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Procesamiento de minerales I Introdução ao tratamento de minérios

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Apresentação em tema: "Procesamiento de minerales I Introdução ao tratamento de minérios"— Transcrição da apresentação:

1 Procesamiento de minerales I Introdução ao tratamento de minérios
Maria Luiza Souza Montevideo 5-9 Agosto 2013 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

2 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
O objetivo da atividade mineira é: “descobrir” os recursos minerais escondidos no subsolo, “trazer” o bem mineral do subsolo até a superfície para, finalmente, “transformar” este bem mineral a fim de o mesmo possa ser usado pelas indústrias metalúrgica, cerâmica, química, etc. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

3 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Das três áreas que formam a Engenharia de Minas, cabe ao tratamento de minérios a terceira atividade citada anteriormente. Logo, incluímos no tratamento de minérios as seguintes operações unitárias: 1. Redução de tamanho das partículas; 2. Classificação das partículas por classes de tamanho; 3. Elevação dos teores dos componentes úteis (concentração); 4. Diminuição dos teores dos componentes indesejáveis; 5. Eliminação de propriedades indesejáveis; 6. Manuseio do minério entre operações sucessivas; 7.Operações auxiliares (separação S/L; aglomeração de finos). UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

4 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
GEOLOGIA LAVRA BRITAGEM PENEIRAMENTO MANUSEIO MOAGEM CLASSIFICAÇÃO CONCENTRAÇÃO HIDROMETALURGIA PIROMETALURGIA ELETROMETALURGIA Geólogo Eng. de minas (Brasil) Eng. metalúrgico (Brasil) Eng. de minas (USA) Eng. Metalúrgico (USA) Mining geologist (Japão) Eng. químico (Brasil) Figura 1- Competência profissional em diferentes países UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

5 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Menas: Mineral metalífero, principalmente el de hierro, tal como se extrae del criadero y antes de limpiarlo. Mineral: Sustancia inorgánica que se halla en la superficie o en las diversas capas de la corteza del globo, y principalmente aquella cuya explotación ofrece interés; o la parte útil de una explotación minera. Em tratamento de minérios, o importante é entender que o mineral extraído (ROM) e que será beneficiado, está composto por dois tipos de materiais: um que tem valor e outro que não tem valor. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

6 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MATERIAL ÚTIL = *CONCENTRADO (MINERAL) ROM  MATERIAL INÚTIL = **GANGA *CONCENTRADO: Materia que acompaña a los minerales y que se separa de ellos como útil. **GANGA: Materia que acompaña a los minerales y que se separa de ellos como inútil. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

7 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MATERIAL ÚTIL = CONCENTRADO (MINERAL) ROM  MATERIAL INÚTIL = *GANGA CONCENTRADO (A) ROM (A+B) GANGA (B) Figura 2- Concentração de minerais UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

8 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Minerais metálicos: a forma como se encontram na natureza depende da reatividade que apresentem com o ambiente, particularmente com o oxigênio, enxofre e dióxido de carbono. Metais: ouro e platina são encontrados principalmente na forma nativa (metálica) ou na forma de ligas metálicas (electrum), Prata, cobre e mercúrio são encontrados tanto na forma nativa como na forma de compostos com enxofre (sulfetos, sulfatos, etc), com cloro (cloretos), com carbono e oxigênio (carbonatos), metais mais reativos são sempre encontrados na natureza na forma de compostos, como por exemplo: os óxidos e sulfetos de ferro, os óxidos e silicatos de alumínio e berílio. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

9 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Minerais - Exemplos Nome Fórmula mínima Calcopirita Pirita Bornita (sulfeto misto) Galena Blenda ou esfalerita Malaquita Azurita Crisocola Hematita Magnetita CuFeS2 FeS2 Cu5FeS4 PbS ZnS Cu2CO3(OH) Cu3(CO3)2(OH)2 CuSiO3 - nH2O Fe2O3 Fe3O4 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

10 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Isomorfismo Minerais - Exemplos O mineral “Olivina”, por exemplo, tem a composição química (Mg,Fe)2SiO4, mas a relação entre os átomos de magnésio e os de ferro é variável para distintas “olivinas”. Entretanto, para qualquer olivina a relação abaixo é constante. No.total átomos (Fe+Mg)/No.total átomos(Si+O) número total de átomos de Fe e de Mg para o número total de átomos de Si e O” é a mesma. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

11 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Minerais - Exemplos Polimorfismo Grafite e diamante São dois minerais que apresentam exatamente a mesma composição. Ambos são compostos de átomos de carbono, mas com propriedades distintas devido ao arranjo distinto destes átomos na estrutura cristalina. número total de átomos de Fe e de Mg para o número total de átomos de Si e O” é a mesma. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

12 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Carvão: rocha sedimentar combustível, formada a partir de restos vegetais que se encontram em diferentes estados de conservação, tendo sofrido soterramento, seguido de compactação. Litotipos do carvão: designa as diferentes bandas reconhecidas macroscopicamente nas camadas de carvão (vitrênio, clarênio, durênio e o fusênio). Macerais do carvão: são os constituintes individuais do carvão reconhecidos microscopicamente, podendo ocorrer sozinho ou em associações; exemplos: grupo da vitrinita (telinita, gelinita); grupo da liptinita (exinita, alginita); grupo da inertinita (fusinita, micrinita). Rank do carvão: turfa, linhito, sub-betuminoso, betuminoso, antracito. Observação: Carvão, talco, argilas, granitos, etc. não são minerais no sentido exato da palavra. São, na verdades, rochas. Entretanto, são considerados como bens minerais. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

13 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Minérios de valor econômico podem ser classificados como metálicos e não metálicos, de acordo com o uso do mineral. Exemplo típico é a bauxita (óxido de alumínio hidratado). Metálico  Alumínio metálico. Não metal  Tijolos refratários. bauxita produção Metal Refratário + UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

14 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
O processamento mineral segue a lavra e prepara o material para a extração do valor metálico – no caso de bens metálicos, ou produz um produto comercial como no caso do carvão e dos agregados usados na construção civil. As operações unitárias envolvidas são sempre de natureza física (embora ocorram reações de natureza físico-química na flotação e nas operações de separação S/L). Isto significa que a estrutura cristalina de qualquer mineral não é alterada. ROM mineral de cobre (CuFeS2) Concentrado mineral de cobre (CuFeS2) Tratamentomineral Rejeito mineral de cobre (CuFeS2) UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

15 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Objetivos principais são: As operações “chave” são: 1) LIBERAÇÃO COMINUIÇÃO 2) SEPARAÇÃO CONCENTRAÇÃO Necessariamente nesta ordem !! ROM mineral de cobre (CuFeS2) Concentrado mineral de cobre (CuFeS2) Tratamentomineral Rejeito mineral de cobre (CuFeS2) UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

16 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Liberação é obtida através da cominuição. Cominuição envolve a quebra ou trituração do sólido particulado e é realizada em duas etapas: britagem e moagem. Partícula mista Partícula totalmente liberada Mineral não liberado Mineral liberado (suficiente) UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

17 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
A separação entre os dois tipos de sólido (útil e inútil) já liberados é obtida através de distintas operações de concentração. Métodos mais importantes para concentrar minerais são baseados: - na diferença de densidades entre o mineral útil e os de ganga  Gravimetria (DMS). em diferenças físico-químicas entre o mineral útil e os de ganga  Flotação. em diferenças magnéticas entre o mineral útil e os de ganga  Separação magnética. em diferenças na condutividade elétrica entre o mineral útil e os minerais de ganga  Separação eletrostática. em diferenças entre propriedades ópticas  Cata ou seleção. DSM: Separação em meio denso UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

18 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Fluxogramas usados no tratamento de minérios SIMPLES (de blocos) SIMPLES (de linhas) COMPLEXOS (+) oversize do peneiramento  volta ao britador (recirculação) (+) oversize da ciclonagem  volta ao moinho (recirculação) UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

19 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Custos das operações de tratamento Exemplo: planta para t/dia de mineral de cobre (B.A. Wills) Livro Texto: B.A. Wills UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

20 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Eficiência das operações de processamento mineral depende, principalmente: LIBERAÇÃO CONCENTRAÇÃO Mas o que vale mesmo é a eficiência econômica !! Livro Texto: B.A. Wills UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

21 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Se triturarmos o sólido como mostrado na fig.3, teremos vários cubos completamente brancos mas o mineral útil (negro) ainda se apresentará como “mistos” ou middlings. Figura 3- Mineral de valor aprisionado na ganga Liberação total raramente é usada na prática, pois a moagem é uma operação muito cara e ocorre sobre-moagem (principalmente da ganga  recobrimento por lamas ou slime coating). O que se procura é o “MOG” – tamanho no qual se obtêm a melhor recuperação econômica; é determinado experimentalmente. Such coating of minerals by clay slimes is the culprit in many flotation problems. Maurice C. Fuerstenau, Kenneth N. Han – Science MOG mesh of grinding UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

22 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Na fig. 4 ,a região A representa o mineral de valor e região AA é rica no mineral de valor, mas ocorre intercrescimento entre o mineral e a ganga. Figura 4- Secção transversal : partícula mineral e produtos da moagem Liberação é um dilema freqüente no processamento mineral. Partículas do tipo 1 podem ser consideradas como “concentrado” mas irão limitar o teor deste, enquanto as partículas do tipo 4 podem ser consideradas como “rejeito”, mas irão limitar a recuperação do processo de beneficiamento. Partículas do tipo 2 e 3 são middlings. Middlings:o grau de remoagem necessário para liberação pode não ser economicamente viável. Sendo que a partícula do tipo 3 necessita de maior remoagem que a do tipo 2. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

23 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
A liberação de minérios de baixo teor pode ser um problema e para contorná-lo se mostra na fig. 5 um esquema usado no processamento, onde a ganga liberada em tamanhos grosseiros já é descartada. Assim os custos de moagem são reduzidos, já que a ganga que não precisa mais ser moída está excluída do sistema. Observar que o “tamanho” dos moinhos também serão menores. Livro Texto: B.A. Wills Durante a moagem de um minério de baixo teor, a maior parte da ganga é, com freqüência, liberada a tamanhos relativamente grosseiros. Assim, em certas circunstâncias pode ser econômico realizar o processo em dois estágios: primeiro moagem grosseira, após uma primeira concentração e já ocorre um primeiro descarte da ganga (e melhor a tamanhos grosseiros. Sempre melhor trabalhar com maiores tamanhos...) Figura 5- Fluxograma de processo usando dois estágios de separação UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

24 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
E para terminar com a liberação... Livro Texto: B.A. Wills O monitoramento do grau de liberação pode ser realizado de maneira rápida usando técnicas de microscopia eletrônica e muitas empresas as usam no controle de plantas de processamento. Exemplos destes equipamentos são o MLA e o QEMSCAN, que podem ser usados em outras etapas de um empreendimento mineiro. Aliás está muito na moda a Geometalurgia !!!! Tanto o MLA (Mineral Laboratory Analyser) quanto o QEMSCAN foram desenvolvidos na Austrália (JKMRC & JKTech Pty Ltd). São produzidos e comercializados pela empresa FEI: Ambos os equipos tem como base a técnica de SEM, certamente acoplada a uma sonda para medida de teores. Figura 6- Imagem de MLA mostrando os grãos dos diversos minerais em minério de Cu-Au. Partículas entre micra. Estas imagens são em geral apresentadas em cores “falsas”, onde cada cor assinala um mineral ou uma classe de mineral, como mostrado à esquerda. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

25 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
Livro Texto: B.A. Wills Figura 7-Intervalo de aplicação de técnicas convencionais no processamento de minerais. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

26 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
A planta de tratamento será considerada uma “black box”; pode até ter todos as técnicas de processamento mostrados na fig. 7. O certo é que o objetivo é sempre o mesmo: SEPARAR o mineral da ALIMENTAÇÃO em dois ou mais produtos: material útil vai para o CONCENTRADO e a ganga vai para o REJEITO. Figura 8- Planta de processamento mineral. ALIMENTAÇÃO CONCENTRADO Tratamento mineral REJEITO Livro Texto: B.A. Wills O objetivo do processamento mineral, e não importa qual técnica seja aplicada (que são muitas e variadas), é sempre o mesmo: SEPARAR O MINERAL EM DOIS OU MAIS PRODUTOS COM O MATERIAL DE VALOR (ÚTIL) NO CONCENTRADO E O MATERIAL SEM VALOR (INÚTIL) NO REJEITO. E SE POSSÍVEL COLOCAR AS PARTÍCULAS MISTAS NA CORRENTE DE MIDDLINGS. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

27 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
PARÂMETROS DE MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Figura 9- Correntes principais em uma planta de processamento mineral. ALIMENTAÇÃO (A) CONCENTRADO (C) Tratamento mineral REJEITO (R) Livro Texto: B.A. Wills O objetivo do processamento mineral, e não importa qual técnica seja aplicada (que são muitas e variadas), é sempre o mesmo: SEPARAR O MINERAL EM DOIS OU MAIS PRODUTOS COM O MATERIAL DE VALOR (ÚTIL) NO CONCENTRADO E O MATERIAL SEM VALOR (INÚTIL) NO REJEITO. E SE POSSÍVEL COLOCAR AS PARTÍCULAS MISTAS NA CORRENTE DE MIDDLINGS. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

28 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Definições importantes: 1a. TEOR se refere ao conteúdo do material de valor (m.v.) nas diversas correntes (ou produtos) que compõem um circuito de beneficiamento. É o parâmetro que mede a qualidade de qualquer corrente de um processo, circuito ou planta de tratamento. Obs: teores são expressos em base seca. A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills TEOR: geralmente se refere ao conteúdo do material de valor (m.v.) nas diversas correntes (ou produtos) que compõem um circuito de beneficiamento. É o parâmetro que mede a qualidade de qualquer corrente de um processo, circuito ou planta de beneficiamento. Teor é uma medida prévia realizada em amostras do material (da corrente A,C e R) por um método adequado e em um laboratório químico idôneo. massa do M.V. em uma dada corrente massa total (M.V. + ganga) da mesma corrente Teor (%) = x 100 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

29 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Definições importantes: 2a. RECUPERAÇÃO mede a efetividade do processo de separação/concentração usado. É o parâmetro mais usado para expressar a eficiência de uma planta de tratamento mineral. Obs 1: RECUPERAÇÃO da(s) corrente(s) de Rejeito [R] recebe o nome de PERDA(S). A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills OBS 2: Recuperação pode ser definida para todas as correntes de um processo, circuito ou planta de beneficiamento, e mostra como a quantidade de material de valor (e/ou outros materiais) se distribui nas diversas correntes que formam o processo. Quando se apresenta a recuperação para diversas correntes de uma planta de beneficiamento, esta é em geral chamada de distribuição. massa do M.V. na corrente C massa do M.V. na corrente A Rec (%) = x 100 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

30 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Definições importantes: Obs 2: Recuperação pode ser definida para todas as correntes de um processo, circuito ou planta de beneficiamento, e mostra como a quantidade de material de valor se distribui nas diversas correntes que formam o processo. Quando se avalia a recuperação para muitas correntes de uma processo, esta é chamada de distribuição. A, a C2,c2 P.T. R1,r1 C3,c3 C1,c1 R2,r2 R3,r3 Livro Texto: B.A. Wills OBS 2: Recuperação pode ser definida para todas as correntes de um processo, circuito ou planta de beneficiamento, e mostra como a quantidade de material de valor (e/ou outros materiais) se distribui nas diversas correntes que formam o processo. Quando se apresenta a recuperação para diversas correntes de uma planta de beneficiamento, esta é em geral chamada de distribuição. massa do M.V. na corrente Cn massa do M.V. na corrente A Dist (%) = x 100 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

31 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Outros parâmetros e suas definições RAZÃO DE CONCENTRAÇÃO (K): Toneladas de alimentação (A) necessárias para se produzir uma tonelada de concentrado (C). RAZÃO DE ENRIQUECIMENTO (E): Razão entre o teor do concentrado (c) e o teor da alimentação (a). ÍNDICE DE SCHULZ OU EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO (SE) A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills Os processos de beneficiamento não são perfeitos. Via de regra existe uma relação inversa entre recuperação e teor nas operações de concentração de minérios. Recuperação e teor são chamados de fatores ou parâmetros metalúrgicos e a eficiência metalúrgica pode ser expressa por uma curva mostrando a recuperação obtida para qualquer valor de teor da corrente do concentrado. SE = Rm-Rg onde: Rm = Recuperação (%) do mineral de valor na corrente do Concentrado Rg = Recuperação (%) da ganga na corrente do Concentrado UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

32 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
MEDIDA DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO MINERAL Sejam: A = vazão mássica de sólido seco na corrente de alimentação, (t/h) a = teor do material de valor na corrente de alimentação, (%) C = vazão mássica de sólido seco na corrente de concentrado, (t/h) c = teor do material de valor na corrente de concentrado, (%) R = vazão mássica de sólido seco na corrente de rejeito, (t/h) r = teor do material de valor na corrente de rejeito, (%) A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills P.T= planta de tratamento UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

33 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
BALANÇO DE MASSA E METALÚRGICO Na planta mostrada temos: A.a = massa de material de valor em A, (t/h) C.c= massa de material de valor em C, (t/h) R.r = massa de material de valor em R, (t/h) Rec = [(C.c)/(A.a)].100, (%) Perda = [(R.r)/(A.a)].100, (%) Rec + Perda (%) = ??? Qual o significado disto ? Ou ainda, aplicando a definição de recuperação para a corrente de alimentação temos: Rec|A = [(A.a)/(A.a)].100 = 100% A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills P.T= planta de tratamento UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

34 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
BALANÇO DE MASSA E METALÚRGICO O balanço de massa é realizado com a seguinte base: tudo o que entra no volume de controle menos o que sai do volume de controle é o acumulado no volume de controle (no caso a P.T .). Entrada – Saída = Acumulado, mas se o acumulado for nulo, então temos: E – S = 0 ou E = S Transportando para a P.T. temos: A = C + R  Balanço de massa (BM), (t/h) Balanço metalúrgico (BMet) A.a = C.c + R.r  isto é a massa de MV em cada corrente. Rec = (C.c)/(A.a) Perda = (1 – Rec) K = A/C E = c/a A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills P.T= planta de tratamento UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

35 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
BALANÇO DE MASSA E METALÚRGICO Com base no BM, no BMet e na definição de Rec deduzir a “famosa” fórmula dos dois produtos. A = C + R  Balanço de massa (BM), (t/h) A.a = C.c + R.r  Balanço metalúrgico (BMet) Rec % = [(C.c)/(A.a)].100 Rec % = ??? Dica: só podem aparecer os teores “a”, “c’”e “r”. A, a C,c P.T. R,r Livro Texto: B.A. Wills P.T= planta de tratamento UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

36 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
CURVA TEOR VERSUS RECUPERAÇÃO A eficiência metalúrgica de qualquer operação de concentração pode ser expressa por uma curva que mostra a recuperação possível de ser obtida para qualquer valor de concentrado. Esta curva também é chamada de curva de seletividade e sua forma típica, mostrando a relação inversa entre recuperação e teor é mostrada na fig.10 Livro Texto: B.A. Wills Figura 10- Curva de seletividade UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

37 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
CURVA TEOR VERSUS RECUPERAÇÃO O objetivo da concentração é maximizar a recuperação e o enriquecimento, mas isto é impossível de ser obtido ao mesmo tempo. Não obstante, o teor do concentrado e a recuperação, usados simultaneamente, são as medidas mais aceitas para acessar a performance metalúrgica (não econômica) de um processo de beneficiamento! Livro Texto: B.A. Wills Figura 10- Curva de seletividade UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

38 Capítulo 1 – Introdução ao tratamento de minérios
HORA DOS ESTUDANTES TRABALHAREM Caderno de exercícios ! UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL


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