A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Maurilio Antônio Varavallo Júlia Nigro Thomé Elisa Teshima Publicado em: Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 1, p. 83-104, jan./jun.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Maurilio Antônio Varavallo Júlia Nigro Thomé Elisa Teshima Publicado em: Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 1, p. 83-104, jan./jun."— Transcrição da apresentação:

1 Maurilio Antônio Varavallo Júlia Nigro Thomé Elisa Teshima Publicado em: Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 1, p. 83-104, jan./jun. 2008

2 Ana Christina Erthal Collier Anna Luiza Lacombe Maria Thereza Alkmin Sheila Lacerda

3  Quando consumidas regularmente em quantidade suficiente devem produzir efeitos benefícios à saúde e ao bem estar.  Podem aumentar o número e a atividade dos microrganismos intestinais com propriedades úteis ao hospedeiro.  Facilitam a formação da chamada barreira probiótica no intestino, impedindo, assim, a colonização da microbiota por bactérias patogênicas.

4  A síntese de substâncias microbianas contra as bactérias patogênicas,  A competição por nutrientes necessários para o crescimento dos microrganismos patogênicos,  A inibição da sua adesividade à mucosa intestinal,  A modificação do pH do meio intestinal,  O aumento da secreção da mucosa,  A inativação das toxinas e seus receptores e  A estimulação da fagocitose e das respostas imunológicas específicas ou inespecíficas contra os agentes patogênicos

5  Competição que ocorre no intestino favorecendo por bactérias probióticas,  Estímulo do sistema imunológico facilitando a defesa do organismo,  Significativa redução dos níveis de colesterol total com diminuição do LDL colesterol,  Melhora da digestão de proteínas e  Aumento da absorção de vitaminas e minerais.

6  Os probióticos fazem parte dos alimentos funcionais, cujo principal alvo é a mucosa intestinal e a sua microbiota, estando inclusos neste grupo:  o iogurte  os leites fermentados  alguns biscoitos

7  São muitas as doenças em que os probióticos tem efeitos benéficos com seus efeitos nutricionais habituais.  Os leites fermentados ajudam pessoas com:  câncer de colo de intestino,  doença de Crohn,  diarréias causadas por vírus e bactérias, e  diarréia do viajante.

8  Para que essas bactérias probióticas sejam realmente eficazes, é necessário:  apresentar resistência ao ácido do estômago, à bile e às enzimas pancreáticas e digestives para que possam chegar até a microbiota e desempenhem suas funções;  adesividade às células da mucosa intestinal;  capacidade de colonização e velocidade específica de crescimento elevada;  produção de substâncias antimicrobianas contra as bactérias patogênicas e;  ausência de translocação.

9  Estirpes de bactérias produtoras de ácido láctico como Lactobacillus e Bifidobacterium, que preenchem as condições para um bom probiótico.  O fungo Saccharomyces boulardii é outro probiótico utilizado com freqüência,  Recentemente, um grupo de pesquisadores iniciaram estudos para a utilização de uma linhagem de Escherichia coli com características probióticas

10  Os probióticos são utilizados na prevenção e tratamento de várias situações patológicas tais como:  Intolerância à lactose e a outros dissacarídeos – o iogurte é muito melhor tolerado que o leite pelos indivíduos intolerantes à lactose.

11  Esta melhor tolerância tem sido atribuída à redução do conteúdo em lactose no iogurte devido à fermentação pelas bactérias produtoras de ácido láctico, à atividade da β- galactosidase das próprias bactérias que produzem o iogurte e, também, à menor velocidade de esvaziamento gástrico deste em relação ao leite.

12  A administração de um probiótico como Sacharomyces boulardii melhora a sintomatologia em indivíduos com déficit em sacarase-isomaltase.

13  Diarréia aguda infecciosa – O maior número de estudos com probióticos tem incidido quer na prevenção quer no tratamento da diarréia aguda infecciosa no que diz respeito à intensidade e duração da diarréia, ao número de dias de internamento e dos dias em que os vírus são eliminados no caso da diarréia e rotavirus.

14  Diarréia X probióticos – este benefício está associado à produção de substâncias anti- microbianas que inibem o crescimento de bactérias patógenas.

15  Diarréia associada a antibióticos – várias estirpes têm comprovado a eficácia dos probióticos na prevenção e tratamento da diarréia associada aos antibióticos.  Os mais utilizados têm sido Bifidobactéria, Saccharomyces boulardi e Lactobacilos.

16  Diarréia do viajante – a diarréia do viajante é a doença mais comum durante a visita às regiões tropicais e sub-tropicais.

17  Doença inflamatória crônica do intestino e outras situações gastroenterológicas – parece bastante promissor o uso de probióticos, especialmente de Saccharomyces boulardii e do Lactobacillus casei na doença de Crohn, na colite ulcerosa e na inflamação crônica da bolsa ileal

18  Existem resultados animadores com a utilização de probioticos na síndrome do intestino curto e na alergia alimentar, provavelmente pela diminuição da permeabilidade intestinal e pelas suas propriedades antiinflamatórias.

19  Dislipidemias – uma das propriedades das bifidobactérias é a sua influência no metabolismo lipídico.

20  Vários estudos clínicos apresentam como resultado de utilização dos probióticos, diminuições significativas dos níveis de colesterol total pela diminuição do colesterol LDL, enquanto os níveis de colesterol HDL aumentam ligeiramente.

21  O efeito hipocolesterolemiante das bifidobactérias resulta:  da diminuição da absorção e do transporte do colesterol alimentar para o fígado via quilomicrons e,  por outro lado, pela desconjunção dos sais biliares com menor absorção do colesterol pelo intestino.

22  A niacina formada pelas bifidobactérias diminui o fluxo de ácidos graxos livres que, ao diminuir a biossíntese da lipoproteína VLDL, contribui para a redução dos níveis plasmáticos dos triglicérides.

23  Outras situações clínicas – Embora com resultados ainda mal definidos, os probióticos estão para ser utilizados:  na fibrose cística,  nas infecções urogenitais e nas vaginites tendo em conta a sua ação imunoestimulante, inibição da atividade enzimática bacteriana e recolonização do trato vaginal.

24  “ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro e estimulam seletivamente o crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon, melhorando a saúde do seu hospedeiro”.

25  estimular o crescimento e/ou ativar o metabolismo de algum grupo de bactérias benéficas do trato intestinal.  Dessa maneira, os prebióticos agem intimamente relacionados aos probióticos; constituindo o “alimento” das bactérias probióticas

26  O uso de produtos Prebióticos + os Probióticos apresentam ações benéficas superiores aos antibióticos promotores de crescimento. Por que ?  serem produtos essencialmente naturais;  não determinam resíduos nos produtos de origem animal ;  não induzem ao desenvolvimento de resistência às drogas.

27  Altera a microbiota intestinal de maneira favorável à saúde do hospedeiro;  Induz efeitos benéficos sistêmicos na luz intestinal do hospedeiro  Não são metabolizados ou absorvidos durante a sua passagem pelo trato digestivo superior;  Servir como substrato a uma ou mais bactérias intestinais benéficas

28  Alguns açúcares absorvíveis ou não,  Fibras  álcoois de açúcares  Oligossacarídeos

29  Desses, os oligossacarídeos tem recebido mais atenção pelas inúmeras propriedades prebióticas atribuídas a eles  Os frutooligossacarídeos são polissacarídeos que têm demonstrado excelentes efeitos prebióticos

30  Sementes e raízes de alguns vegetais  como a chicória, cebola, alho, alcachofra, aspargo, cevada, centeio, grãos de soja, grão-de- bico e tremoço.  Também, podem ser extraídos por cozimento ou através de ação enzimática ou alcoólica

31  Obtidos através da polimerização direta de alguns dissacarídeos da parede celular de leveduras ou fermentação de polissacarídeos. Os oligossacarídeos sintéticos têm apresentado melhores resultados como Prebiótico e menos efeitos colaterais

32  Agem alimentando e estimulando o crescimento de diversas bactérias intestinais benéficas, cujos metabólitos atuam diminuindo o pH mediante o aumento da quantidade de ácidos orgânicos presentes no ceco.  Atuam bloqueando os sítios de aderência, imobilizando e reduzindo a capacidade de fixação de algumas bactérias patogênicas na mucosa intestinal.

33  a diminuição do risco de osteoporose,  diminuição do risco da obesidade e Diabetes tipo II,  e diminuição da freqüência do câncer do cólon

34 Leite fermentado  A origem dos leites fermentados data de longo tempo.  No início do século XX, a partir de estudos de Metchnikoff, no Institute Pasteur (Paris – França), as pesquisas começaram a associar a produção dos leites fermentados com o metabolismo de microrganismos lácteos.

35  Iogurte  Produto cuja fermentação se realiza com cultivos protosimbióticos de Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus, aos quais podem- se acompanhar, de forma complementar, outras bactérias ácido-lácticas.

36

37  Essas bactérias estão distribuídas por vários nichos ecológicos.  Podem ser encontradas também no trato gastrointestinal e geniturinário.  Possuem propriedades potencialmente probióticas, favorecendo o organismo humano.  Raramente são relacionados com casos de infecções gastrointestinais.

38  ph  Disponibilidade de oxigênio  Nível de substrato específico  Presença de secreções  Interações bacterianas

39  L. acidophilus e L. casei têm sido amplamente utilizados pelos laticínios para produção de leites fermentados e outros derivados lácteos.  A adição de bactérias probióticas aos produtos lácteos exige cuidado com a palatabilidade.  Esses produtos lácteos são produzidos com uma base igual aos produtos não probióticos, para que não haja descaracterização e se assegure sua funcionalidade.

40  Adequação da cultura levando em conta o público alvo, como crianças, idosos e adultos.  Crescimento e sobrevivência em leite.  Produção de ácido na quantidade desejada e na taxa esperada.  Ausência de alteração do sabor característico do produto.  A cultura deve ser resistente as mudanças bruscas de pH quando ingeridas e a acidez do produto deve resistir a presença da bile.  Apresentar a concentração mínima de 106 UFC/g para Lactobacilos ssp e 107 UFC/g para Bifidobacterium ssp.

41  O epitélio intestinal intacto com sua microbiota intestinal funciona como uma barreira ao movimento de bactérias patogênicas, antígenos e outras substâncias nocivas ao intestino.  O trato gastrointestinal humano e a microbiota intestinal estão envolvidos em uma série de doenças,especialmente no intestino grosso.

42  Os alimentos probióticos tem a função de equilibrar a microbiota bacteriana do intestino, promovendo saúde para as pessoas ao diminuir os riscos de doenças intestinais.  A microbiota intestinal desenvolve-se em etapas durante a vida do hospedeiro, sob a influência dos alimentos, do estado clínico e das condições ambientais.

43  A dieta é um fator importante que influencia o risco do câncer de cólon, com relação em mais de 75% dos casos.  Os probióticos e o uso de leites fermentados levaram ao desenvolvimento mais lento de câncer induzido e podem combater o crescimento de células cancerígenas no intestino, bexiga e estômago, apresentando efeitos antitumorais.

44  Inibição da atividade das enzimas relacionadas a carcinogênese e produzidas pelas bactérias intestinais;  Ligação de pirolisados mutagênicos potentes aos corpos celulares;  Supressão urinária da atividade mutagênica derivada dos alimentos;  Imunomodulação.

45  Eliminação anormal de fezes, líquidas ou moles, em grande quantidade e frequentemente acompanham aumento dos movimentos intestinais (hiperistaltismo)  Infecções, intoxicações, inflamações ou outras situações podem impedir o funcionamento normal do intestino delgado ou do grosso

46  Intoxicação alimentar  Uso de medicamentos (efeitos colaterais): antibióticos  Uso de laxativos como leite de magnésio, cáscara, fenolftaleína;  Sensibilidade a algum tipo específico de alimento, por exemplo intolerância à lactose;  Erro alimentar.

47  Microrganismos como: vírus, salmonela, vibrião da cólera, shiguela, giárdia / ameba;  Ingestão de água contaminada pelas fezes de doentes;  Ingestão de alimentos contaminados pela água.  Objetos contaminados que são levados à boca.

48

49  Quadros graves com desidratação, febre e vômitos.  Alta capacidade de dispersão.  Considerado em todo mundo, o principal responsável por diarréia em crianças menores de cinco anos.  Principal causa de surtos de diarréia em hospitais, e em creches ou pré-escolas.

50

51  E. coli. Ocorre mais onde os fatores sanitários não são adequados.  Prevenção: evitar a ingestão de alimentos dito frescos não cozidos e frutas.  Bebidas engarrafadas (água mineral, refrigerante) são as recomendadas.  Frutas como a laranja, que tem uma proteção natural são seguras.

52

53  doença dos intestinos – como colites ulcerativas, doença de Crohn, presença de divertículos e câncer de cólon. DivertículosCâncer de Cólon

54  Caracterizadas por evacuações sanguinolentas com muco, com períodos de melhora e exacerbação espontâneas.  As doenças inflamatórias intestinais são patologias que podem apresentar melhor resposta com o uso de probióticos.

55  Desencadeadas por antígenos alimentares.  A utilização de probióticos no tratamento, baseada nos mecanismos de barreira da mucosa intestinal e no desequilíbrio de Th1 e Th2 a vários antígenos.  As citocinas dos linfócitos Th2 predominam nas respostas alérgicas e são responsáveis pela produção de anticorpos IgE e ativação de eosinófilos.  Os Lactobacillus inibem a produção das citocinas.

56  A microbiota gastrointestinal pode ser alterada por vários fatores interdependentes.  Várias espécies de bactérias probióticas em uso atualmente, inclusive comercial, que proporcionam a melhoria e o bem estar do hospedeiro.  Na última década, foi crescente o trabalho com biotecnologia de bactérias probióticas.

57  A curto ou médio prazo muito mais alimentos funcionais poderão estar disponíveis ao consumidor, com linhagens que desempenham funções específicas.


Carregar ppt "Maurilio Antônio Varavallo Júlia Nigro Thomé Elisa Teshima Publicado em: Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 1, p. 83-104, jan./jun."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google