Cooperação Sul-Sul Magnus Lindelow Brasília, 8 de maio, 2014 Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

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1 Cooperação Sul-Sul Magnus Lindelow Brasília, 8 de maio, 2014 Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Potencialidades, desafios e a experiência do Banco Mundial

2 A apresentação O que é cooperação sul-sul? Porque e como o Banco Mundial trabalha com cooperação sul-sul? Os desafios na cooperação sul-sul?

3 O que é Cooperação sul-sul? Refere-se à troca de conhecimento, experiências, tecnologias, recursos e capacidade, entre países do “sul” para acelerar desenvolvimento econômica, politico, social e cultural, envolvendo governos, sociedade civil, entidades acadêmicas, etc. Baseado no principio de cooperação ente parceiros “iguais”, benefícios mutuais, sem condições, e sem interferência em assuntos domésticos. Complemento a apoio tradicional norte-sul, baseado numa relação doador- recipiente. Doadores e organizações internacionais estão cada dia mais envolvidos na facilitação e financiamento de atividades sul-sul. Uma panorama complexa: cada dia mais exemplos de Cooperação Sul-Norte...

4 Porque cooperação sul-sul Motivos políticos – Visibilidade e reconhecimento para países na arena internacional – Fugir do “imperialismo” e agendas dos países do “norte” e instituições internacionais associadas Motivos técnicos – o meu foco hoje – Muitos países enfrentam problemas semelhantes no desenho e, principalmente, na implementação das politica públicas – Existe muita “conhecimento explicita” – pesquisa, estudos, livros, etc. – sobre problemas e soluções – Mais difícil acessar “conhecimento tácito” – difícil capturar e formalizar – Cooperação sul-sul é uma forma de criar conexões entre gestores e técnicos com experiência prática com reforma e de implementação de politica

5 Potencial de Cooperação Sul-Sul Melhor entendimento de problemas locais e possíveis soluções na base de experiências de outros países Facilita consenso sobre problemas e opções de politica entre partes interessados, e pode validar ideias e propostas locais Traz conhecimento de boas práticas, instrumentos de politica e tecnologias de implementação de politica que possam servir como inspiração e referencia para soluções locais Desenvolvimento de capacidade de gestores e técnicos chaves

6 Formas de cooperação sul-sul (troca de conhecimento) Comunidades de aprendizagem Conferencias e fóruns Visita por especialistas Visita de aprendizagem “study tour” Dialogo / parceria contínua

7 O Banco Mundial e a cooperação sul-sul As metas do BM: erradicar pobreza extrema e estimular aumento da renda e condições da vida para as 40% mais pobres O Banco Mundial trabalha com dois grupos de instrumentos: (i) financiamento e (ii) pesquisa, analises e assistência técnica Cooperação sul-sul cada dia mais importante: conectar países, gestores e técnicos para troca de conhecimento – forma de assistência técnica e em muitos casos ligado a financiamento Hoje o BM tem fontes de financiamento especificamente para cooperação sul-sul e centros de conhecimento – exemplo de World without Poverty (www.wwp.org.br)

8 Cooperação sul-sul no Brasil Muito interesse na experiência de Brasil – agricultura, saúde, proteção social (BFP), agua e saneamento, etc. O BM faz intermediação de demanda, mas só um parte – bilateral, Nações Unidas, etc. Nos últimos 4 anos, mais de 100 atividades com 56 países

9 Alguns desafios Intermediação – muita demanda, mas que experiências são mais relevantes? Preparação e logística Capacidade para atender a demanda Continuidade (“follow-up”) na troca de conhecimento Avaliar impacto de cooperação e tornar mais efeitivo