1-INTRODUÇÃO: A Leucomalacia Periventricular (LPV) é o infarto e necrose da substância branca encefálica, sendo de extrema importância seu reconhecimento.

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1 1-INTRODUÇÃO: A Leucomalacia Periventricular (LPV) é o infarto e necrose da substância branca encefálica, sendo de extrema importância seu reconhecimento precoce, pois, se trata da lesão isquêmica mais comum nos prematuros. Tem como sinais e sintomas a hipotonia, apneia, bradicardia e convulsões, que observados mais frequentemente a partir da segunda semana de vida. 2-METODOLOGIA: O presente trabalho tem como objetivo descrever a patogênese e mostrar os achados de imagens ultrassonográficas nesses qua- dros. Os três fatores principais são: a vascularização imatura no limite periventricular, a ausência da auto regulação em prematuros e a vulnerabilidade da célula precursora oligodendroglial. Patologicamente a subs-tância branca sofre necrose por coagulação, seguido de fagocitose do tecido necrótico, resultando em mielinização diminuída nessas áreas e ventrículos laterais com dilatação focal. Nos casos mais graves de LPV pode se desenvolver cavidades císticas. A avaliação ultrassonográfica apresenta como achados principais: aumento da ecogencidade da substância branca observada a partir da segunda semana de vida e cistos comumente bilaterais e simétricos, de tamanhos variados, geralmente a partir da quarta semana. A AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRAFICA DA LEUCOMALACIA PERIVENTRICULAR FEIRA DE SANTANA, BA. BRASIL 3-CONCLUSÃO: A ultrassonografia transfonta- nelar é o exame ideal no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com LPV, por se tratar de um exame acessível, de baixo custo e sem efeitos adversos, podendo ser realizado a qualquer tempo nos recém- natos no diagnóstico e controle da doença. 1.Dolfin T, Skidmore MB, Fong KW, et al.(Diagnosis and evolution of periventricular leukomalacia: a study with real-time ultrasound. Early Hum Dev 9:105– 1091984. 2.Trounce JQ, Fagan D, Levene MI Intraventricular haemorrhage and periventricular leukomalacia: ultrasound and autopsy correlation. Arch Dis Child 61:1203–1207, 1986. 3.Leviton A, Floyd G Ventriculomegaly, delayed myelination, white matter hypoplasia and periventricular leukomalacia: how are they related? Pediatr Neurol 15:127–136,1996. 4.Ment L, Vohr B, Allan W, et al. The etiology and outcome of cerebral ventriculomegaly at term in very low birth weight preterm infants. Pediatrics 104:243–248,1999 5.de Vries LS, Eken P, Dubowitz LMSThe spectrum of leukomalacia using cranial ultrasound. Behav Brain Res 49:1–6. 6.Fawer CL,Calame A Significance of ultrasound appearances in the neurological development and cognitive abilities of preterm infants at 5 years. Eur J Pediatr 150:515–520,1991. 7.Baud O, Truffert P, Debillon T, et al. Enquête sur la mortalité et les complications neurologiques graves des grands prématurés dans cinq centres de niveau III. Arch Pediatr 6:350 (1999). 4-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SILVA M.G., COUTO NETO J.R., COUTO A.L., SILVA K.F., MATOS L.M., ALVES FILHO, S.S. CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ULTRASSONOGRAFIA www.medimagemfeira.com.br Figura 01: Corte coronal mediano demonstrando múltiplas imagens císticas na substância branca periventricular e alargamento dos ventrículos laterais. Figura 02: Corte sagital paramediano demonstrando imagens císticas periventriculares com aspecto radial e ventrículo alargado. Figura 03: Corte coronal posterior demonstrando múltiplas imagens císticas e aumento da ecogenicidade da substância branca periventricular. Figura 04: Corte sagital mediano do mesmo paciente demonstrando o corpo caloso e a preservação das estruturas da linha média. Figura 05: Corte coronal posterior demonstrando imagens císticas na substância branca da coroa radiada. Figura 06: Corte coronal posterior demonstrando a preservação da área parietal posterior e occipital. Figura 07: Corte coronal anterior demonstrando área de leucomalácia adjacente ao corno frontal do ventrículo lateral direito.