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Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Manuel Heitor MEGT, 01 Outubro 2004 Center for Innovation, Technology.

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1 Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Manuel Heitor MEGT, 01 Outubro 2004 Center for Innovation, Technology and Policy Research, IN+, Instituto Superior Técnico http://in3.dem.ist.utl.pt

2 Como temos evoluído? Adapted from Bringezu and Schütz, 2000, Total Material Requirement of the European Union, European Environment Agency, Technical report No 55. (Canas, Conceição & Ferrão, 2002) DMI vs PIB (1988-1997)

3 Como vamos evoluir? Source: United Nations - Department of Economic and Social Affairs, (2002), World Urbanization Prospects: The 2001 Revision – Data Tables and Highlights, http://www.un.org/esa/population/publications/wup2001/wup2001dh.pdf

4 Inovação?...que oportunidades?

5 Motivação 1: aumentar a produtividade no trabalho, e não a extensão da utilização dos recursos G7 Euro Area América do Norte Portugal Grécia Hungria Nova Zelândia Japão Islândia Austrália Espanha Canadá Finlândia Reino Unido Suécia Suiça Irlanda Dinamarca Alemanha Áustria Holanda EUA Itália França Noruega Luxemburgo -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 -50-40-30-20-1001020304050 Diferença da Produtividade Horária Face à Média Comunitária Efeito do Número de Horas de Trabalho Produtividade horária menor que a média EU-15 Menos horas de trabalho do que a média EU-15 Produtividade horária maior que a média EU-15 Menos horas de trabalho do que a média EU-15 Produtividade horária maior que a média EU-15 Mais horas de trabalho do que a média EU-15 Produtividade horária menor que a média EU-15 Mais horas de trabalho do que a média EU-15 Contribuições da Produtividade horária e horas trabalhadas para o Gap no PIB per Capita

6 Motivação 2: utilização cada vez mais extensiva dos recursos disponíveis, trajecto que agora começa a trazer retornos decrescentes Diferenças entre Países no PIB per Capita (1998)

7 Motivação 2: utilização cada vez mais extensiva dos recursos disponíveis, trajecto que agora começa a trazer retornos decrescentes Componentes do Crescimento do PIB per Capita, 1990-1998

8 o que sabemos? É hoje consensual que Portugal tem baseado o seu desenvolvimento em infraestruturas, mas também num modelo de crescimento económico esgotado, assente na utilização cada vez mais extensiva dos recursos disponíveis

9 Ou Convergência: quantitativa vs. qualitativa ? Convergência: quantitativa vs. qualitativa ? Crescimento quantitativo tardio? Permanecem debilidades qualitativas? Questões específicas: Há sinais de alterações qualitativas?

10 Hipótese 1: Um modelo de crescimento económico baseado na inovação é favorável à sustentabilidade do emprego

11 The case of Denmark: Low skilled workers lose jobs in static firms exposed to much stronger competition Lundvall (2003) fomentar o emprego e o desenvolvimento com base na inovação

12 Neste contexto, como estamos? A criação de emprego e o desenvolvimento de empresas dinâmicas parecem estar correlacionados na Europa com estratégias sustentáveis e continuadas de inovação

13 há indícios de mudança Hipótese 2: há indícios de mudança qualitativa e quantitativa...

14 Indícios de mudança qualitativa… MEs Catching Up

15 Indícios de mudança qualitativa… Inovação menos confinada aos sectores de alta tecnologia

16 Indícios de mudança qualitativa… (Source: R&D Survey, IPCTN, 2002)

17 Então, quais os constrangimentos para que a mudança se intensifique? Há indícios de uma evolução qualitativa e quantitativa nas empresas face à inovação, apesar de não ser suficiente para possibilitar a transição para um novo modelo de crescimento económico

18 Hipótese 3: as barreiras e constrangimentos à inovação vão para além do financiamento

19 Custos elevados e financiamento insuficiente a percepção das empresas sobre as barreiras à inovação

20 Convergência, mas…

21 Então, o que poderá estimular a inovação? Apesar da percepção das empresas mostrar dificuldades no financiamento da inovação, a análise sugere que o desempenho das nações na Europa exige mais do que o aumento da despesa em inovação

22 Hipótese 4: uma estrutura de incentivos que exija a inovação

23 Inovação e Produtividade: O que podemos aprender com o CIS III? Três teorias tentam explicar esta evidencia: - Learning : Ahn (1999) Jovanovic and Nyarko (1996) - Technology and Organizational Rigidities : Leonard-Barton (1992) Utterback (1994) - Adjustments Costs : Bessen (1999) Hipótese: A Inovação fomenta o aumento da produtividade apenas no médio/longo prazo, requerendo, portanto, uma estrutura adequada de incentivos

24 Inovação e Produtividade: modelação econométrica...1 Onde: Prdg – Medida de Produtividade – log (Volume de Negócio / nº de Empregados) Inov – Variável Dicotómica de Inovação Exp – Exportações / Volume de Negócio NF – Variável Dicotómica que indica se a empresa foi criada entre 1998 e 2000 GP – Variável Dicotómica que indica se a empresa pertence a um Grupo ED – Fracção dos Empregados da Empresa com Actividades Qualificadas CS – Estratégia e Gestão - log (Investimento Bruto em Capital Fixo) S – Variáveis Dicotómicas Sectoriais Log_Turn_Inic – Variável Crítica Identificação - log (Volume de Negócios em 1998)

25 Inovação e Produtividade: modelação econométrica...2 Note: * Significativo a 10%; ** 5%; *** 1%; Variáveis Sectoriais incluídas mas não apresentadas

26 Produtividade e Inovação: ( Conceição, Heitor & Veloso, 2003: – CIS II; Faria, 2004: CIS III) Depois de corrigir econometricamente problemas de endogeneidade: –Em termos absolutos, as empresas mais produtivas são as empresas mais inovadoras (de acordo com os Adjustment Costs), sendo aquelas com maiores investimentos em capital fixo –MAS, as Empresas que inovaram nos últimos dois anos cresceram menos em produtividade do que as empresas que não inovaram –Resultados válidos tanto na indústria como nos serviços Consequentemente, as empresas em Portugal podem considerar que a opção por inovar não compensa: Os incentivos podem estar estruturados de tal forma que as empresas portuguesas se encontram num ciclo vicioso de baixo crescimento de produtividade e baixa inovação Neste contexto, o problema está na estrutura de incentivos (custos e recompensas) que as empresas enfrentam

27 Fonte: Nicoletti & Scarpetta, OECD (2003) Desregulação : estimular a procura...fomentar nas empresas incentivos para investir em I&D

28 Objectivos para inovar:...múltiplos? Indústria Serviços

29 Objectivos para inovar: múltiplos, requerendo mercados diversificados e concorrenciais... Indícios de persistência de debilidades estruturais…

30 Mas será que bastam novos incentivos? A resposta das empresas tem correspondido a exigências do mercado, continuando a privilegiar o investimento (i.e., produção), em detrimento da inovação. A inovação requer incentivos adequados (incluindo desregulação) e o estimulo à diversificação de objectivos

31 Hipótese 5: para além dos incentivos, há que haver capacidade, o que passa por estimular o acesso a bases de conhecimento distribuídas e a novas competências...

32 inovação e emprego científico

33 Emprego em serviços baseados em conhecimento intensivo como percentagem do total do emprego e o seu crescimento médio anual Fonte: European Commission, Key Figures 2003-2004

34 Indícios de persistência de debilidades estruturais… Workforce with tertiary education 0% 5% 10% 15% 20% 25% ManufactureServicesTotal Non-innovativeInnovative

35 A mudança tecnológica: a experiência do Reino Unido interacções emergentes... (Fonte: BIPE)

36 Portugal tem falta de competências técnicas Acesso a bases de conhecimento distribuídas?

37 Neste contexto, como atrair e mobilizar a população? Portugal tem falta de competências técnicas e um deficit acentuado de emprego qualificado, sendo importante estimular o acesso a conhecimento através do investimento em novas competências e em investigação

38 Hipótese 6: Fomentar uma cultura de inovação

39

40 alunos matriculados no ensino secundário número de alunos por agrupamento Evolução percentual por agrupamento Agrup 1: Científico/Natural Agrup 2: Artes Agrup 3: Económico Social Agrup 4: Humanidades

41 20,0005,000 10,00015,0000 25,00030,000 40,000 35,000 1 2 3 4 5 6 7 GDP ppp per capita (S) Networked Readiness Index Haiti India Greece Portugal Finland Ireland United States Índice de partilha de informação (Network Readiness Index) em função do PIB (PPP) per capita, para 2002 Fonte: Dutta and Jain (2003). The Global Information Technology Report 2002-2003: Readiness for the Networked World.

42 Mas como é que a cultura tecnológica é absorvida e valorizada pelas empresas? Em Portugal há experiências em promover a cultura tecnológica e de inovação, que requerem ser fomentadas e promovidas. Também, a mobilização da sociedade de informação deve ser uma prioridade nacional, que requer esforços continuados

43 Hipótese 7: o desenvolvimento empresarial requer competências colectivas e, sobretudo, a necessidade de mudança organizacional

44 Mudança organizacional: mais um custo... Portugal está atrasado em inovação organizacional, tanto como em inovação tecnológica Adopção de práticas de gestão flexível OCDE (1999). Employment Outlook

45 Indícios de mudança qualitativa…

46 Mas para além das relações intra-empresas, como estamos no relacionamento inter-institucional? Portugal está atrasado em inovação organizacional, tanto como em inovação tecnológica, sendo importante estimular o desenvolvimento de competências colectivas

47 Hipótese 8: Fomentar a capacidade para captar novos mercados, o que requer dimensão e cooperação...

48 Dimensão: persistência de debilidades estruturais…

49 Indícios de persistência de debilidades estruturais… Do CIS II para o CIS III: níveis de cooperação inter-empresas continuam baixos!

50 E para além da cooperação, como enfrentamos os desafios da sustentabilidade empresarial? A escala e dimensão das empresas nacionais tem afectado o desenvolvimento de estratégias de inovação, mas os níveis de cooperação continuam baixos

51 Hipótese 10: O desafio da sustentabilidade é uma oportunidade para inovar

52 A emergência da ecologia industrial o conceito de desperdício é substituído pelo conceito de resíduo, passível de ser reutilizado, reaproveitado e valorizado: na empresa entre empresas, numa região

53 O objectivo: ampliar a cadeia de valor! TECH AND INOV POLICY CONCEPTION DISTRIBUTION PRODUCTION Industry = production only investment=equip. purchase KNOW-HOW TECH CAPACITY LIFE-STYLES CONSUMERS HUMAN CAPITAL

54 em suma....... Mas a concepção e implementação de políticas requer dois desafios: –A compreensão das barreiras e oportunidades –A formação de recursos humanos qualificados aptos a promover a inovação como prioridade empresarial A inovação para Portugal requer evoluir de um modelo de crescimento económico decatching-up, para um modelo de forging- ahead, através da exploração da criatividade e da difusão do conhecimento

55 As barreiras para se evoluir para além de um modelo baseado do desenvolvimento de infraestruras são fortes, mas há oportunidades…As barreiras para se evoluir para além de um modelo baseado do desenvolvimento de infraestruras são fortes, mas há oportunidades… O desempenho de inovação pelas empresas portuguesas melhorou, de acordo com estes indicadores agregados.O desempenho de inovação pelas empresas portuguesas melhorou, de acordo com estes indicadores agregados. Conclusões: o que já sabemos Há uma correlação entre a inovação tecnológica e a inovação organizacional, indicando a importância dos custos de adaptação organizacional.Há uma correlação entre a inovação tecnológica e a inovação organizacional, indicando a importância dos custos de adaptação organizacional. Permanecem importantes debilidades estruturais, tanto devidas a factores externos como internos às empresas. Estas atribuem maior importância aos factores que não controlam, pelo que provavelmente tendem a sub-investir naqueles que podem influenciar.Permanecem importantes debilidades estruturais, tanto devidas a factores externos como internos às empresas. Estas atribuem maior importância aos factores que não controlam, pelo que provavelmente tendem a sub-investir naqueles que podem influenciar. Debilidade de interacção/cooperação entre os actores, quer das empresas entre si, quer com as instituições produtoras de conhecimento.Debilidade de interacção/cooperação entre os actores, quer das empresas entre si, quer com as instituições produtoras de conhecimento.

56 Um novo modelo de crescimento económico baseado na inovação e no conhecimento requer: A orientação para novos mercados, mais sofisticados e concorrenciais –Estimulam as empresas a aceder a bases de conhecimento e à mudança organizacional –Estimulam a cooperação inter-institucional (condição de sobrevivência) O desenvolvimento/incorporação de novas competências, nomeadamente em C&T A exposição a ambientes de alta intensidade tecnológica (ex.:CERN, ESA…) Desafio: integração das políticas públicas sectoriais e mobilização de actores privados e públicos

57 Como caracterizar e monitorizar continuamente os processos de inovação empresariais.Como caracterizar e monitorizar continuamente os processos de inovação empresariais. Como estimular o emprego científico e a formação adequada de novas competências nas empresas? Que formação pós-graduada?Como estimular o emprego científico e a formação adequada de novas competências nas empresas? Que formação pós-graduada? Quais são os custos de adaptação e aprendizagem organizacional da inovação? Como podem ser minimizados? Quais são as oportunidades criadas pela mudança organizacional? Como podem ser optimizadas?Quais são os custos de adaptação e aprendizagem organizacional da inovação? Como podem ser minimizados? Quais são as oportunidades criadas pela mudança organizacional? Como podem ser optimizadas? Conclusões: O que temos de aprender?

58 Como activar a colaboração das empresas entre si, com as instituições de investigação… para os sectores mais dinâmicos puxarem os menos inovadores?Como activar a colaboração das empresas entre si, com as instituições de investigação… para os sectores mais dinâmicos puxarem os menos inovadores? Como garantir a monitorização contínua do impacto das políticas públicas? Como garantir que as políticas públicas são desenvolvidas ou substituídas? Como devem ser combinadas e integradas?Como garantir a monitorização contínua do impacto das políticas públicas? Como garantir que as políticas públicas são desenvolvidas ou substituídas? Como devem ser combinadas e integradas? Conclusões: O que temos de aprender?

59 Inovação em Portugal:...debate...debate


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