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Doenças Exantemáticas na infância

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Apresentação em tema: "Doenças Exantemáticas na infância"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Exantemáticas na infância
Departamento de Pediatria Fundação Baiana para Desenvolvimento das Ciências Profa. Lêda Lúcia Moraes Ferreira

2 Doenças Exantemáticas
Enfermidades infecciosas sistêmicas cuja característica principal é a manifestação cutânea Enantema: manifestação em mucosa Diversas enfermidades podem apresentar exantema, porém essa manifestação não as caracteriza

3 Doenças Exantemáticas
Tipo de exantema: 1- Máculopapular Morbiliforme Escarlatiniforme Rubeoliforme Urticariforme 2- Papulovesicular 3- Purpúrico

4 Doenças Exantemáticas
Exntema máculopapular

5 Doenças Exantemáticas
Escarlatina Vésiculo-papular

6 Exantema purpúrico

7 Doenças Exantemáticas
Diminuição na incidência através da imunização. Deslocamento por faixa etária: maior incidência em adolescentes e adultos jovens. Quadros exantemáticos atípicos. Intensificação de campanhas vacinais (erradicação do sarampo e rubéola).

8 Eliminação do sarampo nas Américas, 1980-2009* Cobertura de rotina (%)
Campanhas de seguimento Campanhas massivas Casos confirmados Interrupção da transmissão endêmica Cobertura de rotina (%) plano de erradicação em todas as Américas (OPAS) Fonte: Reportes dos países a OPAS/OMS *Dados até SE 52/2009 [i] Ibdem Acharya et al. 8

9 Epidemiologia Bahia Último caso confirmado autóctone em Salvador foi em 1999; Ano 2006, tivemos 57 casos confirmados na região norte do estado João Dourado 18 casos Senhor do Bonfim 2 casos Irecê 1 caso Filadélfia 33 casos Pindobaçu 2 casos

10 Casos Confirmados de Sarampo por Faixa Etária, Bahia, 2006
Surto de Sarampo, 2006 Casos Confirmados de Sarampo por Faixa Etária, Bahia, 2006 N de casos

11 Período: agosto a novembro de 2006
CASOS CONFIRMADOS Período: agosto a novembro de 2006 Mediana de idade: 24 anos (1 – 34 a) Distribuição por sexo: 79% masculino História de contato: 82% Não vacinados: 100% Hospitalização: 11% Tem que falar na introdução a prevenção e controle. Explicar o que é bloqueio oportuno

12 Para prevenir importações Alertas internacionais
Todos que participem ou viajem aos eventos devem estar protegidos contra sarampo e rubéola antes de viajar Profissionais de saúde dos setores público e privado precisam estar alertos para a possibilidade de aparecimento de sarampo ou rubéola.

13 Epidemiologia Sarampo-2010
Brasil Até o início da década de 90→ doença endêmica com picos epidêmicos; Desde 2000 não existe circulação autóctone do vírus; Em 13 agosto de 2010 foram confirmados 03 casos de Sarampo no estado do Pará ( mesmo núcleo familiar, 03 irmãos não vacinados, o 1º caso foi em um homem de 19 anos) → genótipo D4/ vírus importado; Ainda não foi possível identificar a fonte de infecção do caso confirmado;

14 Epidemiologia-Sarampo 2010
Suspeita de surto de sarampo na Argentina ( dos 03 casos, 02 tiveram passagem pela África do Sul no período da copa) →02 irmãos não vacinados no RGS com sarampo 08/09/2010-João Pessoa- 110 casos suspeitos, 43(39%) foram confirmados Vírus identificado, genótipo B3, vírus circulante na àfrica do Sul ( vírus importado)

15 Distribuição de Casos Confirmados de Rubéola, Brasil – 2007*

16

17 Doenças exantemáticas
Diagnóstico Basicamente clínico Nem sempre é fácil o diagnóstico diferencial Diagnóstico precoce e medidas terapêuticas instituídas → notificação compulsória e medidas de prevenção e controle: sarampo, rubéola, Dengue

18 Doenças exantemáticas
Anamnese: Idade Época do ano Antecedentes de imunização (olhar cartão) Procedência e história de contágio Histórico de doenças prévias Uso de medicações ou história de alergias Dados epidemiológicos Clínica (pródromos) Estado geral do paciente

19 Doenças exantemáticas
Exame físico: Características do exantema : morfologia, topografia, distribuição, evolução, associação com prurido Sinais e sintomas clínicos associados: adenomegalia, hepatoesplenomegalia, sintomas respiratórios, cardiovasculares Avaliação do estado geral do paciente ( meningococcemia)

20 CASO CLÍNICO 1 Lactente de 8 meses de idade, feminino, natural e procedente da Alemanha, muda-se para Blumenau na primavera de 2003. Cinco dias após chegar no Brasil inicia com febre de até 39,5oC, tosse produtiva, coriza, intensa hiperemia conjuntival e queda importante do estado geral. Ao ser levado ao pronto socorro o pediatra observa a presença de pequenos pontos esbranquiçados na mucosa oral. A criança foi medicada com sintomáticos e a família orientada para retornar em caso de mudança ou piora do quadro. Um dia após a criança retorna com manchas vermelhas, que iniciam em região retroauricular e posteriormente se disseminam para todo o corpo. Três dias após ocorre descamação fina.

21 Hiperemia conjuntival
CASO CLÍNICO 1 PRÓDROMOS Febre de até 39,5oC Tosse produtiva Coriza Hiperemia conjuntival 08

22 Manchas de Koplik

23 21 Sarampo Máculopapular Morbiliforme Confluente Disseminação
Descamação furfurácea 21

24 Exantema maculopapular
Fonte:COVER/SVS/MS 24

25 Sarampo Rubéola

26 Sarampo

27 SARAMPO Modo de transmissão: Alta contagiosidade no período prodrômico
pessoa-pessoa secreções respiratórias Período de transmissibilidade: 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema até 4d após (2d antes e 2d após exantema). Período de incubação: em média 10d

28 SARAMPO QUADRO CLÍNICO
Período prodrômico (3-4d): febre, mal-estar, coriza, tosse, conjuntivite com fotofobia e lacrimejamemento; Manchas de Koplik – 24 a 72 horas do início do exantema e desaparecem 24 a 48 horas após o exantema; Período exantemático:exantema maculopapular,morbiliforme,distribuição céfalo-caudal, descamação fina

29 SARAMPO Tratamento Não há terapêutica específica→sintomáticos
Vit A: a UI ,VO Profilaxia Vacina de vírus vivo atenuado com 12 meses de vida Conduta com contactantes: Vacina até 72 hs após contágio IG humana até 6 dias do contágio para cc<9meses, gestantes e imunodeprimidos 0,25ml/kg em cç normais e 0,5ml/kg em imunodeprimidos ) Notificação compulsória(obrigatória)

30 CASO CLÍNICO 2 Pré-escolar, 3 anos de idade, história de 20 dias antes ter tido contato com criança com manchas vermelhas no corpo. Após este período, no início do inverno, iniciou com febre baixa e “garganta vermelha” (sic) durante 3 dias, aparecendo manchas róseas no corpo, iniciando pelo rosto, após tronco e membros, persistindo por 3 dias, desaparecendo sem descamação. A mãe observou a presença de ínguas atrás da orelha. A criança é tratada por homeopata e não recebeu todas as vacinas. A família estava bastante preocupada pois a mãe estava no terceiro mês de gestação. 29

31 CASO CLÍNICO 2 30 Exantema máculo-papular Róseo, início na face
Após tronco e membros Sem descamação Gânglios retroauriculares 30

32 Adenomegalia

33 Manchas de Forscheimer

34 Rubéola

35 RUBÉOLA Mudança da faixa etária da doença (adolescentes e adultos jovens) Importância epidemiológica representada pela Síndrome da Rubéola Congênita(SRC) Vírus mais teratogênico

36 Rubéola congênita Epidemiologia
Transmissão para o feto de rubéola comprovada na gestação; 90% até 12 semanas 25-30% segundo trimestre 60 a 100% final da gravidez

37 Rubéola congênita 30% 35% Distúrbio de audição:80-90%

38 TAXA DE EXCREÇÃO VIRAL NA INFECÇÃO CONGÊNITA POR RUBÉOLA
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 71/85=84% 50/81=62% 26/80=33% 11/98=11% 4/115=3% 0/20=0% % culturas positivas 0-1 1-4 5-8 9-12 13-20 3-15 Meses Idade criança Anos 35 Looper, L. e Krugman, S., 1967

39 RUBÉOLA Manifestações clínicas: Subclínica em 25 a 50% casos
A intensidade dos sintomas está relacionado com a faixa etária do indivíduo Fase prodrômica ( 1-5d): febre baixa , mal-estar generalizado, artralgias, mialgias, conjuntivite, adenomegalia Fase exantemática

40 RUBÉOLA Prevenção: Vacina de vírus vivo atenuado aos 12 meses (MMR ou trípice viral)

41 CASO CLÍNICO 3 Lactente de 8 meses de idade apresenta febre alta de até 40oC durante 3 dias, com ocorrência de um episódio de convulsão. A família procura atendimento médico, tendo sido efetuado punção lombar com obtenção de líqüor normal. A febre desaparece abruptamente quando observa-se o surgimento de um exantema róseo em face, pescoço e tronco. Durante todo o quadro a criança se mantém em bom estado geral. 126

42 Roséola

43 ROSÉOLA ou EXANTEMA SÚBITO
Afeta principalmente crianças de 6m a 24meses de idade Vírus recentemente identificado:herpesvírus humano HHV-6 e HHV-7 Via de transmissão: oral PI: 7-17 dias ( 10 dias) Quadro clínico:Início súbito, febre alta por 3 dias e exantema característico Evolução benigna ( 10 a 15% convulsão febril)

44 CASO CLÍNICO 4 Escolar, 8 anos de idade, inicia com faringite aguda com presença de placa amarelada e pontos vermelhos no pálato e febre alta. Dois dias após iniciou com “vermelhão” no corpo que iniciou no tronco, puntiforme, áspero, que desaparecia à compressão. O exantema se estendeu para face e membros, observando-se palidez perioral e acentuação do rush em dobras de flexão. A língua da criança apresentou-se inicialmente com uma secreção espessa esbranquiçada e posteriormente com vários pontos vermelhos intensos. Após 7 dias do início do quadro a pele soltou-se em placas. 59

45 Amigdalite estreptocócica

46 Exantema Micropapular
Áspero Escarlatina

47 Palidez Perioral Sinal de Filatow

48 Sinal de Pastia

49 Língua de framboesa

50 Língua em morango vermelho

51 Escarlatina - descamação

52 ESCARLATINA Tratamento:
Penicilina benzatina, dose única, IM até o 7dia para prevenção de complicações : FR e GNA - cç >25 kg UI - cç < 25kg UI Penicilina oral ( penicilina V0, amoxicilina, eritromicina ou outros macrolídeos, cefalosporinas) Prevenção: Todos contatos íntimos devem receber P. benzatina (dose única) Retorno á escola após 24hs de antibioticoterapia

53 CASO CLÍNICO 5 Escolar, 10 anos de idade, inicia com dor de garganta e febre baixa. Três dias após inicia com rush cutâneo em região das bochechas, bastante eritematoso, poupando a região perioral. Dois dias após o exantema dissemina-se para o tronco e membros, evoluindo com um clareamento central das lesões, conferindo um aspecto rendilhado. O rush desaparece em 5 dias e 2 semanas após reaparece um exantema máculo-papular discreto em tronco e membros que a mãe da criança relaciona com a ingestão de salgadinho amarelo. 117

54 Eritema infeccioso

55 Eritema infeccioso ou 5a moléstia
"Sinal da Bofetada"

56 Aspecto Rendilhado Eritema infeccioso

57 CASO CLÍNICO 6 Pré-Escolar, 6 anos de idade, inicia com febre baixa e mal estar durante 2 dias. Após este período aparecem manchas vermelhas na pele, iniciando-se na face e couro cabeludo. Sobre estas manchas aparecem pequenas bolhas contendo um líquido claro. O conteúdo das vesículas vai ficando mais espesso, evidenciando-se uma umbilicação central, até secar e formar uma crosta. As lesões evoluem para o tronco e membros, ocorrendo também na mucosa oral, conjuntiva, conduto auditivo e em genitais. Ao mesmo tempo em que se formam as crostas aparecem novas vesículas, observando-se em um mesmo momento, máculas, pápulas, vesículas e crostas. As lesões são pruriginosas A mãe da criança refere que 15 dias antes a criança brincou com um primo que tinha as mesmas bolhas no corpo. 78

58 Varicela

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60 Varicela

61 Varicela

62 Herpes Zoster

63 Herpes Zoster

64 VARICELA Complicações: Infecções bacterianas secundárias
Encefalite ( cerebelite- ataxia cerebelar, meningite asséptica, encefalite) Pneumonia- pneumonite intersticial (grave) Manifestações hemorrágicas( varicela hemorrágica) Síndrome de Reye

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67 Varicela hemorrágica disseminada

68 VARICELA Prevenção: Vacina de vírus vivo atenuado ( cç acima de 1 ano) , pessoas suscetíveis( não faz parte de vacinas da rede pública) Aciclovir: em casos de imunodeprimidos dose: 10mg/kg, de 8/8 horas 7 a 10 dias

69 VARICELA Contactantes:
Imunoglobulina humana específica (VZIG) indicada: Cç imunodeprimidas, sem história prévia de doença Gestantes suscetíveis RN cuja mãe tenha tido catapora 5 dias antes ou 48hs após o parto Prematuros( <28semanas) cuja mãe não tenha tido varicela

70 Diagnóstico Diferencial

71 Dengue Faixa etária – qualquer Período de incubação – 2-7 dias
Pródromos 1-5 dias Febre, rinite, dores articulares Exantema 3-5 dias, recrudescente Descamação fina ou furfurácea Purpúrico, com petéquias no 2º ataque

72 Dengue Quadro clínico Dengue Clássico Febre Hemorrágica do Dengue
Síndrome do Choque Hemorrágico Dengue complicada

73 DENGUE exantema em 30% casos

74 SÍFILIS SECUNDÁRIA

75 Erupção Cutânea Secundária á droga Farmacodermia

76 Enteroviroses S. mão-pé-boca Herpangina

77 Herpes simples

78 CASO CLÍNICO 7 Criança de 2 anos de idade previamente hígida, iniciou com febre diária, alta ( 39oC), 3 picos / dia, que cede pouco com antitérmicos e já vem apresentando esta febre há 6 dias, associado a quadro de irritabilidade. No 5o dia de doença iniciou com aumento do volume cervical, com aspecto de tumoração, dolorosa, sem sinais flogísticos. No 6o dia de doença a mãe notou a boca “ferida” (rachada), avermelhada, que o impedia de se alimentar e a presença de manchas vermelhas pelo corpo, especialmente no tronco. No início da segunda semana de doença notou as mãos inchadas, dolorosas e uma descamação periungueal nos dedos das mãos e pés. Tinha passado por diversos médicos, feito diversos exames e recebido 2 antibióticos sem melhora do quadro. 78

79 DOENÇA DE KAWASAKI

80 DOENÇA DE KAWASAKI

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82 DOENÇA DE KAWASAKI

83 DOENÇA DE KAWASAKI

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86 Doença de Kawasaki Faixa etária – 6 meses a 5 anos
Período de incubação Pródromos Febre alta, prolongada Exantema. Edema palmo-plantar Conjuntivite, linfadenopatia, artrite, alterações cardiovasculares, trombocitose VHS, MUCO e proteína C elevados

87 Doença de Kawasaki Exantema Características
Polimorfo generalizado – morbiliforme, maculopapular ou escarlatiniforme Características Diagnóstico clínico – possível comprometimento coronariano (aneurismas) Alterações multissistêmicas Leucocitose com DE, eosinofilia e plaquetose

88 OBRIGADO!


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