Globalização e saúde global Giovanni Berlinguer Profa. Aline Regimes Ambientais Internacionais.

Apresentação em tema: "Globalização e saúde global Giovanni Berlinguer Profa. Aline Regimes Ambientais Internacionais."— Transcrição da apresentação:

1 Globalização e saúde global Giovanni Berlinguer Profa. Aline Regimes Ambientais Internacionais

2 Globalização e saúde global  A globalização pode ser vista como uma oportunidade de crescimento econômico e cultural dos povos.  A globalização refere-se à acumulação de capital e de poder em poucas mãos e ao predomínio das finanças internacionais sobre qualquer outro interesse.  A globalização foi pensada por forças neoliberais com o objetivo de levar os povos a acreditar que não há alternativa.  O ganho de capital passou a não respeitar nada (a vida, a saúde, e as partes do corpo humano, que vão se transformando em mercadorias).

3  BIRD e FMI – Submetem sua “ajuda” ao compromisso dos governos de desmantelar os sistemas de saúde pública e previdência social.  Aumento das desigualdades de níveis de saúde.  Quais as implicações, do ponto de vista moral, do aumento das desigualdades?  Qual a globalização que estamos vivendo? Para que fins? Em que rumo?  A saúde deve ser entendida como um problema global.  Paradoxo: a globalização, tão preponderante e invasiva, permite a deterioração de um bem tão essencial quanto a saúde.  A saúde global merece evidência prioritária, por seu valor intrínseco e como símbolo do predomínio de valores humanos sobre outros interesses.

4  Consciência ambiental: verificação elementar de que vivemos em um único planeta.  A globalização das doenças.  Infecções, poluição ambiental, agrotóxicos.  Liberdade substancial?  Indivíduo doente: não é mais considerado como cidadão portador de direitos “Sublinho que a saúde deve ser encarada hoje como problema global, e que sua globalização é um bem pelo qual há de se trabalhar de modo explícito e programado. Acrescento que se devem corrigir e guiar as tendências atuantes, até mesmo por ser paradoxal que a globalização, tão preponderante e invasiva, deixe ficar descuidado ou deteriorado um bem tão essencial quanto a saúde. A saúde global é uma finalidade social desejável, hoje descuidada ou deformada pela influência do fundamentalismo monetário, mas merecedora de evidência prioritária, seja por seu valor intrínseco, seja como símbolo do predomínio de valores humanos sobre outros interesses” (BERLINGUER).

5  Aumento das diferenças e desigualdades quanto ao acesso à saúde e segurança  OMS: Políticas mundiais de saúde?  BIRD e FMI: líderes mundiais em questões de saúde, sobretudo nos países subdesenvolvidos  Os serviços públicos de saúde são vistos como obstáculo para as finanças públicas e para o desenvolvimento da riqueza  O maior imperativo de qualquer governo passa a ser a redução das despesas com saúde pública  Modelo de saúde global: atualmente a prioridade é para tecnologias dispendiosas e reservadas a pouquíssimos privilegiados, substituindo os serviços comunitários por seguros particulares  Estados Unidos: sistema mais caro e menos equitativo de assistência de saúde  Criação da OMS: ideia de que a saúde mundial seria indivisível (foi substituída pela convicção de que os povos podem usufruir ao máximo de saúde isolados dos sofrimentos de outros povos)

6 “Não são somente riscos, mas danos crescentes à saúde e à integridade individual e coletiva: doenças e, além disso, problemas de patologia social que produzem nos seres humanos consequências destruidoras semelhantes às das doenças. São os seguintes: recrudescência de antigas infecções e surgimento de novas; poluição ambiental, em suas implicações para com a saúde; mundialização dos tóxicos; formas de violência destruidora e autodestruidora”

7 Paradigmas: modelos de inserção internacional

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