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O diagnóstico Estrutural:Neurose Psicose

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Apresentação em tema: "O diagnóstico Estrutural:Neurose Psicose"— Transcrição da apresentação:

1 O diagnóstico Estrutural:Neurose Psicose
A perda da realidade na Neurose e Psicose – Freud, S.

2 Conceitos de neurose e psicose e neurose através do ato diagnóstico
Na psicanálise, a direção do tratamento acontece a partir da escuta, considerando o discurso e o posicionamento subjetivo do sujeito. Observa-se um uso freqüente da prática diagnóstica despreocupada com o posicionamento subjetivo, mas totalmente voltada para a apreensão de sinais e sintomas.

3 Conceitos de neurose e psicose e neurose através do ato diagnóstico
A psicanálise utiliza o recurso da hipótese diagnóstica para poder localizar a estrutura do sujeito, ou seja, neurótico, psicótico ou perverso. A partir desta localização, traça-se uma linha de abordagem. Ao se pensar na estrutura, estamos observando a posição do sujeito frente a questões cruciais da existência.

4 Conceitos de neurose e psicose e neurose através do ato diagnóstico
Lacan, baseado nas descobertas freudianas, vai pensar as estruturas clínicas. Ele utiliza as categorias da psiquiatria clássica para criar o conceito de estrutura. A partir dessa referência, o diagnóstico estrutural torna-se um compromisso ético do analista com o inconsciente. A psicanálise faz uso do diagnóstico estrutural e não do diagnóstico descritivo de sinais e sintomas. Sempre parte-se da relação estabelecida pelo sujeito com a linguagem,para que seja possível pensar num diagnóstico.

5 RELEMBRANDO: Conceitos básicos:
A psicologia do ego é derivada da Teoria Psicanalítica clássica de Sigmund Freud que constitui por um conjunto de hipóteses acerca do funcionamento da mente humana . Brenner (1987) salienta a importância de compreendermos que referida teoria não se volta restritamente ao campo da psicopatologia, sendo também de seu interesse o funcionamento mental considerado como normal.

6 Conceitos básicos: Considerados como fundamentais para qualquer exposição da teoria psicanalítica, o princípio do determinismo psíquico (ou da causalidade), e a crença de que “a consciência seja antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos”, a larga existência e significado, em qualquer ser humano, de processos mentais inconscientes. Assim, de acordo com a lei do determinismo psíquico, nada acontece por acaso, tanto na natureza física que nos cerca quanto na mente, o que equivale a dizer que os fenômenos mentais estão profundamente interligados entre si, formando uma cadeia causal em que cada evento psíquico é determinado por aqueles que antes dele vieram.

7 Conceitos básicos: Estudando os fenômenos psíquicos não-conscientes, Freud compreendeu que, na verdade, estes dividem-se em dois grupos: um constituído por elementos que, por um esforço de atenção, são facilmente trazidos à consciência (por ele nominado de pré-consciente) e outro, cujo estudo mais o interessou, constituído por elementos que eram barrados da consciência por uma força considerável, que precisava ser superada antes que eles pudessem tornar-se conscientes (aos quais coube o emprego do termo inconsciente).

8 Conceitos básicos: Para compreender o esquema da mente oferecido pela teoria psicanalítica se faz necessário o conhecimento dos mecanismos inatos que impelem o indivíduo a ter determinado comportamento ou a reagir de determinada forma até que a ação provocada faça com que o estímulo seja reduzido ou eliminado. É então que temos os impulsos, definidos como “um estímulo da mente, proveniente do corpo” sem que, com isso, consistam propriamente na resposta motora, mas apenas no “estado de excitação central em resposta ao estímulo” (Brenner, 1987:32).

9 Conceitos básicos: Considerando que são os impulsos que estimulam o indivíduo à atividade, Freud presumiu a existência de uma energia psíquica que constitua ou que pelo menos deles derive, chegando então à noção de catexia, que seria “a quantidade de energia psíquica que se dirige ou se liga à representação mental de uma pessoa ou coisa”. Os impulsos foram classificados, quanto à sua natureza em impulso sexual e agressivo. Freud manteve a importância da dinâmica dos processos conscientes, pré-conscientes e inconscientes, em sua teoria estrutural estes passaram a ser descritos em termos de conflitos e estruturas psíquicas:

10 Conceitos básicos: ID- reservatório de pulsões desordenadas ( inconsciente) Tem representações psíquicas dos impulsos. Presente desde o nascimento É herdado, dele faz parte os instintos, é o reservatório de energia psíquica, que põe em funcionamento os outros sistemas. Representa o mundo interno da experiência subjetiva, não tem conhecimento da realidade objetiva Processo primário.

11 EGO – órgão executor dos impulsos, possui componentes consciente e inconscientes
É governado pelo mundo externo através de percepções atuais e presentes, sempre renováveis e através do armazenamento de lembranças de percepções anteriores,as quais sob forma de um mundo interno. Tem funções ligadas as relações do individuo com o ambiente.Inicia-se aos 6/8 meses até 2/3 anos. Responsável pelos Mecanismos Defensivos e processo secundário que é a habilidade de retardar a descarga da energia catexica, até que as circunstancias do ambiente sejam mais favoráveis. Controle motor,Percepção sensorial, que fornece as observações sobre o meio ambiente Memória, Sentimentos, Pensamentos Estas funções levam a função sintetizadora- prova da realidade- que é a capacidade do ego distinguir entre os estímulos e percepções que surgem no mundo externo, dos que surgem dos desejos e impulsos do ID ( interno) tornado-se mediador.

12 SUPEREGO responsável por estabelecer e manter a consciência moral da pessoa, a partir de ideais e valores internalizados através das relações com as figuras parentais e valores sociais. Inicia-se aos 5/6 anos até 10/11 anos.

13 Conceitos básicos: Assim, Freud postula a existência de um mundo psíquico interno, organizado em termos de conflito entre instancias, onde há uma batalha entre o superego e o id frente as demandas da sexualidade e da agressividade por expressão de descarga ( Gabbard, 1998). Este conflito gera ansiedade, que sinaliza ao ego a necessidade de mecanismos defensivos, isto é, de processos mentais que defendam o ego do perigo da invasão de impulsos e conteúdos inconscientes.

14 O mecanismo de formação do sintoma neurótico pode ser entendido dessa maneira:
O conflito produz a ansiedade, que resulta em defesa, levando a um compromisso entre o id e o ego. Tais formações de compromissos constituem processos mentais normais (Brenner, 1982). O modo como o aparelho psíquico organizará a experiência pessoal, lidando com as necessidades pulsionais próprias de cada estagio do desenvolvimento ( descrito por Freud a partir do esquema clássico das zonas erógenas), fundamenta a compreensão da personalidade e da formação dos traços de caráter, representando soluções adaptativas e criativas para o conflito intrapsiquico.

15 O DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL:
Neurose e psicose. A perda da realidade na neurose e na psicose.

16 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
No texto “Neurose e Psicose” ( ), Freud aponta uma diferença básica entre neurose e psicose: “a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o mundo externo”. (Freud,1923/1925, pág 189)

17 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
Ao longo do texto, o autor afirma que a neurose se caracteriza por uma recusa do ego em aceitar a poderosa pulsão do id, recusando a posição de mediador da satisfação pulsional. Ele opera a serviço do superego e da realidade (princípios morais), a partir do mecanismo do recalcamento. O material “recalcado” insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias substitutas. O sintoma aparece, então, como sendo uma representação substitutiva. Tudo isso promove o quadro da neurose.

18 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
Na psicose, existe um conflito entre o ego e o mundo externo. O sujeito cria uma nova realidade e certamente essa nova realidade é construída de acordo com os impulsos desejosos do id. Freud menciona que a origem da neurose e da psicose é a frustração. A condição posterior à frustração é que vai determinar a estrutura. “O efeito patogênico depende do ego, numa tensão conflitual desse tipo, permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id, ou se ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade.”

19 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
Na psicose, existe um conflito entre o ego e o mundo externo. O sujeito cria uma nova realidade e certamente essa nova realidade é construída de acordo com os impulsos desejosos do id. Freud menciona que a origem da neurose e da psicose é a frustração. A condição posterior à frustração é que vai determinar a estrutura. “O efeito patogênico depende do ego, numa tensão conflitual desse tipo, permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id, ou se ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade.”

20 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
“Na neurose, um fragmento da realidade é evitado por uma espécie de fuga, ao passo que na psicose ele é remodelado... a neurose não repudia a realidade, apenas a ignora: a psicose a repudia e tenta substituí-la”. (Freud, 1924, pág 231)

21 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
As estruturas são divididas em dois tempos: A neurose propriamente dita diz respeito ao afrouxamento da relação com a realidade que ocorre num segundo tempo, devido ao fracasso do recalcamento, e a fantasia é o que se constitui como suplência capaz de recobrir o impossível na relação com o objeto. Freud afirma que a perda da realidade diz respeito àquele fragmento de realidade relacionado ao objeto do desejo, sendo a neurose, exatamente, esse segundo tempo, do retorno do recalcado e da constituição da fantasia, revelador do fracasso na aceitação da realidade faltosa.

22 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
Já na psicose, o primeiro tempo é decisivo, ou seja, a perda da realidade, perda essa que apresenta a radicalidade de um repúdio. O segundo tempo da psicose também comporta o caráter de uma reparação, como na neurose e, nesse sentido, o delírio e a alucinação ocupam o lugar da fissura na relação do eu com o mundo.

23 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE
Para Freud, o ponto central de sua observação é que em ambas as estruturas o mais importante não é a questão relativa à perda da realidade, mas sim os substitutos encontrados. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da fantasia; já na psicose, os substitutos são delírio e alucinação.

24 Conceitos de neurose e psicose e neurose através do ato diagnóstico
Atualmente, as patologias são classificadas a partir de seus sintomas, e estes, por sua vez, passam por uma detalhada catalogação. O objetivo é descritivo. Surgem novas denominações, novas terapias e constantemente novos medicamentos no mercado farmacológico, cujo objetivo é tratar de forma mais eficaz sinais e sintomas.


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