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PublicouAlícia Rebelo Alterado mais de 10 anos atrás
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Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. José Grimberg
Bairro Boa Vista, Cidade de São Leopoldo Bairro afastado do centro da cidade, muito carente de infra estrutura, e que nos últimos 3 anos cresceu muito devido a loteamentos populares implantados na região. 370 alunos, 20 professores e 5 funcionários Boa infra estrutura da escola: 8 salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, sala de TV, banheiros adaptados e boa acessibilidade. Oferece Projeto Escola Aberta e está implantando o Mais Educação.
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Currículo padrão indicado pela SMED para todas as escolas.
A filosofia da escola: “ Compromisso com a formação integral da sujeito, respeitando as diferenças e limitações, buscando garantir o acesso, a permanência, valorizando a aprendizagem, resgatando a ética, a moral e os valores, trabalhando coletivamente para que a educação tenha maior significação.”
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Lei 10.639 - Obrigatoriedade do Ensino da Cultura Afro-Brasileira
Ensino Religioso, Língua Portuguesa e História. Abordagem de forma clara, direta e verdadeira, ressaltando as questões históricas do Continente Africano e do processo escravagista, através de textos, filmes, documentários, questões cotidianas, com exposição de opiniões, idéias e dúvidas. Oficina de Capoeira no Projeto Escola Aberta Governo Federal enviou diversas publicações referentes ao assunto para o acervo da biblioteca. Um detalhe: pequeno número de crianças negras na escola.
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Não basta apenas inserir a temática no currículo escolar sem que os professores e toda a equipe escolar compreendam a sua importância e se sintam parte do processo, “que o discurso em sala de aula não contradiga a sua prática”. "A prática não é um teste da verdade, muito menos o teste final e decisivo; é um obstáculo ou um caminho para a verdade. A praticidade e a proximidade dos efeitos de uma ação não são uma medida legítima do poder de alcance de uma teoria nem um teste confiável de sua qualidade. A prática perdeu tal autoridade quando abandonou as esperanças e promessas não-cumpridas do passado, deixando a teoria à própria sorte no campo de batalha em que a preservação e redenção dessas esperanças são defendidas e podem acabar sendo alcançadas". (BAUMAN, Vida Líquida, 2007, p ).
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A escola sempre desempenhou um papel importante na formação do sujeito e do futuro cidadão com o intuito de preparar a sua inserção na sociedade. Nela também desenvolvemos e exercitamos o “poder” de nos relacionarmos com o outro, com o diferente. Mas é nesse ambiente que se presenciam muitas violências, inclusive o racismo, o preconceito. “A violência se caracteriza por relações de domínio em que alguém é tratado como objeto, derivando de um processo que produz a desorganização emocional do sujeito, a partir de situações em que este é submetido ao domínio e controle de um outro.” SOUSA (2006, p. 83) Esse recorte se aproxima da obra Pedagogia da Esperança, de Paulo Freire.
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Sabemos que o ambiente escolar pode tanto ajudar a compreender como historicamente a sociedade, seus valores e (pré) conceitos são construídos, como também pode naturalizá-los como resultados de méritos e deméritos individuais. É na escola que muitas identidades são construídas e transformadas. A escola pode ser agente de questionamento e mudança ou de uma neutralidade que mantém status, culpas e violências como fruto de escolhas individuais tendo relação direta com a postura dos profissionais que atuam nesses espaços e que são responsáveis em “ensinar” e “transmitir conhecimento” aos alunos. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. Mandela
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O currículo pode ter diferentes concepções, posicionamentos, compromissos e pontos de vista, incorporando com maior ou menor ênfase sobre alguns assuntos. Ele se associa a um conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Nesse sentido, o currículo passa a ser espaço de relação, de criação de identidades, espaço de discussão de questões pertinentes á educação. É um território político democrático em espaço educativo e dispositivo causador de grande efeito na construção e reconstrução de identidades. Na esteira de Moreira e Candau (2007) “o currículo é [...] o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração”. Enquanto profissionais da educação, cabe a cada um de nós a atuação participativa, crítica e criativa na elaboração de currículo mais atraente, democráticos e um conjunto de práticas de significados sociais e culturais. Nesse sentido, o currículo é um dispositivo que causa grande efeito na construção de identidades dos estudantes em meio as relações sociais, culturais e políticas.
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Moreira e Candau (2007, p. 19) problematizam discussões sobre
[...] “os conhecimentos escolares, sobre os procedimentos e as relações sociais que conformam o cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem, sobre as transformações que desejamos efetuar nos alunos e alunas, sobre os valores que desejamos inculcar e sobre as identidades que pretendemos construir. Discussões sobre conhecimento, verdade, poder e identidade marcam, invariavelmente, as discussões sobre questões curriculares.”
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"O filme reforça uma visão colonizadora a partir do ponto de vista de alguém que se toma, mesmo que inconscientemente, como a "civilização". Assim, o outro se torna o retrato da rebeldia que deve ser conquistado através da assimilação da cultura da "civilização".
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