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Doenças Ocupacionais e Ambientais Epidemiologia e Saúde.

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Apresentação em tema: "Doenças Ocupacionais e Ambientais Epidemiologia e Saúde."— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Ocupacionais e Ambientais Epidemiologia e Saúde

2 A produção e o consumo: o ponto de vista coletivo

3 Charles Levenstein. The point of production x the point of consumption. –Não há como instalar um processo produtivo que não implique em pensar o que será destruído. –O processo de produzir está associado ao de consumir e aos destinos finais dos rejeitos após o uso ou consumo.

4 A produção e o consumo: o ponto de vista coletivo As epidemias de doenças crônicas e não- transmissíveis são decorrentes dos processos de produção e consumo típicos da nova sociedade urbana e internacionalizada. As abordagens individuais se mostram insuficientes face aos recursos coletivos para mudar padrões de produção, consumo e destino de dejetos e rejeitos.

5 A produção e o consumo: o ponto de vista coletivo Produção mais limpa e sustentável Princípio da precaução na produção Controle social pela população organizada Políticas universais de desenvolvimento social Globalização da agenda positiva Informação epidemiológica socialmente produzida e disponível para determinar-se o tipo de ação de promoção, prevenção e controle.

6 O princípio da precaução Joel A. Tickner. Precaution: environmental science and preventive public policy. Island Press, Washington, 2003, 406p. ISBN: 1-55963-332-8. –“O princípio da precaução foi estabelecido na década de 1970 em resposta a preocupações sobre limitações da ciência e estruturas de políticas em abordar riscos complexos e incertos e em reconhecimento das consequências graves ára saúde e para a economia pelos danos à saúde e aos ecossistemas.”

7 O princípio da precaução Tomar conduta preventiva face a incertezas Direcionar os danos para quem propõe realizar atividades potencialmente danosas Explorar leque amplo de alternativas para as ações possivelmente danosas Aumentar a participação pública na tomada de decisões (Raffensperger & Tickner 1999)

8 Doenças Crônicas e não transmissíveis História natural prolongada Multiplicidade de fatores de risco complexos Interação de fatores etiológicos conhecidos e desconhecidos Causa necessária desconhecida Especificidade de causa desconhecida

9 Doenças Crônicas e não transmissíveis Ausência de participação ou participação duvidosa de microorganismos entre os determinantes Longo período de latência Longo curso assintomático Curso clínico em geral lento, prolongado e permanente

10 Doenças Crônicas e não transmissíveis Manifestações clínicas com períodos de remissão e exacerbação Lesões celulares irreversíveis Evolução para graus variados de incapacidade ou morte (“DANT” segundo Inês Lessa, 1998 – apud Silva Jr, Gomes, Cezário & Moura, cap 10 [in] Rouquayrol & Almeida Fo. 2003, p.289-312)

11 Doenças Crônicas e não transmissíveis Ações com enfoque individual são ineficazes Paradigma do ataque, controle, erradicação não se aplica Não funcionam medidas de bloqueio, quarentena, isolamento e imunização ativa Prevenção baseada em conhecimento incompleto pode ser anti-ética

12 Doenças Crônicas e não transmissíveis Modelo agente-hospedeiro-meio ambiente não permite ação e intervenção Suscetibilidade é socialmente determinada embora... Fatores de risco são constitucionais, comportamentais, sociais e culturais.

13 Doenças Crônicas e não transmissíveis Reorientar sistema de saúde para prevenção Propiciar a participação da comunidade organizada Aumentar o nível de informação através do ensino formal e informal ( da escola à... Capoeira) Prevenir nos locais de trabalho Trabalhar com outros setores fora da saúde Monitorar e avaliar resultados (Medina MCG,2000)(Pereira,MG,cap22 p.483-512)

14 Doenças Crônicas e não transmissíveis - Educação e promoção da saúde Doença coronariana ; infarto (cardiovascular) Diabetes Programa nacional de registros de câncer Câncer cervical; de mama; de ovários (detecção precoce) Detecção câncer colo-retal e próstata

15 Doenças Crônicas e não transmissíveis - Educação e promoção da saúde cessação do hábito de fumar (Câncer em mulheres e DPOC em idosos) Saude mental – dependências químicas – tabaco e alcool Atividade física e nutrição Saúde Oral e fluoretação – perdas dentárias Lesões (veículos & motoristas)

16 Doenças Crônicas e não transmissíveis - Educação e promoção da saúde Artrites Epilepsias Depressão como morbidade associada Ofensas sexuais eosinophilia-myalgia syndrome(EMS)L- triptofano

17 Intenção do Controlador Diminuir Perigo (condições propícias para a ocorrência do dano - doença ou acidente) Diminuir Riscos (reduzir incidências, reduzir riscos relativos e atribuíveis igualando expostos a não expostos) Reduzir danos (tratar precocemente, curar transmissores, aliviar doentes terminais)

18 Estratégias de controle Eficácia a todo custo - Abordagem guerreira (podem morrer tanto o “exército” atacante quanto o atacado). Abordagem finalista (“end-of-pipe”) - cria- se o problema, depois pensa-se em como resolvê-lo (estradas na selva, projetos de mineração, indústrias poluentes). Desenvolvimento sustentável- ecossistemas.

19 Doenças ambientais e sociais: _ câncer e degenerações Ações de controle voltadas para mudança de modos de produção; mudar/enclausurar produtos tóxicos utilizados; limitar ação destrutiva urbana, agrícola e de mineração; organizar as cidades para mudanças de comportamento social (trânsito; aleitamento materno; dependências químicas); organizar a produção para sustentar o trabalho e o meio ambiente (proibições/banimento dos “12”);

20 Doenças ambientais e sociais organizar a sociedade para escolher qual produção/urbanização deve ser feita, de que forma e com qual custo social. Reduzir danos vigiando locais de eventos sentinela - violências, acidentes, desnutrição. Acompanhar grupos para verificar redução de danos e riscos (coortes). Estudar algoritmos para controle de causas múltiplas (desnutrição, insegurança alimentar, poluição no trabalho e ambiental)

21 Listas de necessidades humanas e circunstâncias (Breilh, 2003) Processo de trabalho Vida de consumo (restrito x ampliado) e cotidiano Vida organizativa Subjetividade, consciência e vida cultural Relações com condições naturais do ‘entorno’

22 Doenças Crônicas e não transmissíveis Jaime Breilh. Epidemiología Crítica: ciencia emancipadora e interculturalidad. Lugar Editorial, Universidad Nacional de Lanus, Buenos Aires, 2003. 320p. ISBN:950-892- 147-1. –Cria o conceito de reprodução social e epidemiologia com enfoque coletivo. (p178) –Estabelece contraste entre intervenções opostas: o indivíduo ou o coletivo são subordinados.

23 Doenças Crônicas e não transmissíveis Kenneth J. Rothman; Sander Greenland. Modern Epidemiology. 2nd. Edition. Lippincott Williams & Wilkins, Philadeplhia, 1998. ISBN: 0-316-75780-2. –Autores colaboradores discutem conceitos de epidemiologia ambiental, reprodutiva, genética e nutricional. Chapters 28-31, P.555-642.

24 Doenças Crônicas e não transmissíveis Ines Lessa. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade: epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis. Hucitec – Abrasco, Coleção Saúde em Debate, São Paulo – Rio de Janeiro, 1998, 284p., ISBN: 85-271-0452-0. –Tanto o período de latência quanto o de duração clínica podem ser agudos ou crônicos.

25 Doenças Crônicas e não transmissíveis Modelo epidemiológico leva em consideração biologia, estilo de vida, ambiente e organização da atenção à saúde. –Toma como modelo morbidade prevalente de Hipertensão arterial, doenças cerebro-vasculares (“stroke”), infarto agudo do miocárdio, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, asma, doenças reumáticas, cirroses, nefrites, síndrome nefrótica e transplantados renais.

26 Doenças Crônicas e não transmissíveis – iniciativas brasileiras http://www.inca.gov.br Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Pesquisa aponta uma diminuição no consumo de tabaco entre os brasileiros nos últimos 15 anosInquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Pesquisa aponta uma diminuição no consumo de tabaco entre os brasileiros nos últimos 15 anos VIGESCOLA - Vigilância de Tabagismo em Escolares Pesquisa em 12 capitais brasileiras sobre uso do tabaco entre escolares de 13 a 15 anos revela alto percentual de experimentação de cigarros. Documento em pdfVIGESCOLA - Vigilância de Tabagismo em Escolares Pesquisa em 12 capitais brasileiras sobre uso do tabaco entre escolares de 13 a 15 anos revela alto percentual de experimentação de cigarros. Documento em pdf http://www.datasus.gov.br

27 Doenças ambientais e sociais: _ câncer e degenerações causadas por exposição única ou múltipla: – agente único; –agente infeccioso (epstein-bar e linfoma); –agentes químicos e físicos (freqüentemente impossíveis de demonstrar causalidade no indivíduo - somente possíveis de avaliar em população); –agentes sociais e ergonômicos. –agentes múltiplos - doses superpostas e intermitentes; –poluição urbana, agrícola, de mineração e indústrias. –rotinas de trabalho precário e assédio moral.

28 Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 – Campinas – 2002.

29 O ponto de vista do CDC-Atlanta http://www.cdc.gov/nccdphp/burden_ pres/index.htm

30 Deaths Due to Five Leading Chronic Disease Killers as a Percentage of All Deaths, United States, 1999 Cause of DeathNumber of DeathsPercent Five Leading Chronic Disease Killers 1,634,976 68.4 Diseases of the heart725,192 30.3 All cancers 549,838 23.0 Stroke 167,366 7.0 Chronic obstructive pulmonary disease 124,181 5.2 Diabetes 68,3992.9 Other 756,423 31.6 TOTAL2,391,399100.0

31 Most Common Causes of Death, United States, 1999* Common Causes of Death, United States, 1999* *Rates are age adjusted to 2000 total U.S. population. Boldface type indicates chronic disease or condition.

32 Doenças Crônicas e não transmissíveis – diagnóstico norte- americano – CDC 2004

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35 Doenças ambientais e da exposição pela produção: Doenças pelo excesso ou por relações doentias de trabalho: –distúrbios nutricionais e degenerações físicas (inatividade e lesões por esforço repetitivo); –dependências químicas (álcool, tabaco); –distúrbios mentais (burn-out ou Karoshi; opressão ou assédio moral; depressões);

36 Doenças ambientais e da exposição pela produção: Pesticidas (12 sujos). Radiações ionizantes: _ raios cósmicos; fall- out; radônio; procedimentos médicos; procedimentos industriais; Fibras, partículas e poeiras Solventes (“benzidina” para tintas); metais (arsênico, berílio, cádmio, cromo, chumbo, níquel); Cloreto de Vinila (plásticos).

37 The dirty dozen 1.Aldrin; 2.Dieldrin; 3. Chlordane; 4.DDT; 5.Endrin; 6.Heptachlor; 7.Hexachlorobenzene; 8.Mirex; 9.Toxaphene; 10.Polychlorinated Biphenyl's (PCBs); 11.Dioxins; 12.Furans.

38 The dirty dozen - details:


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