A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Prof. José Carlos Rabello

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Prof. José Carlos Rabello"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. José Carlos Rabello
Geografia de SC Prof. José Carlos Rabello

2 Coordenadas Geográficas

3 1. Localização: está localizada na região Sul do Brasil.
2. Área Territorial: 1,1 % do Brasil e 16,57 % da região Sul. 3. Limites Norte: Paraná. Sul: Rio Grande do Sul. Leste: Oceano Atlântico. Oeste: República da Argentina. 4. Possui 293 Municípios, divididos por 6 mesoregiões, 18 associações e 20 micro-regiões geográficas.

4 O RELEVO DE SANTA CATARINA.
Observando o mapa, nota-se em Santa Catarina um relevo bem acidentado com grande predominância das terras planálticas, sendo 77% do território acima dos 300 metros e 64% dentro da faixa dos 800 metros a 1000 metros acima do nível do mar. A altitude média das terras catarinenses é a maior do país se comparada com todas as demais unidades da federação.

5 2. Relevo Litoral e Encosta. Planalto.
No Planalto estão localizadas as maiores altitudes do relevo Catarinense ( Morro da Boa Vista – metros ).

6 TERRAS BAIXAS –PLANÍCIES
As terras com altitudes até 200 metros concentram-se mais na porção oriental, formando uma extensa planície litorânea banhada pelo oceano Atlântico. No extremo sudoeste do estado também são encontradas terras baixas inferiores a 200 metros de altitude.

7

8 SERRA DO MAR. Esse setor do relevo brasileiro corresponde ao trecho mais meridional denominado "Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste". Trata-se do trecho catarinense da Serra do Mar, muito notável no extremo norte do estado. Nesse local o relevo apresenta-se como uma serra propriamente dita, com vertentes tanto para o oeste como para o leste.

9 O PLANALTO CATARINENSE
Abrangendo cerca de 64% do território catarinense está o setor planáltico, com altitudes que vão dos 800m a 1000m, são terras do paleo-mesozóico com presença de sedimentos areníticos do paleozóico com as eruptivas do mesozóico. Nas bordas mais meridionais desse planalto está a Serra Geral, e nesse setor está a Serra do Rio do Rastro e também as maiores altitudes catarinenses como o Morro da Boa Vista com 1.827m entre Bom Retiro e Urubici; o Morro da Igreja com 1.823m entre Urubici, Orleans e Bom Jardim da Serra e o Morro da Antena com 1.822m em Urupema.

10

11 LITORAL CATARINENSE São 531km de litoral que pode ser dividido em duas partes tendo como referência a Ilha de Santa Catarina. Na parte SUL ocorre a presença de dunas que individualizam a paisagem, muitas vezes acompanhadas de lagoas costeiras como ocorre de Laguna até a divisa com o RS. Na parte NORTE temos a presença de costões formados pela “invasão” do Atlântico pela serra do Mar

12 3. Hidrografia OBS.: Drenagem Exorréica; Alimentação Pluvial;
Predomínio de Rios de Planalto. Bacia do Uruguai Bacia do Iguaçu Formado por duas Vertentes Vertente do Interior Bacia do Itapocú Bacia do Cachoeira Bacia do Itajaí-açu Bacia do Tijucas Bacia do tubarão Bacia do mampituba Vertente do Litoral

13 Demografia

14 Povoamentos vicentistas
A expansão do povoamento do litoral de Santa Catarina no século XVII partiu da bem-sucedida Capitania de São Vicente, por isso os núcleos básicos de colonização litorânea foram chamados vicentinos ou vicentistas. O primeiro deles foi Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco, atual São Francisco do Sul, fundado em 1658. O segundo núcleo vicentino foi fundado na ilha de Santa Catarina, com a criação do povoado de Nossa Senhora do Desterro . O terceiro núcleo fundou o núcleo de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, elevado à categoria de vila em 1714, hoje chamado apenas de Laguna.

15 OS PAULISTAS Sem contato com as colônias litorâneas, os ''caminhos de gado'' trilhados por paulistas, no século XVII, deram origem a pousos sobre o planalto que se tornaram povoações e cidades, como Lages, São Joaquim e Mafra

16 Açoreanos Em meados do século XVIII Portugal se deparava com dois problemas: havia um excesso populacional no Arquipélago dos Açores e o sul do Brasil precisava de uma ocupação portuguesa mais marcante numericamente, já que era alvo de disputa entre as coroas portuguesa e espanhola. Era importante, então, povoar para conquistar. Com isso, o governo português enviou vários grupos de colonos dos Açores e da Ilha da Madeira para Santa Catarina, os quais se mesclaram aos povoados vicentinos existentes ou criaram outros novos ao longo de todo o litoral catarinense, chegando até o Rio Grande do Sul.

17 Imigrantes alemães Foi durante o Primeiro Reinado do Brasil, em 1829, que chegaram em Santa Catarina os primeiros alemães dando origem à pioneira cidade alemã, São Pedro de Alcântara. Em 1849 os alemães fundaram a colônia que se transformaria tempos depois em Joinville. A colônia de Blumenau (atual Blumenau), no vale do rio Itajaí-Açú, fundada, em 1850, por Hermann Blumenau.

18 OS ITALIANOS Os primeiros colonos italianos chegaram no ano de 1836 e, de 1875 em diante, estabeleceram-se nas proximidades das colônias alemãs e mais para o interior destas, normalmente seguindo o vale dos maiores rios que buscam o Atlântico, dando origem à São João Batista, Rodeio, Ascurra, Nova Trento, Criciúma, Nova Veneza, entre outras.

19 OS ESLAVOS Os imigrantes eslavos, em particular os poloneses, foram a quarta corrente imigratória importante a povoar Santa Catarina, embora em menor número do que as anteriores.

20 OS JAPONESES A colônia japonesa em Santa Catarina é bastante pequena mas muito significativa devido aos destaques de suas técnicas nas atividades rurais. Curitibanos no centro do estado é o maior núcleo japonês, o município se destaca por ser o maior produtor de alho do estado e um dos maiores do país.

21 Santa Catarina é um dos estados onde se vive melhor no Brasil, seu Índice de Desenvolvimento Humano (I.D.H.M) é de 0,774 (2013) que coloca os catarinenses em 3º lugar no país. Dos 40 municípios brasileiros com maior IDH, 11 deles estão em SC.

22 POPULAÇÃO ABSOLUTA Segundo estimativas de 2013 a população absoluta do estado de SC é de habitantes correspondendo a pouco mais de 3% da população do país, 21% da população da região Sul sendo a 11ª unidade da federação em número de habitantes.

23 POPULAÇÃO RELATIVA Santa Catarina possui hoje 69,3 habitantes por km², número bem maior do que a população relativa do Brasil com aproximadamente 20 hab/km² e também maior do que a da região Sul que tem cerca de 44 hab/km².

24 Os maiores municípios em população relativa
Balneário Camboriu com hab/km² São José com hab/km² Florianópolis com 779 hab/km² Criciúma com 720 hab/km²

25 Os menores municípios em população relativa
Capão Alto com 2,3 hab/km² Bom Jardim da Serra com 4 hab/km² Calmon com 5 hab/km² Anitápolis com 6 hab/km²

26 TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO
A taxa de natalidade da ordem de 18,8 por mil sendo a taxa de fecundidade da mulher catarinense de 2,2 filhos . A taxa de mortalidade geral é de 5,8 por mil, resultando numa taxa de crescimento vegetativo de 13 por mil ou de 1,3% ao ano.

27 ESPERANÇA DE VIDA A esperança de vida do povo catarinense avança a cada ano, foi identificada em 71,3 anos no ano de 2000, esse número reflete as boas condições de vida, a existência da medicina preventiva muito significativa nesse estado, reflete a peculiaridade do estado apresentar 293 municípios com pequena ou média população absoluta dando condições para que o povo seja melhor assistido, a maior cidade catarinense é Joinville com pouco mais de 400 mil habitantes.

28 taxa de mortalidade infantil
A do Brasil a muito pouco tempo era de 50 por mil, segundo o censo de 2000 reduziu para 34,70 por mil, em Santa Catarina esse valor é de 20,3 por mil, menor que o valor encontrado na Argentina que é de 22 por mil.

29 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO
As mulheres duram mais do que os homens porque se expõem menos a algumas formas de morte precoce como em crimes, em brigas, uso de drogas proibidas, uso das drogas permitidas, acidentes de trânsito e acidentes de trabalho, além do que as mulheres freqüentemente vão a consultas médicas coisa que os homens evitam  fazer. Essa disparidade sexual da população é notável a partir dos 50 anos de idade, em território catarinense o censo de 2000 identificou 50,2% de mulheres e 49,8% de homens.

30 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA.
Santa Catarina tem 55% das pessoas em idade de trabalho ocupadas com algum tipo de atividade com fins econômicos, desses 25% ocupam-se nas atividades primárias; 29% nas atividades do setor secundário ou industrial e os 46% restantes ocupam-se das atividades do setor terciário que se identificam pelo comércio e prestação de serviços.

31 URBANIZAÇÃO Comportando-se um pouco abaixo da média nacional, o estado de Santa Catarina apresentava em 78,75% (2000) da população na cidades. A menor urbanização de Santa Catarina em relação ao total brasileiro reflete o processo de ocupação humana e econômica baseada na pequena e média propriedade que retém por mais tempo a população nas propriedades rurais.

32

33

34 Os maiores municípios 2013 Joinville 546 mil/hab
Florianópolis mil/hab Blumenau mil/hab São José mil/hab Criciúma mil/hab Chapecó mil/hab Itajaí mil/hab Lages mil/hab Jaraguá do Sul mil/hab Palhoça mil/hab

35 ANALFABETISMO Com a extraordinária taxa de 5,7% de analfabetos Santa Catarina se coloca na condição dos países rotulados como desenvolvidos, sendo aproximadamente metade do que ocorre no território brasileiro. São 94,3% de pessoas com mais de 15 anos que sabem ler e escrever algo além do que o próprio nome.

36 Meso-região do planalto norte
Micro-regiões de Canoínhas, São Bento do Sul e de Joinville

37 Meso-região do vale do Itajaí
Micro-regiões de Rio do Sul, Blumenau, Ituporanga e Itajaí

38 Meso-região da grande Florianópolis
Micro-regiões de Tijucas, do Tabuleiro e de Florianópolis

39 Meso-região sul do estado
Micro-regiões de Tubarão, Criciúma e Araranguá

40 Meso região do planalto serrano
Micro-regiões de Curitibanos e de Campos de Lages

41 Meso região oeste e meio oeste
Micro-regiões de São Miguel do Oeste, de Chapecó, de Xanxerê, de Joaçaba e de Concórdia

42

43

44 1 - NORDESTE Setor de colonização germânica, presentes duas importantes cidades industriais como Joinville e Jaraguá do Sul, alta pluviometria e exuberante vegetação. Alto nível de poluição ambiental na baía da Babitonga.

45 2 - LITORAL São mais de 500 km de litoral, muito procurado por turistas; setor de colonização açoriana; pesca e importantes portos como os de S.Francisco, Itajaí e Imbituba. Presença da capital Florianópolis que oferece a melhor qualidade de vida do país, é a terceira cidade brasileira a receber mais turistas estrangeiros, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

46 3 - PLANALTO NORTE Importante área industrial associada a florestas nativas e reflorestamento, erva mate, industrias madeireiras, de móveis, papel e papelão como Rio Negrinho, São Bento do Sul, Canoínhas, Corupá, Mafra, Três Barras e Porto União.

47 4 - VALE DO ITAJAÍ Região de fortes raízes germânicas, arquitetura típica no estilo enxaimel, área fortemente industrializada mormente na indústria têxtil, rizicultura ao longo do vale, presença de trechos de rios encachoeirados importantes no eco-turismo; cidades de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Indaial, Brusque, Rio do Sul.

48 5 - PLANALTO SERRANO O frio e o turismo rural são as marcas desse setor catarinense, a possibilidade de neves a cada inverno atrai milhares de visitantes no meio do ano, a paisagem é ocupada pela pecuária e as industrias florestais. Os municípios de Lages, São Joaquim, Urubici, Bom Jardim da Serra são os mais importantes do setor.

49 6 - SUL DO ESTADO O extrativismo mineral do carvão, a forte indústria cerâmica, problemas ambientais, as estâncias hidrotermais e os cânions são a marca desse setor catarinense ocupado pela imigração italiana; Criciúma, Tubarão, Urussanga, Gravatal, Araranguá são alguns exemplos de municípios locais. Águas termais em Gravatal e Tubarão.

50 7 - MEIO OESTE Identificado pelos municípios de Campos Novos, Fraiburgo, Videira, Curitibanos, Joaçaba, Caçador, Treze Tílias, Piratuba. Região de morros ondulados com imigrantes variados como austríacos, japoneses, alemães e italianos. A agroindústria muito presente e também a produção de maçãs em Fraiburgo . Águas termas em Piratuba.

51 8 - EXTREMO OESTE O setor mais ocidental catarinense é ocupado por São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia É o "celeiro" de SC de onde se produz a maior parte dos grãos, aves e suínos do estado. Importantes frigoríficos

52 Aspectos Econômicos

53 Indústrias Constituída por pólos de grande importância Nacional
Blumenau / Brusque / Jaraguá do Sul / Sul do Estado Principais Empresas : Hering, Teka, Malwee, Marisol e Artex Pólo Têxtil / Vestuário Sul do Estado / Tijucas Principais Empresas : Portobelo, Cecrisa e Eliane Pólo Cerâmico Pólo Calçadista São João Batista / Caçador / Sul do Estado Joinville / Jaraguá do Sul Principais Empresas : Weg Motores, Nielson, Tigre, Tupi, Embraco e Akros Pólo Metalmecânico Lages / Meio Oeste Principal Empresa : Igaras Pólo de Papel e Celulose Pólo Moveleiro Planalto Norte Parque Alfa : Florianópolis Parque Beta : São José Tecnópolis : Florianópolis Blusoft : Blumenau Softville : Joinville Pólo de Informática

54 A – GRANDE FLORIANÓPOLIS
A força da economia Grande Florianópolis reside nas atividades de comércio e serviços. Existe também alguma expressão na indústria de transformação, além das atividades ligadas ao turismo, administração pública e a cultura (UFSC e UDESC). O comércio e a prestação de serviços dominam amplamente a economia local, com uma fatia de 83%, restando 12% às indústrias de transformação e apenas 5% à agropecuária e à pesca

55 B – NORTE CATARINENSE A região de Porto União, Mafra, Rio Negrinho e São Bento do Sul, identifica-se por ser um importante setor do pólo florestal que compõe-se de empresas de madeira, moveleiras e de papel e papelão. A região de Joinville, Jaraguá do Sul, apresenta importantes indústrias do pólo eletrometalmecânico, com destaque para as indústrias Tigre, Cônsul, Embraco, Weg Motores, a metalúrgica Tupy e várias empresas têxteis e de vestuário.

56 C - VALE DO ITAJAÍ As indústrias do Vale do Itajaí (Blumenau)têm sua origem com as primeiras tecelagens trazidas pelos imigrantes, que disseminaram um verdadeiro pólo têxtil e do vestuário de projeção nacional e internacional. Nesse setor também se destaca a indústria alimentícia, desenvolvido setor turístico, e, mais recentemente, a de informática. Itajaí, no terminal do vale, destaca-se pela indústria do pescado e na construção naval.

57 D - SUL CATARINENSE O pólo mineral, localizado na porção sul-sudeste do Estado, onde se situam os principais estabelecimentos da indústria cerâmica de pisos, azulejos e revestimentos cerâmicos em geral, como Eliane e Cecrisa, possui também nesse setor grandes produções de telhas para residências em Morro da Fumaça e Sangão, além das já tradicionais indústrias carboníferas, concentradas nas mesorregiões de Criciúma, Tubarão e Araranguá.

58 E - REGIÃO SERRANA O Planalto de Lages é parte do pólo florestal que também se estende pelo norte do Estado. Apresenta empresas ligadas ao setor florestal dedicadas à produção de madeiras comercializáveis, papel, papelão e celulose. Lages e Otacílio Costa são os principais municípios.

59 F - OESTE CATARINENSE É marcado principalmente pela agroindústria, que processa grandes quantidades de grãos produzidos, como milho e soja, tanto na produção de alimentos para a população como na de farelos e rações para alimentação animal.

60 AGRICULTURA Milho e soja, são produtos importantes na produção de rações para animais em geral, como o oeste catarinense é o local das maiores concentrações de avicultores e suinocultores, essas lavouras aparecem lado a lado às criações. Cebola, é um produto desenvolvido nas micro-regiões de Ituporanga, no alto Tijucas e na região de Rio do Sul. Fumo, ou tabaco é encontrado nas áreas de colonização italiana do sul do estado de Araranguá e Tubarão e também em Rio do Sul. Alho, com qualidade excepcional o produto tem como capital a região nipônica de Curitibanos e também nos campos de Lages. Maçã, produto associado a temperaturas baixas, é desenvolvido nas regiões sujeitas a geadas e neves como na micro-região de Joaçaba onde se encontra Fraiburgo e também na micro-região de Lages onde se destaca São Joaquim e Lages.

61 AGRICULTURA II Arroz, cultivado nas baixadas do vale do Itajaí e nas várzeas do sul do estado. Cana de açúcar, produto encontrado nas porções litorâneas do centro e do norte do estado. Feijão, tem na micro-região de Chapecó no oeste catarinense as suas maiores áreas produtoras. Erva mate, ocorre na região de canoínhas com mais da metade da produção nacional. Bananas, são cultivadas em todo o litoral catarinense, destaque para a produção no norte e nordeste do estado, em especial no município de Corupá, maior produtor de SC. Uvas, cultivadas nas áreas de cultura italiana, principalmente no sul do estado e no vale do rio do Peixe.

62 sistema integrado de produção
A s grandes empresas delegam etapas de produção aos pequenos produtores, principalmente aves e suínos, num sistema de parceria mas comprando toda a produção destes levando os pequenos a participar de mega-produções e de parte dos lucros destas grandes agroindústrias como a Sadia, a Perdigão, a Seara, a Aurora e outras.

63 Avicultura catarinense
Ocupa lugar de destaque no estado, no Brasil e no mundo, cerca de 2,5% da produção mundial abocanhando 8% dos negócios mundiais de frangos, reconhecida na Europa, no Japão e no Oriente Médio. O sistema de parceria introduzido no estado a partir dos anos 70 está sendo copiado em vários países do mundo pela sua originalidade e principalmente pelo sucesso obtido. As empresas ligadas ao frango com matriz em SC conseguem suprir 60% do mercado interno e 70% das exportações de frango do país.

64 Bovinocultura A bovinocultura catarinense caracteriza-se por pequenos estabelecimentos agrícolas, cuja produção se destina, em grande parte, à subsistência familiar (leite e tração animal). São maiores produtoras de gado de corte, as microrregiões geográficas dos Campos de Lages, de Curitibanos e de Canoinhas. As indústrias de laticínios concentram-se em áreas de produção leiteira, principalmente nas regiões do Vale do Itajaí, do Planalto Serrano e do Oeste Catarinense.

65 Suinocultura Em Santa Catarina, a suinocultura é desenvolvida em pequenas propriedades, cuja mão-de-obra é predominantemente familiar. As propriedades criadoras de suínos dedicam-se também à agricultura, produzindo milho e/ou soja para a alimentação dos rebanhos. Os rebanhos suínos concentram-se, principalmente, nas microrregiões geográficas de Concórdia, de Xanxerê, de Chapecó, de Joaçaba e de São Miguel d’Oeste, perfazendo 80% do efetivo estadual, com destaque para os municípios de Concórdia, Itapiranga, Chapecó e Seara.

66

67 5. Clima Cfa : litoral. Cfb : Planalto.
Subtropical ( 2 Estações Definidas pela temperatura ). Cfa : litoral. Segundo Koppén Cfb : Planalto.

68

69 CLIMA A posição geográfica do estado entre os paralelos 25ºS e o 29ºS lhe confere a rotulagem dos climas Subtropicais ou Mesotérmicos uma transição do clima Tropical paro o temperado. Ainda não são bem definidas as quatro estações do ano, mas sim os verões e os invernos, não pelas chuva ou estiagem mas pelas temperaturas.

70 AS MASSAS DE AR As massas de ar que atuam com maior força sobre SC são a mTa e a mPa. A mTa é originaria do Anticiclone do Atlântico Sul sendo dotada de grande umidade e calor, ocorre o ano todo mas com mais vigor na primavera e no verão austral. A mPa é originária da região subantártica é potencialmente fria e no encontro com a (mTa) forma uma frente fria provocando as chuvas frontais.

71

72

73 EFEITOS DO EL NIÑO EM SANTA CATARINA
O El Nino ( aquecimento das águas do Pacífico) faz com que os ventos em altos níveis (12 km de altitude), chamados de Jato Subtropical, tornem-se mais intensos que o normal em decorrência do aumento do gradiente de temperatura entre o Equador e os Pólos. O fortalecimento destes jatos cria um bloqueio para os sistemas frontais que chegam no estado, permanecendo estacionados sobre esta área.

74 Em Santa Catarina são identificadas 5 grandes formações vegetais:
A-Mata Atlântica B-Mata das Araucárias C-Mata Subtropical D-Os campos herbáceos E-As vegetações litorâneas

75 4. Vegetação OBS.: A formação Pioneira tem no Mangue o destaque ( Pará até SC ); A Flor-Símbolo: Laelia Purpurata ( Mata Atlântica ); A Árvore Símbolo: Imbuia ( Mata de Araucária ).

76 A MATA ATLÂNTICA A região da Floresta Ombrófila Densa localiza-se nas planícies e encostas das serras da costa catarinense marcadas pela forte umidade e altas temperaturas com baixas amplitudes térmicas, trata-se de uma mata perene, latifoliada, higrófila com grande variedade de espécies (biodiversidade).

77 A MATA DAS ARAUCÁRIAS Também conhecida como Floresta Ombrófila Mista, essa mata um pouco mais homogênea do que a anterior, ocupa as partes elevadas do estado acima dos 500 a 600 metros de altitude chegando a mais do que o dobro dessas quotas. As árvores da Araucária Angustifólia também chamada de pinheiro do Brasil desempenham papel principal na fisionomia florestal do planalto associada as imbuias, os camboatás, os sapopemas, a tradicional erva-mate e a bracatinga.

78 FLORESTA SUBTROPICAL Também conhecida pelos botânicos como Floresta Estacional Decidual ou mata caducifoliada, ocupa as regiões do planalto onde as quotas altimétricas ficam abaixo dos 500 metros, local onde a araucária deixa de existir, é encontrada ao longo do vale do rio Uruguai, local marcado por forte dissecação do relevo com vales encaixados e pendentes íngremes , temperaturas mais elevadas e maiores amplitudes térmicas do que as registradas no planalto.

79 A VEGETAÇÃO DOS CAMPOS Nos planaltos de topografia mais suave ocorrem certas manchas de campos herbáceos. São campos onde predominam as gramíneas de tipos e portes variados com presença de matas galerias e alguns capões de matas marcando o avanço dessas comunidades arbóreas nos campos que por vezes apresentam espécimes arbustivos lembrando as tradicionais savanas.

80

81 AS FORMAÇÕES LITORÂNEAS
Os mangues são os mais notáveis dos ecossistemas fluvio-marinhos, ocorrem em locais de solos lodosos e salinos, são considerados os berçários da fauna marinha, têm raízes aéreas e pneumatóforas para conviver com as oscilações das marés. Além dos mangues há também as vegetações de restinga, cobrem as dunas, as praias e depressões interdunares, não há interesse econômico nessas paisagens vegetais.

82 RESOLVA

83 1.A RESPEITO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA É CORRETO AFIRMAR. Escolha as afirmativas corretas e dê como resultado a soma delas . ( 1 ) A região sul apresenta terras na zona tropical e temperada do sul , o mesmo ocorre com o estado de Santa Catarina que é tropical ao norte e temperado no centro e no sul. (2) São limítrofes de SC o Paraná ao norte, o RS ao sul, a Argentina a oeste e o oceano Atlântico a leste. (4) Aproximadamente 2/3 do território catarinense se encontra entre as cotas altimétricas de 800 e 1000metros o que identifica o estado como predominantemente planáltico. (8) O ponto culminante do relevo catarinense acha-se no norte do estado nos trechos da Serra do Mar, em Garuva onde está o pico do Morro da Igreja com 1822 metros de altitude. (16) As menores temperaturas do estado estão nos locais de maiores altitudes como a região das Serras onde estão as cidades de Urupema, Urubici e Bom Jardim da Serra. Resposta : =22

84 2. ENCONTRE TODAS AS RESPOSTAS CORRETAS A RESPEITO DOS ASPECTOS FÍSICOS DE SANTA CATARINA E DÊ COMO RESPOSTA A SOMATÓRIA DE TODAS ELAS; (1) Na planície litorânea de SC pode-se identificar um importante complexo lagunar com muita pesca, praias descontínuas e presença de dunas, intensa atividade turística e as mais importantes zonas industriais do estado no norte e no sul do estado. (2) Duas das três maiores áreas de ameaça ao meio ambiente catarinense estão em áreas de planícies ou terras baixas, uma na região de São Francisco do Sul e outra na bacia do rio Tubarão. (4) Temos em SC três bacias hidrográficas nacionais, dentre elas duas apresentam o sistema de drenagem do interior com elevado potencial hidroelétrico, são elas as bacias dos rios Paraná e Uruguai que se unem formando a bacia do Prata. (8) Quanto ao clima de SC é válido dizer que temos em algumas partes do nosso estado o clima tipicamente temperado com as 4 estações do ano bem definidas e neves no inverno. (16) Os maiores índices pluviométricos de SC estão no oeste e sudoeste do estado, já o litoral centro e sul apresenta baixa pluviosidade mas elevada taxa de umidade do ar. Resposta: =23

85 3. A RESPEITO DOS CLIMAS E DA VEGETAÇÃO DO ESTADO DE SC ENCONTRE AS AFIRMATIVAS CORRETAS E DÊ A SOMA DE TODAS COMO RESULTADO . (1) Com temperatura média de verão por volta de 19ºC, temperatura média de inverno de 9ºC podemos dizer que essa localidade está numa região de terras baixas do litoral sul do estado. (2) O sistema atmosférico que mais atua no inverno de SC é a MPA, causadora de chuvas de "frentes" e tempo estável com céu limpo nos dias subseqüentes à chegada podendo causar geadas ou neve por onde passa. (4) Segundo Koeppen , o clima de SC é o subtropical identificado como Cfa nas áreas mais elevadas e Cfb nas terras mais baixas do litoral e do vale do Uruguai. (8) A mata das araucárias está intimamente associada ao clima Cfb de Koeppen e aos setores onde a MPA se faz mais rigorosa causando até mesmo nevascas. (16)Há vestígios de vegetação de climas temperados em SC , são os campos herbáceos na região de Lages e a floresta subtropical decidual no vale do Uruguai, fósseis vivos de uma mudança climática no tempo geológico. Resposta:2+8+16= 26

86 Companhia Paranaense de Energia - COPEL PrimoTedesco S.A.
Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. - GERASUL Itaipu Binacional Companhia Paranaense de Energia - COPEL PrimoTedesco S.A. Cooperativa de Energia Elétrica Santa Maria Ltda - CEESAM Industria e Comércio de Madeiras Ltda - MAFRAS

87 O parque gerador da Celesc conta com 12 pequenas usinas que, em média geram 79,2 MegaWatts (MW).

88 Turismo Principais Praias Festas Joaquina Lagoa da Conceição
Canasvieiras Jurerê Brava Mole Florianópolis Balneário Camboriu Itapema Bombinhas Barra Velha Porto Belo Garopaba Laguna Imbituba Principais Praias Oktoberfest – Blumenau Fenarreco – Brusque Marejada – Itajaí Schützenfest (festa do tiro) – Jaraguá do Sul Festa do Pinhão – Lages Festa do Vinho – Urussanga Fenachopp – Joinville Festa das Flores – Joinville Festa da Maçã– São Joaquim Festilha – São Francisco do Sul Festa da Cachaça – Luis Alves Fenaostra – Florianópolis Festas

89 Turismo de Observação Roteiro Religioso Região Sul – Baleia Franca
Nova Trento – Santa Paulina Brusque - Caravagio Angelina – Nossa Senhora Angelina

90 Comércio Exterior A fatia dos estados

91 Principais clientes de Santa Catarina

92 Principais produtos exportados

93 Evolução Setorial

94 Saldo da balança Comercial

95 As maiores de Santa Catarina
2012

96 Transportes Rodoviário Ferroviário Aéreo Marítimo BR – 101 BR – 116
São Francisco Itajaí Imbituba Marítimo

97 RODOVIAS

98 PORTOS CATARINENSES Porto de São Francisco do Sul: É o principal porto graneleiro do estado, é essencialmente exportador, é administrado pelo governo de Sc, tem um cais de 750 metros de extensão e recebe navios com até 10 metros de calado. Porto de Itajaí: É o quarto porto do país, pela sua posição estratégica no final do vale do Itajaí caracteriza-se pela movimentação de produtos de grande valor como motores elétricos, pisos e azulejos, papel , derivados de petróleo, produtos têxteis, carnes congeladas, pescado, maçãs, açúcar, madeiras e móveis. É administrado pela prefeitura de Itajaí. Porto de Imbituba: Esse porto surgiu no século XIX com a construção da EFDTeresa Cristina para escoamento do carvão catarinense, foi privatizado em 1942, hoje é o terceiro porto catarinense, localizado a 90km ao sul de Florianópolis, tem profundidade para receber navios de até 10 metros de calado, apresenta-se com excepcional capacidade de armazenamento de cargas.

99

100 Porto de São Francisco do Sul
Porto de Itajaí Porto de Imbituba

101 AEROPORTOS CATARINENSES
Há 32 aeroportos públicos e privados no estado. Os principais são: Hercílio Luz (internacional) – Florianópolis Navegantes (internacional) – Navegantes Joinville (regional) – Joinville Serafim Enoss (regional) – Chapecó Diomício Freitas (regional) – Forquilhinha / Criciúma

102

103 Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Aeroporto Internacional de Navegantes

104 Aeroportos Regionais Aeroporto de Forquilhinha/Criciúma
Aeroporto de Joinville Aeroporto de Chapecó Aeroporto de Jaguaruna

105 Ferrovias SC As estradas de ferro de Santa Catarina, administradas pela Rede Ferroviária Federal têm dois troncos principais, que cortam o estado no sentido norte-sul: um passa por Mafra e Lages e o outro, por Porto União, Caçador e Joaçaba. No norte do estado, uma linha em sentido leste-oeste liga as cidades ao litoral, servindo Porto União, Canoinhas, Mafra, São Bento do Sul, Joinville e São Francisco do Sul. Outras linhas férreas catarinenses servem o vale do Itajaí e a região de mineração de carvão, ligando-a com os portos de Laguna e Imbituba.

106

107 Problemas Ambientais

108 Fazendo divisa com a Argentina, esta região é composta pelas bacias hidrográficas dos rios Peperi-Guaçu e Antas. A poluição por agrotóxicos, por sedimentos do intenso processo erosivo, por efluentes de agroindústrias e por esgoto doméstico, apesar de ainda não ser crítica, pode ser considerada preocupante.

109 Composta pelas bacias dos rios Chapecó e Irani, esta região vem apresentando um grande crescimento socioeconômico nas últimas duas décadas. Como conseqüência da intensa atividade agropecuária, constata-se o agravamento da erosão do solo e o assoreamento dos rios, além da grande contaminação dos mananciais por dejetos de suínos e por agrotóxicos.

110 As bacias dos rios do Peixe e Jacutinga drenam esta região
As bacias dos rios do Peixe e Jacutinga drenam esta região. exploração intensiva da atividade agropecuária, o uso inadequado do solo e a retirada da cobertura vegetal são, em grande parte, responsáveis pela degradação ambiental, notadamente da poluição e assoreamento dos rios da região. A poluição por dejetos de suínos é grave, estendendo-se por praticamente todos os pequenos mananciais da região. O uso intensivo de agrotóxicos aparece também como séria fonte de degradação.

111 É a região que apresenta a maior área física e a menor densidade demográfica do estado. A qualidade dos recursos hídricos é ainda aceitável. Há que se destacar, contudo, a poluição da bacia do rio Canoas, notadamente próximo às indústrias de papel e celulose, que descarregam efluentes tóxicos no leito deste rio. Vale destacar, também, o problema de enchentes periódicas que ocorre na região, às vezes com graves conseqüências sobre as populações ribeirinhas, principalmente na cidade de Lages.

112 A região é servida por uma ampla rede hidrográfica; destacam-se os rios Iguaçu – principal da região – Canoinhas e Negro. Em termos de qualidade da água, a situação se apresenta ainda relativamente boa quando comparada às demais regiões. Mesmo assim, há que se destacar a existência de pelo menos os seguintes focos de degradação dos recursos hídricos da região: esgotos domésticos e efluentes industriais, efluentes das indústrias de papel, celulose e madeira e poluição por resíduos de agrotóxicos, notadamente da lavoura de batata.

113 Quanto à qualidade, deve-se ressaltar que esta é uma área crítica em termos de degradação ambiental. O rio Cachoeira, que atravessa a cidade de Joinville, a lagoa Saguaçu e a própria baía da Babitonga apresentam um elevado grau de comprometimento devido aos efluentes do maior parque industrial do estado e aos despejos de esgotos domésticos. No médio curso do rio Itapocu, a poluição por agrotóxico é considerável devido à expressiva lavoura de arroz-irrigado aí existente.

114 Esta região é composta unicamente pela bacia hidrográfica do rio Itajaí. A ocorrência de enchentes periódicas tem sido o maior problema desta bacia. As conseqüências sociais e econômicas deste fenômeno climático fizeram com que a região do Vale do Itajaí montasse a melhor estrutura para fazer frente a este problema. Com relação à qualidade dos recursos hídricos, a situação poderia ser considerada crítica até poucos anos atrás, principalmente pelo elevado lançamento de efluentes industriais e despejos de esgotos domésticos na rede hidrográfica de praticamente toda a região.

115 Compõem a rede hidrográfica do Litoral-Centro as bacias dos rios Tijucas, Biguaçu, Cubatão do Sul e da Madre, todas de pequena extensão, com foz no oceano Atlântico. Com respeito à qualidade dos recursos hídricos, todos os rios da região apresentam alguma intensidade de poluição, principalmente por esgoto domiciliar e hospitalar, resíduos (lixo), agrotóxicos, efluentes industriais e sedimentos de solo.

116 As bacias dos rios Tubarão e D’Una drenam a região, cabendo destaque ao complexo lagunar aí existente (lagoas Santo Antônio, Mirim e Imaruí) pela importância socioeconômica que apresenta. A principal fonte de poluição está relacionada com a extração de carvão, que coloca esta região, juntamente com o extremo sul, como a décima quarta entre as mais poluídas do Brasil, sendo uma das três consideradas críticas no estado.

117 A região é representada pelas bacias dos rios Araranguá e Urussanga e pela margem esquerda da bacia do rio Mampituba. É grande o risco da ocorrência de conflitos pelo uso da água. A extração e o beneficiamento de carvão atua como a principal fonte poluidora da área. O uso de agrotóxicos, principalmente na lavoura de arroz, os despejos de esgotos domésticos e de efluentes industriais e a salinização dos rios próximo à foz completam o quadro de comprometimento dos recursos hídricos da região.

118 Por enquanto, é isso... Obrigado pela Atenção !!!
Prof. José Carlos Rabello


Carregar ppt "Prof. José Carlos Rabello"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google