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Profa.Dra. Fátima A. A. de Almeida. O que sabemos ? Os afrodescendentes têm uma prevalência maior de hipertensão arterial que os demais indivíduos? Eles.

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1 Profa.Dra. Fátima A. A. de Almeida

2 O que sabemos ? Os afrodescendentes têm uma prevalência maior de hipertensão arterial que os demais indivíduos? Eles apresentam com mais frequência complicações devido aos níveis pressóricos mais elevados?

3 PREVALÊNCIA HIPERTENSÃO ARTERILAL NO BRASIL  O Ministério da Saúde reconhece uma prevalência de 26% de na pop. adulta geral em todo país, porém com valores que variam de 22,3% a 44% nas diferentes regiões demográficas. As diferenças regionais de condições socioeconômicas, nível de escolaridade, hábitos alimentares e proporção da população Afrodescendentes, favoreceriam a prevalência nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mesmo diante das populações do Sudeste e Sul terem maiores índices de esperança de vida e, portanto, serem constituídas por proporção maior de idosos. 

4 Histórico  Barreto, Ney and col. Prevalência da hipertensäo arterial nos indivíduos de raça negra Arq. bras. med;67(6):449-51, nov.-dez. 1993. HVE, aumento da resistência vascular periférica e nefroesclerose eram mais frequentes em negros hiperetnsos.Arq. bras. med  Cruz, Isabel Cristina; Sobral, Vera; Pena, Adriana de Araujo.Histórias de esquecimento brasileiro: consideraçöes sobre os fatores de risco da hipertensçäo arterial em negros / Rev. baiana enferm; 11(1):75-85, abr. 1998Rev. baiana enferm  Alvarez Li e colaboradores (1999 - México) –a idade, o sexo e a cor negra da pele eram a curto prazo FR para HA.  Lólio, CA.Prevalência de hipertensäo arterial no município de Araraquara, SP, Brasil, em 1987.tese de doutorado para FMSP. s.l; s.n; 1989. p. tab. Mostrava-se mais alta em negros e mulatos do que em brancos e em pessoas situadas nos extratos ocupacionais mais baixos, assim como com baixa renda familiar e baixa instruçäo formal. 

5 EPIDEMIOLOGIA  65 milhões de americanos têm hipertensão arterial, mas ela é mais prevalente entre os negros americanos, mais grave e este grupo tem taxas de mortalidade por AVC, doença cardiovascular e falência renal maior que dos brancos.  A etnia negra tem o maior número de pessoas acometidas, chegando a 20% da pop. jovem contra 10% da pop.branca, alcançando valores muito mais elevados nas populações acima de 50 anos, quando chega a 40% do total, e após 60 anos chegando a atingir 60% da população negra.

6 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial_SBC, SBN - 2006  A prevalência e os agravavos da HA são maiores para a população afro-descendente, e vários estudos apontam como mecanismo predominante para essa etnia o excesso de volume, pela diminuição dos níveis de renina. Os estudos observacionais relatam que a população negra tem historicamente um menor nível socioeconômico e esse fator concorre diretamente para uma maior prevalência da hipertensão. Em mulheres afrodescendentes expostas aos mesmos risco que mulheres brancas, a prevalência de hipertensão é 2,3 vezes maior

7 Causas da Hipertensão  Alteraçöes bioquímicas e endócrinas promovem menor excreção renal de sódio e expansäo de volume. Barreto, NDM J. bras. med;65(5/6):81-4, nov.-dez. 1993.J. bras. med  A hipertensão arterial em negros está mais relacionada a teoria dos gens herdados, a participação do sistema nervoso simpático, a sensibilidade vascular ao sal e alterações no mecanismo de transporte celular e no sistema renina angiotensina aldosterona. Cordiés Jackson, M T.Caracterización del paciente hipertenso negro: problemas y experiencias. Acta med. Hosp. Clin. Quir. Hermanos Ameijeiras;7(1):144-53, ene.-jun. 1997. ilus. Acta med. Hosp. Clin. Quir. Hermanos Ameijeiras 

8 Causas da Hipertensão A ingestão de sal é fortemente influenciada pelo nível socioeconômico e pode, parcialmente, explicar a alta prevalência de hipertensão arterial nas classes socioeconômicas mais baixas. Molina, MCB and col. Hipertensão Arterial e Consumo de Sal em População Urbana.  Freitas, SRS and col. Análise combinada de fatores genéticos e ambientais na hipertensão essencial em um município da região Amazônica. Arq. bras. cardiol;88(4):447-451, abr. 2007. Arq. bras. cardiol

9 Cruz, I C; Hoga, L A K. Alguns aspectos sobre saúde\doença em mulheres negras.Rev. Baiana enferm; 11(2):50-60, out. 1998Rev. Baiana enferm Chaves, Márcia L. F. Acidente vascular encefálico: conceituação e fatores de risco.Rev. bras. hipertens; 7(4):372-382, out.-dez. 2000. tab AVE 2 x mais frequente e precoce, e não se relaciona com o nível socioeconômicoRev. bras. hipertens Lopes, A A and col.Influência da hipertensäo arterial na incidência de doença renal terminal em negros e mulatos portadores de glomerulonefrite Rev. Assoc. Med. Bras. (1992);48(2):167-171, abr.-jun. 2002. tab.Aumenta o risco de DRT independente da idade,sexo e tipo histológicoRev. Assoc. Med. Bras. (1992) Sakata, K and col. Hipertensäo e retinopatia hipertensiva. Arq. bras. oftalmol;65(2):207-211, mar.-abr. 2002. tab, graf.Negros, hipertensos descompesados e > 60 anos Arq. bras. oftalmol

10  Cruz, Isabel Cristina F. Avaliação sobre acesso e qualidade da assistência de saúde para clientes brancos e negros -Rev. paul. enferm; 23(1):76-82, jan.-mar. 2004.Rev. paul. enferm  Noblat, AC and col. Raça e lesão de órgãos-alvo da hipertensão arterial em pacientes atendidos em um ambulatório universitário de referência na cidade de Salvador.Arq. bras. cardiol;82(2):111- 120, fev. 2004. tab.Negros e mulatos hipertensos têm maior risco de lesão em órgão-alvo do que brancos, com maior prevalência de AVC não fatalArq. bras. cardiol  Zhu X and col. Admixture mapping for hypertension loci with genome-scan markers. Nature Genetics, 2005 Feb;37(2):177-181.

11 Lessa, Ínes and col.Hipertensão arterial na população adulta de Salvador (BA) - Brasil / Arq. bras. cardiol;87(6):747-756, dez. 2006. graf. Hipertensão arterial predominou em negros de ambos os sexosArq. bras. cardiol Silva, José Antonio N. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade Quilombola do Estado da Paraíba Saúde Soc;16(2):111-124, maio-ago. 2007. Dentre os problemas de saúde e agravos observados, destacam-se o consumo de álcool, a hipertensão e os problemas mentais.Saúde Soc

12 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - Menor nível socioeconômico associa-se à maior prevalência de HAS, estando implicadas as questões como hábitos dietéticos, estresse psicosocial, acesso a serviços de saúde e maior consumo de álcool e sal. Obesidade - IMC elevado e circunferência abdominal aumentada estão mais relacionados com o aumento PA. Direfenças entre obesidade central e geral entre as etnias. A ingesta de bebidas alcóolicas em excesso têm efeito potencializador da PA.

13 TRATAMENTO EM HIPERTENSOS AFRODESCENDENTES

14 III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial  Capítulo 6 Hipertensão Arterial -  Tratamento em Grupos Especiais -Negros e Miscigenados A prevalência da hipertensão arterial na população negra é mais elevada, bem como é maior sua gravidade, particularmente quanto à incidência de hipertensão arterial maligna, acidente vascular encefálico e insuficiência renal crônica. Esse comportamento pode estar relacionado a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. Predominam, em nosso país, os miscigenados, uma população que pode diferir dos negros quanto às características da hipertensão. Hipertensão é mais prevalente em mulheres afrodescendentes com risco de hipertensão de até 130% em relação às mulheres brancas 

15 V DIRETRIZES BRASILEIRAS de Hipertensão Arterial - 2006 1)Atuação Equipe Multidisciplinar : médicos, enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem,nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física, musicoterapeutas, farmacêuticos,funcionários administrativos e agentes comunitários de saúde. 2)Tratamento não farmacológico Redução do peso corporal; Redução da ingestão de sódio; Maior ingestão de alimentos ricos em potássio (feijões, ervilha, vegetais de cor verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas,tomate batata inglesa e laranja); Redução do consumo de bebidas alcoólicas Exercícios físicos aeróbicos regulares ( em média 30 minutos/dia) 

16 V DIRETRIZES BRASILEIRAS de Hipertensão Arterial - 2006 2)Tratamento não farmacológico Medidas associadas:  Parar de fumar;  Controlar o colesterol;  Promover suplementação de cálcio e magnésio;  Controlar o diabetes;  Promover uma dieta rica em fibras;  Adotar medidas antiestresse (meditação, massagem, ioga, tai chi chuan, pescaria, trabalhos manuais, trabalhos voluntários, etc);  Evitar drogas que elevem a pressão (antiinflamatórios, anticoncepcionais, antidepressivos, anti-histamínicos, cocaína, moderadores de apetite, etc). 

17 Tratamento farmacológico Indicados  Diuréticos  Antagonistas alfa adren  Bloq canais cálcio  Bloq angiot II  I-ECA  Contra-indicados  Beta bloqueadores

18 Ácido Acetilsalicílico “Existem evidências de que para hipertensos com pressão arterial controlada, a associação com pressão arterial controlada, a associação de ácido acetilsalicílico em baixas doses diminui a ocorrência de complicações cardiovasculares, desde que não haja contra-indicação para essa droga adicional” (Hansson L, HOT- randomized trial. Lancet, 1998; 351:1755-62

19 V DIRETRIZES BRASILEIRAS de Hipertensão Arterial - 2006 3) Tratamento farmacológico Afrodescendentes apresentam maior prevalência e gravidade da pressão arterial, relacionadas a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. Os miscigenados, predominantes em nosso país, podem diferir dos afrodescendentes quanto ás características da hipertensão. Como não há evidências de ação diferenciada em medicamentos antihipertensivos em nossa população, a escolha do antihipertensivo deve ser norteada pela presença de comorbidades e eficácia em atingir metas.

20 AGORA É A VEZ DE VOCÊS! OBRIGADA PELA ATENÇÃO


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