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Estudos de prognóstico
HJM
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Conceito de prognóstico
Prognóstico pode ser definido como a predição do curso futuro de uma doença, após sua instalação. Estudos de prognóstico são muito indispensáveis para médicos e pacientes. As decisões sobre tratamentos e procedimentos devem estar baseados em estudos de prognóstico.
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Estudos de Prognóstico
Estudos de prognóstico tratam de questões clínicas de um modo semelhante aos estudos de coorte em relação aos fatores de risco. Grupos de pacientes são arrolados e acompanhados no tempo para aferição de seus desfechos clínicos. São estudos fatores de prognóstico.
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Fatores prognósticos x Fatores de risco
Estudos de risco, usualmente são conduzidos com pessoas sadias, enquanto que os fatores prognósticos, condições associadas com um desfecho da doença - são, por definição, estudados em pessoas doentes.
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Fatores prognósticos x Fatores de risco
Os fatores associados com um maior risco não são necessariamente os mesmos que marcam um pior prognóstico. Um exemplo simples: A pressão arterial baixa reduz o risco de um IAM, mas é um sinal de mau prognóstico no curso de IAM.
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Medidas de prognóstico
A medida utilizada para se estimar um prognóstico é também uma taxa, que representa a proporção de indivíduos que experimentam o evento desfecho sobre os indivíduos suscetíveis. Exemplos: Sobrevida em 5 anos, Letalidade, Mortalidade por doença específica, Remissão, Recorrência.
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Tempo Zero As coortes em estudos prognósticos são observadas partindo-se de um ponto no tempo, chamado de tempo zero. Este ponto deve ser claramente especificado ao longo do curso da doença, e deve ser o mesmo para cada paciente (inception cohort).
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Medidas de qualidade de vida
Cada vez mais há uma necessidade de se estabelecer não estimativas de prognóstico e/ou sobrevida, mas especialmente de se relacionar os valores numéricos de estimativas de sobrevida com medidas de qualidade de vida. Pois as decisões devem incluir esta perspectiva também.
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Análise de Sobrevida O método de Kaplan-Meier, ou do produto-limite é dos métodos mais utilizados em análise de sobrevida na clínica. A probabilidade de sobreviver até qualquer ponto no tempo é estimada a partir da probabilidade cumulativa de sobreviver a cada um dos intervalos de tempo precedentes.
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Análise de Sobrevida Na análise de Kaplan-Meier, os intervalos são entre cada evento novo (morte) e o precedente. Na maior parte do tempo, niguém morre, e a probabilidade de sobreviver é igual a um. Quando um ou mais pacientes morrem, a probabilidade de sobreviver é calculada como a razão entre o número de pacientes sobreviventes e o número de pacientes em risco de morrer durante o intervalo.
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Análise de Sobrevida Pacientes que já tenham morrido, que tenham se desligado ou cujo seguimento ainda não tenha alcançado o intervalo, não estão em risco de morrer neste período, e assim não são usados para estimar a sobrevida no intervalo. Quando os pacientes são retirados do estudo por qualquer razão são chamados censurados.
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Análise de Sobrevida A probabilidade de sobreviver não muda nos intervalos em que ninguém morre. A probabilidade de sobreviver é recalculada somente nos intervalos em que há morte. Exemplo: Análise de sobrevida em pacientes com leucemia (Epi 2000).
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