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PublicouIsaac Simao Alterado mais de 10 anos atrás
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OCEANOGRAFIA QUÍMICA
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FOTOSSÍNTESE EM AMBIENTES AQUÁTICOS
FOTOSSÍNTESE COMO FUNÇÃO DA LUZ INCIDENTE A taxa de fotossíntese alcançada por uma célula fitoplantônica ou outra macrófita aquática, depende da: - velocidade de captura dos quanta existentes na luz disponível; - intensidade e qualidade espectral do campo luminoso. Geralmente uma alta intensidade de luz pode inativar o sistema fotossintético. FOTOSSÍNTESE E INTENSIDADE LUMINOSA No escuro, obviamente, não há fotossíntese e as plantas aquáticas consomem O2 e liberam CO2 devido à respiração celular. Se aumentarmos gradualmente a intensidade luminosa, a partir do zero, começa a haver a produção de pequena quantidade de O2 fotossintético e consumo de CO2, mas ainda haverá mais consumo de O2.
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Se continuarmos a aumentar a intensidade da luz, haverá um ponto em que as quantidades de oxigênio produzida e consumida tornar-se-ão iguais. Este ponto é chamado de ponto de compensação luminosa, Se continuarmos a aumentar a intensidade da luz, inicialmente a taxa de fotossíntese aumenta linearmente com o aumento da luz, até um certo valor, a partir do qual o gráfico toma a forma de uma curva, tendendo a um valor máximo que é denominado capacidade fotossintética. Um novo aumento na intensidade luminosa, e a fotossíntese pode começar a decrescer, tem início aí o fenômeno da fotoinibição.
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Muitas vezes, ao fazermos estudos sobre a produção fitoplantônica, vemos que a taxa fotossintética é menor próximo à superfície, e maior alguns metros abaixo da mesma. Isto se deve à fotoinibição, pois com o aumento da profundidade, há a diminuição da intensidade da luz, que cai a valores inferiores , cessando a fotoinibição, podendo então a fotossíntese alcançar seus valores máximos.
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CIRCULAÇÃO E PROFUNDIDADE
As ondas e os ventos fazem com que haja sempre circulação na camada superficial da coluna d’água, o que acaba sendo uma vantagem para o fitoplâncton, na medida que evitando uma exposição direta à luz intensa, por um longo período, impede a fotoinibição; mas também pode ser uma desvantagem, na medida que, nas camadas inferiores, há uma diminuição na intensidade da luz. O limite inferior de existência da fotossíntese ocorre geralmente a profundidades onde a irradiância se situa entre 0,7 e 1,4% daquela existente na superfície, o que equivale a 8 metros para águas de elevada turbidez e 95 metros para águas claras. Em ambientes marinhos, a relação entre a profundidade de mistura e a profundidade crítica é de particular importância, e em altas e médias latitudes, a profundidade de mistura é grande no fim do inverno (100 a 400 metros em março), mas muito pequena na primavera (25 a 100 m), devido à estratificação térmica.
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TEMPERATURA Neste caso, considerando uma faixa de temperatura entre 5 e 40ºC, e sob luz saturante, podemos afirmar que inicialmente o aumento da temperatura, aumenta a taxa de fotossíntese até atingir um valor ótimo de temperatura, a partir do qual novos aumentos da mesma vão fazer com que a taxa de fotossíntese diminua.
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— diatomácea de água doce — fitoplâncton marinho
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