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Escola e desenvolvimento profissional da docência

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Apresentação em tema: "Escola e desenvolvimento profissional da docência"— Transcrição da apresentação:

1 Escola e desenvolvimento profissional da docência
XI Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores I Congresso Nacional de Formação de Professores Mesa Redonda: Formação centrada na escola como estratégia institucional Escola e desenvolvimento profissional da docência Maria da Graça Nicoletti Mizukami Universidade Presbiteriana Mackenzie

2 Mastros e Bandeirinhas de Fundo Azul - dec. 60 - Volpi
Aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência - A docência como profissão

3 Aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência
Os processos de aprender a ensinar, de aprender a ser professor e de se desenvolver profissionalmente são lentos. Iniciam-se antes do espaço formativo dos cursos de licenciatura e se prolongam por toda a vida, alimentados e transformados por diferentes experiências profissionais e de vida. A escola constitui um local por excelência de aprendizagem e de desenvolvimento profissional da docência

4 A docência como profissão
Casas – Volpi

5 o caráter individual e coletivo de tal aprendizagem;
a força das crenças, valores, juízos na configuração de práticas pedagógicas; a reflexão como um processo de inquirição daprópria prática no sentido de, por meio dela, superar desafios, dilemas e problemas; a importância de construção de comunidades de aprendizagem que possibilitem desenvolvimento profissional;

6 a importância de processos colaborativos não invasivos para o desenvolvimento individual e coletivo;
as escolas como organizações que aprendem a partir da aprendizagem de seus participantes; as aprendizagens docentes como sendo situadas e socialmente distribuídas; diferentes tipos de conhecimentos necessários à docência que passam gradativamente a compor a base de conhecimento de cada professor;

7 processos cognitivos acionados pelos professores para a construção da referida base;
diferentes fontes de aprendizagem e de desenvolvimento profissional, entre as quais teorias e experiências ocupam lugar privilegiado; a importância dos conteúdos e níveis de reflexão; o desenvolvimento de atitude investigativa como ferramenta de desenvolvimento profissional.

8 Fachada das bandeiras - 1950 – Volpi

9 1ª. Parte - A escola como local privilegiado para processos de desenvolvimento e de construção de conhecimento profissional da docência 2ª. Parte - Apresentação de um modelo de desenvolvimento profissional de docentes centrado na escola – UFSCar - E. E. Prof. Luiz Augusto de Oliveira – Programa Ensino Público - FAPESP

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11 A escola como local privilegiado para processos de desenvolvimento e de construção de conhecimento profissional da docência Natureza e limites da formação inicial para a docência Conhecimento para a prática, conhecimento na prática e conhecimento sobre a prática Escola, construção de conhecimento da docência e interrelação entre formação inicial e continuada ○ 1a. Área: conhecimento sobre os alunos, suas aprendizagens e seus desenvolvimentos ○ 2a. Área: conhecimento da matéria e dos objetivos do currículo ○ 3a. Área: Conhecimento sobre como ensinar a matéria Escola, desenvolvimento profissional da docência e atitude investigativa

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14 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Conhecendo os alunos da escola Analisar concepções, valores, atitudes das professoras em relação aos seus alunos (características, estilos de aprendizagem, dificuldades etc.).  Analisar como as professoras enfrentam os desafios colocados por cada um de seus alunos em relação a como aprendem os diferentes componentes curriculares de cada série.  Analisar como as professoras, em diferentes momentos do ano escolar, mantêm (ou não) suas teorias implícitas sobre seus alunos.  Criar situações que revelassem teorias implícitas das professoras. Construir um banco de dados que possibilitasse ao corpo docente acompanhar o desempenho de cada aluno em cada um dos componentes curriculares, bem como oferecer uma base sólida para intervenções, quando necessárias. Relatos escritos individuais das professoras (março, junho e dezembro) contendo descrições / analises sobre o desempenho de cada um de seus alunos em cada um dos componentes curriculares das series iniciais do ensino fundamental. Relatos escritos sobre comportamento em sala de aula e relações com a família dos alunos.  Notas atribuídas aos alunos durante o ano letivo.  Eventos registrados no livro de ocorrência da escolar.  Registros de reuniões de pais e mestres. Registros / atas de reuniões pedagógicas.

15 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Ensinando e aprendendo português Ensinando e aprendendo matemática Ensinando e aprendendo ciências  Identificar concepções, expectativas, conhecimentos, experiências, dificuldades, tipos de enfrentamento, recursos instrucionais, práticas pedagógicas individuais e grupais relacionadas aos componentes curriculares das séries iniciais do ensino fundamental  Elencar temas ou tópicos a serem priorizados na discussão de componentes curriculares Obs. Foram 3 experiências de ensino e aprendizagem distintas, realizadas durante todo ano letivo de 1997  Relatos individuais escritos  Relatos grupais por série e componente curricular  Relatos de práticas pedagógicas  Discussão sobre dificuldades de alunos relativas a tópicos específicos de diferentes componentes curriculares  Observação participante

16 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Construindo a base de conhecimento para a escola: o que meu aluno deve saber? Obter respostas às seguinte questões: Quais conteúdos e habilidades – levantados pelas professoras individualmente ou em pequenos grupos – devem ser dominados pelos alunos ao final de cada série? Quais diferenças podem ser observadas quando se compara as concepções de cada uma das professoras com as construídas coletivamente para a escola? Promover processos formativos individuais e coletivos de forma a reconstruir o currídulo a ser absorvido gradualmente pela escola como uma comunidade de aprendizagem.  Identificar e explorar espaços organizacionais, respeitando a cultura da escolar, as crenças e teorias pessoais das professoras sobre currículo e conhecimento escolar.  Garantir processos de negociação entre as professoras e outros membros da comundade escolar de forma a explicitar um currículo específico construído e avaliado por elas.  Relatos escritos individuais das professoras, que foram convidadas a responder a seguinte questão: Qual é a base de conhecimentos que meus alunos devem possuir ao final do ano escolar de forma a poder ter um bom desempenho na série seguinte? Essa questão envolveu cinco componentes curriculares das series iniciais do ensino fundamental: português, matemática, ciências, história e geografia.  Relatos escritos coletivos sobre uma base de conhecimento partilhada pelas professoras de cada série.  Relatos escritos das discussões coletivas que garantiram acesso às quarto bases de conhecimento construídas pelas professoras, bem como análise dos pares, de forma a possibilitar a todas as partipantes o estabelecimento de relações entre as bases de conhecimento das quatro sérieis. .  Entrevistas individuais e coletivas.  Documentos (planos de ensino, produções dos alunos) e materiais instrucionais produzidos / utilizados pelas professoras  Entradas em diário reflexivo

17 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Interações escolar-famílias: Projeto Vamos ajudar nossas crianças!  Enfrentar um preconceito comum assumido por professoras em relação às famílias dos seus alunos, qual seja, o de que elas não tem interesse sobre os processos de escolarização de suas crianças;  Analisar como as famílias concebem a escolar e os processos de escolarização das crianças;  Compreender as expectativas das famílias em relação à escolar e aos professores;  Discutir como enfrentar dificuldades de aprendizagem a partir de diferentes pontos de vista: das professoras, da diretora, dos pais, da coordenadora pedagógica etc.  Um ‘survey’ realizado junto às famílias dos alunos, com questões construídas coletivamente pelas professoras;;  Observação participante;  Relatos feitos pelos professors considerando o survey e suas questões, na devolutivas das famílias;  Transcrição de discussão coletiva envolvendo professors e famílias

18 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Conhecendo e interpretando os Parâmetros Curriculares Nacionais  Conhecer os Parâmetros Curriculares Nacionais para o 1º. Segmento do Ensino Fundamental  Discutir, individual e grupalmente, os PCN: compreensões, dificuldades, orientações didáticas  Observação participante  Narrativas escritas individuais  Narrativas escritas grupais (série e componente curricular)  Transcrições de reuniões com o grande grupo

19 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Traduzindo um projeto coletivo em práticas pedagógicas: a) O projeto Água b)O Projeto Gente c)O Projeto Saúde d)O Projeto Educação Sexual (4 experiências de ensino e aprendizagem desenvolvidas nos 4 últimos semestres do projeto)  Compreender como professoras constroem coletivamente projetos relacionados a conceitos incluídos nos Temas Transversais dos PCN.  Analisar as ‘traduções’ individuais realizadas por cada uma das professoras em relação a dois eixos: a) a base de conhecimento (conhecimento de conteúdos específicos de diferentes matérias que compoem o curriculo das series iniciais do ensino fundamental) explicitada nos projetos individuais elaborados por cada uma das professoras) e b)suas práticas pedagógicas  Analisar como professoras perceberam as contribuições de um trabalho de natureza construtivo-colaborativa - que contemplou dimensões individuais e grupais – para seus processos de desenvolvimento profissional Analisar as contribuições dessas diferentes traduces individuais sob uma ótica construtivo-colaborativa par a escolar concebida como uma comunidade de aprendizagem.  observação participante  narrativas orais  relatos individuais escritos  relatos escritos grupais  registros em diários reflexivos  planos de aula e unidade dos professores  casos de ensino  teaching cases  entrevistas individuais e coletivas com os professores (antes, durante e após as experiências de ensino e aprendizagem))  atividades desenvolvidas pelas professoras  produções de alunos

20 Experiências de Ensino e Aprendizagem
Objetivos Fontes de dados Alunos de 4ª. série analisam os projetos: “Se você tivesse super poderes como seria o mundo?”  Compreender como alunos da 4ª. série (que vivenciaram quatro anos do projeto) analisam as quatro últimas experiências de ensino e aprendizagem  Analisar as compreensões dos alunos relativas aos quatro tópicos estudados dos temas transversais dos PCN: água, pluralidade cultural, saúde e educação sexual  Identificar como os alunos perceberam a presença de outros profissionais na escola e a realização de projetos específicos que envolveram diretamente a participação deles.  Entrevistas (áudio e vídeo) com 15 alunos da 4ª. série a partir de uma questão geral: “Se você tivesse super poderes como seria o mundo?”  Peça de teatro construída (escrita e encenada) por alunos da 4ª. série e apresentada a todos os professores da escola e famílias dos alunos.

21 Casário de mogi das cruzes 1950

22 A prática de todo professor é o resultado de uma ou outra teoria, quer ela seja reconhecida quer não. Os professores estão sempre a teorizar, à medida que são confrontados com os vários problemas pedagógicos, tais como a diferença entre as suas expectativas e os resultados. Na minha opinião, a teoria pessoal de um professor sobre a razão por que uma lição de leitura correu pior ou melhor do que esperado, é tanto teoria como as teorias geradas nas universidades sobre o ensino da leitura: ambas precisam ser avaliadas quanto à sua qualidade, mas ambas são teorias sobre a realização de objetivos educacionais. Na minha opinião, a diferença entre teoria e prática é, antes de mais, um desencontro entre a teoria do observador e a do professor, e não um fosso entre a teoria e a prática (Zeichner, 1993, p.21).


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