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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Apresentação em tema: "RESULTADOS E DISCUSSÃO"— Transcrição da apresentação:

1 RESULTADOS E DISCUSSÃO
USO DE AGREGADOS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS RURAIS – UM MODELO DE ECONOMIA CIRCULAR Autor 1 (1): Marcelo Langer – Engenharia Florestal pela UFPR; Mestre em Ciências Florestais com ênfase em produção vegetativa pela ESALQ/USP ; Doutorando em avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida de produtos pela UTFPR no departamento de Engenharia Mecânica; Pesquisador Sistema Fiep Observatórios Sesi/Senai/IEL Autor 2: André Nagalli, Doutor em Geologia, Mestre em Eng. de Recursos Hídricos e Ambiental e Engenheiro Civil pela UFPR. Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Civil junto à UTFPR. Endereço do autor (1): Av. Cândido de Abreu, 304 ap.210 – Curitiba, , Brasil – Tel ; INTRODUÇÃO A evolução da chamada Economia Marrom (Brown Economy – Land, labor and capital), é ainda focada no resultado econômico, o que para especialistas é um modelo insustentável. Para gerar um novo modelo de produção sustentável, surgiu o conceito de Economia Verde Inclusiva (Inclusive Green Economy) [1]. É essencial mudar o modelo econômico convencional para um modelo de desenvolvimento circular, a qual trabalha para reduzir os resíduos antes que eles sejam produzidos, mas também considera os resíduos como um recursos quando eles ocorrem, assim um gerenciamento holístico e sustentavelmente integrado será crucial para a sustentabilidade da construção civil (Modelo de Economia Verde Inclusiva) [2] . O modelo de desenvolvimento é caracterizado pelo alto consumo de recursos naturais e pela degradação ambiental [3]. O setor da construção civil, visto como agente produtor dos ambientes construídos é essencial nesse novo paradigma, devendo adotar novas práticas baseadas em conceitos coerentes com a sustentabilidade. A cadeia produtiva da construção civil impacta o meio ambiente, pela extração de matéria-prima, produção de materiais, construção e demolição de obra civil. A construção civil consome entre 20% e 50% do total de recursos naturais [4]. A cadeia produtiva da construção civil tem se tornado uma das mais importantes atividades econômicas e sociais no Brasil, com significativa contribuição para o PIB nacional, em contrapartida também se encontra como grande geradora de resíduos e impactos ambientais [5]. Os impactos ambientais causados pela construção civil são observados em toda a cadeia produtiva, desde a extração da matéria-prima até o descarte final dos produtos construídos, seu reuso, reciclagem ou descarte de suas partes [6]. O impacto em áreas urbanas é bastante significativo, provocando deterioração no meio ambiente, originando deposições irregulares, bota-foras ou aterros inertes, que se esgotam rapidamente [7]. Cerca de 75% dos resíduos gerados pela construção nos municípios provêm de descarte reformas e demolições, geralmente realizadas pelos próprios usuários dos imóveis. De acordo com estudo realizado para o SINDUSCON/PR, 60% do lixo sólido das cidades vêm da construção civil e 70% desse total poderia ser reutilizado [8]. O objetivo desta pesquisa foi analisar o aproveitamento dos resíduos da construção e demolição (RCD) sob a forma de agregados de resíduos de concreto (ARC) na pavimentação de estradas rurais como modelo de gestão econômica circular para minimização dos impactos negativos e aumento do ciclo de vida dos RCD. Figura 1. Características do leito de rodagem do modal da estrada rural na Área experimental desta pesquisa, antes da realização da pesquisa. Fonte: os autores, 2015. Figura 2. Material de resíduos da construção e demolição (RCD). Usina móvel em operação de britagem para produção de agregado de resíduos de concreto (ARC). Fonte: Jean Maliski, 2015. Figura 3. Esquema representativo das fases de aplicação do ARC sobre o modal de estradas rurais para confecção do leito de rodagem pavimentado com os ARC. Fonte: os autores, 2015. iii) a versatilidade e capacidade produtiva de uma usina móvel; iv) a boa capacidade de emprego do ARC na pavimentação das estradas rurais; v) a boa adaptabilidade do ARC as condições do solo e do terreno. Como sugestões, os autores recomendam o monitoramento do experimento por no mínimo um ano; o treinamento dos colaboradores da GIRSU, incluindo para os RCD; pesquisas para inovação dos processos de moagem a fim de melhorar a qualidade dos ARC. As evoluções dos sistemas de produção, inclusive o sistema produtivo da construção civil e a gestão dos seus resíduos ainda estão se limitando a garantir a evolução econômica dos sistemas já economicamente desenvolvidos. CONCLUSÕES Considera-se que o uso dos ARC gerados a partir da usina móvel possui potencial de uso na pavimentação de estradas rurais. O uso dos ARC gera ganhos ambientais, sociais e econômicos, não só para empresas agrossilvipastoris, prefeituras, empresas do setor da construção civil, gestores públicos ambientais, mas também a toda a sociedade diretamente beneficiada pela reciclagem dos RCD. O emprego dos ARC para a pavimentação provou ser um método viável para ampliar o ciclo de vida dos RCD. O processamento dos RCD e sua transformação em ARC é viável com as atuais tecnologias existentes e apresenta-se como uma excelente alternativa para a consolidação da economia circular para a construção civil e demolição. METODOLOGIA Foram estabelecidos, o método para delineamento científico e o método para levantamento de dados de campo classificando os seguintes critérios em dois grupos: Grupo Material e Grupo Local de aplicação. Como material de pesquisa foi selecionada a área amostral Modal de estradas rurais na Empresa Florestal Vale do Corisco, Fazenda Noruega I – Arapoti, PR; e o material oriundo de resíduos sólidos da construção e demolição (RCD) caracterizado como agregado de resíduos de concreto (ARC) sem triagem de seleção e processado em Usina Móvel, gerando o ARC tipo bica corrida, a fim de testar a possibilidade de uso deste material agregado na pavimentação de estradas rurais . REFERÊNCIAS 1. UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME – UNEP. Uncovering Pathways Towards an Inclusive Green Economy: a summary for leaders. Coord. Angeline Djampou 2. UNITED NATION ENVIRONMENTAL PROGRAMME; INTERNATIONAL SOLID WASTE ASSOCIATION. Global waste management outlook. United Nation Environmental Programme. UNITED NATIONS ORGANIZATION Disponível em: < /News/story.asp?NewsID=26 703#.ViOaOX6rTIV>. Acesso em: 08/10/2015. 3. MOTTA, S.R.F. Sustentabilidade na construção civil: crítica, síntese, modelo de política e gestão de empreendimentos p. Orientadora: AGUILAR, M.T.P. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Curso de Pós-graduação em Construção Civil. Belo Horizonte 4.. SJOSTROM, C. Durability and sustainable use of building materials. In:Sustainable use of materials. J. W. Llewellyn & H. Davies Ed. London, BRE/RILEM, 1992. 5. NAGALLI, A. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil / André Nagalli. – São Paulo: Oficina de textos, 2014. 6. TELLO, R. Guia CBIC de boas práticas em sustentabilidade na indústria da Construção / Rafael Tello; Fabiana Batista Ribeiro. – Brasilia: Câmara Brasileira da Indústria da Construção; Serviço Social da Indústria; Nova Lima: Fundação Dom Cabral, p. 7. CUNHA, N. A. Resíduos da construção civil análise de usinas de reciclagem. Dissertação Pós-graduação da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, p. il. 8.  SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Relatório final da logística reversa. Senai STI. Curitiba. Brasil p. il.(no prelo) RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com as leis vigentes os ARC podem ser utilizados na pavimentação de estradas, no recapeamento de estacionamentos, escolas, calçadas. Na Figura 1 é possível observar um modal de estrada rural que apresenta problemas para o tráfego seguro, devido a instabilidade do seu material de cobertura, o que determina elevados custos de manutenção, consumo extrativo de recursos naturais para recapeamento e danos ao meioambiente causados pelas perdas continuas de material sólido de cobertura do leito de rodagem do modal. Nas Figuras 2 e 3 pode ser observado o ciclo de geração e aplicação dos ARC desde a sua origem no canteiro de obras, sua moagem em uma Usina Móvel, distribuição no modal da estrada rural, seu acabamento com compactação e formação do leito de rodagem final. Como resultados foi possível observar: i) a dificuldade para obtenção de RCD livre de contaminantes; ii) a baixa capacitação dos centros urbanos do interior do estado do Paraná para a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos (GIRSU), dos RCD e produção dos ARC;


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