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TAQUIFILAXIA FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS – FIC

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Apresentação em tema: "TAQUIFILAXIA FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS – FIC"— Transcrição da apresentação:

1 TAQUIFILAXIA FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS – FIC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA TAQUIFILAXIA Claudemir de Oliveira Cleiber Ferreira Pimental Dayane Paula Pereira Santos Gabriella Alves Pimenta Igo Medrado Queiroz Mateus Ferreira Tomais Max D. Queiroz Orientador(a): Carla Resende Redenção 2016

2 INTRODUÇÃO Esse estudo tem como objetivo discutir a ocorrência de taquifilaxia em algumas classes de medicamentos como anestésicos locais,, vasodilatadores, anorexígenos e corticosteróides. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consultas a artigos científicos e livros digitais. Os estudos encontrados sobre taquifilaxia revelam que este fenômeno trata-se de uma adaptação dinâmica do organismo durante tratamento em que a administração repetida de um fármaco resulta na perda, frequentemente, rápida de alguns de seus efeitos. No entanto, a definição deste termo, de acordo com estes estudos é um tanto confusa.

3 TAQUIFILAXIA Taquifilaxia refere-se a uma redução dos efeitos de uma substância quando administrada de modo contínuo ou repetidamente, podendo também ser chamada de tolerância, refratariedade (perda da eficácia terapêutica) ou resistência (perda da atividade dos antibióticos). OLIVEIRA, 2011 Dessensibilização e taquifilaxia são termos sinônimos utilizados para descrever a diminuição do efeito de um fármaco quando ele é administrado de maneira contínua ou repetida que muitas vezes ocorre em poucos minutos. Já o termo tolerância é utilizado para descrever uma diminuição mais gradual da responsividade à um fármaco que leva dias ou semanas para se desenvolver. Às vezes o termo refratariedade também é utilizado principalmente em relação à perda da eficácia terapêutica. Resistência à um fármaco é um termo utilizado para descrever a perda da eficácia dos fármacos antimicrobianos e antitumorais. (RANG and DALE, 2008)

4 TAQUIFILAXIA Alguns mecanismos procuram explicar o aparecimento desta resistência farmacológica: Alteração dos receptores; Perda de receptores; Exaustão de mediadores; Alteração no metabolismo dos fármacos; Adaptação fisiológica.

5 ALTERAÇÃO NOS RECEPTORES
Receptores acoplados à proteína G. Receptores diretamente acoplados aos canais iônicos;

6 Exposição prolongada à agonistas
PERDA DOS RECEPTORES 1 Exposição prolongada à agonistas 2 Fosforilação do receptor 3 Endocitose 4 Diminuição do número de receptores

7 DEPLEÇÃO DE MEDIADORES
Em alguns casos a taquifilaxia está associada à perda de uma substância intermediária essencial. TMAV – Transportador de Monoaminas Vesicular MAO – Monoaminooxidase

8 Aumento do metabolismo Diminuição do metabolismo Nitrovasodilatadores
ALTERAÇÃO NO METABOLISMO Aumento do metabolismo Etanol Barbitúricos Diminuição do metabolismo Nitrovasodilatadores

9 ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
Pode ocorrer redução do efeito de uma fármaco quando esse efeito é anulado por uma resposta homeostática. Diuréticos Tiazídicos Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Aumento da excressão de potássio Retenção de sódio e água Vasoconstrição

10 Associações ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
Hidroclorotiazida (Diurético tiazídico) + losartana (bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II); Hidroclorotiazida (Diurético tiazídico ) + captopril (Inibidor da Enzima Conversora da Angiotensina);

11 TAQUIFILAXIA EM ANESTÉSICO LOCAL
Caso clínico: procedimento dentário; Readministração de anestésico local sem controle eficaz da dor (taquifilaxia); Isolam o nervo do contato com o anestésico Edema Hemorragia localizada Formação de coágulo Transudação

12 TAQUIFILAXIA EM ANESTÉSICO LOCAL
Hipernatremia Eleva o gradiente iônico de sódio. Diminuição do pH Ocasionada pela primeira infiltração do anestésico local.

13 TAQUIFILAXIA EM VASODILATADORES VENOSOS (NITRITOS ORGÂNICOS)
Perda do efeito vasodilatador e da utilidade clínica da nitroglicerina quando utilizada em forma de infusão intravenosa contínua; Mecanismos fisiopatológicos responsáveis pela taquifilaxia nos nitritos Depleção do grupo sulfidrila nas células do músculo liso vascular. Aumento do volume intravascular Ativação neuro-hormonal

14 TAQUIFILAXIA EM CORTICOSTERÓIDES
Tolerância aguda à ação vasoconstritora de corticosteroides aplicados topicamente; Mulher de meia idade que aplicou um creme esteroide do gruo V uma vez ao dia durante cinco anos. Eritema intenso e postulação ocorrem a cada vez que se tenta descontinuar o tratamento tópico.

15 CONCLUSÃO Abordamos neste trabalho, estudos sobre a ocorrência de taquifilaxia, caracterizada como a redução de efeitos de uma substancia aplicada de modo contínuo ou repetidamente. Verificamos que alguns mecanismos explicam o aparecimento desde fenômeno, tais como: alteração dos receptores, perda de receptores, exaustão de mediadores, alteração do metabolismo dos fármacos e adaptação fisiológica. Por fim, concluímos que são poucos os estudos acerca desse assunto o que dificulta sua interpretação bem como sua diferenciação de outros fenômenos farmacológicos.

16 REFERÊNCIAS BLUMENTHAL, Donald K. GARRISON, James C. Farmacodinâmica: mecanismo de ação dos Fármacos. Capítulo 3. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 12ª edição. AMGH Editora Ltda HABIF, Thomas P. Esteroides Tópicos Megapotentes Grupo 1.Dermatologia Clínica: Guia colorido para diagnóstico e tratamento. Tradução da 5ª edição. MALAMED, Stanley F. Manual de Anestesia Local; [Tradução: Fernando Mundin... et al.]. Rio de Janeiro: Elsevier, Disponível em Acesso em 09 de maio de 2016. MORAES A., GONZAGA C., PASSARELLI J. O. Bloqueio do sistema renina angiotensina aldosterona. Revista Brasileira Hipertensão vol. 20(2):63-72, 2013. MOREIRA G. C., CIPULLO J. P., MARTIN J. F. V. Existem diferenças entre os diversos diuréticos? Revista Brasileira de Hipertensão vol. 20(2):55-62, 2013. OLIVERI, Raul. Insuficiência Cardíaca. Ex diretor do Instituto do Coração do Hospital Italiano, Médico Consultor do Instituto do Coração do Hospital Italiano. Buenos Aires. Editorial Medica Panamericana. Pág. 509. OLIVEIRA, M. W. X. de. Receptores Farmacológicos: Revisão bibliográfica. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) Universidade Estadual da Paraíba. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde RANG & DALE. Farmacologia. 6ª edição. Elsevier Editora Ltda


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