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Introdução ao olhar da Ergonomia. Objetivos da aula Introdução ao estudo da Ergonomia –O que é Ergonomia? Estudo da adequação do trabalho ao homem Contribuições.

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1 Introdução ao olhar da Ergonomia

2 Objetivos da aula Introdução ao estudo da Ergonomia –O que é Ergonomia? Estudo da adequação do trabalho ao homem Contribuições da Ergonomia ao estudo do Trabalho, do processo saúde-doença e da prevenção de agravos à saúde no trabalho. –Identificar custos do trabalho: Para o homem: –Como o operador pode ser agredido? E se defender? –Como explicar que apenas alguns dos expostos adoeçam? Para a produtividade e a qualidade do trabalho em curso

3 Como a Ergonomia Estuda o Trabalho?

4 Veja os filmes e discuta Contribuições dos diferentes olhares de apoio à Saúde do Trabalhador: –O olhar da Epidemiologia –O olhar da Toxicologia / Higiene Ocupacional –O olhar da Clínica –[...] –O Olhar da Ergonomia: Os custos humanos Os custos para a produtividade e qualidade do trabalho em curso

5 Os filmes Filme 1: SoldagemFilme 1 Filme 2-A: Tempos Modernos - controleFilme 2-A Filme 2-B: Tempos Modernos – linha de montagemFilme 2-B

6 Conceitos básicos da Ergonomia - 1 Tarefa: o que e como o trabalhador deve fazer? –Prescrição rígida ou flexível? (O.Prod e OT) Estratégias operatórias: escolhas e planos que guiam o jeito (ou modo operatório) de fazer o trabalho Modo operatório (MO): os jeitos, movimentos e falas usados no trabalho normal (TN); sua parte visível ou observável. –Ações (interações) com materiais e meios de trabalho em situação. Variabilidades: mudanças, perturbações normais e incidentais. Regulações ou ajustes: mudanças no MO para corrigir perturbações ou diminuir custo do TN.

7 Conceitos básicos da Ergonomia - 2 Margens de manobra: condicionantes do ajuste possível. Constrangimentos da variabilidade de componentes materiais ou ambientais? Psíquicos (que afetam a compreensão)? Temporais? [...] Competências: saberes, habilidades, emoções mobilizados para escolhas de estratégias, MO, regulações Natureza do trabalho: parte invariável que caracteriza o trabalho. Predomínio de exigências: –Físicas - Cognitivas –Afetivas (emoções) - Combinadas

8 Atividade ou trabalho real – conceito integrador Refere-se ao que as pessoas fazem para fazer o trabalho a ser feito. Para a saúde interessa identificar os usos do corpo (físico, cognitivo, afetivo) no trabalho normal, durante regulações e suas conseqüências potenciais para a saúde. Compreender: –Diferenças entre trabalho prescrito e trabalho real e suas origens. –A singularidade do indivíduo e da atividade. Não existe trabalho igual. –Como o trabalho pode fazer mal ou bem à saúde daquele trabalhador?

9 Filme 1: Soldagem em condições precárias Epidemio: distribuição Pessoa X Tempo X Lugar Toxicologia / Higiene / Segurança no trabalho: –Os fumos metálicos e sua composição; concentração na zona respiratória do trab dor ; forma de penetração e distribuição no organismo; efeitos agudos e crônicos, como se protege (meios disponíveis)? Ergonomia: –Modo operatório e seus determinantes –Aparente fragilidade de regulações como mecanismos de defesa contra agressões evidentes

10 Filme 2: Tempos Modernos Forma de OT (Taylorismo? Fordismo?...): Quem concebe? Quem controla e como? Quem executa o trabalho? Modo operatório: Quais os movimentos realizados? Quais as estruturas exigidas? Qual a duração das exigências? Qual a relação entre as exigências (psíquicas) da tarefa e as capacidades do trab dor ? Quais os agravos potenciais à saúde do trab dor? Quais as margens de manobra que dispõe para uso de estratégias e MO de prevenção? Como o operador pode se proteger na atividade? Identifique aspectos da organização do trabalho e seu papel como determinante da ST? Como o conselho do médico ajudaria o trabalhador no retorno ao seu trabalho?

11 A atividade de trabalho em situações com e sem margens de manobra para regulações

12 Atividade em situação que permite regulações Objetivos Meios Resultados Estado interno Modo(s) operatório(s): os jeitos Memória, experiências, etc Desempenho reprogramando objetivos e meios OT com liberdade para mudar objetivos ou meios e/ou MO Cargas de trabalho Cognitiva e afetiva Carga de trabalho física

13 O que tende a acontecer quando o trabalhador não escuta (ou não pode escutar) o estado interno de seu corpo no trabalho?

14 Impacto no estado interno (e no desempenho) Regulações Sobrecarga Atividade em situação que não permite regulações Objetivos Meios Modo(s) operatório(s): os jeitos Resultados Estado interno CT cognitiva e afetiva sem margens de manobra Operador experiente ou novato? CT física Atrasos, defeitos, incidentes...

15 Por que em exposições semelhantes algumas pessoas adoecem e outras não? A nocividade acontece: –Quando a organização do trabalho diminui as possibilidades do trabalhador ouvir seu estado interno para evitar a exposição aos fatores de risco. –Quando o trabalhador não desenvolve modos operatórios capazes de proteger as estruturas que usa no trabalho –Quando a adaptação introduz risco (filme 7)filme 7 Exemplos. O que muda no trabalho de: –Costurar em casa e em indústria. –Cozinhar em casa e numa cozinha industrial.

16 Filme 3Filme 3: Exemplo NAPO: Diferenças em usos do corpo em situação de trabalho semelhante. A mesma tarefa e diferentes atividades

17 Filme 3: Exemplo de diferenças no uso do corpo em situação de trabalho semelhante Como as diferenças mostradas nos modos operatórios adotados pelos trabalhadores no filme poderiam explicar diferentes padrões de adoecimento dos trabalhadores? Quais as situações reais de trabalho em que é mais provável a observação de diferenças nos modos operatórios adotados pelos trabalhadores? Contagem e medições de amplitude de movimentos Trabalho conjunto de experientes e novatos

18 Ergonomia e Saúde no Trabalho Abordagem tradicional assenta-se sobre idéia da passividade dos trabalhadores face aos riscos do trabalho –O ser humano responde à variabilidade da produção. –Quando possível elabora estratégias de preservação de sua saúde. Lima & Assunção 2003

19 “freqüentemente, é no imprevisto das situações de trabalho (pouco conhecidas dos organizadores da produção) que se situa a explicação dos problemas de saúde”

20 Filme 4Filme 4: Trabalho do desenformador: Modos operatórios de novato e de experiente em situação de trabalho semelhante. A mesma tarefa e diferentes atividades

21 Filme 4: Modos operatórios de novato e de experiente em situação de trabalho semelhante Identifique as diferenças mostradas no modos operatórios adotados pelos dois trabalhadores. Correlacione essas diferenças de modos operatórios com o impacto potencial na saúde dos trabalhadores.

22 Contribuição da Ergonomia para a Prevenção: Filme 5: NAPO: Diferentes Lógicas a Considerar na Prevenção Filme 5

23 Filme 5: As Diferentes Lógicas a Serem Consideradas na Prevenção Quais as lógicas (pontos de vista) ressaltados no filme? Quais os aspectos da gestão da produção mostrados no filme e sua interferência na gestão do trabalho e na ST? Quais as implicações possíveis de propostas de solução que não considerem as pressões a que chefia imediata do trabalhador estava submetida?

24 Expor os diferentes pontos de vista e construir compromisso negociado O ponto de vista da atividade de trabalho Confrontar os diferentes pontos de vista incentivando nova organização negociada O ponto de vista das condições de produção Construir vontade de mudança: explicitar dimensão política e estratégica assumida pelo problema

25 Posturas de trabalho e suas implicações para a saúde

26 Posturas no trabalho Postura é o arranjo relativo das partes do corpo. Corresponde à organização dos diferentes segmentos do corpo no espaço. A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesões ou deformidades progressivas independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada ou repousando) nas quais essas estruturas estão trabalhando ou repousando.

27 A Má Postura É uma relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte.

28 Músculos no trabalho dinâmico e no trabalho estático Ativo, qdo se contrai Resistente, qdo se distende Desloca segmentos ósseos Movimentos efetuados ao executar a tarefa Consumo de 0 2 Direção, amplitude, velocidade, pressão e freqüência Contrai sem mudar sua extensão Imobiliza segmentos ósseos Corresponde à permanência de segmentos corporais no espaço Obstáculo à circulação com efeitos bioquímicos sobre células

29 Elementos relacionados com a postura Espaço Compatibilidade dimensional do posto e do operador Variações da produção no tempo Custo fisiológico da manutenção e da mudança de postura.

30 Os gestos humanos são globais Postura não se limita aos aspectos musculares envolvidos. –Implica funções visuais, mecânica circulatória, posição dos órgãos internos, sistema neurológico. Gesto: movimento mais intenção. Dimensões visíveis e invisíveis do trabalho.

31 A postura adotada pelo trabalhador não é casual. É uma maneira inteligente de organização dos segmentos corporais para atender os objetivos globais e específicos da produção. O corpo humano tem que atender compromisso (“negociar”) que decorre das exigências da tarefa (determinantes externos) e das exigências da saúde (determinantes internos): –Ex: exigências do mobiliário, visuais e cognitivas A postura não é produto do arbítrio do trabalhador

32 Filme 6Filme 6: NAPO – Determinantes da Postura (ou “Ergonomia Radical”)

33 Filme 6: Determinantes da Postura no Trabalho Discuta as noções de inadequação entre meios de trabalho e operador mostradas no filme: –Altura do banco, altura da bancada de trabalho e adaptação do homem ao trabalho. Inadequação física flagrante e evidente –Cadeira com múltiplas regulações e operação considerada difícil pelo operador. Inadequação funcional/operacional: interface (concepção) não amigável para o operador levando à desativação / não utilização da solução proposta e persistência do problema.

34 As posturas estereotipadas: a abordagem biomecânica Estuda pressões exercidas sobre os tecidos e suas reações: –Mecânicas: variações de comprimento, volume, rupturas. –Fisiológicas ou fisiopatológicas: mudança na concentração iônica, evolução das características do potencial de ação do músculo.

35 Músculo e força As características e as conseqüências do trabalho para o músculo dependem de fatores como: –Nível de força desejado –Duração da manutenção –Rapidez na qual a meta da tarefa deve ser atingida –Características estáticas ou dinâmicas da demanda –Esforços extremos

36 Questões para refletir Como uma pressão mecânica externa a um músculo pode provocar lesão tecidual e dor? Como a dor originada em um segmento repercute em outros segmentos? Ex: tendinite e dor miofascial. Como a inclinação acentuada de um segmento corporal (coluna cervical) pode levar a problemas neurológicos em extremidade? Caminhos da inflamação em músculos, tendões e nervos.

37 Bainha sinovial não protege músculo do contato com osso Pressão mecânica, tração Irritação de fibras nervosas Secreção de substâncias químicas (inflamação) Deformação do tendão Isquemia Angulações extremas, fricção Tendões

38 Angulação do braço e isquemia de tendões

39 Secreção de substâncias químicas (inflamação) Angulações extremas Compressão crônica de nervo Nervos Inflamação de tendões e/ou bainhas sinoviais Compressão aguda de nervo Forma, peso, tamanho de ferramentas...


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