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Brasil – Século do Ouro ( e da miséria!!!)
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O CICLO DO OURO Século XVIII. MG, MT, GO Movimento bandeirante (séc XVII): Bandos armados que percorriam o interior do país em busca de riquezas. Origem: São Vicente (São Paulo).
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A expressão Entradas e bandeiras é utilizada para designar, genericamente, os diversos tipos de expedições empreendidas à época do Brasil Colônia, com fins tão diversos como os de simples exploração do território, busca de riquezas minerais, captura ou extermínio de escravos indígenas ou mesmo africanos.
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De maneira geral, considera-se que:
Entradas eram financiadas pelos cofres públicos e com o apoio do governo colonial em nome da Coroa de Portugal; respeitando o limite de Tordesilhas. Bandeiras eram iniciativas de particulares, associados ou não, que com recursos próprios buscavam obtenção de lucros; que não respeitavam Tordesilhas.
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Tipos de bandeiras Apresamento - caça ao índio (preação).
Sertanismo de contrato - destruição de quilombos ou outros serviços no interior. Prospecção - busca de metais preciosos. Monções – Abastecimento.
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Conseqüências: alargamento informal das fronteiras,
Ataque e destruição de missões no sul, dando origem a reserva de gado, Descoberta de ouro (nos atuais estados de MG, MT e GO)
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Bandeirantes: Heróis ou vilões?
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A administração aurífera
Intendência das Minas (1702) – órgão criado por Portugal para administrar a região das minas. Divisão das minas em lotes (Datas); Cobrança abusiva de impostos Casas de Fundição (1720).
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A Guerra dos Emboabas foi um conflito ocorrido na região das Minas Gerais, no Brasil, de 1707 a Emboaba era o nome dado aos portugueses e aos demais brasileiros que chegavam às Minas Gerais para catar ouro.
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Os paulistas, na qualidade de descobridores das minas, reivindicavam para si o direito exclusivo de exploração do ouro. Os que discordavam deste intento, em sua maioria portugueses e baianos, ficaram conhecidos como Emboabas (do tupi, aves pernaltas, referência ao hábito de os forasteiros usarem botas).
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O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Sem os privilégios desejados e sem forças para guerrear, os paulistas retiraram-se da região. Muitos deles foram para o oeste, onde mais tarde descobriram novas jazidas de ouro, nos atuais estados do Mato Grosso e Goiás.
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Capitação (1735 – imposto sobre escravos)
Principais impostos O Quinto (20%) Capitação (1735 – imposto sobre escravos)
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Santo do pau-oco Na região mineradora, o contrabando de ouro em pó era feito através de imagens de madeira que os santeiros escupiam deixando o interior oco para facilitar a ocultação do metal.
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Curiosidade: A expressão “santo do pau oco”, sobreviveu à passagem do tempo e é empregada agora para identificar os hipócritas, os falsos, os mentirosos e os enganadores.
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O Tratado de Methuen foi um acordo comercial estabelecido no dia 27 de dezembro de 1703 entre Portugal e Inglaterra. Também é conhecido como Tratado de Panos e Vinhos.Os portugueses se comprometiam a consumir os tecidos da Inglaterra e os ingleses a consumir os vinhos de Portugal.
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Cobranças e compromissos
100 arroubas anuais (1500kg/ano). Derrama (cobrança de impostos atrasados). Submissão de Portugal aos interesses ingleses: Tratado de Methuen (1703) – acordo panos e vinhos.
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Mudanças do Brasil a partir da descoberta de ouro:
Aumento populacional. Aumento do mercado interno. Integração econômica.
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Integração do sul (gado).
Deslocamento do eixo econômico (NE – SE). Mudança da capital (RJ – 1763). Interiorização.
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Urbanização (Vila Rica, Mariana, Sabará, Diamantina...).
Vila Rica – atual Ouro Preto Urbanização (Vila Rica, Mariana, Sabará, Diamantina...). Surgimento de classe média urbana. Mobilidade social relativa. Aumento do escravismo.
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Diamantina O distrito Diamantino: Maior controle de Portugal.
Até 1740 cobrava-se o Quinto; a partir de 1740: concessão de contrato. Contratador. A partir de 1771: monopólio de Portugal. Diamantina
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A arte na época do ouro: Estilo barroco. Obras de caráter religioso.
Antônio Francisco Lisboa – O Aleijadinho (maior representante).
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ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA era um mulato escuro, corpo cheio e mal formado, tinha testa larga, orelhas grandes, pescoço curto, cabelos pretos anelados e abundantes, nariz um tanto afilado, barba inteira e cerrada, lábios grossos e era de estatura baixa. Assim, o ALEIJADINHO foi retratado por diversos pintores.
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A propósito da doença – os autores mais prudentes e com mais consciência, não emitem opinião. Outros admitem hipóteses – todas levantados por médicos e leigos. Não há, entretanto, nenhum registro à época, da sua doença. Não há registro que fora tratado, nem receituário médico ou farmacêutico que ateste qualquer coisa. Segundo, portanto, as opiniões a seguir transcritas foram emitidas por médicos.
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LACLETE (1925), em artigo para a Edição Especial do Jornal de Minas Gerais, afirmou ser LEPRA NERVOSA. JOSÉ MARIANO FILHO (1940), concluiu ser o MAL DE HANSEN ou Mal de São Lázaro; MAURANO (1941), disse tratar-se de um caso raro de LEPRA; PASSIG (1945), disse tratar-se de ICTUS CEREBRAL ocasionado pela SÍFILIS; ADAD (1945), concluiu ser LEPRA, mas acha que o Aleijadinho sofria também de HIPERTIREOIDISMO; EUGÊNIO MAURO (1950), disse ter sido LEPRA a doença do Aleijadinho.
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Além dos diagnósticos citados há pelo menos mais 30 diferentes que não iremos citar, deixando para você querido aluno, a oportunidade de pesquisar!!!
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Os Doze Profetas (uma das obras mais conhecidas de Aleijadinho)
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A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XVII
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A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XVIII
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As Reformas Pombalinas (1750 – 1777):
Marquês do Pombal: despotismo esclarecido em Portugal. Tentativa de modernizar Portugal, diminuindo influência inglesa no país. Estratégia: aumentar a exploração sobre o Brasil.
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Aumento do controle administrativo.
Criação de companhias de comércio (reforço do monopólio). Criação da Derrama. Expulsão de Jesuítas de Portugal – destruição das missões no RS.
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Alvará de D. Maria I Em 1785; D.Maria I, então rainha de Portugal promulgou um Alvará que proibia o Brasil de produzir manufaturas.
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O declínio da mineração.
A partir da segunda metade do século XVIII, a atividade mineradora começou a declinar, com a interrupção das descobertas e o gradativo esgotamento das minas em operação. O predomínio do ouro de aluvião, de fácil extração, não requeria uma tecnologia sofisticada. Porém, à medida que esses depósitos aluvionais se esgotavam, era necessário passar para a exploração das rochas matrizes (quartzo itabirito) extremamente duras e que demandavam uma tecnologia com maiores aperfeiçoamentos. Chegando nesse ponto, a mineração entrou em acentuada decadência.
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