de 5ª Geração têm como característica o uso de IC VLSI - Integrated Circuit Very Large Scale Integration. Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a criação de computadores cada vez menores, como é o caso da microminiaturização do microprocessador F-100, pequeno o suficiente para passar pelo buraco de uma agulha! Torna-se importante destacar que, na busca de novos modelos de computadores, diversos materiais tóxicos vêm sendo utilizados, crescendo assim de modo contínuo e ascendente o perigo da ação tóxica dos mesmos sobre o homem e o meio-ambiente, quando do término de suas vidas úteis e disposição final inadequada. Fonte: Widesoft® Sistemas Ltda.Widesoft® Sistemas Ltda.

12 2.2 Materiais Perigosos Usados na Fabricação Industrial Os principais componentes do computador que contém materiais tóxicos são: - Placas de circuIto contendo metais tóxicos, como chumbo e cádmio; - Baterias (cádmio); - Tubos de Raios Catódicos (óxido de chumbo e óxido de bário); - Retardadores de Chama bromados, usados em placas de circuito impresso, cabos e coberturas plásticas; - Cabos de cobre, cobertos de PVC; - Cobertura plástica que, submetida a ação de calor intenso emite dioxinas e furanos; - Interruptores (mercúrio); - PCB’s (difenilpoliclorados), em capacitores e transformadores (modelos antigos).

13 Materiais usados na fabricação de um microcomputador típico

14 2.2.1 – Efeitos Adversos no Meio Ambiente 2.2.1.1 - No ar 2.2.1.2 - Na água 2.2.1.3 - No solo

15 2.2.2- Efeitos Tóxicos na Saúde Humana 2.2.2.1- Arsênio Sistema respiratório: insuficiência pulmonar, traqueobronquite, tosse crônica e fibrose intersticial difusa Sistema cardiovascular: lesões vasculares periféricas, e em alguns casos gangrena. Sistema hematopoiético: leucopenia, hemólise intravascular e anemia (arsina) Carcinogenicidade 2.2.2.2- Cádmio Transtornos gastrintestinais, anemia, eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, enfisema pulmonar e doença renal. Alterações renais são caracterizadas por: lesão no túbulo proximal e posteriormente no túbulo distal e glomérulos.

16 2.2.2.3- Chumbo Transtornos hematológicos, Síndrome encefálica, astenia, transtornos renais, transtornos gastrintestinais, alterações cardiovasculares e hepáticas, supressão imunológica. 2.2.2.4- Cromo Alterações cutâneas, lesões nasais, transtornos renais e gastrintestinais, bronco pulmonares. Carcinogenicidade: maior incidência de câncer de pulmão. 2.2.2.5- Manganês Alterações psiquiátricas e neurológicas, bronquite aguda, pneumonia e psicose maníaco-depressiva.

17 2.2.2.6- Mercúrio Danos neurológicos, psiquiátricos, renais, visuais e dermatológicos. 2.2.2.7- Alumínio Demência da diálise, doença de Alzheimer. 2.2.2.8- Berilio Pneumonia química aguda, hiper-sensibilidade, beriliose (doença pulmOnar crônica). Existem evidências para o efeito carcinogênico. 2.2.2.9- Níquel Carcinogênico do trato respiratório. Gera alergia de contacto (dermatite). 2.2.2.10- Cobalto Vômitos, diarréia e sensação de aquecimento do corpo e cardiomiopatias.

18 2.2.2.11- Cobre Doença de Menkes (degeneração do córtex cerebral). Vômitos frequentes (de cor azul esverdeada), hipotensão, coma, anemia hemolítica. Crianças são susceptíveis ao aparecimento de cirrose (hepática). 2.2.2.12- Ferro Vômitos sanguinolentos, ulcerações do trato gastrointestinal, acidose metabólica, cirrose (hepática), alterações no sistema sangüíneo. 2.2.2.13- Selênio Distúrbio do SNC, incluindo convulsões, paralisia e função motora alterada. 2.2.2.14- Zinco Distúrbios gastrointestinais e diarréia.

19 2.2.2.15- Bismuto Perda de apetite, fraqueza muscular, dores reumáticas, diarréia, febre, gengivite e dermatite. 2.2.2.16- Antimônio Rinite, faringite, traqueíte, enfisema pulmonar. 2.2.2.17- Vanádio Bronquite, broncopneumonia, náusea, vômito, dores abdominais, depressão nervosa..

20 3 – O LIXO ELETRÔNICO 3.1- Nos EUA Um relatório recente intitulado Electronic Production Recovery Council Environmental Health Center confirma que a reciclagem de computadores dentro dos Estados Unidos apresenta-se de modo muito preocupante. Até o ano 2004 deverão ser descartados cerca de 315 milhões de micro computadores, sendo que a significante maioria tratada de modo inadequado. O aterro para o monitor é de alto custo, entre U$3,00 e U$10,00, por preço unitário. No entanto, algumas firmas estabelecem o custo de U$6,00 a U$16,00, em função de assegurar disposição final adequada. Em 1998, 20.6 milhões de PC’s - CPU’s tornaram-se obsoletos, sendo que 2,3 milhões foram reciclados e 0,6 milhões encaminhados para organizações não lucrativas (third party), no mesmo ano; 15,8 milhões de monitores também ficaram obsoletos, sendo que somente 1,5 milhões foram reciclados e 0,4 milhões para a third party e, finalmente, no mesmo ano, 11,3 milhões de impressoras e scanners ficaram obsoletos, sendo que somente 0,2 milhões foram reciclados para organizações similares. Por outro lado, calcula-se que no período de 1997 a 1999, cerca de 50 milhões de monitores foram sucateados, queimados ou exportados para países em desenvolvimento como a China (por motivos predominantemente econômicos).

21 3.2- No Brasil O Brasil, por sua vez, contribui a nível mundial com esse entulho eletrônico, pois até o fim do presente ano, cerca de 850 mil computadores serão descartados, sem o necessário e indispensável controle das autoridades competentes. O CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA – do Ministério do Meio Ambiente criou a Resolução 257, que estabelece normas a serem cumpridas pelas empresas, quanto a responsabilidade sobre o material tóxico que produzem. Bem como informar nas embalagens se o produto pode ou não ser jogado em lixo comum. Os fabricantes e importadores serão obrigados a instalar postos de coleta para reciclar o lixo gerado ou confiná-lo em aterros especiais. Em abril de 1999, o Barco da Paz, pertencente a uma ONG japonesa – Projeto PACE e, também membro de uma associação para o progresso da comunicação - APC trouxe para o Brasil cerca de 119 computadores usados que, embora considerados como obsoletos no Japão, ainda podem ser utilizados em escolas brasileiras e outras atividades não lucrativas importantes. http://www.cdi.org.br/ http://www.cdi.org.br/ Pará - Altamira - Contato: Eliete de Souza - Tel.: (91) 515-3995 E-mail: metodista@atmnet.com.br - Belém (Capital) - Contato: Alcyr Moraes de Souza - Tel.: (91) 246-7172 E-mail: alcyr@blm.serpro.gov.brmetodista@atmnet.com.bralcyr@blm.serpro.gov.br

22 3.3 – Na Europa Os Ministros do Meio Ambiente da União Européia, debateram nos dias 07 e 08 de junho de 2001 na cidade de Luxemburgo, a questão do volume crescente de Lixo Eletrônico na Europa. O Parlamento Europeu está preparando uma lei que obrigará fábricas de computadores e outros equipamentos eletrônicos a recolherem seus próprios produtos. O Estado deverá criar estrutura de apoio para financiamento das empresas, para reciclagem, além de auxílio na coleta. Por outro lado, alguns países como: Holanda, Dinamarca, Suécia, Áustria, Bélgica, Itália, Filândia e Alemanha, já possuem mecanismos legais organizados e que fazem parte do estudo que vem sendo elaborado pelo Parlamento Europeu. Dados provenientes do Executivo da União Européia, revelam que, atualmente, cada cidadão europeu produz 14Kg de lixo eletrônico, por ano. Até 1º de janeiro de 2006, cada cidadão europeu, deverá estar sendo submetido a uma taxa máxima de 6Kg de lixo eletrônico por ano. A Comissão Européia, através de legislação recente, exige a substituição gradual de substâncias tóxicas, como: chumbo, cádmio e agentes retardadores de chama. O grupo industrial europeu Orgalile procedeu a uma avaliação de custo financeiro entre U$18 bilhões e U$27 bilhões. A Associação de Fabricantes de Eletrodomésticos da Europa já dilatou o prazo anterior do ano 2004 para o ano 2010, a fim de implantar novas tecnologias “mais limpas”. Desde o mês de setembro de 2001, os portugueses já podem adquirir computadores reciclados. Até o momento, apesar da existência do Decreto-Lei 239/97, no sentido de que as empresas dêem destino final adequada dos lixos eletrônicos e elétricos, a coleta e reciclagem dos mesmos ainda não fazem parte da atividade diária das empresas portuguesas. Dados obtidos na Tone Recicle, que é uma empresa nacional de recicláveis de consumíveis, mostram que, em Portugal, são jogados para o lixo comum cerca de 2 milhões de toners, por mês. Por outro lado, o Instituto de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente do Governo Português acha-se preparando legislação referente a reciclagem e a reutilização de equipamentos eletrônicos, que responsabilizará todos os fabricantes pelos seus produtos inutilizáveis. Assim, a reciclagem de PC’s e consumíveis de impressão será um dever das empresas e dos consumidores que arcarão com todo ônus financeiro relativo ao processo de reutilização dos equipamentos tecnológicos supra referidos.

23 3.4 - No Japão As companhias produtoras de equipamentos elétricos e eletrônicos estabeleceram taxas para a reciclagem de seus produtos. A empresa Matsushita (Panasonic) fixou taxas de reciclagem, que variam de US$ 23,00 a US$ 43,00, dependendo do tipo do produto que deve ser reciclado. Logo, Toshiba, Hitachi e Mitsubishi anunciaram a mesma taxa de reciclagem, que, enfim espera-se ser adotadas por outras empresas produtoras de lixo elétrico e eletrônico.

24 4 - DESTINAÇÃO FINAL ATUAL DO LIXO ELETRÔNICO 4.1 - Descarga em aterro a céu aberto San Jose, California

25 4 - DESTINAÇÃO FINAL ATUAL DO LIXO ELETRÔNICO (cont.) 4.2 - Incineração do lixo 4.3 - Exportação 4.4 - Reciclagem

26 5 - DISCUSSÃO 6 - CONCLUSÕES FINAIS Criação urgente de grupos de trabalho multi-profissionais, pelos órgãos competentes dos Governos: Federal, Estadual e Municipal, com a finalidade de cumprirem as seguintes tarefas, entre outras: - levantamento da situação real e atual do Lixo Eletrônico no Brasil; - estabelecer entendimentos diretos e objetivos com as firmas produtoras de equipamentos eletrônicos referente a reciclagem do LE; - elaboração de cartilhas para serem distribuídas à comunidade, como instrumento de conscientização geradora de compromisso que, cada cidadão brasileiro deve assumir com referida problemática; - entendimento com ONG’s, como: SOPREN, GREENPEACE e CDI, entre outras, visando participação efetiva das mesmas no equacionamento do problema; - entendimentos com o Poder Legislativo Federal, Estadual e Municipal, visando a elaboração de normas jurídicas, com base nas experiências que vêm sendo vividas por outros países; Finalmente, destacamos a imprescindível adoção de medidas urgentes pelos setores governamentais, no sentido de que não se repitam erros que vêm sendo cometidos em outros países. Devemos prevenir para que no Brasil, um dia, não venhamos a lamentar, até mesmo, a ocorrência de casos irreversíveis. 7 - AGRADECIMENTOS


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