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PublicouOctavio Alcântara Lancastre Alterado mais de 7 anos atrás
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ASMA BRÔNQUICA A ASMA PODE SER DEFINIDA COMO UMA DOENÇA BRONCOPULMONAR NA QUAL OCORRE OBSTRUÇÃO REVERSÍVEL, ESPONTÂNEA OU COM TRATAMENTO, DAS VIAS AÉREAS, PORÉM, NEM SEMPRE COMPLETA EM ALGUNS PACIENTES. ASSOCIA-SE À INFLAMAÇÃO DAS VIAS AÉREAS E ↑ DA REATIVIDADE A UMA VARIEDADE DE ESTÍMULOS CONSTITUI UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA POIS ATINGE CERCA DE 10% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
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ASMA BRÔNQUICA Responsável por 5% das consultas ambulatoriais Responsável por 16% das emergências Apesar da descoberta de várias medicações com potente ação antiinflamatória e com poucos efeitos colaterais, a morbimortalidade da asma vem aumentando em todo o mundo nos últimos anos
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ASMA BRÔNQUICA A asma é uma afecção cujo componente inflamatório, atualmente, é considerado o predominante Caracteriza-se por: Broncoespasmo reversível Broncoespasmo reversível Hipersecreção de muco com edema de mucosa Hipersecreção de muco com edema de mucosa Lesão e descamação do epitélio brônquico Lesão e descamação do epitélio brônquico A hiperreatividade brônquica correlaciona-se ao grau de inflamação
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ASMA BRÔNQUICA O espasmo está relacionado à liberação de vários mediadores broncoconstrictores
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ASMA BRÔNQUICA Mastócitos: ↑ Liberação de histamina ↑ Liberação de histamina ↑ Liberação de prostaglandinas e leucotrienos estimulados pela lipase A 2 ↑ Liberação de prostaglandinas e leucotrienos estimulados pela lipase A 2
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ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO Drogas que ↑ a taxa intracelular do AMPc β-estimulantes β-estimulantes Metilxantinas Metilxantinas Bloqueadores dos receptores colinérgicos Ipratrópio Ipratrópio Oxitrópio Oxitrópio Tiotrópio Tiotrópio Estabilizadores de membranas dos mastócitos Cromoglicato dissódico (impede a degrad. de mastóc. Cromoglicato dissódico (impede a degrad. de mastóc. Nedocromil e lib. mediad. Broncoconstr. Nedocromil e lib. mediad. Broncoconstr. histamina e leucotrienos) histamina e leucotrienos)
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ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO Inibidores da anafilaxia Antihistamínicos H1 Antihistamínicos H1 Antiserotoninérgicos Antiserotoninérgicos Antiinflamatórios hormonais Outras drogas Inibidores cálcicos Inibidores cálcicos Antagonistas dos receptores NMDA Antagonistas dos receptores NMDA Antagonistas dos receptores dos leucotrienos Antagonistas dos receptores dos leucotrienos Inibidores da 5-lipo-oxigenase Inibidores da 5-lipo-oxigenase Mediadores dos receptores α-adrenérgicos (estudo) Mediadores dos receptores α-adrenérgicos (estudo)
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β - AGONISTAS (SIMPATICOMIMÉTICOS) AdrenalinaIsoproterenolEfedrina β – seletivos Efeito estimulante sobre os receptores β 2 adrenérgicos,por intermédio da proteína Gs, ativando a adenil-ciclase celular ↑ da ativação da adenilciclase : ↑ da [ ] intracel. do AMPc. Prot. Gs pode ativar diretamente os canais cálcio voltagem dependentes, controlando parcialmente o cálcio intracelular
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β 2 - SELETIVOS São consideradas as drogas de primeira escolha num quadro asmatiforme Sua utilização em spray ou aerossol é a mais freqüente Em baixas doses, sua ação cardíaca é insignificante Sua ação broncodilatadora é aumentada
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B2 SELETIVOS MECANISMO DE AÇÃO: * estimulação dos recept. B2 adrenérg. * estimulação dos recept. B2 adrenérg. * Ativação da adenil-ciclase cel. =>(Prot. Gs) => aum. Conc. Intracel. De AMP-c => relax. da musc. lisa bronq. * Ativação da adenil-ciclase cel. =>(Prot. Gs) => aum. Conc. Intracel. De AMP-c => relax. da musc. lisa bronq. * Proteína Gs => interfere na movim. do Ca+ intracel (ativaç. canais de Ca+ voltagem de pendente) * Proteína Gs => interfere na movim. do Ca+ intracel (ativaç. canais de Ca+ voltagem de pendente)
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DROGAS β 2 - SELETIVAS Formas inalantes de ação rápida Salbutamol Salbutamol Fenoterol Fenoterol Terbutalina Terbutalina Pirbuterol Pirbuterol Tolbuterol Tolbuterol Formas inalantes de ação retardada e prolongada Salmeterol Salmeterol Formoterol Formoterol
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β 2 - SELETIVOS Formas inalatórias para nebulização Salbutamol Salbutamol Terbutalina Terbutalina Fenoterol Fenoterol A qtde. liberada é 50 - 100 X > A qtde. liberada é 50 - 100 X > Formas orais Salbutamol Salbutamol Terbutalina Terbutalina Fenoterol Fenoterol Tolbuterol Tolbuterol Formas parenterais Salbutamol Salbutamol Terbutalina Terbutalina
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β 2 - SELETIVOS Efeitos colaterais Tremores, náuseas Tremores, náuseas Taquicardia, palpitações, alterações do ritmo cardíaco Taquicardia, palpitações, alterações do ritmo cardíaco Angina do peito Angina do peito Hipocalemia HipocalemiaContra-indicações Ins. Coronariana (angina e infarto) Ins. Coronariana (angina e infarto) Arritmias Arritmias Hipertiroidismo Hipertiroidismo Agitação, severos distúrbios psiquiátricos Agitação, severos distúrbios psiquiátricos Associação com IMAO Associação com IMAO
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METILXANTINAS DROGAS: Cafeína (estimulante do SNC) Cafeína (estimulante do SNC) Teofilina (estimulante brônquico) Teofilina (estimulante brônquico) Teobromina (estimulante diurético) Teobromina (estimulante diurético) PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS: PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS: * Ação estimulante do SNC * Ação estimulante cardíaca * Ação diurética (↑ filtração glomerular) * Ação broncodilatadora (↓ fosfodiesterase => degrada AMPC) (↓ fosfodiesterase => degrada AMPC)
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METILXANTINA TEOFILINA A AÇÃO BROCODILATADORA SE DEVE: Ação antiasmática Ação antiasmática Bloq. dos receptores da adenosina Bloq. dos receptores da adenosina Acúmulo intracelular de AMPc Acúmulo intracelular de AMPc ↓ Ca ++ intracelular ↓ Ca ++ intracelular Ação do tipo antialérgica Ação do tipo antialérgica ↓ Degradação dos mastócitos Inibição da síntese de prostaglandinas Ação que reforça os β 2 - seletivos Ação que reforça os β 2 - seletivos
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METILXANTINA TEOFILINA Farmacocinética: Difunde-se bem em todos os compartimentos do organismo, atravessa a placenta, SNC e está presente no leite materno Difunde-se bem em todos os compartimentos do organismo, atravessa a placenta, SNC e está presente no leite materno É eliminada por metabolismo hepático É eliminada por metabolismo hepático Tem utilização na crise asmática em segundo plano Tem utilização na crise asmática em segundo plano
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ANTICOLINÉRGICOS ATROPINA → uso inadequado / efeito broncodilatador em doses bastante elevadas IPRATRÓPIO → bronco-seletividade BROMETO DE TIOTRÓPIO
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MEC. DE AÇÃO: - Antimuscarínico de longa duração (M1 a M5) - Antimuscarínico de longa duração (M1 a M5) - Inib. do recept. M3 – relaxam. da musc. Lisa bronq. - Inib. do recept. M3 – relaxam. da musc. Lisa bronq. - longa ação => dissociação lenta dos recep. M3 - longa ação => dissociação lenta dos recep. M3 - Alta potência e lenta dissoc. promovem broncodil. - Alta potência e lenta dissoc. promovem broncodil. signif. nos DPOC. signif. nos DPOC.FARMACOCINÉTICA: - INÍCIO DE AÇÃO – 30 min. Após a 1ª dose e permanece por 24 h - INÍCIO DE AÇÃO – 30 min. Após a 1ª dose e permanece por 24 h - Topicamente bronco-seletivo => via inalatória - Topicamente bronco-seletivo => via inalatória ( anticolin. Amônio quaternário) ( anticolin. Amônio quaternário) - Pouco metabolozado, excreção renal ( 74% ) - Pouco metabolozado, excreção renal ( 74% )
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GLICOCORTICÓIDES Ação: - efeito antiinflamatório e antialérgico - efeito antiinflamatório e antialérgico - Reforço na ação beta estimulante - Reforço na ação beta estimulante Uso:Uso: - por via inalatória ou sistêmica - por via inalatória ou sistêmica - para tratam. ou prevenção das crises - para tratam. ou prevenção das crises Via inalat. : dexametasonaVia inalat. : dexametasona beclometasona beclometasona flunisolide flunisolide budesonide budesonide
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CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ASMA INTERMITENTE: SINT. DIURNOS – 0 OU > 2/SEM SINT. NOTURNOS - < 2/MÊS SINT. NOTURNOS - < 2/MÊS : SINT. DIURNOS – 3-4/SEM PERSISTENTE LEVE : SINT. DIURNOS – 3-4/SEM SINT. NOTURNOS – 3-4/MÊS SINT. NOTURNOS – 3-4/MÊS PERSISTENTE MODERADO: SINT. DIURNOS - DIARIAMENTE SINT. NOTURNOS - > 5/MÊS SINT. NOTURNOS - > 5/MÊS PERSISTENTE GRAVE: SINT. DIURNOS – CONTÍNUOS SINT. NOTURNOS - FREQUENTES SINT. NOTURNOS - FREQUENTES
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ASMA INTERMITENTE ETAPA I : - CONTROLE AMBIENTAL - EDUCAÇÃO - BETA -2 DE CURTA DURAÇÃO INALADO QUANDO NECESSÁRIO PARA ALÍVBIO DOS SINTOMAS ATÉ 2X/SEMANA
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ASMA PERSISTENTE LEVE A MODERADA ETAPA II: - CI EM BAIXAS DOSES ( 200 À 500 MCG DE BECLOMETASONA OU EQUIVALENTES) OU CROMOGLICATO OU NEDOCROMIL. ETAPA III: - CI EM DOSES BAIXAS /MÉDIAS E BRONCODILATADORES DE LONGA DURAÇÃO. OU - CI EM DOSES ALTAS( > 500 MCG/DIA)
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ASMA PERSISTENTE GRAVE ETAPA IV: - CI EM ALTAS DOSES E BETA-2 DE AÇÃO PROLONGADA E/OU ANTILEUCOTRIENOS E/OU TEOFILINA ETAPA V: - TODOS DA IV E CORT. ORAL EM DOSE MÍNIMA P/ CONTROLE DA DOENÇA
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TRATAMENTO DA CRISE ASMÁTICA O2 O2 ALTAS DOSES REPETIDAS DE BETA-2 INALADO C/ OU S/ ANTICOLINÉRGICO A CADA 20 OU 30 MIN. (1ª MEDIDA) CORT. SISTÊMICOS AMINOFILINA COMO TRATAM. COADJUVANTE
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BETA-2 NA CRISE FENOTEROL OU SALBUTAMOL: - 2,5 A 5 MG ( 10 A 20 GTAS) + 4 ML DE SF POR NEBULIZAÇÃO COM O2 ÚMIDO 6 A 8L/MIN ATÉ ACABAR, OU FENOTEROL OU SALBUTAMOL: - 400 A 800 MCG ( 4 A 8 JATOS) POR SPRAY COM ESPAÇADOR ADICIONAR BROMETO DE IPRATRÓPIO 0,5 MG ( 40 GTAS) OU 120 MCG(6 JATOS)
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CORTICÓIDE NA CRISE GRAVE HIDROCORTISONA - 200 MG IV OU METILPREDNISOLONA - 40 A 80 MG IV PREDNISONA - 30 A 60 MG VO
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BRONCODILATADOR PARENTERAL TERBUTALINA: - 0,25 A 0,50 MG SC AMINOFILINA: - ATAQUE – 6 MG/KG EM 20 MIN. DILUIDA - METADE DA DOSE P/ MANUTENSÃO
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