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Planificação em Prevenção de Cegueira

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Apresentação em tema: "Planificação em Prevenção de Cegueira"— Transcrição da apresentação:

1 Planificação em Prevenção de Cegueira
Dra. Miriam Rafaela Cano Assunção - Paraguai Fontes: OMS LSHTM / Londres

2 Estratégias em saúde ocular
A falta de serviços de saúde ocular em populações carentes de recursos é causa de grande parte da cegueira Os serviços de saúde ocular devem estar integrados aos de saúde em geral em todos os níveis Nível primário de saúde ocular 1. promoção> educação e participação da comunidade 2. prevenção 3. tratamento> olho vermelho, perda de visão e dor ocular 4. bom sistema de referência Pessoal >Promotores de saúde Equipamento >Auxiliar qualificado Cartaz de AV + lanterna >Voluntários Curativos, adesivos ATB pomada Vitamina A MR Cano

3 Nivel secundário de atenção ocular
Tratamento de causas de cegueira: catarata, triquíase, entrópio, trauma ocular, glaucoma primário por fechamento angular, infecções de córnea e intra-oculares. Lugar: ambulatório ou hospitais distritais Pessoal: oftalmologistas, auxiliares Nivel terciário de atenção ocular atenção sofisticada em hospitais universitários e de excelência diagnóstico e tratamento de casos mais complicados treinamento do pessoal de saúde Liderança técnica e de pesquisa Serviços móveis: de utilização temporária. MR Cano

4 Plano Nacional de Saúde Ocular
Necessita uma organização centralizada para determinar: Prioridades> estudos de população Mobilizar e distribuir recursos Apoiar todos os níveis de atenção ocular Organizar o treinamento do pessoal oftalmológico, sua retenção e distribuição geográfica equitativa Monitorar e avaliar os programas Deve ser baseado nos recursos humanos e financeiros disponíveis e nos potencialmente disponíveis MR Cano

5 Plano Nacional de Saúde Ocular
É conveniente estabelecer Um Comitê Nacional de Prevenção de Cegueira A política nacional em relação a Prevenção de Cegueira um escritório de coordenação nacional para planejar, monitorar e avaliar os programas É necessário: Identificar o pessoal, as Instituições e os programas em ação Avaliar a prevalência de cegueira e suas causas Formular um plano de ação e estratégias Iniciar a atenção ocular primária Melhorar a atenção secundária e terciária para apoiar à primária Utilizar temporariamente as unidades móveis MR Cano

6 Planificação de um Programa V2020
Monitoramento Avaliação aqui Onde está? Análise da situação necessidades e recursos Aonde quer chegar? 1. Objetivo principal 2. Objetivos secundários Como chegar aí? PLANO Atividades Orçamento MR Cano

7 Planificação de um Programa V2020
Avaliar necessidades: População Geografia Prevalência, incidência e causas de cegueira por estudos populacionais Avaliar recursos: Humanos Insumos/equipamento Financeiros Transporte Gerenciamento MR Cano

8 Planificação de um Programa V2020
Recursos humanos: Promotores de Saúde Enfermeiras: nível primário 1 x nível 2/3 1 x Oftalmólogistas /Optometristas nível x Oftalmólogos: nível x Materiais: Instrumental e equipamentos Descartáveis cirúrgicos Transporte: especialmente para campanhas rurais Orçamento: O ideal seria que já estivesse incluído no orçamento geral de saúde Gerenciamento: deve ser feito por uma pessoa com treinamento adequado. MR Cano

9 Planificação de um Programa V2020
Objetivo principal: deve ser geral, ideal Ex.: evitar a cegueira prevenível Objetivos secundários: Específicos Quantificáveis Possíveis Realistas Com prazos estabelecidos que quando onde quem S M A R T Desenvolvimento de Recursos Humanos, de infra-estructura, controle de doenças. MR Cano

10 Determinar prioridades
Estratégia possibilidade severidade custo catarata +++ ++ + glaucoma DMRI Ret. diabética tracoma oncocercose Cat congênita Vit A ROP Miopia MR Cano

11 Gerenciamento: Saídas: a. de capital: edifício, equipamentos, veículos
Roteiro de Viagem Atividades Tempo Quem 1º mês 2° mês 3° mês 4° mês Gerenciamento: manejo de dinheiro junto às coisas compradas e manejo de pessoas (com seu tempo) Saídas: a. de capital: edifício, equipamentos, veículos b. correntes: salários, descartáveis c. considerar 5-10% para emergências d. gastos indiretos (mensais recorrentes) 10% Entradas: Governo, apoio local, organismos internacionais, honorários MR Cano

12 Orçamento Custo: quanto custa fornecer um serviço
Preço: quanto o paciente paga: Valor: avaliação subjetiva, quanto pode valer o serviço Custo < preço = benefício Custo > preço = perda - para prevenir bancarrota = subsidiar Contenção de custos: diminuir gastos de produção Recuperar gastos: através de honorários No custo deve-se considerar: 1. Gastos variáveis: consumíveis : LIO, medicamentos, Visco. (25%) 2. Gastos fixos: salários, seguro (70%) 3. Gasto único: Capital: edifício, equipamentos, instrumental, treinamento Depreciação: 10% = se durar 10 anos 20% = se durar 5 anos 4. Gastos correntes: eletricidade água, aluguel, comunicação (5%) MR Cano

13 Orçamento Para diminuir custos:
Comprar em quantidade (“bulk”) o essencial sem comprometer qualidade Aumentar produtividade (volume) + incentivos Recuperar gastos: preço baixo (<$50) = subsidiar (preço normal e/$200 -$50) Pacientes que pagam: “TIER SYSTEM” o rico paga pelo pobre Fornecer outros serviços: vender óculos, medicamentos, etc. Serviços não clínicos: cafeteria, restaurantes, aluguel de áreas SUBSÍDIO: Recorrer a doadores: Locais: empresas farmacêuticas, filântropos, Externos: ONGs: CBM - ORBIS - LIONS - Rotary - Charitas Nações Unidas - Banco Mundial - Agências inter-governamentais ou Internacionais MR Cano

14 Orçamento saídas Entradas salários 5 500 55% medicamentos 1 000 10%
óculos descartáveis transporte outros 500 5% Total 10 000 100 Governo 6 500 65% Doadores externos 2 000 20% Honorários Doadores locais MR Cano

15 Sustentatibilidade Sustentabilidade: os fundos obtidos localmente são maiores que os gastos mensais. As consultas devem ser acessíveis à população para que não sejam um obstáculo ao se procurar o serviço. Isto pode ser obtido com uma escala de preços adequada aos recursos do paciente. Fundos para gastos de capital podem ser obtidos quando forem necessários. Devem ser considerados separadamente dos gastos correntes. Os salários são geralmente os maiores gastos Sempre tentar reduzir gastos e procurar novas fontes de financiamento. MR Cano

16 Manejo de pessoas O treinamento e adquisição de habilidades devem ser guiados à obtenção de satisfação no trabalho Fazer uma descrição detalhada do trabalho Ver se a pessoa tem as habilidades necessárias Ver se precisa de mais treinamento Motivação Consultar o empregado sobre decisões a tomar Envolvê-lo na etapa de planificação Obter opinião (feed back) de resultados Considerar incentivos para motivar MR Cano

17 Monitoramento: uso de índices com intervalos regulares para determinar se o programa se desenvolve de forma a atingir seu objetivo. Constitui-se num controle contínuo Índices: do processo de resultados de impacto do Programa Avaliação: índices que mostram se o programa feito poderia ter sido melhor ou não e se é necessário alterá-lo. Determina as debilidades e pontos fortes do Programa. Baseia-se na importância, efetividade, eficiência e impacto dos componentes do Programa. Pode ser: formativa, do processo e somatória Efetividade: fazer o correto avaliar necessidades, prioridades estabelecer objetivos) Eficiência: fazê-lo da forma correta (roteiro de viagem/gerência) MR Cano

18 Um Programa de Prevenção de Cegueira deveria:
1. Adequar-se às necessidades da comunidade e não às dos fornecedores de serviços de saúde 2. Ser contínuo e sustentável, não um evento ocasional. 3. Ser amplo e inclusivo para tratar importantes problemas oculares e não só uma doença. MUITO OBRIGADA MR Cano


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