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Aula 11 O Plano de Metas e a industrialização pesada Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci.

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1 Aula 11 O Plano de Metas e a industrialização pesada Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

2 O Plano de Metas e a industrialização pesada Política: período 1956-63 – continuum democrático populista iniciado no pós-guerra – inflexão com a renúncia de Jânio (1961) e deposição de Goulart (1964): crise institucional e polarização da sociedade Economia: continuidade do longo ciclo de expansão – perda relativa do setor primário e ganho do secundário: transformação da estrutura produtiva

3 Situação econômica em 1955 População de cerca de 60 milhões de hab. Tx de crescimento populacional = 3% % do setor agropecuário no PIB = 21% % da indústria de transformação no PIB = 21% Tx. De crescimento do PIB: 1956 = 2,9% (↓ safra agrícola) 1957 = 7,7% 1958 = 10,8% 1959 = 9,8% 1960 = 9,4% 1961 = 8,6% 1962 = 6,6% 1963 = 0,6%

4 Cenário Externo Cenário externo: competição entre as empresas oligopolistas dos países centrais; Natureza dos fluxos financeiros – IDE O que buscavam? natureza do desenvolvimentismo: protecionismo tarifário + política cambial (equipamentos e matéria primas) + favores cambiais e financeiros ao capital estrangeiro + Estado empresário Contexto interno: efervescência política + restrição de divisas + “escassez de dólares” – internacionalização da economia → construção do tripé.

5 Indicadores sociais Meta dos anos dourados do gov. JK: “aumentar o padrão de vida do povo, abrindo oportunidades para um futuro melhor” pela industrialização entre 1950 1960 1963 esperança de vida.....................45,9.........52,7 tx. de mortalidade................. 144,7........118,1 analfabetismo em 1960 ainda era de 40% (+15) setor agropecuário/PIB.......... 24,3%........17,8%.........16,3% setor industrial/PIB................ 24,1%.........32,2%.........32,5% Indústria de transformação....18,7%......... 25,6%.........26,5% serviços...................................51,6%..........................50% FBCF/PIB..................................13,5% (55).. 15,7%.......17%

6 Mudanças estruturais SubsetorParticip % 1952Pqrticip. % 1961Tx de cresc. Anual 52-61 % Não duráveis55,440,07,7 Duráveis6,012.018,2 Intermediários32,535,712,8 Capital6,112,320,3 Total100,0 11,6 Mudanças estruturais

7 Industrialização pesada decisão de política econômica 1956-61 nova fase do processo de industrialização – industrialização pesada – plano 50 anos em 5 → estratégia política para resolver os problemas de país (populoso, grande mercado interno, fartos recursos naturais) (47) → decisão de política econômica Restrições da política monetária e fiscal + escassez de dólares política cambial + instruções 70 e 113 da Sumoc – subsídio implícito ao capital estrangeiro (?) Restrições da política monetária e fiscal + escassez de dólares → política cambial + instruções 70 e 113 da Sumoc – subsídio implícito ao capital estrangeiro (?) Plano de Metas – grupo misto BNDE-CEPAL (Conselho de Desenvolvimento – dec. 38.744) = abolir os pontos de estrangulamento investimento em infraestrutura a cargo do Estado: energia, transportes, indústria de base, alimentação e educação.

8 Industrialização pesada não orçados) O Plano de Metas proposto por JK para o período de 1956-1960 continha um conjunto de 31 metas, incluída a meta-síntese: a construção de Brasília. (não orçados) governo (71,3% dos investimentos os setores de energia, transporte, siderurgia e refino de petróleo → governo (71,3% dos investimentos). alta intensidade de capital automobilístico, construção naval, mecânica pesada e equipamentos elétricos (22,3%) expansão e diversificação do setor secundário, produtor de equipamentos e insumos com alta intensidade de capital → setor privado → automobilístico, construção naval, mecânica pesada e equipamentos elétricos → IDE (22,3%) 6,4%) Educação e alimentação (6,4%) tarifa aduaneira protecionista + política cambial + imposto inflacionário Implementação e financiamento – tarifa aduaneira protecionista + política cambial + imposto inflacionário (extração de poupança forçada e déficit público)

9 Industrialização pesada Política monetária e fiscal “passivas” – Banco do Brasil viabilizava a expansão monetária e do gasto público: Elevar a tributação? Colocação de títulos da dívida? (Lei d Usura) Conter despesas? Resultados superaram metas: crescimento do PIB per-cápita 2% → 5% coeficiente de importações -10% → -8% inflação 13,5% → 25% Setor bens duráveis – setor lider

10 internacionalização Preocupação em que o desenvolvimento fosse viabilizado sem inflação! (Caputo e Melo) Fontes internas: (CR$284,8 bi) orçamento corrente da União: 39,7% orçamento dos estados : 10,4% Públicas (BNDE, BB etc.): 14,5% Privados: 35,4% restante viria do exterior: importação sem cobertura cambial (alumínio, cimento, indústria automobilística e construção naval) maior parte dos recursos foi interna (públicos), mas IDE viabilizou o setor automobilístico maior parte dos recursos foi interna (públicos), mas IDE viabilizou o setor automobilístico

11 Plano de Metas Plano de estabilização monetária PEM – Lucas Lopes/Roberto Campos política ortodoxa estabilizaçãogradual Empréstimos externos do Eximbank – FMI → política ortodoxa (corte do gasto, moderação nos reajustes salariais, reforma cambial e fim da política de valorização do café) X estabilização gradual = abandono da negociação com o FMI Manutenção das obras públicas + compra de excedentes do café → financiamento inflacionário: ↓ 15% das exportações e ↑ 50% dívida externa; Déficit público = 1/3 das receitas totais IGP – 24,54% (1958) – 39,4% (1959) – 30,5% (1960) – legado de JK ao sucessor.

12 Referências bibliográficas BAER, W. A economia brasileira. SP. Nobel, 1996. Reimpresso em 2004. Vilella, A. Os anos JK. In, GIAMBIAGGI, F. et all. Economia Brasileira Contemporânea (1945- 2004). Rio de Janeiro – Editora Campus Elsevier. 2005. CAPUTO, A.N.; MELO, H.P. A Industrialização Brasileira nos anos 1950: Uma Análise da Instrução 113 da SUMOC. Estudos Econômicos. São Paulo, V. 39, n.3, P. 513-538, jul-set/2009.


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