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VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA LINGUÍSTICA (p. 7-12)

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1 VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA LINGUÍSTICA (p. 7-12)
INTRODUÇÃO CAPÍTULO I VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA LINGUÍSTICA (p. 7-12) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

2 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO I - VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA LINGUÍSTICA 3 FASES SUCESSIVAS Estudo da gramática, inaugurado pelos gregos, baseado na lógica, visa a formular regras (disciplina normativa). 2. Filologia Movimento criado por Friedrich August Wolf, a partir de 1777, fixa, interpreta, comenta textos; ocupa-se da história literárias, dos costumes, das instituições… Método: Crítica; aborda questões linguísticas para comparar textos de diferentes épocas, determinar a língua peculiar de cada autor, decifrar e explicar inscrições redigidas numa língua arcaica ou obscura. Defeito: apegar-se muito servilmente à língua escrita e esquecer a língua falada. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

3 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
3 FASES SUCESSIVAS (CONTINUAÇÃO) 3. Primeiro Período da Linguística Indo-europeia Filologia comparativa ou “Gramática comparada”, em 1816, Franz Bopp – Sistema da Conjugação do Sânscrito – estudou as relações que unem o sânscrito ao germânico, ao grego, ao latim… As relações entre línguas afins podiam tornar-se matéria duma ciência autônoma. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

4 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
3 FASES SUCESSIVAS (CONTINUAÇÃO) 3. Primeiro Período da Linguística Indo-europeia(cont.) Representantes Jacob Grimm, fundador dos estudos germânicos; Pott e as pesquisas etimológicas; Kuhn – Linguística e Mitologia comparada; Benfey e Aufrecht – indianistas. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

5 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
3 FASES SUCESSIVAS (CONTINUAÇÃO) 3. Primeiro Período da Linguística Indo-europeia(cont.) 3. Últimos representantes: Max Muller – Lições Sobre a Ciência da Linguagem (1816); G. Curtius – Princípios de Etimologia Grega (1879); August Schleicher – Breviário de Gramática Comparada das Línguas Indo-Germânicas (1816) – sistematiza a ciência fundada por Bopp, no entanto, jamais se preocupou em determinar a natureza do seu objeto de estudo. Sem essa operação elementar, uma ciência é incapaz de estabelecer um método para si própria. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

6 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
LINGUÍSTICA PROPRIAMENTE DITA Início: Diez: Gramática das Línguas Românicas ( ) – a partir do estudo do latim, protótipo das línguas românicas, estuda-se a evolução das línguas românicas. Estados Unidos : Whitney – A Vida da Linguagem (1875). CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

7 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
ESCOLA DOS NEOGRAMÁTICOS (Junggrammatiker) Coloca em perspectiva histórica todos os resultados da comparação e por ela encadeia os fatos em sua ordem natural. Representantes:K. Brugmann, H. Osthoff, W. Braune, E. Sievers, H. Paul, Leskien… LÍNGUA: produto do espírito coletivo dos grupos linguísticos. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

8 INTRODUÇÃO CAPÍTULO II
MATÉRIA E TAREFA DA LINGUÍSTICA; SUAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS (p.13-14) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

9 SUAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS
CAPÍTULO II - MATÉRIA E TAREFA DA LINGUÍSTICA; SUAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS MATÉRIA DA LINGUÍSTICA A matéria da Linguística é constituída por todas as manifestações da linguagem humana, considerando-se todas as formas de expressão. TAREFA DA LINGUÍSTICA a) Fazer a descrição e a história de todas as línguas que puder abranger; b) Procurar as forças que estão em jogo em todas as línguas e deduzir as leis gerais; c) Delimitar-se e definir-se a si própria. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

10 SUAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS
CAPÍTULO II - MATÉRIA E TAREFA DA LINGUÍSTICA; SUAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS RELAÇÕES COM AS CIÊNCIAS CONEXAS Etnografia; Pré-História; Antropologia; Sociologia; Psicologia social; Fisiologia; Filologia. UTILIDADE DA LINGUÍSTICA As questões linguísticas interessam a todos que tenham de manejar textos. Na vida dos indivíduos e das sociedades, a linguagem constitui o fator mais importante.  O domínio da linguagem é cheio de ideias absurdas, preconceitos, miragens, ficções. Tarefa do linguista: dissipar e denunciar. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

11 INTRODUÇÃO CAPÍTULO III
OBJETO DA LINGUÍSTICA (p ) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

12 A LÍNGUA: SUA DEFINIÇÃO
CAPÍTULO III - OBJETO DA LINGUÍSTICA A LÍNGUA: SUA DEFINIÇÃO Qual é o objeto, ao mesmo tempo integral e concreto, da Linguística? Bem longe de dizer que o objeto precede o ponto de vista, diríamos que é o ponto de vista que cria o objeto. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

13 CAPÍTULO III - OBJETO DA LINGUÍSTICA
DUAS FACES DO FENÔMENO LINGUÍSTICO O fenômeno linguístico apresenta perpetuamente duas faces que se correspondem e das quais uma não vale sem a outra: 1. As sílabas que se articulam são impressões acústicas percebidas pelo ouvido, mas os sons não existiriam sem os órgãos vocais; 2. O som, unidade complexa acústico vocal, forma por sua vez, com a ideia, uma unidade complexa fisiológica e mental; 3. A linguagem tem um lado individual e um lado social; 4. A cada instante, a linguagem implica ao mesmo tempo um sistema estabelecido e uma evolução, a cada instante, ela é uma instituição atual e um produto do passado. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

14 CAPÍTULO III - OBJETO DA LINGUÍSTICA
LINGUAGEM domínios: individual e social sistema estabelecido/evolução instituição social/produto do passado multiforme e heteróclita faculdade de falar dada pela natureza LÍNGUA parte essencial da linguagem produto social da faculdade da linguagem conjunto de convenções adotadas pelo corpo social para permitir o exercício da faculdade da linguagem pelos indivíduos um todo por si e um princípio de classificação que faz a unidade da linguagem algo adquirido e convencional CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

15 CAPÍTULO III - OBJETO DA LINGUÍSTICA
Se estudarmos a linguagem sob vários aspectos ao mesmo tempo, objeto da Linguística nos aparecerá como um aglomerado confuso de coisas heteróclitas, sem liame entre si. Solução: é necessário colocar-se primeiramente no terreno da língua e tomá-la como norma de todas as outras manifestações da linguagem. De fato, entre tantas dualidades, somente a língua parece suscetível duma definição autônoma e fornece um ponto de apoio satisfatório para o espírito. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

16 INTRODUÇÃO CAPÍTULO IV
LINGUÍSTICA DA LÍNGUA E LINGUÍSTICA DA FALA (p.26-28) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

17 CAPÍTULO IV – LINGUÍSTICA DA LÍNGUA E LINGUÍSTICA DA FALA
LÍNGUA: 2 ANALOGIAS SINFONIA A língua é uma sinfonia cuja realidade independe da maneira com é executada; os erros que podem cometer os músicos que a executam não comprometem tal realidade. DICIONÁRIO A língua existe na coletividade sob a forma duma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

18 LÍNGUA X FALA (LANGUE X PAROLE)
CAPÍTULO IV – LINGUÍSTICA DA LÍNGUA E LINGUÍSTICA DA FALA LÍNGUA X FALA (LANGUE X PAROLE) O estudo da linguagem comporta duas partes: uma, essencial, tem por objeto a língua, que é social em sua essência e independente do indivíduo; outra, secundária, tem por objeto a parte individual da linguagem, vale dizer, a fala, inclusive a fonação. Esses dois objetos estão estreitamente ligados e se implicam mutuamente: a língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos; mas esta é necessária para que a língua se estabeleça. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

19 De que maneira a fala está presente nessa mesma coletividade?
CAPÍTULO IV – LINGUÍSTICA DA LÍNGUA E LINGUÍSTICA DA FALA Nada existe de coletivo na fala; suas manifestações são individuais e momentâneas. De que maneira a fala está presente nessa mesma coletividade? É a soma do que as pessoas dizem, e compreende: combinações individuais, dependentes da vontade dos que falam; atos de fonação igualmente voluntários, necessários para a execução dessas combinações. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

20 ELEMENTOS INTERNOS E ELEMENTOS EXTERNOS DA LÍNGUA (p.29-32)
INTRODUÇÃO CAPÍTULO V ELEMENTOS INTERNOS E ELEMENTOS EXTERNOS DA LÍNGUA (p.29-32) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

21 CAPÍTULO V – ELEMENTOS INTERNOS E EXTERNOS DA LÍNGUA
LINGUÍSTICA EXTERNA Relação entre a LINGUÍSTICA EXTERNA e outras ÁREAS LINGUÍSTICA e ETNOLOGIA Os costumes duma nação têm repercussão na língua e, por outro lado, é em grande parte a língua que constitui a nação. LINGUÍSTICA e HISTÓRIA POLÍTICA Grandes acontecimentos históricos tiveram importância incalculável no tocante a inúmeros fatos linguísticos. Por exemplo: a colonização. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

22 CAPÍTULO V – ELEMENTOS INTERNOS E EXTERNOS DA LÍNGUA
Relação entre a LINGUÍSTICA EXTERNA e outras ÁREAS  LINGUÍSTICA e INSTITUIÇÕES As instituições estão intimamente ligadas ao desenvolvimento literário de uma língua. Por outro lado, suscita a avultada questão do conflito entre a língua literária e os dialetos locais. LÍNGUA LITERÁRIA e LÍNGUA CORRENTE Toda língua literária, produto da cultura, acaba por separar sua esfera de existência da esfera natural, a da língua falada. LINGUÍSTICA INTERNA - ANALOGIA COM O JOGO DE XADREZ A Linguística interna trata da língua como um sistema que conhece somente sua ordem própria. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

23 INTRODUÇÃO CAPÍTULO VI
REPRESENTAÇÃO DA LÍNGUA PELA A ESCRITA (p.33-36) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

24 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO VI – REPRESENTAÇÃO DA LÍNGUA PELA A ESCRITA ANALOGIA COM A FOTOGRAFIA Geralmente se conhece a língua pela escrita. Terminamos por dar maior importância à representação do signo vocal do que ao próprio signo. É como se acreditássemos que, para conhecer uma pessoa, melhor fosse contemplar-lhe a fotografia do que o rosto. DEFESA DA LÍNGUA FALADA Língua e escrita são dois sistemas distintos de signos; a única razão de ser da segundo é representar o primeiro. O objeto concreto de nosso estudo é a língua (produto social depositado no cérebro de cada um). A escrita é estranha ao sistema interno da língua. A língua tem uma tradição oral independente da escrita e bem diversamente fixa; todavia, o prestígio da forma escrita nos impede de vê-lo. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

25 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO VI – REPRESENTAÇÃO DA LÍNGUA PELA A ESCRITA RAZÕES DO PRESTÍGIO DA ESCRITA 1. A imagem gráfica da palavra nos impressiona. É muito mais fácil de aprender que o liame natural, único verdadeiro, o do som. 2. As impressões visuais são mais nítidas e mais duradouras que as impressões acústicas. 3. A língua literária aumenta ainda mais a importância imerecida da escrita. 4. Quando existe desacordo ente a língua e a ortografia, o debate é sempre difícil de resolver por alguém que não seja o linguista. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

26 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO VI – REPRESENTAÇÃO DA LÍNGUA PELA A ESCRITA OS SISTEMAS DE ESCRITA SISTEMA IDEOGRÁFICO A palavra é representada por um signo único e estranho aos sons de que ela se compõe. SISTEMA FONÉTICO Visa reproduzir a série de sons que se sucedem na palavra. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

27 PRIMEIRA PARTE - PRINCÍPIOS GERAIS CAPÍTULO I
NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO (p.79-84) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

28 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO I - NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO Signo, Significado, Significante. A concepção de língua, reduzida a seu princípio essencial, como uma nomenclatura, é criticável: Supõe ideias completamente feitas, preexistentes às palavras Não nos diz se a palavra é de natureza vocal ou psíquica Faz supor que o vínculo que une um nome a uma coisa constitui uma operação muito simples. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

29 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO I - NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO O signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica. A imagem acústica não é o som material, coisa puramente física, mas a impressão psíquica desse som. Os termos implicados no signo linguístico são ambos psíquicos e estão unidos, em nosso cérebro, por um vínculo de associação. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

30 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO I - NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO O signo linguístico é uma entidade psíquica de duas faces que pode ser representada pela figura. Signo: combinação do conceito e da imagem acústica. Significado: conceito. Significante: imagem acústica. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

31 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO I - NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO PRIMEIRO PRINCÍPIO: A ARBITRARIEDADE DO SIGNO A palavra arbitrário requer uma observação. Não deve dar a ideia de que o significado depende da livre escolha do que fala; queremos dizer que o significante é imotivado, isto é, arbitrário em relação ao significado, com o qual não tem nenhum laço natural na realidade. SEGUNDO PRINCÍPIO: CARÁTER LINEAR DO SIGNIFICANTE O significante, sendo de natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, unicamente, e tem as características que toma o tempo: a) representa uma extensão; b) essa extensão é mensurável numa só dimensão: é uma linha. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

32 PRIMEIRA PARTE - PRINCÍPIOS GERAIS CAPÍTULO II
IMUTABILIDADE E MUTABILIDADE DO SIGNO (p.85-93) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

33 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO II - IMUTABILIDADE E MUTABILIDADE DO SIGNO IMUTABILIDADE Se, com relação à ideia que representa, o significante aparece como escolhido livremente, em compensação, com relação à comunidade linguística que o emprega, não é livre: é imposto. A qualquer época que remontemos, por mais antiga que seja, a língua aparece sempre como uma herança da época precedente. O único objeto real da Linguística é a vida normal e regular de um idioma já constituído. Um dado estado de língua é sempre o produto de fatores históricos e são esses fatores que explicam porque o signo é imutável, vale dizer, porque resiste a toda substituição. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

34 CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE
CAPÍTULO II - IMUTABILIDADE E MUTABILIDADE DO SIGNO MUTABILIDADE tempo, que assegura a continuidade da língua, tem um outro efeito, em aparência, contraditório com o primeiro: o de alterar mais ou menos rapidamente os signos linguísticos. A alteração no tempo assume diversas formas. Seja quais forem os fatores de alteração, quer funcionem isoladamente ou combinados, levam sempre a um deslocamento entre o significado e o significante. O tempo altera todas as coisas; não existe razão para que a língua escape a essa lei universal. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

35 SEGUNDA PARTE – LINGUÍSTICA SINCRÔNICA CAPÍTULO I
GENERALIDADES (p ) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

36 CAPÍTULO I - GENERALIDADES
A Linguística sincrônica se ocupa das relações lógicas e psicológicas que unem os termos coexistentes e que formam sistemas, tais como são percebidos pela consciência coletiva. O objeto da Linguística sincrônica geral é estabelecer os princípios fundamentais de todo sistema, os fatores constitutivos de todo estado de língua. Estado de língua é um espaço de tempo, mais ou menos longo, durante o qual a soma de modificações ocorridas é mínima. Pode ser de 10 anos, uma geração, um século e até mais. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

37 SEGUNDA PARTE – LINGUÍSTICA SINCRÔNICA CAPÍTULO V
RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS (p ) CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

38 CAPÍTULO V - RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS
As relações e as diferenças entre termos linguísticos se desenvolvem em duas esferas distintas, cada uma das quais é geradora de certa ordem de valores; a oposição entre essas duas ordens faz compreender melhor a natureza de cada uma. Correspondem a duas formas de nossa atividade mental, ambas indispensáveis para a vida da língua. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

39 CAPÍTULO V - RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS
No discurso, os termos estabelecem entre si, em virtude de seu encadeamento, relações baseadas no caráter linear da língua. Estes se alinham um após outro na cadeia da fala. São os sintagmas. O sintagma se compõe sempre de duas ou mais unidades consecutivas. Colocado num sintagma, um termo só adquire seu valor porque se opõe ao que o precede ou ao que o segue, ou a ambos. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE

40 CAPÍTULO V - RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS
 Fora do discurso, as palavras que oferecem algo em comum se associam na memória e assim formam grupos dentro dos quais imperam relações muito diversas. São as relações associativas. A relação sintagmática existe in praesentia; repousa em dois ou mais termos igualmente presentes numa série efetiva. A relação associativa une termos in absentia numa série mnemônica virtual. CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL - F. SAUSSURE


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