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Princípios O comportamento é produto da interação organismo – ambiente

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Apresentação em tema: "Princípios O comportamento é produto da interação organismo – ambiente"— Transcrição da apresentação:

1 A importância da participação da família na clínica comportamental infantil

2 Princípios O comportamento é produto da interação organismo – ambiente
Ambos são mutáveis e sujeitos a influências recíprocas Em qualquer contexto de atuação busca-se identificar a alterar essas relações, sejam os objetivos formativos (educação) ou remediativos e/ou preventivos (saúde), através do estabelecimento e/ou alteração das contingências de reforçamento. Decorrente disto, o atendimento a crianças sempre inclui intervenção direta junto a família e/ou cuidadores, pois são parte do ambiente mantenedor dos comportamentos da criança.

3 História da terapia infantil
As primeiras intervenções adotavam o modelo triádico. Este modelo mostrou-se limitado e passou-se a intervir diretamente com a criança em ambiente natural e/ou consultório, sem abrir mão do contato freqüente e sistemático com a família. Os objetivos, estratégias, desafios e cuidados serão abordados a seguir.

4 Razões para o contato direto com a criança
1 - Identificar sentimentos, repertórios e dados relevantes para o caso e para a orientação da família. 2 - Estabelecer ambiente diferenciado e não punitivo que favoreça a redução e/ou eliminação de comportamentos inadequados e instalação de novos repertórios sob condições predominantemente positivas. 3 - Planejar, implementar e avaliar seqüências de ensino para repertórios específicos: por exemplo, cognitivos, verbais, motores, acadêmicos.

5 Objetivos do trabalho com a família
1 - Objetivos comuns: O papel da família é definido em função dos objetivos comuns a qualquer processo terapêutico e as particularidades de cada caso. Skinner 11974/1995) afirma que “a terapia bem sucedida constrói comportamentos fortes, removendo reforçadores desnecessariamente negativos e multiplicando os positivos.” Em outras palavras é preciso: Identificar e minimizar contingências aversivas Promover variabilidade comportamental Desenvolver repertórios alternativos desejáveis sob controle de contingências positivas.

6 Objetivos do trabalho com a família
2 - Objetivos específicos: 2.1 – Coleta de dados: 2.1.1 – Aspectos gerais: É realizado durante todo processo Inicialmente levanta-se a queixa e o histórico do problema A queixa da família pode não coincidir com a da criança Origens e atribuições feitas pela família e pela criança Tentativas de soluções já implementadas

7 Objetivos do trabalho com a família
2 - Objetivos específicos: 2.1 – Coleta de dados: 2.1.2 – Busca-se operacionalização: Descrições detalhadas das situações onde ocorrem os comportamentos queixa Quais as conseqüências para a criança e demais pessoas envolvidas Situações em que não ocorrem e/ou são observados comportamentos alternativos adequados

8 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.1 – Coleta de dados: 2.1.3 – Conhecer o histórico de desenvolvimento da criança: Gestação e parto Repertórios: motor, cognitivo, verbal, sócio-emocional, acadêmico, Fatos marcantes da vida da criança, Histórico escolar, Hábitos, rotina, valores e praticas familiares Praticas disciplinares

9 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: A intervenção será sempre baseada na avaliação funcional. Progressos terapêuticos bem como sua manutenção e generalização dependerão em grande parte da modificação das interações diretas dos pais com a criança, bem como de alterações que estes promovam em sua rotina, condições de estimulação e esquemas de reforçamento. Os pais são convidados a participar ativamente da avaliação funcional e das decisões clínicas, pois a orientação de pais que se restringem a fornecer instruções e serem seguidas por eles apresenta várias limitações.

10 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: 2.2.1 – A orientação de pais não deve limitar-se a instrução: 1 - Pais terão dificuldades de seguir instrução desconhecendo os fundamentos da proposta 2 - Mesmo quando conseguem seguir instrução ficarão sob controle da topografia da resposta e não de sua função 3 - Pais tendem a ficar mais dependentes do clinico e terão dificuldades para lidar com situações novas o que dificulta a generalização e prevenção.

11 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: 2.2.2 – Objetivos da orientação de pais: Ao trabalharmos com os pais pretendemos mais do que levá-los a seguir instruções mecanicamente: nossa pretensão inclui torná-los melhores observadores, colocá-los sob controle discriminativo mais eficiente e desenvolver hábitos de solução de problemas e de tomada de decisão que facilitem o manejo de situações relativas à educação de seus filhos.

12 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: 2.2.3 – Aspectos a serem abordados na orientação de pais: 1 - Refinamento de habilidades de observação 2 - aprimoramento das descrições de situações cotidianas 3 - Priorizar discurso externalista (relações individuo – ambiente) sobre o mentalista (atribuições do comportamento a eventos internos) 4 – Identificação de contingências que controlam comportamentos da criança, dos pais, irmãos e outras pessoas relevantes 5 – Proposição e monitoramento de intervenções a serem implementas 6 – Aprimoramento de habilidades de comunicação 7 – Aprimoramento controle discriminativo 8 – Modelagem e modelação de comportamentos adequados ao caso

13 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: 2.2.4 – Objetivos da orientação de pais do ponto de vista da família: É importante traduzir para eles sentimentos, necessidades, dificuldades ou avanços da criança de modo que possam compreender a análise realizada ou a intervenção sugerida e/ou implementada. Mostras os progressos ocorridos, mesmo quando aquém do desejado, constituem passos na direção estabelecida e devem ser valorizados.

14 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.2 – Avaliação funcional: Objetivos da orientação de pais do ponto de vista da criança: O clínico tem acesso a necessidades da criança que os pais ignoram. Quando o clínico julgar relevante discutir este assunto com a família poderá fazê-lo, desde que observado cuidados éticos relativos ao sigilo e a proteção da criança.

15 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.3 – Mediação de conflitos e tomada de decisão: A ocorrência de sessões conjuntas entre a criança e membros da família poderá ocorrer por solicitação da criança, dos pais ou do clínico. Sessões conjuntas com a criança, membros de sua família e clínico podem significar um ganho importante para o processo, pois modelam repertórios de interação mais adequados e direcionam a resolução de conflitos que podem ser generalizados para o cotidiano da família.

16 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.3 – Mediação de conflitos e tomada de decisão: 2.3.1 – Propósitos das sessões conjuntas: 1 – Contar ou dizer “coisas difíceis” 2 – Facilitar acordos em situações de impasses 3 – Mediar a comunicação entre criança e membros da família

17 Objetivos do trabalho com a família
2 – Objetivos específicos 2.3 – Mediação de conflitos e tomada de decisão: 2.3.2 – Critérios para a realização das sessões conjuntas: 1 - Os objetivos do encontro estarem claros para todos 2 – Todos concordarem com a realização do encontro 3 – Avaliação de que o encontro tem alta probabilidade de ser bem sucedido 4 – Segurança do clínico de que a criança não corre nenhum risco 5 – O clínico deve preparar a criança para o encontro informando conteúdos a serem discutido, a melhor postura a ser adotada pela criança e o tipo de intervenção que o clinico se propõe a fazer.

18 Desafios e limites do trabalho com família
1 – Do ponto de vista das diferentes demandas: Nossa primeira tarefa é fazer com que os clientes se mantenham no atendimento. No caso da clínica infantil, isso significa que o clínico deverá ser reforçador para as crianças e os pais. Esta não é uma tarefa fácil pois envolve indivíduos que tendem a estar sob controle de diferentes aspectos da situação, quando não antagônicos. É comum existirem divergências quanto à existência e/ou natureza do problema e quanto aos recursos que cada um considera válido como tentativa de resolução do problema. É necessário que o clínico cuide dessas divergências em seu trabalho com a criança e a família

19 Desafios e limites do trabalho com família
2 – Do ponto de vista do uso das estratégias: Do ponto de vista estratégico, o trabalho clínico com crianças exige repertório diversificado do profissional: estratégias verbais poderão ser insuficientes ou inapropriadas. Para programar intervenções eficazes o clínico deve considerar seu nível de desenvolvimento: verbal, motor, cognitivo e acadêmico, além das variáveis motivacionais. As atividades lúdicas tem se mostrado úteis desde que o clínico as utilize com clareza dos objetivos e esteja familiarizado e a vontade com elas.

20 Desafios e limites do trabalho com família
2 – Do ponto de vista ético: O contato simultâneo com a criança e seus pais, impoe cuidados éticos adicionais. O sigilo quanto ao manejo das informações obtidas das diferentes fontes é fundamental e é necessário evitar exposição da criança a situações embaraçosas ou de risco. Dependendo das características e dificuldades apresentadas pelo casal e/ou família, trabalhos alternativos ou complementares podem ser indicados: terapia de outros membros, do casal, da família, outros serviços, ou mesmo suspensão do atendimento da criança.

21 Marinotti, Míriam. A importância da participação da família na clínica analítico-comportamental infantil. In Borges, Nicodemos B. Cassas, Fernando A. e colaboradores. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto alegre: Artmed Capítulo 28. Páginas 251 a 258.


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