A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

O APAGÃO LOGÍSTICO ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "O APAGÃO LOGÍSTICO ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?"— Transcrição da apresentação:

1 O APAGÃO LOGÍSTICO ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?
GELPE – GRUPO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA EM PERNAMBUCO

2 não há nenhum motivo para ufanismo.
Economia brasileira não há nenhum motivo para ufanismo. a economia é fria. o PIB brasileiro, com a revisão das contas nacionais pelo IBGE, está em US$ 1,066 trilhão. cifra equivalente a R$ trilhões, convertidos à cotação média de R$ 2,1771 por US$ em 2006. é a décima economia do mundo. FONTE: GAZETA MERCANTIL – MAR 2007 MARCILIO CUNHA

3 as empresas brasileiras gastam 56% a mais
ALGUNS SINAIS : as empresas brasileiras gastam 56% a mais que as norte-americanas para fazer com que a produção alcance o destino final. a indústria brasileira tem estoques mais de 20 dias superiores aos das empresas americanas por conta das incertezas e atrasos na movimentação das mercadorias. no Brasil, por esta pesquisa, o custo logístico equivale a 12,8% do PIB. nos Estados Unidos, obedecidos os mesmos padrões, este custo é de 8,1% do PIB. FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA – UFRJ / JUL 2006 MARCILIO CUNHA

4 além dessa diferença percentual sobre o PIB,
ALGUNS SINAIS : além dessa diferença percentual sobre o PIB, o mais grave, é que os gargalos ainda não revelaram todo o seu potencial de prejuízo. o perigo maior, se encontra na taxa do PIB brasileiro, que está com crescimento abaixo da média dos outros países emergentes. a produtividade dos transportes brasileiros é apenas 22% a dos Estados Unidos. FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA- UFRJ MAI 2006 MARCILIO CUNHA

5 PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:
transporte e logística são os principais gargalos. neles, os investimentos são especialmente urgentes. o setor elétrico é o segundo no ranking dos obstáculos para desenvolvimento. a urgência nos cuidados logísticos está no setor de transporte. MARCILIO CUNHA

6 PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:
calcula-se que US$ 2,5 bilhões por ano sejam perdidos no agronegócio brasileiro por conta da deficência no transporte. a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE sobre combustível, criada em com o propósito de melhorar os transportes públicos nacionais, não vem sendo utilizado devidamente. foram arrecadados R$ 30 bilhões em recursos, mas apenas foram usados 30% para a área de transportes e nada melhorou. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA –ABDIB – MAI 2006

7 Logística dos transportes ( cenários para o ano 2010 )
CARGA TRANSPORTADA SHELL PLANET Rodovia – 1997 : ,6% 37,2% 39,7% Ferrovia – 1997 : ,6% 30,4% 30,5% Aquaviário – 1997 : 17,1% 24,9% 22,0% Dutos – 1997 : ,3% 6,0% 5,5% Aéreo – 1997 : ,4% 1,5% 2,3% total ,0% 100,0% FONTE: PLANET-UFRJ e SHELL MARCILIO CUNHA

8 PARTICIPAÇÃO MODAL NO TRANSPORTE DE CARGAS
( BILHÕES DE TONELADAS-QUILÔMETROS-ÚTIL ) 4,2% 0,4% 13,6% 20,7% 61,2% TOTAL : 794 BILHÕES TKU FONTE: GEIPOT-OUT 2004 MARCILIO CUNHA

9 distâncias de 500 km, com prazo de entrega em torno de 24 horas.
Transporte de Cargas Rodoviário Ideal para cargas de peso médio e para distâncias de 500 km, com prazo de entrega em torno de 24 horas. MARCILIO CUNHA

10 indicado para cargas pesadas, com valor
Transporte de Cargas Ferroviário indicado para cargas pesadas, com valor agregado relativamente baixo e ou menos visadas, com o prazo de entrega bem equacionado. deve ser utilizado para distâncias superiores a 500 km e inferiores a km. MARCILIO CUNHA

11 cargas “leves” de maior valor agregado,
Transporte de Cargas Aéreo cargas “leves” de maior valor agregado, distâncias acima de km e menor tempo para entrega. MARCILIO CUNHA

12 cargas diversas, tendência “conteinerizada”,
Transporte de Cargas Aquaviário cargas diversas, tendência “conteinerizada”, face à rapidez na movimentação de embarque e desembarque, garantia na qualidade do produto até seu destino. prazo de entrega bem equacionada e valor de frete considerado aceitável. MARCILIO CUNHA

13 produtos especializados na forma de gás,
Transporte de Cargas Dutos produtos especializados na forma de gás, líquida e granulada, no sistema “pipeline” com terminais e rotas fixas. transfere grande quantidade de produtos. MARCILIO CUNHA

14 TRANSPORTE RODOVIÁRIO MARCILIO CUNHA

15 TRANSPORTE RODOVIÁRIO - A MALHA BRASILEIRA
Rodovias ( km ) Extensão : milhão Pavimentado : 196 mil Federais : mil Pavimentado: ,9 mil ótimo bom condições das rodovias : regular ruim péssimo 10,8 % 14,2% 38,4% 24,4% 12,2% FONTE: Ministério dos transportes (MT), CNT e Abdib MARCILIO CUNHA

16 péssimo, ruim ou regular. por asfalto danificado, buracos ou
Condições das estradas: 75% das estradas estão em estado péssimo, ruim ou regular. por asfalto danificado, buracos ou pela falta de sinalização. faltam investimentos e planejamento. FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ( CNT ) – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

17 Condições das estradas :
estima que 80% dos cerca de km de rodovias pavimentadas no país estão em mau estado de conservação. o frete em estrada ruim custa 40% a mais, repassando-se o custo para o consumidor final. se a estrada está em estado “ péssimo “, eleva em 70% o custo do frete. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USÁRIOS DE TRANSPORTE DE CARGAS ( ANUT ) – DEZ 2006

18 O custo da má conservação:
uma estrada em condições ruins ocasiona um consumo de combustível 57% acima do normal. um aumento de 37% de custos operacionais. 50% dos acidentes. o custo desses acidentes, apenas aqueles com vítimas fatais nas rodovias federais, é estimado em cerca de U$ 4 bilhões anuais. FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS ( ABTC ) MARCILIO CUNHA

19 apesar de as principais estradas serem
Pouca pavimentação: apesar de as principais estradas serem de asfalto, corredores importantes são de terra. sobretudo nas regiões Norte e Centro-Oeste ( é o caso da BR-163 ) , aberta no início dos anos 70. poderia escoar grande parte da soja do Mato Grosso, pelo porto de Santarém (PA), por falta de estrada (913 km sem asfalto), embarca por Santos. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA – DEZ 2006

20 da BR-101 estão entre os que aguardam há 5 anos a concessão
Outras estradas em situação precária: trechos da BR-116 e da BR-101 estão entre os que aguardam há 5 anos a concessão à iniciativa privada. MARCILIO CUNHA

21 Malha rodoviária em boas condições:
os custos podem ser reduzidos entre 8% e 10%. trechos de longa distância, podem ser percorridos em até 48 horas, contra o dobro do tempo em estradas ruins. menores perdas nos produtos transportados por caminhões. MARCILIO CUNHA

22 Condições das estradas:
os investimentos públicos em rodovias estão aquém do reclamado pelo setor privado. foram R$ 11,7 bilhões nos últimos quatro anos, média anual de R$ 2,9 bilhões. são necessários R$ 13 bilhões por ano, entre recursos públicos e privados durante cinco anos para recuperar a malha rodoviária. FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA E INDUSTRIA DE BASE ( ABDIB ) – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

23 Controles de pesagem no Brasil
faltam recursos para implantação e manutenção de postos de fiscalização e pesagem. calculos do MT estimam que 30% da frota de caminhões trafega com peso acima do permitido. o excesso de peso da frota, reduz a vida útil da pavimentação asfáltica em até 80%. FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES- 2000 MARCILIO CUNHA

24 A frota de caminhões em 1992, a frota brasileira era de caminhões, com idade de 10,8 anos. em 2005, subiu para de unidades,com idade média de 15 anos. crescimento acelerado dos caminhões extra pesados. em 1992, os extrapesados representava 6,9%, em 2005 eles respondem por 17% da frota. MARCILIO CUNHA

25 Leves Médios Pesados Extrapesados Idade da frota brasileira 8,9 anos
A frota de caminhões Idade da frota brasileira CAMINHÕES 1992 2005 Leves 8,9 anos 14,2 anos Médios 14,0 anos 22,4 anos Pesados 12,0 anos 11,0 anos Extrapesados 5,1 anos 8,0 anos FONTE:PESQUISA TRUCK-FROTA 2005 (TRUCK CONSULTORIA EM TRANSPORTE) MARCILIO CUNHA

26 Malha rodoviária em Pernambuco
5.670 km de estradas pavimentadas 2.970 km são estaduais. idade da frota ( 50 mil caminhões ) é de 14 anos. veículos vivem em permanente reparo. não há renovação por falta de capital. MARCILIO CUNHA

27 Pelas estradas brasileiras transitam : 59,2% da produção nacional.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO Pelas estradas brasileiras transitam : 59,2% da produção nacional. 96% das pessoas que viajam. MARCILIO CUNHA

28 Quilômetros de rodovias para cada mil km de território
2 45,3 39,6 17,8 17,3 MÉXICO CANADÁ CHINA BRASIL

29 MARCILIO CUNHA

30 TRANSPORTE FERROVIÁRIO MARCILIO CUNHA

31 o seu futuro crescimento.
O setor ferroviário está sendo reativado, mas obstáculos poderão comprometer o seu futuro crescimento. MARCILIO CUNHA

32 Extensão da malha ferroviária
Total : km Concedida : km ( 96 % ) transporte de carga: 345,96 milhões de tonelada transporte de passageiros: 1,55 milhão de pessoas MARCILIO CUNHA FONTE: ANUÁRIO EXAME

33 que as das rodovias ( sinuosidades e fortes rampas ).
A malha ferroviária o traçado da malha é 30 % mais longo que as das rodovias ( sinuosidades e fortes rampas ). distâncias entre trilhos ( bitolas ) diferentes entre trechos da malha MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES FERROVIÁRIOS – MAI 2006

34 LOCOMOTIVAS : 2.371 unidades
Frota ferroviária VAGÕES : unidades CARROS : unidades LOCOMOTIVAS : unidades FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS MARCILIO CUNHA

35 Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN AL,PE,PB,RN,CE,PI,MA
Ferrovias do Nordeste Extensão : km Concessões : Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN AL,PE,PB,RN,CE,PI,MA ( Km ) Ferroviária Centro Atlântica – FCA BA,SE ( km ) MARCILIO CUNA

36 FERROVIA TRANSNORDESTINA
MARCILIO CUNHA

37 Condições das ferrovias
no início da década de 90, cenário do setor ferroviário brasileiro era desalentador. em 1996, dá-se início as privatizações dos serviços. o Brasil, continua muito atrás de países desenvolvidos e em desenvolvimento. com área apenas 13% maior que a brasileira, os Estados Unidos possuem uma rede ferroviária com mais de km de trilhos. ( 10 vezes mais que o Brasil ) as empresas americanas transportam quase 3 trilhões de TKU, no Brasil nem chega a 300 bilhões. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS – MAIO 2006

38 Condições das ferrovias
no final da década de 50, o Brasil chegou a ter 38 mil km de ferrovias. em 57 anos, a malha diminui 26% , ficando estacionada em 28 mil km. além de passarem no meio de cidades e favelas , há hoje 834 invasões ( construções erguidas nas bordas de ferrovias ). vagões cruzam passagens de nível ( cruzamento com rodovias ), o que torna a viagem mais lenta. MARCILIO CUNHA FONTE: ANTF e ANAQ – DEZ 2006

39 Melhorias nas ferrovias
o setor ferroviário precisa de R$ 4,2 bilhões para reformar e adequar a malha existente. outros R$ 9,4 bilhões para a expansão do setor. no Programa de Aceleração do Crescimento PAC , que traz investimentos de R$ 7,8 bilhões até 2010, entre recursos públicos e privados. FONTE : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT - MARÇO 2007 MARCILIO CUNHA

40 dos trens de carga se disseram satisfeitos com o serviço.
apesar dos problemas, 60 % dos usuários dos trens de carga se disseram satisfeitos com o serviço. para 75 % dos entrevistados, os prazos acordados são cumpridos. MARCILIO CUNHA

41 Quilômetros de ferrovias para cada mil km de território.
10,5 8,4 6,1 3,4 MÉXICO CANADÁ CHINA BRASIL

42 MARCILIO CUNHA

43 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO MARCILIO CUNHA

44 Às voltas com a falta histórica de ivestimentos, ineficiência e
burocracia, portos nacionais são os próximos candidatos a um “apagão”. MARCILIO CUNHA

45 a maioria operando a 80% e 90% de sua
Condições dos portos a maioria operando a 80% e 90% de sua capacidade, o que reduz sua eficiência ( a média na Europa é de 50% ). a espera para transportar bens pode chegar na média a três dias, um custo que é repassado para o consumidor. há uma demanda crescente hoje nos portos brasileiros para transporte de produtos. MARCILIO CUNHA

46 cargas idustrializadas de um valor agregado
Condições dos portos cargas idustrializadas de um valor agregado tem crescido 20% ao ano desde 2000. contêineres: 40 pés (15 à 20 toneladas) 20 pés (15 à 17 toneladas) em 2006, ficou em 4,2 milhões de TEUS ( unidade padrão para contêineres de 20 pés ). até 2010, estima-se que deve chegar a 6,6 milhões . FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS DE CONTÊINERES – ABRATEC – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

47 na Europa são movimentados 120 contêineres por hora.
Condições dos portos na Europa são movimentados 120 contêineres por hora. no Brasil a média é de 40 contêineres por hora. enquanto em muitos países a liberação de contêineres está em 25 dias. no Brasil está em 39 dias. MARCILIO CUNHA

48 enquanto no porto de Roterdã , em média,
Condições dos portos enquanto no porto de Roterdã , em média, 2 trabalhadores operam um contêiner. no Rio de Janeiro esse trabalho é feito por 15 pessoas. há excesso de funcionários, uma ineficiência muito grande. as Companhias das Docas dos portos são, na maioria, mal geridas e seus funcionários são escolhidos por indicação política. MARCILIO CUNHA

49 em 2007, o governo prevê investimentos de R$ 200 milhões para o setor.
Condições dos portos em 2007, o governo prevê investimentos de R$ 200 milhões para o setor. ABDIB estima que seriam necessários recursos de US$ 500 milhões anuais. além de estar à mercê do Orçamento da União. (sempre sujeito a cortes) outro obstáculo é a obtenção do licenciamento ambiental para as obras de dragagem. (em alguns portos chegam levar mais de 3 anos) MARCILIO CUNHA

50 os principais portos brasileiros tem problemas
Condições dos portos os principais portos brasileiros tem problemas de retirada de sedimentos acumulados ao fundo do canal (exceto de Itaqui-MA,23 metros) faltam berço de atracação (estima-se em 60 no país) . a falta de berço de atracação levam os navios em média até 18 horas para atracar. a maioria tem dificuldades de acesso. ( rodoviário e ferroviário ) MARCILIO CUNHA

51 extensão da costa marítima: 3.347 km número de portos : 82
MARCILIO CUNHA

52 Portos Quantidade anual de carga operada nos portos TIPO de CARGA
( toneladas ) % Granéis sólidos 57 Granéis líquidos 31 Geral 12 TOTAL 100 FONTE: MINISTÉRIO DO TRANSPORTES MARCILIO CUNHA

53 Portos TIPO DE NAVEGAÇÃO QUANTIDADE ( unidades ) % Longo curso
Quantidade anual de contêineres operados nos portos TIPO DE NAVEGAÇÃO QUANTIDADE ( unidades ) % Longo curso 80 Cabotagem 20 TOTAL 100 MARCILIO CUNHA

54 MARCILIO CUNHA

55 no Nordeste, a baixa opção de modais faz
Portos de Pecém e Suape no Nordeste, a baixa opção de modais faz com que os dois portos, trabalhem abaixo de sua capacidade. ao mesmo tempo, boa parte das empresas da região escoa seus produtos por rodovias. a questão poderá ser solucionada a partir de 2010, quando o primeiro trecho da ferrovia transnordestina estiver concluído. MARCILIO CUNHA

56 com a ferrovia Transnordestina em operação permitirá que os grãos
Portos de Pecém e Suape com a ferrovia Transnordestina em operação permitirá que os grãos produzidos no Maranhão, Oeste da Bahia e Piauí cheguem ao porto, como um novo canal para escoar a produção. MARCILIO CUNHA

57 distância do recife : 40 km porto externo : 16,5 metros
PORTO DE SUAPE área total : 13,5 hectares distância do recife : 40 km porto externo : 16,5 metros ( profundidade) cais de multiplos usos : gás natural porto interno : terminal de contêineres pier de granéis líquidos : capacidade de estocagem 75 mil m de GLP terminais de contêineres: capacidade de movimentar até 400 mil TEUs MARCILIO CUNHA

58 NAVEGAÇÃO FLUVIAL MARCILIO CUNHA

59 Hidrovias redescobertas
Economicamente viáveis km Peso nos transportes do país 19% Hidrovias em uso comercial km Potencialidade navegável km Carga transportada em 1997 12 milhões Produtos transportados grãos ( 65% ) Principal bacia Amazônica MARCILIO CUNHA FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

60 o setor aquaviário tem crescido
Hidrovias redescobertas o setor aquaviário tem crescido 20% ao ano. extensão da malha hidroviária brasileira km. extensão atualmente de km (20% ). MARCILIO CUNHA

61 Hidrovias redescobertas
cargas transportadas : toneladas o movimento de cargas é muito baixo se comparado aos outros modais. o Brasil é um dos países que menos usa o transporte hidroviário. MARCILIO CUNHA

62 Hidrovias redescobertas
o uso das hidrovias nunca foi prioridade. foi construída uma série de obras que atrapalham a navegação. pontes que dificultam passagem, falta de eclusas e muitas usinas hidreelétricas. MARCILIO CUNHA

63 Hidrovia do São Francisco
Trechos : Petrolina – PE e Ibotirama – BA 704 km NAVEGÁVEIS Ibotirama – BA e Pirapora – MG 667 km INOPERANTES MARCILIO CUNHA

64 Hidrovia do São Francisco profundidade: 80 centímetros atuais
2 metros necessários largura: 35 metros MARCILIO CUNHA

65 Hidrovia do São Francisco
Solução do problema: ASSORAMENTO: dragagem anual ao longo de toda a hidrovia (remoção dos bancos de areia ). PEDRAS: remoção de pedras por explosões (desrocamento). MARCILIO CUNHA

66 Hidrovia do São Francisco TRANSPORTE POTENCIAL ESTIMADO:
2 milhões de toneladas por ano USO ATUAL: mil toneladas por ano MARCILIO CUNHA

67 Quilômetros de hidrovias para cada mil km de território.
14,5 5,6 1,5 0,3 CHINA BRASIL MÉXICO

68 MARCILIO CUNHA

69 CABOTAGEM MARCILIO CUNHA

70 representa uma grande economia quando
Cabotagem representa uma grande economia quando se trata de distância acima de km, chegando a reduzir os fretes em até 50%. como o transporte aquaviário é menos sujeito a roubo de cargas, as alíquotas de seguro também são mais baratas. as mercadorias não sofrem danos durante a viagem. entorno de 10 navios porta-contêineres atuam junto aos portos brasileiros. MARCILIO CUNHA

71 de 1999, a movimentação de cargas passou
Cabotagem de 1999, a movimentação de cargas passou de 20 mil contêineres de 20 pés para 370 mil em 2005. o potencial é estimado em 2 milhões de contêineres de 20 pés. as operadoras marítimas trabalham com o conceito de entregar as mercadorias até a porta do cliente. significa ultrapassar dezenas de obstáculos. MARCILIO CUNHA

72 os principais produtos transportados tem alto valor agregado.
Cabotagem os principais produtos transportados tem alto valor agregado. portanto, quanto maior o tempo de espera de chegada dos bens, maior o custo financeiro desse transporte. no Brasil, as saídas semanais de navios ainda são muito baixas. MARCILIO CUNHA

73 na Europa, de Roterdã a Lisboa a média de saídas é de 4 por semana.
Cabotagem na Europa, de Roterdã a Lisboa a média de saídas é de 4 por semana. nos portos do Nordeste as saídas está em 1,2 por semana. além da dificuldade de ampliação dos portos nacionais, faltam navios para operar na costa brasileira. MARCILIO CUNHA

74 MARCILIO CUNHA

75 TRANSPORTE AÉREO MARCILIO CUNHA

76 Aéreo a característica é a velocidade.
tempo em trânsito mais rápido que qualquer outro modal. para a maioria das empresas aéreas o tráfego de cargas era consequência do tráfego de passageiros. as empresas aéreas demonstram interesse de disputar esse mercado com outros modais. MARCILIO CUNHA

77 Aeroportos domésticos 36 Aeroportos internacionais 30 Aeródromos e
TIPO QUANTIDADE Aeroportos domésticos 36 Aeroportos internacionais 30 Aeródromos e pequenos aeroportos 2.624 FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES MARCILIO CUNHA

78 Movimentação anual nos aeroportos no Brasil
Aéreo Movimentação anual nos aeroportos no Brasil Tipo de vôos Número de pousos e decolagens Movimento de carga (tonelada) de passageiros domésticos internacionais total FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES-2006 MARCILIO CUNHA

79 a crise no setor aéreo vem ocorrendo desde
Apagão aéreo a crise no setor aéreo vem ocorrendo desde de outubro de 2006, depois da colisão entre o avião da Gol e o jato da Embraer. a queda da aeronave trouxe à tona o debate sobre a questão dos equipamentos de monitoração do tráfego aéreo brasileiro. controladores de vôo começaram a fazer operações padrão, dando maior espaço entre os vôos e causando atrasos nos principais aeroportos do país. MARCILIO CUNHA

80 persistência dessa situação é motivo de
Apagão aéreo persistência dessa situação é motivo de reiterada apreensão do setor industrial. o aumento do tempo despendido nas viagens aéreas e as incertezas que o quadro atual gera trazendo sérias implicações para a atividade econômica do país. MARCILIO CUNHA

81 a empresa Netuno perdeu US$15mil numa
Apagão aéreo a empresa Netuno perdeu US$15mil numa carga que foi embarcada para a Europa no dia 30/03/07,com a greve dos contoladores de tráfego aéreo,durante cinco horas. com o atraso, o peixe perde o frescor e não fica mais no estado ideal para ser consumidor. perdas de mercadorias e o atraso na entrega. MARCILIO CUNHA

82 Aeroporto Internacional dos Guarapes
pista de metros de extensão. pista capacitada a receber qualquer tipo de aeronave cargueira ( Jumbo ). armazém de cargas,com área total de 6.125 metros quadrados. armazém com capacidade de 1.168 toneladas/mês. MARCILIO CUNHA

83 Aeroporto Internacional dos Guararapes
páteo para aeronaves : 26 posições vôos: 23 cargueiros por semana MARCILIO CUNHA

84 Aeroporto Internacional de Petrolina
superfície: km pista: metros de extensão páteo para aeronaves: 5 posições câmaras frigoríficas: 6 unidades câmaras de pré-refrigeração: 2 unidades MARCILIO CUNHA

85 As exportações brasileiras estão próximas de um colapso, devido,
principalmente, a estrangulamentos na logística de transportes. MARCILIO CUNHA

86 Grandes exportadores brasileiros:
94% consideram que a infra-estrutura brasileira não atende no momento às necessidades da empresa, ou atende precariamente. apenas 6% das empresas, que gozam de estrutura própria de transportes,consideram a atual situação favorável a seus negócios. mais de 60% dos grandes exportadores de granéis e de contêineres do País acreditam que a situação de comércio exterior tende a piorar ou ficar estagnada nos próximos cinco anos. MARCILIO CUNHA FONTE: Centro de Estudo em Logística CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004

87 para 93% dos grandes exportadores, o sistema ferroviário não supre as
Grandes exportadores brasileiros: para 93% dos grandes exportadores, o sistema ferroviário não supre as necessidades. para 46% dos grandes exportadores, o transporte aéreo é o que tem maior nível de contentamento. MARCILIO CUNHA

88 Grandes exportadores brasileiros
a pesquisa revela que o Brasil mantém, em média, 23 dias a mais de estoques industriais do que os Estados Unidos. essa diferença equivale a custos de R$ 115 bilhões. multas com atrasos de embarques, pagamentos de diárias de navios, caminhões, “demurrage” implicam custos médios de US$ 500 mil/ano. FONTE: Centro de Estudos em Logística – CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004 MARCILIO CUNHA

89 Gastos extras Média das empresas devido a ineficiência
no escoamento das exportações em 2003 ( em US$ mil ) 245,6 250 200 116,8 150 100,6 100 72,7 50 35,2 Demurrage Demurrage / Diárias Diárias Transporte de navios detenção de de de premium Máximo US$ US$ US$ US$ US$ 300 por empresa milhões milhões mil mil mil

90 Exportações e logística
Gargalo para crescimento das exportações Maiores dificuldades ( 100 pontos distribuídos entre os itens ) 48 50 40 30 21 18 20 13 10 Infra-estrutura dificuldade de barreiras de limitação da logística vender no entrada nos capacidade exterior outros países de produção MARCILIO CUNHA

91 Logística das exportações
Principais aspectos que contribuem para tornar a logística o mais Importante gargalo das exportações ( total de 26 itens ) Escala de 1 a 5 4,5 GREVES INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIO DE ESCOAMENTO 4,0 PREÇO DO FRETE INTERNACIONAL 4,0 BUROCRACIA GOVERNAMENTAL 4,0 TEMPO DE LIBERAÇÃO DE MERCADORIA 3,9 1 2 3 4 5

92 Da fazenda ao porto os produtores brasileiros são mais eficientes.
tiram em média, de kg soja por hectare. 10% mais que os americanos e argentinos. esse resultado compensa, em parte, os subsídios do governo americano e as distâncias menores que barateiam fretes na Argentina. 60% da soja nacional é escoada por rodovias, o meio mais caro. nos EUA, 61% vão por hidrovias. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS – ANEC – OUT 2004

93 A caminho do porto 16 dólares nas ferrovias
O custo para transportar 1 tonelada a cada km : 8 dólares nas hidrovias 16 dólares nas ferrovias 32 dólares nas rodovias FONTE : ANEC – OUT 2004

94 A caminho do porto EUA Hidrovia 7% Ferrovia 33% Rodovia 60%
Como é transportada a produção de soja BRASIL EUA ARGENTINA Hidrovia 7% 61% 2% Ferrovia 33% 23% 16% Rodovia 60% 82% Distância média ( em km ) 1.000 300 Tipo MARCILIO CUNHA FONTE : ANEC – OUT 2004

95 em Paranaguá, de onde é exportada a maior parte do grão, o tempo médio
Fila no porto um navio parado no porto custa US$ por dia. em Paranaguá, de onde é exportada a maior parte do grão, o tempo médio de espera é de 20 dias. o prejuízo, geralmente repassado ao produtor, chega a US$ 1 milhão por navio. MARCILIO CUNHA FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004

96 nacionais deixam de ganhar US$ 17 por tonelada exportada, comparados
O que se perde no meio do caminho no fim da linha, os produtores de soja nacionais deixam de ganhar US$ 17 por tonelada exportada, comparados aos argentinos, e até US$ 25, em relação aos americanos. a perda anual do setor soma quase US$ 1 bilhão. FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004 MARCILIO CUNHA

97 Carga pesada EUA 222 28 15 14 6 3 188 204 205 ------ 9 213 15% 4% 8%
Passo a passo, as perdas e os ganhos de cada um ( em dólares por tonelada ) VALORES BRASIL EUA ARGENTINA Cotação média ** 222 Frete até o porto 28 15 14 Despesas portuárias 6 3 Receita líquida 188 204 205 Subsídio oficial ------ 9 Receita total 213 Perda de receita 15% 4% 8% * * A maior cotação da Bolsa de Chicago em 2003 FONTE: CNT – OUT 2004

98


Carregar ppt "O APAGÃO LOGÍSTICO ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google