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Humanismo.

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Apresentação em tema: "Humanismo."— Transcrição da apresentação:

1 Humanismo

2 O Humanismo é um momento de transição entre o mundo medieval e o moderno. Assim, o projeto literário humanista não tem características completamente definidas: o velho e o novo convivem, provocando uma tensão que se evidencia na produção artística cultural

3 Em linhas gerais, essa produção será marcada pelo abandono da subordinação absoluta à Igreja Católica e pelo resgate dos valores clássicos. Essa nova visão investe na capacidade de o indivíduo controlar o próprio destino, aparecerá nas obras literárias e artísticas do período, preparando a sociedade europeia para a grande revolução estética que virá com o Renascimento.

4 A obra de Dante Alighieri ( ) e de Francesco Petrarca (1304 – 1374), poetas italianos, constituiu a base para o desenvolvimento da literatura no período humanista e serviu de inspiração para artistas de outros países

5 Escrita por Dante Alighieri "A Divina Comédia" tornou-se a obra máxima da literatura medieval. Foi escrita em três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso, numa viagem além-túmulo, onde Dante é o personagem principal.

6 A Divina Comédia é formada de três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso. Cada parte é composta de 33 cantos. Um canto que serve de introdução perfaz um total de 100 cantos. Dante é o personagem principal do poema. A obra foi concebida como uma viagem ao além-túmulo. O Inferno começa numa selva escura onde o poeta se encontra perdido. Vem ao seu encontro Virgílio, encarregado por Beatriz de guiar seu amado através do Inferno e do Purgatório. Percorrendo o Purgatório, Dante e Virgílio encontram-se numa ilha perdida no meio do oceano, do outro lado do mundo. Nela se ergue a montanha do Purgatório e no cume a bela floresta do Paraíso.

7 Prata partiu da Divina Comédia, de Dante Alighieri, para narrar a história de um bancário chamado Dante, casado com Gemma, amigo de um poeta chamado Virgílio, que recebe uma mensagem de Paris, onde sua ex-amada Beatriz confessa que está retornando ao Brasil. O retorno é frustrado por um acidente e logo depois Dante recebe outra mensagem da moça, onde informa que o purgatório é seu novo endereço.  “Nessa peça eu quero falar do pecado, do prazer, da culpa. Coloquei no purgatório todos os personagens interessantes e apaixonantes, de Marilyn Monroe a Teotônio Vilela, de James Dean a Flávio Márcio e até a orquestra inteira de Glenn Miller. Para lá vão todos os que viveram com prazer na Terra. O Inferno é mais ou menos igual, só que no dia seguinte, após cada noite de festa, as pessoas têm de acordar cedo, tomar engov e vestir ternos cinzentos pra trabalhar. E o Céu também é muito chato: lá só tem japoneses, aquela freirinha que cantava Dominique, o Pequeno Príncipe, o castíssimo São José: Até Jesus Cristo prefere ficar no Purgatório, por causa das companhias agradáveis.” Edmar Pereira Jornal da Tarde, 13/01/84

8 O público das trovas e canções produzidas durante o humanismo é essencialmente o mesmo das cantigas dos trovadores: os nobres. Aos poucos, porém, o perfil desse público começa a mudar. Com o investimento da burguesia na aquisição de cultura e com a maior facilidade de produção e circulação do livro, um número de pessoas passa a ter

9 Acesso à produção literária, antes restrita aos ambientes da corte
Acesso à produção literária, antes restrita aos ambientes da corte. Essa mudança, porém, é lenta e só será consolidada durante o Renascimento.

10 A grande novidade da literatura humanista, é a adoção do soneto como forma poética fixa. Essa forma poética conquistará o gosto da elite, para acomodar, em uma estrutura fixa, o novo olhar indagador, analítico, que procura explicar racionalmente os sentimentos humanos.

11 Uma consequência dessa intenção humanista ficará evidente na seleção de imagens trabalhadas em poemas da época. Partes do corpo humano – geralmente olhos e coração – são mencionados nos poemas para ilustrar os efeitos do amor.

12 Acho que me deu Deus tudo
para mais meu padecer: os olhos – para vos ver, coração - para sofrer, e língua – para ser mudo.

13 Olhos com que vos olhasse, coração que consentisse, língua que me condenasse: mas não já que me salvasse de quantos males sentisse.

14 Assi que me deu Deus tudo para mais meu padecer: os olhos - para vos ver, coração - para sofrer, e língua - para ser mudo. Sousa, Francisco de.Era medieval.

15 A metonímia ocorre quando se opta por utilizar uma palavra em lugar de outra. Pode ser empregada em várias situações. Uma delas é quando a parte é utilizada para representar o todo. Nas cantigas do Humanismo, os poetas recorrem às metonímias para melhor ilustrar os efeitos do amor no eu lírico.

16 Esse mesmo procedimento também utilizado para mostrar como determinada parte do corpo feminino simboliza todas as qualidades da mulher louvada no poema.

17 Destaca-se nessa produção o teatro de Gil Vicente, que faz um retrato vivo da sociedade portuguesa da época.

18 Fernão Lopes Cronista-mor do reino em 1434, é considerado o marco inicial do Humanismo português. Sua função era registrar, em crônicas, a história dos reis que governavam Portugal. Ele permaneceu no cargo até 1454 e escreveu três crônicas:

19 Crônica de El-Rei D. Pedro I- compilação e crítica dos principais acontecimentos do reinado de D. Pedro I. Retrata o episódio da morte de Inês de Castro, amante do Rei, assassinada a mando de D. Afonso, pai de D. Pedro.

20 Crônica de El-Rei D. Fernando: reconstituição do período que se inicia Com D. Fernando com Dona Leonor Teles e encerra-se com a revolução de Avis.

21 Crônica de El-Rei D. João: dividida em duas partes, a primeira começa com a morte de D. Fernando, em 1383, e termina com a revolução que leva D. João I ao trono português, na segunda parte é descrito o reinado de D. João até 1411.

22 A poesia palaciana consistia em composições coletivas, produzidas para serem apresentadas no Paço Real. Os poemas palacianos apresentaram muitas inovações em relação ao Trovadorismo, principalmente no tratamento do tema amor, agora apresentado de modo menos idealizado.

23 Esses poemas foram compilados pelo poeta Garcia Resende em um único volume o Canioneiro geral de 1516.

24 O teatro de Gil Vicente Na idade Média, as peças de teatro eram todas de caráter religioso e costumavam ser apresentadas no pátio das igrejas e dos mosteiros. Quando o Paço Real adquire maior importância, torna-se o centro da movimentação cultural e é lá que as peças serão encenadas. A atividade teatral se intensifica e passa a abordar temas mais variados.

25 Em Portugal, o grande nome do teatro no Humanismo é Gil Vicente
Em Portugal, o grande nome do teatro no Humanismo é Gil Vicente. Em 71 anos de vida, estima-se que tenha escrito cerca de 44 peças. Sua primeira peça foi em homenagem à rainha D. Maria pelo nascimento de seu filho, o futuro rei D. João III

26 As peças de Gil Vicente têm caráter moralizante e procuram tematizar os comportamentos condenáveis e enaltecer as virtudes.

27 A religião católica é tomada como referência para a identificação das virtudes e dos erros humanos. Mas, embora critique o comportamento mundano de membros da Igreja, a formação medieval faz com que as críticas de Gil Vicente sejam sempre voltadas para os indivíduos, jamais para as instituições religiosas.

28 Sem fazer distinção entre os segmentos da sociedade, o teatro vicentino coloca no centro da cena erros de ricos e pobres, nobres e plebeus. O autor denuncia os exploradores do povo, como o fidalgo, o sapateiro e o agiota do Auto da barca do inferno; ridiculariza os velhos que se interessam por mulheres mais jovens, na farsa O velho da horta.

29 Um recurso muito explorado por Gil Vicente é o uso de alegorias, ou seja, de representações , por meio de personagens ou objetos, de ideias abstratas, geralmente relacionadas aos vícios e virtudes humanas.

30 As alegorias facilitam o reconhecimento, por parte da platéia, do vício ou da virtude a que o texto quer fazer referência. Assim, no Auto da barca do inferno, o agiota traz consigo uma bolsa cheia de moedas que representa, alegoricamente, a sua ganância.

31 AUTOS PASTORIS (ÉCLOGAS): Gênero a que pertence algumas das primeiras obras do autor. Algumas dessas peças têm caráter religioso, como o Auto pastoril português; outras, profano, como o Auto pastoril da serra da Estrela.

32 AUTOS DE MORALIDADE: Gênero em que Gil Vicente se celebrizou. Suas peças mais conhecidas são autos de moralidade, como é o caso da Trilogia das barcas (Auto da barca do inferno, Auto da barca do purgatório e Auto da barca da glória) e do Auto da alma.

33 FARSAS: Peças de caráter crítico, utilizam como personagens tipos populares e desenvolvem-se em torno de problemas da sociedade. As mais populares são a Farsa de Inês Pereira e a que vê no casamento a sua chance de ascensão social e a Farsa do velho da horta que ridiculariza a paixão de um velho casado por uma jovem virgem.

34 Preocupado com a correção dos costumes, Gil Vicente adotava como lema uma famosa frase de Plauto, dramaturgo latino: “rindo, corrigem-se os costumes”.

35 Gil Vicente escolhia como argumento para uma peça uma situação facilmente reconhecida pela plateia, como a do velho que se apaixona por uma mulher muito jovem (O velho da horta), para ridicularizar o comportamento condenado pelos valores da época.

36 O riso desencadeado pelas cenas revelava que o público identificava e censurava uma conduta socialmente inadequada. Assim, ao mesmo tempo que as peças vicentinas divertiam a nobreza, também contribuíam para educá-la.


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