A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

1 COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA
Aulas 17 e 18 COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA Professora Rita Borges

2 Professora Rita Borges
O objetivo maior de um Projeto de Pesquisa é demonstrar que o aluno possui: Conhecimento sobre a bibliografia geral da área de concentração; Conhecimento da bibliografia específica do tema da pesquisa selecionada; Capacidade de descobrir, selecionar, discutir e criticar os dados mais importantes das bibliografias estudadas; Capacidade de reorganizar, de forma coerente, os dados utilizados. Professora Rita Borges

3 Os ingredientes básicos
- título; - delimitação do assunto (tema); - objetivos; - justificativa; - revisão da produção científica já acumulada sobre o tema; - formulação do problema; - hipótese(s); - descrição dos procedimentos; - cronograma de execução - bibliografia Professora Rita Borges

4 A delimitação do assunto (tema)
O assunto deve corresponder ao seu gosto e, portanto, proporcionar-lhe uma experiência psicologicamente gratificante, além, é claro, de contribuir para o avanço da “Administração”; O assunto deve ser bem adequado, tanto à sua formação, quanto ao tempo, recursos e energia que você poderá consagrar a essa pesquisa; O assunto deve estar suficientemente documentado. Isto é, o material bibliográfico pertinente deve ser suficiente, facilmente identificável, disponível, acessível, e, sobretudo, deve permitir uma rápida "varredura"; Professora Rita Borges

5 A Formulação do Problema
Um problema bem formulado é mais importante para o desenvolvimento da ciência do que sua eventual solução. “Enquanto o assunto permanecer assunto, não se iniciou a investigação propriamente dita. O assunto escolhido será questionado, portanto, pela mente do pesquisador, que o transforma em problema, mediante seu esforço de reflexão, sua curiosidade ou talvez seu gênio”. ( Cervo& Bervian, 2001) Quando o problema estiver claro para o pesquisador, é quase certo que poderá ser formulado como simples pergunta. Você só poderá formular a pergunta da pesquisa se fizer uma boa revisão de literatura, refletir, discutir com o orientador, reler parte do material, esboçar algumas perguntas, submetê-las ao orientador, voltar a discuti-las, até se fixar numa frase interrogativa que sintetize bem o problema. Professora Rita Borges

6 Professora Rita Borges
Questões de Estudo Trata-se de questões, que são desdobramentos do problema da Pesquisa. Ao responder às questões de pesquisa você estará concluindo sua mensagem. As questões funcionam como roteiro de pesquisa. Exemplo: Problema: É possível um formato alternativo ao tradicional currículo dos cursos de graduação em educação? Quais suas características? Questões a serem respondidas: Quais as características dos atuais currículos dos cursos de graduação em Educação? Quais os indicadores de que os atuais cursos atendem, ou não, às expectativas dos graduandos? Quais os indicadores de que eles atendem, ou não, às demandas do mercado? Que possíveis alternativas existem de currículo? Professora Rita Borges

7 Professora Rita Borges
OBJETIVOS DE ESTUDO Objetivo geral  Se o problema é uma questão a investigar, objetivo é um resultado a alcançar. É o que se espera alcançar no final deste trabalho. O objetivo geral, se alcançado, dá resposta ao problema. Objetivos Específicos  São metas de cujo atingimento depende o alcance do objetivo final. É o que se espera alcançar em cada etapa da investigação. Objetivo Geral (is): usando verbo com sentido amplo e geral. Objetivo Específicos: usando verbos com sentido preciso, restrito, são elaborados a partir dos indicadores. Professora Rita Borges

8 Professora Rita Borges
JUSTIFICATIVA As justificativas são os alicerces, as razões, os porquês que fundamentam a montagem da monografia. É importante caracterizar que a proposta: preencherá uma lacuna na temática; trará contribuição para a solução do problema; poderá ser realizada concretamente; trará benefícios, na área abrangida pelo problema. Delimitação Refere-se à moldura que o autor coloca em seu estudo. É o momento em que se explicitam para o leitor o que fica dentro do estudo e o que fica fora. Trata de fronteiras concernentes a variáveis, aos pontos que serão abordados, ao corte ( transversal ou longitudinal) ao período de tempo objeto da investigação, como por ex. períodos de mudança planejada, etc. Professora Rita Borges

9 Professora Rita Borges
RELEVÂNCIA DO ESTUDO É a resposta que o autor da monografia dá à seguinte indagação do leitor: em que o estudo é importante para a área na qual você está atuando, ou para a área na qual busca formação acadêmica... Nesta seção o autor justifica seu estudo, apontando-lhe contribuições de ordem prática ou o estado da arte na área. Professora Rita Borges

10 Professora Rita Borges
DEFINIÇÃO DOS TERMOS Refere-se a uma pequena lista de termos-chaves do estudo, com suas definições, como se faz em dicionários. Considerando-se que um mesmo termo pode ter significados diferentes para diferentes pessoas e contextos, o autor da pesquisa deve alertar o leitor para como determinado termo deve ser entendido em seu texto. Professora Rita Borges

11 Professora Rita Borges
HIPÓTESES formulado sob a forma de pergunta, a hipótese o é sob a forma de afirmação. A investigação é realizada de modo que se possa confirmar ou, ao contrário, refutar a hipótese. São suposições verossímeis. São supostas respostas às questões. Servem para orientar o raciocínio do pesquisador quanto: Aos tipos de dados que devem ser coletados para responder às questões de pesquisa; À maneira de organizar os dados para otimizar a análise dos resultados. As hipóteses devem atender a certas exig6encias: Serem uma resposta simples ao (s) problema; Serem formuladas de forma que possa ser testadas; ( necessidade de definição em termos operacionais e experimentais); Serem formuladas de forma a permitir sua rejeição: HA = hipótese positiva, HO = hipótese nula. Professora Rita Borges

12 Professora Rita Borges
EXEMPLO Problema: O emprego de vídeo-tape favorece a execução de exercícios físicos? Hipótese 1: A apresentação, através de vídeo-tape, de um modelo realizando um exercício físico promove a execução correta deste exercício pelo aluno. Hipótese 2: A execução de um exercício físico é aperfeiçoada após o aluno observar, através de vídeo-tape, sua performance anterior na realização deste exercício. Observe-se que as duas hipóteses expressam pontos de vista diferentes. No primeiro caso, o vídeo-tape é utilizado para modificar o comportamento do aluno através da apresentação de um modelo. No segundo, é utilizado para modificar o comportamento através de feedback. Professora Rita Borges

13 Professora Rita Borges
VARIÁVEIS Conceito: Variável são aqueles aspectos, propriedades ou fatores, mensuráveis ou potencialmente mensuráveis, através dos valores que assumem, discerníveis em um objeto de estudo. ( Koche, 1979:54); Variáveis são conceitos ou constructos com a propriedade de apresentarem diferentes valores ( Kerlinger, 1973:38). Portanto, uma variável pode ser considerada uma classificação ou medida; uma quantidade que varia; um conceito, constructo ou conceito operacional que contém ou apresenta valores; aspecto, propriedade ou fator, discernível em um objeto de estudo e passível de mensuração. Professora Rita Borges

14 Variáveis Independentes e Dependentes Conceito e Diferenciação:
Variável independente (x) é aquela que influencia, determina ou afeta uma outra variável; é fator determinante, condição ou causa para certo resultado, efeito ou conseqü6encia; é o fator manipulado ( geralmente) pelo investigador, na sua tentativa de assegurar a relação do fator com um fenômeno observado ou a ser descoberto, para ver que influência exerce sobre um possível resultado. Variável dependente (Y) consiste naqueles valores ( fenômenos, fatores) a serem explicados ou descobertos, em virtude de serem influenciados, determinados ou afetados pela variável independente; é o fator que aparece, desaparece ou varia à medida que o investigador introduz, tira ou modifica a variável independente; a propriedade ou fator que é efeito, resultado, conseqüência ou resposta a algo que foi manipulado ( variável independente). Em uma pesquisa, a variável independente é o antecedente e a variável dependente é o conseqüente. Ex: quando se quer explicar um fato ou fenômeno encontrado – variável dependente; quando se procura a causa – variável independente Professora Rita Borges

15 Professora Rita Borges
Exemplos: )se dermos uma pancada no tendão patelar do joelho dobrado de um indivíduos, sua perna esticar-se-á. X= pancada dada no tendão patelar do joelho dobrado de um indivíduo; Y= o esticar da perna; )os indivíduos cujos pais são débeis mentais têm inteligência inferior à dos indivíduos cujos pais não são débeis mentais. X= presença ou ausência de debilidade mental nos pais; Y= o grau de inteligência dos indivíduos; )em época de guerra, os estereótipos relativos às nacionalidades ( dos participantes do conflito) tornam-se mais arraigados e universais. X= época de guerra; Y= características dos estereótipos mútuos; )Nas organizações, os sentimentos emergem, tanto em função da tecnologia utilizada quanto dos preceitos estabelecidos. X= Organizações Y= os sentimentos emergem; A tecnologia utilizada; Os preceitos estabelecidos. Professora Rita Borges

16 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Tem a finalidade de levantar não só as contribuições culturais e científicas já existentes sobre um determinado tema, como também explorar áreas onde os problemas ainda não tenham sido suficientemente estudados. Procedimentos ( Metodologia) Etapas da metodologia Professora Rita Borges

17 Procedimentos ( Metodologia
Para realizar a pesquisa que procedimentos adotar? Como fazer para realizar a investigação? Que passos dar? O autor deve anunciar de forma dissertativa o tipo de pesquisa, os métodos de raciocínio e as técnicas a serem empregadas ( procedimentos mais restritos). É preciso definir que tipo de método você utilizará: O método quantitativo ou qualitativo. Professora Rita Borges

18 Professora Rita Borges
Etapas da metodologia Identificar o tipo de pesquisa; Quanto aos fins e quantos aos meios; Elaboração de um plano de trabalho; Identificação das fontes; Localização das fontes e obtenção do material; Tomada de apontamentos e Redação do Relatório final Professora Rita Borges

19 Professora Rita Borges
METODOLOGIA Há várias taxionomias de tipos de pesquisa, conforme os critérios utilizados pelos autores. Critérios básicos: a) quanto aos fins; b) quanto aos meios. Quantos aos fins, uma pesquisa pode ser: a) exploratória; b) descritiva; c) explicativa; d) metodológica; e) aplicada; f) intervencionista. Quanto aos meios de investigação, pode ser: a) pesquisa de campo; Professora Rita Borges

20 COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA
b) pesquisa de laboratório; c) documental; d) experimental; e) ex post facto; g) participante; h) pesquisa- ação; i) estudo de caso. Professora Rita Borges

21 Professora Rita Borges
UNIVERSO E AMOSTRA Trata-se de definir toda a população e a população amostral. Entende-se aqui por população não o número de habitantes de um local, mas um conjunto de elementos ( empresas, produtos, pessoas, por ex.) que possuem as características que serão objeto de estudo Professora Rita Borges

22 COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA
População amostral ou amostra é uma parte do universo ( população ) escolhida segundo algum critério de representatividade. Tipos de amostra:  probabilística, baseada em procedimentos estatísticos, e não probabilística. Professora Rita Borges

23 Da amostra probabilística são aqui destacadas
a) a aleatória simples: cada elemento da população tem uma chance determinada de ser selecionado; b) estratificada: seleciona uma amostra de cada grupo da população, ex. em termos de sexo, idade, profissão e outras variáveis. Ela pode ser operacional ou não. A proporcional define para a amostragem a mesma proporção observada na população, com referência a uma propriedade. c) por conglomerados: seleciona conglomerados, entendidos esses como empresas, edifícios, famílias... É identificada quando a identificação dos elementos da amostra é muito difícil d) por acessibilidade: longe de qualquer procedimentos estatístico, seleciona elementos pela facilidade de acesso a eles; e) por tipicidade: constituída pela seleção de elementos que o pesquisador, considere representativos da população-alvo, o que requer profundo conhecimento dessa população. Da amostra probabilística são aqui destacadas Professora Rita Borges

24 Professora Rita Borges
SELEÇÃO DOS SUJEITOS São as pessoas que fornecerão os dados de que você necessita. Às vezes, confunde-se com “universo e amostra”, quando estes estão relacionados com pessoas. Professora Rita Borges

25 Professora Rita Borges
COLETA DE DADOS Pesquisa de campo Observação Questionário Entrevista Pesquisa bibliográfica Professora Rita Borges

26 Professora Rita Borges
Observação pode ser simples ou participante. Na observação simples, você mantém distanciamento do grupo ou da situação que tenciona estudar; é um espectador não interativo. Na observação participante, você já está engajado ou se engaja na vida do grupo ou na situação; Professora Rita Borges

27 Professora Rita Borges
Questionário Caracteriza-se por uma série de questões apresentadas ao respondente, por escrito. Precisa ter um número de questões que não canse o respondente. Professora Rita Borges

28 Professora Rita Borges
Formulário É um meio-termo entre questionário e entrevista. É apresentado por escrito, como no questionário, mas é você quem assinala as respostas que o respondente dá oralmente. Professora Rita Borges

29 Professora Rita Borges
Entrevista É um procedimento no qual você faz perguntas a alguém que, oralmente, lhe responde. A presença física de ambos é necessária no momento da entrevista. Professora Rita Borges

30 Professora Rita Borges
Refere-se àquela seção na qual se explicita para o leitor como se pretende tratar os dados a coletar, justificando por que tal tratamento é adequado aos propósitos do projeto. Objetivos são alcançados com a coleta, o tratamento e, posteriormente, com a interpretação dos dados; portanto, não se deve esquecer de fazer a correlação entre objetivos e formas de atingi-los. Os dados podem ser tratados de forma quantitativa, isto é, utilizando-se procedimentos estatísticos, como o teste de hipóteses. É possível tratar os dados quantitativa e qualitativamente no mesmo estudo. Pode-se usar estatística descritiva para apoiar uma interpretação dita subjetiva ou para desencadeá-la. TRATAMENTO DOS DADOS Professora Rita Borges

31 CAPÍTULO II DA MONOGRAFIA
O desenvolvimento da pesquisa é o que sucede à introdução ( O Problema) e antecede à conclusão. É composto de vários capítulos, cada um dos quais começando em uma nova página e devendo ser subdividido em seções. A seção, se for o caso, também pode ser subdividida, apresentando seções secundárias. Conforme a ABNT = cada capítulo deve ter sua numeração seqüencial em algarismos arábicos ( 1, 2, 3 etc), bem como sub-capítulos ( 1.1, 1. 2 etc. e sub-seções , etc) O desenvolvimento inclui referencial teórico, coleta e tratamento dos dados. Antes de começar o capítulo, faça uma pequena introdução esclarecendo sobre o que vai ser tratado. Ao termina-lo, faça um pequeno resumo, lembrando o que foi discutido. CAPÍTULO II DA MONOGRAFIA Professora Rita Borges

32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Obrigatoriamente, de todos e tão somente os autores e obras citados no decorrer do texto. Professora Rita Borges


Carregar ppt "COMO ELABORAR O SEU PROJETO DE PESQUISA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google