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PublicouGabrielhenrique Dos Santos Alterado mais de 10 anos atrás
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Constituição bioquímica das diferentes membranas celulares - implicações funcionais
Bioquímica I Seminário orientado nº 09
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Índice Evolução do estudo da membrana celular Membrana Plasmática
Estrutura Da Membrana (Modelo do Mosaico Fluído) Lípidos Proteínas Eritrócitos – Estudo das Proteínas da Membrana Glícidos Glícidos na Membrana Celular Interacções entre os constituintes da Membrana Celular Funções da membrana Processos de transporte Permeabilidade Transporte activo e passivo Outra divisão dos processos de transporte Canais iónicos Proteínas transportadoras
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Evolução do estudo da membrana celular
Até 1950 a existência de uma membrana celular era raramente mencionada em livros científicos, devido à falta de equipamento tecnológico.
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OVERTON (1900) As membranas celulares são compostas por lípidos.
A passagem de uma substância através da membrana está relacionada com a sua natureza química. As substância apolares passam rapidamente através da membrana. As membranas celulares são compostas por lípidos.
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LANGMUIR(1917) Propôs que a membrana celular fosse constituída por uma monocamada lipídica.
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Gorter e Grendel (1925) Provaram que os lípidos conseguem formar uma bicamada; A área apresentada pelos lípidos era o dobro da área da superfície das células.
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Davson e Danielli (1935) Apresentaram um novo modelo: uma “sandwich” de lípidos coberta por proteínas em ambos os lados. Foi um modelo aceite pela maioria dos cientistas.
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Davson e Danielli (1940) Apresentaram, posteriormente, uma versão diferente, na qual havia a existência de poros.
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1960 Os avanços tecnológicos permitiram um estudo mais profundo:
Técnica de congelamento; Microscópico electrónico.
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Singer e Nicholson (1972) Seguia a ideia anteriormente proposta.
No entanto, as proteínas apresentam-se na membrana de uma forma globular. A posição das proteínas não é fixa, movem-se como um fluido. Modelo do mosaico fluido.
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Membrana Plasmática Define os limites da célula e mantém as diferenças essenciais entre o citoplasma e o ambiente extracelular; Regulam o tráfego molecular; Organizam sequências complexas de reacções; São o centro da conservação da energia biológica; São flexíveis, auto-adesivas e selectivamente permeáveis a solutos polares; Tem a capacidade de se fundir (endocitose/exocitose);
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(Modelo do Mosaico Fluído)
Estrutura Da Membrana (Modelo do Mosaico Fluído) Composição das membranas: 55% fosfolípidos; 25% proteínas; 13% colesterol; 4% outros lípidos; 3% Hidratos de carbono; Camada dupla de lípidos anfipáticos ( fosfolípidos ); Proteínas; Glicolìpidos; Glicoproteínas;
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Fluidez da membrana - Temperatura ( temperatura de transição ); - Insaturações da configuração cis; - Colesterol;
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Mobilidade dos lípidos e das proteínas:
- difusão lateral; difusão transversa (flip-flop); Rotação; Flexão; Assimetria da bicamada lipidica: - As membranas são estrutural e funcionalmente assimétricas; - As superfícies interna e externa da membrana têm componentes e actividades enzimáticas diferentes (ex: bomba que regula a concentração Na+ e K+);
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Fosfolípido
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Membrana celular esfingolípidos fosfatidilserina fosfolípidos
fosfatidiletanolamina lípidos glicerolfosfolípidos fosfatidilcolina colesterol fosfatidilinositol periféricas Membrana celular proteínas transmembranares integrais ligados a ácidos gordos ligados ao fosfatidilinositol glucolípidos glúcidos glucoproteínas proteoglicanos
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Fosfolípidos – glicerolfosfolípidos
Constituição: - um molécula de glicerol - duas cadeias de ácido gordo - um grupo fosfato - uma molécula polar Ligação dupla Cadeia hidrocarbonada apolar polar
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Os ácidos gordos podem estar saturados ou insaturados, influenciando:
comprimento das cadeias carbonadas fluidez da membrana
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Fosfolípidos – glicerolfosfolípido
Função principal: Constituição da membrana biológica
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Fosfolípidos – glicerolfosfolípidos
INOSITOL FOSFATO GLICEROL ÁCIDO GORDO fosfatidilinositol
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Fosfolípidos – esfingolípidos
Constituição: - um molécula de esfingosina - uma cadeia de ácido gordo - um grupo fosfato - uma molécula polar (colina ou etanolamina) ceramida
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Fosfolípidos – esfingolípidos
Um exemplo de um esfingolípido é a esfingomielina (ceramida + grupo fosfato + colina)
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Membrana celular esfingolípidos fosfatidilserina fosfolípidos
fosfatidiletanolamina lípidos glicerolfosfolípidos fosfatidilcolina colesterol fosfatidilinositol periféricas Membrana celular proteínas transmembranares integrais ligados a ácidos gordos ligados ao fosfatidilinositol glucolípidos glúcidos glucoproteínas proteoglicanos
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Lípidos Colesterol Constituição: - grupo hidroxilo - estrutura cíclica
- cadeia hidrocarbonada
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Resumindo:
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Membrana celular esfingolípidos fosfatidilserina fosfolípidos
fosfatidiletanolamina lípidos glicerolfosfolípidos fosfatidilcolina colesterol fosfatidilinositol periféricas Membrana celular proteínas transmembranares integrais ligados a ácidos gordos ligados ao fosfatidilinositol glucolípidos glúcidos glucoproteínas proteoglicanos
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Proteínas Estão envolvidas: transporte na sinalização celular
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Proteínas Integrais Proteína ligada ao fosfatidilinositol
Proteínas transmembranares Proteína ligada ao ácido gordo
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Proteínas Periféricas
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Eritrócitos – Estudo das Proteínas da Membrana
Razões: Disponíveis em grandes quantidades Células anucleadas e sem organelos A membrana plasmática é a única membrana e, portanto, pode ser isolada sem contaminações de membranas internas. Preparação das membranas: As células são colocadas num meio hipotónico Fluxo de água para o interior da célula lise celular, libertação da Hb e de outras proteínas citosólicas solúveis
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Tipos de proteínas: Espectrina Anquirina Actina Banda 3 Glicoforina
Mais abundante 25% da massa de proteínas associadas à membrana Principal componente da rede de proteínas (citoesqueleto) mantem a integridade estrutural e a forma bicôncava Formada por uma cadeia α e uma β. As cadeias encontram-se enroladas entre si proteína fibrosa A anquirina liga a espectrina à banda 3 pertence ao citosqueleto Proteína transmembranar Canal iónico permite o transporte de CO na forma de bicarbonato 2 Glicoproteína exposta na superfície externa dos eritrócitos Contem 60% do peso dos glícidos Proteína pequena, transmembranar de passagem única Padrão das proteínas dos eritrócitos humanos submetidas a uma electroforese em gel de poliacrilamida liga a glicoforina a actina
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Glícidos grupo aldeído (CHO) Grupos funcionais grupo cetónico (C=O)
Fórmula geral grupo hidroxilo (OH) fortes interacções com água permite fortes interacções com grupos funcionais fortes interacções inter- e intramoleculares por ligações H Metabolismos energético glicose Reservas de carbono e energia glicogénio e amido Estrutura dos ácidos nucleicos ribose e desoxiribose Estruturas de suporte celulose e quitina Reconhecimento celular glicoproteínas Funções
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Tamanho da cadeia carbonatada
Os hidratos de carbono classificam-se de acordo com Número de unidades de açúcar Localização dos grupos funcionais Formação de um dissacarídeo Monossacarídeos Oligossacarídeos combinação de 2 a dez monossacarídeos Polissacarídeos combinação de mais de dez monossacarídeos (ex: glicogénio, amido, celulose)
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Glícidos na Membrana Celular
São exclusivamente encontrados na monocamada externa da membrana plasmática % Glicolípidos Glicocálice Glicoproteínas desempenha inúmeras funções, por exemplo: inibição do crescimento celular adesão e reconhecimento celular determinação de grupos sanguíneos
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Glicolípidos Funções: Galactocerebrosídeo
Auxiliar a protecção da membrana A presença de glicolípidos carregados altera o campo eléctrico através da membrana e das concentrações de iões na superfície da membrana Participam nos processos de reconhecimento celular Galactocerebrosídeo Glicolípido neutro O mais complexo dos glicolípidos. Contem oligossacarídeos com um ou mais resíduos de ácido siálico. Mais abundantes na membrana das células nervosas Gangliosídeo Ácido siálico
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Glicoproteínas A grande maioria das proteínas transmembranares é glicosilada. As glicoproteínas formadas no meio intracelular, forma excretadas para o espaço extracelular e então absorvidas na superfície da célula. Os glícidos ligam-se covalentemente às proteínas.
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Interacções entre os constituintes da Membrana Celular
Fosfolípidos vs Proteínas Lípidos e proteínas vs Glícidos Anulus lipídico Colestrol vs Fosfolípidos
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Funções da membrana Delimitação e isolamento Controlo do transporte
Recepção e transmissão de sinais extracelulares Catálise enzimática Interacções com outras células Ancoragem do citoesqueleto
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Processos de transporte
Permeabilidade Permeabilidade selectiva Tamanho Polaridade Difusão livre/difusão simples Pequenas moléculas apolares (O2, N2, Benzol) Pequenas moléculas polares, não carregadas (H2O, ureia, glicerol, CO2, NH3)
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Processos de transporte
Transporte activo e passivo Transporte passivo Difusão simples Difusão facilitada Canais proteicos (canais iónicos e porinas) Proteínas transportadoras (permeases)
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Processos de transporte
Transporte activo e passivo Transporte activo Transporte activo primário ATPases do tipo P Ex.: bomba sódio-potássio Transporte activo secundário Ex.: simporte de glicose com Na+
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Processos de transporte
Outra divisão dos processos de transporte Uniporte Ex.: Transporte de glicose nas células hepáticas Simporte Ex.: Transporte de aminoácidos/glicose, com Na+, nas células epiteliais do intestino delgado e dos rins Antiporte Ex.: Trocadores aniónicos (eritrócito- HCO3-/Cl-) Trocador de Na+ e Ca2+
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Processos de transporte
Transporte passivo Difusão facilitada Canais iónicos Iões (Na+, K+, Ca2+…) permitem a passagem de Gradiente de concentração Potencial de membrana Direcção gradiente electroquímico
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Processos de transporte
Transporte passivo Difusão facilitada Canais iónicos Iões (Na+, K+, Ca2+…) permitem a passagem de Regulados por voltagem Ex.: canais de Na+ Regulados por ligantes Ex.: receptores nicotínicos para acetilcolina Passivos Canais iónicos
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Processos de transporte
Transporte passivo Difusão facilitada Proteínas transportadoras Permeases Transportadores de glicose ( Glut-1, Glut-2, Glut-3, Glut-4, Glut-5) Aquaporina (Aquaporina-1, Aquaporina-2)
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Processos de transporte
Transporte activo
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Processos de transporte
Simporte/antiporte/ transporte activo secundário
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Bibliografia RAWN, J. David, “BIOQUIMICA”, McGraw Hill – INTERAMERICANA DE ESPAÑA, 1989, pp STRYER, Lubert, BERG Jeremy M., TYMOCZKO, John L., “BIOQUIMICA”, Guarnabora Koobam Editora, 2004, pp KOOLMAN, Jan, RÖHM, Klaus-Heinrich, “BIOQUIMICA Texto e Atlas”, Artmed, 2005, pp
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