Organização política o segmento agropecuário

Apresentação em tema: "Organização política o segmento agropecuário"— Transcrição da apresentação:

1 Organização política o segmento agropecuário
São muitos produtores, proporcionalmente pequenos, que mão influenciam os preços. Fragilidade na organização da maior parte das cadeias produtivas. O segmento “dentro da porteira” é tomador de preços dos demais segmentos. O preço por unidade de produto é declinante. O segmento agropecuário perde participação: em 1950 era 32% e caiu para 25% em 2000.

2 Organização do segmento agropecuário
Representação dos Trabalhadores Rurais (sindicatos, federações, confederação) Representação patronal (Confederação Nacional da Agricultura-CNA) Sistema cooperativo Associações locais ou setoriais

3 Adoção de tecnologia no agronegócio
Economia de escala: cada tecnologia se adapta a diferentes tamanhos da atividade agropecuária. Adequação às características locais, regionais e culturais. Analise da viabilidade econômica do investimento. Acompanhamento de custos e resultados das atividades agropecuárias. Treinamento dos usuários. Parcerias e uso compartilhado. Coordenação da cadeia produtiva. Treinamento em administração rural Mercado consumidor

4 Questionamentos Boa parte da tecnologia adotada no agronegócio brasileiro está de acordo com os interesses de segmentos “antes da porteita” ou “após a porteira” Muitas tecnologias adotadas no Brasil foram desenvolvidas para realidades diferentes. Várias dessas tecnologias não foram devidamente avaliadas econômica, social e ambientalmente. Muitos empresários não calculam custos e resultados das atividades. A tecnologia “de ponta” não é necessariamente a melhor opção.

5 Gestão de custos na agropecuária
Definição de objetivos, metas e métodos (projeto define o que, quanto, quando, quem, para quem e como) Previsão de custos e de receitas. Controle contábil (todos os gastos tem que ser contabilizados diariamente e obter o custo total de cada ciclo produtivo que permite reorientar o projeto)

6 Estratégias para a redução de custos
Elevação da produtividade dos principais fatores produtivos; Integrações verticais; Aproveitamento de sub-produtos e resíduos de produção; Participação em entidades associativas; Diferenciação de produtos (produtos orgânicos, diferenciação de origem, entre outros).

7 Composição dos custos de produção
Diferenciar Custos Fixos (investimentos) e Custos Variáveis (capital de giro) na composição do Custo Total; Comparar custos com receitas para ver a viabilidade econômica (não apenas custos variáveis);

8 Composição dos custos de produção
Investimentos (atendem a mais de um ciclo produtivo) Fixos: construções e infra-estruturas Móveis: máquinas, equipamentos, animais reprodutores Capital de giro ou custeio (gastos efetivos durante o ciclo produtivo agrícola)

9 Custos Fixos Depreciação: calcula-se dividindo o valor do investimento pela sua vida útil em ciclos produtivos; Manutenção dos investimentos: gastos para assegurar a vida útil dos investimentos; Administrativos: gastos administrativos fixos (funcionários administrativos, contabilidade) Outros gastos: mão-de-obra fixa, eletricidade, telefonia, impostos, etc.

10 Custos Variáveis São vinculados a cada ciclo produtivo;
Estão compostos por: insumos, operações de preparo do solo, tratos culturais e colheita, mão de obra variável, transportes e armazenagem dentro da fazenda.

11 Custos de transação Não são custos contábeis, mas se compõem de todos os custos e riscos nas transações com fornecedores e consumidores.

12 Custos Totais: CF + CV Receitas Brutas: Quantidade x Preço Receitas Líquidas: Receitas brutas e Custos Totais Lucros Brutos: Receitas Líquidas – impostos de produção e comercialização Lucros Líquidos: são obtidos pela diferença entre os Lucros Brutos e os demais encargos (contribuição para a seguridade social sobre o lucro e imposto de renda).