A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

ENSINO DA ENFERMAGEM NO BRASIL

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "ENSINO DA ENFERMAGEM NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 ENSINO DA ENFERMAGEM NO BRASIL
Prof. Elaine de Abreu Stelmann

2 Primeira Escola de Enfermagem
1980, emerge no Hospital Nacional dos Alienados uma crise gigantesca de pessoal, sob a direção do Dr. João Carlos Teixeira, que dispensou as irmãs de caridade. Estas cuidavam de todas as atividades relativas aos doentes, porém colaboravam e acobertavam os maus tratos por parte dos guardas e enfermeiros na Instituição.

3 Foram substituídas por enfermeiras contratadas na Europa.
Tendo em vista a deficiente infra-estrutura no funcionamento hospitalar e na assistência exercida por pessoal não qualificado , emerge a idéia da criação de uma escola para preparar pessoal de enf. para Hosp. Nacional dos Alienados e Hosp. Civís e Militares do RJ . Essa idéia se concretizou em 27 de setembro de 1890, pelo marechal Deodoro da Fonseca que criou pelo decreto 791, a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras no Brasil.

4 Tal criação de deveu a dois graves problemas:
Suprir falta de mão de obra agravada com a saída das religiosas; Resolver a questão da dificuldade de profissionalização de pessoas do sexo feminino. O motivo pelo qual vieram enfermeiras da França para trabalhar no Brasil é que a França era o modelo de organização hospitalar por toda Europa e resto do mundo, principalmente tratando-se de psiquiatria. No RJ era necessário posição quanto a desordem causada pelos ociosos e loucos, sendo portanto utilizadas tais enfermeiras para cuidar dos doentes mentais.

5 Os Primeiros Passos A escola criada destinava-se a preparar enfermeiros e enfermeiras para hospícios e hospitais civís e militares. Os motivos de sua criação fizeram perdurar a idéia de que o preparo dos alunos destinava-se apenas ao cliente psiquiátrico, entretanto o curso constava de: Noções práticas de propedêutica clínica; Noções gerais de anatomia, fisiologia, higiene hospitalar, curativos, pequenas cirurgias, cuidados especiais a certa categoria de enfermos e aplicações balneoterápicas; Administração interna e escrituração do serviço sanitário e econômico das enfermarias. O curso tinha duração de dois anos, com aulas teóricas e práticas com visitas as enfermarias

6 Atividades Iniciais Os 10 primeiros anos foram difíceis, certamente em decorrência da situação econômica e política que o país atravessava. Em 16 de 1905 a escola foi reinaugurada, entretanto isso não significou grandes mudanças estruturais no que se refere ao ensino. A teoria era ensinada pelos médicos, dando aos futuros profissionais noções elementares para que desempenhassem seu papel numa posição de subordinação a estes. No ano da reinauguração freqüentavam a escola 23 alunos, sendo 16 homens e 7 mulheres.

7 Atividades Iniciais Dispondo de um quadro de professores já devidamente reorganizado, constatou-se a necessidade de um ensino sequencial, organizado, e consequentemente a criação de um currículo adequado aos objetivos do ensino de enfermagem. Assim foi elaborado novo currículo nos seguintes termos: Anatomia e fisiologia elementares; Pequena farmácia e administração de medicamentos; Higiene oral e tratamento aos alienados; Cuidados e tratamento aos alienados; Prática administrativa e disciplinar.

8 Atividades Iniciais Com essa nova linha de ensino, as respostas em relação ao corpo discente também se fizeram presentes. (escola mista). Não havia regulamento na Escola. (Congregação da Escola).

9 Momentos Difíceis ( ) Primeira Guerra Mundial ( ) atinge o setor agro-exportador; Baixa salarial e aumento no custo de vida; 1917 fundou-se a Escola de Enfermagem da Cruz Vermelha Brasileira; No plano educacional é criada a Reforma Rivadária Correa (liberdade de ensino, quebra do monopólio); Instituto Oswaldo Cruz divulga reação Machado-Guerreiro (chagas); Gripe espanhola; Aumento do número de estabelecimentos para doentes mentais .

10 A Regulamentação Portaria de setembro de 1921 aprovou novo regimento interno da Escola: 3 sessões (masculina, feminina e mista); Sessão feminina funcionava na Colônia de Psicopatas no Engenho de Dentro, passando a se chamar Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto; A Sessão mista funcionava no Hospital Psiquiátrico; Nessa década surgem propostas de combate e controle das epidemias e endemias; Carlos Chagas cria o Departamento Nacional de Saúde Pública; 1923 criação da Escola Dona Anna Nery.

11 Escola continua sendo dirigida por médicos;
1942 passa a se chamar Escola de Enfermagem Alfredo Pinto com fusão das sessões feminina e mista; No mesmo ano aprovado novo regimento da escola nos moldes das exigências da época que eram: Preparar enfermeiros auxiliares para serviços sanitários e assistenciais Promover especialização em serviços psiquiátricos em enf. diplomados.

12 Até 1942 dirigida por médicos;
1943 direção de enfermeira (Escola Anna Nery); Novos horizontes para o ensino; Lei 775, de agosto de 1949 procurou-se regulamentar o ensino de enfermagem”, estabelecendo com pré-requisitos: Conclusão do curso colegial; Período de 4 anos para enfermeiros e 18 meses para auxiliares. OBS: A partir de 1956 exigido curso secundário.

13 Regime de internato e semi-internato;
Ajuda de custo do Gov. federal; Regime escolar de 10 horas diárias; Utilizados monitores nas aulas práticas; 1951 separação do Ministério da Saúde e Educação; 1966 a escola ganha sede nova (grande impulso/novos alunos); 1972 criado curso de licenciatura em enfermagem da EEAP (28 alunos); 1973 habilitações em Enf. Obstétrica, Enf. Médico-Cirúrgica e Enf. saúde pública; 1973 (267 alunos primeiro período); Em 1979 transformou-se em Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO) 1892 curso de mestrado em Ciências da Enfermagem (UNIRIO); 1988 o curso de enfermagem volta a se chamar Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.

14 FIM


Carregar ppt "ENSINO DA ENFERMAGEM NO BRASIL"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google