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TÓPICOS ESPECIAIS II – RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

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Apresentação em tema: "TÓPICOS ESPECIAIS II – RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE"— Transcrição da apresentação:

1 TÓPICOS ESPECIAIS II – RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
Prof. Dr. Murilo de A. Souza Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS II – RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE UNIDADE 2– AMBIENTALISMO O Desenvolvimento Industrial e a Natureza Desenvolvimento Sustentável Ambientalismo nas Organizações: Aspectos Regulatórios e Estratégicos Impactos Ambientais Análise dos “Stakeholders” do Ambiente Organizacional e seus Impactos

2 OBJETIVO Sensibilizar o aluno para a importância da questão socioambiental para a gestão organizacional em um cenário globalizado e competitivo contemporâneo. Familiarizar-se com o processo de formulação de políticas de Gestão Ambiental, identificando seus desdobramentos, implementação e avaliação institucional.

3 O que você sabe a respeito...
O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E A NATUREZA Objetivos: Apresentar a evolução do relacionamento do homem com à natureza ao longo da História. O que você sabe a respeito... Texto: CRESCER SEM DESTRUIR A NATUREZA - Selma Orosco (Adaptado de Revista Exame, n Disponível em: < Acesso em: 12 fev. 2013)

4 Relação Homem – Natureza
“não é mais a Natureza amiga, e o Homem também não é mais seu amigo”. “O natural cede lugar ao artefato e a racionalidade triunfante se revela através da Natureza instrumentalizada, esta, portanto domesticada, nos é apresentada como sobrenatural”. “Ontem, o homem escolhia em torno, o que lhe podia ser útil para a renovação de sua vida” SANTOS, Milton. 1992: a redescoberta da Natureza. Estudos Avançados, v. 6, n. 14, p , 1992

5 Relação Homem – Natureza
A natureza passou a ser tida como fonte inesgotável dos recursos para o progresso das nações e o bel-prazer da sociedade humana. Porém, os recursos naturais são finitos e a crescente intervenção do homem tem alterado drasticamente a evolução natural do planeta: ‘efeito estufa’, secas, furacões, derretimento dos pólos, aquecimento global derivado da destruição da camada de ozônio, chuvas ácidas, escassez de recursos, aumento dos custos dos insumos de manufatura, redução da qualidade de vida etc.

6 Nem sempre foi assim, pois as Sociedades Tradicionais...
eram essencialmente rurais tinham relação harmônica com a natureza tinham produção voltada para consumo próprio Possuiam tecnologias empregadas em harmonia com o ambiente Compreendiam sua relação direta com o ambiente (respeito)

7 INTERAÇÃO HOMEM X NATUREZA
FASE INTERAÇÃO HOMEM X NATUREZA Caça/ recolhimento Condição de equilíbrio - a continuidade das primeiras sociedades humanas dependia diretamente da conservação do meio ambiente. Agrícola Uso moderado da natureza - primeiros assentamentos humanos e a derrubada de bosques. Revolução comercial Início do desequilíbrio e impacto global – cidades insalubres, descobrimento de novos territórios, exportação de pragas e enfermidades, exploração massiva de fauna e flora. Revolução industrial desequilíbrio extremo – consumo energético, contaminação, esgotamento de matérias-primas, extinção de espécies. Revolução tecnológica Capacidade para recuperação do equilíbrio - novos produtos e processos, investimento em saneamento básico, novos critérios de uso do território. Adaptado de Camprubí et al. (1998, p. 21).

8 Sociedades Capitalistas (Mercantilismo, Industrialismo e Capitalismo)
Ruptura/incompreensão - relações com a natureza produção distante do consumo => lucro formação urbana e industrial inovações tecnológicas constantes acumulação de capital racionalidade científica crescimento ilimitado da produção e das forças produtivas expansão e progresso a qualquer custo stress da sociedade exploração dos recursos naturais e humanos exôdo rural => favelização, perda da cidadania

9 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO (como sinônimos)
A ideia que o crescimento econômico, mensurado e contabilizado por meio de indicadores econômicos refletiria no desenvolvimento de um povo/nação, se difundiu e constituiu nas bases fundamentais da elaboração das políticas econômicas mundiais no período pós-guerras no século XX.

10 Modelo atual de Crescimento Econômico
pautado na acumulação de riquezas => problemas socioambientais. Reflete-se em questões relativas a saúde, alimentação e acesso a água. Ameaças múltiplas que podem ser resumidas na possibilidade de extinção da vida no planeta, ou de retrocessos sociais, nos fazendo aproximar da barbárie.

11 PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO
FORÇAS MOTRIZES PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO Custos Globais Mercados Globais Tecnologias EMPRESAS CIDADÃOS NATUREZA Políticas e Macroeconomia Adaptado de: DORNIER, P. et al. Logística e operações globais. SP: Atlas, p. 141

12 Reflexos nas relações produtivas
empresas transnacionais - ‘sujas’ migração ilegal = mão-de-obra barata redução de gastos públicos na área social desregulamentação do trabalho terceirização irrefreada desemprego estrutural Passivos ambientais

13 Ameaças múltiplas podem ser resumidas na possibilidade de extinção da vida no planeta, ou de retrocessos sociais, aproximando-nos da barbárie. Desigualdade social intolerância: religiosa, étnica, racial, etc degradação ambiental violência gratuita individualismo exacerbado Corrupção Doenças, mortes e agravos à saúde

14 Questões urgentes: Analisar as características deste modelo de desenvolvimento; Compreender as interrelações entre o modo de produção e de consumo, entre o ambiente e a saúde; Conhecer e reconhecer os problemas ambientais e os riscos à saúde gerados nos processos de produção x consumo.

15 O que você sabe a respeito...
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Objetivos: - Apresentar conceitos de Desenvolvimento Sustentável. - Entender as abordagens que deram origem ao Desenvolvimento Sustentável. O que você sabe a respeito... Texto: O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? (World Wildlife Fund - WWF-Brasil) (Disponível em: < 13 fev. 2013)

16 CRESCIMENTO + DESENVOLVIMENTO
Na década de 1960 emergiu o Ambientalismo Movimento de preocupação com o uso desmedido dos recursos da natureza e o descarte dos resíduos e poluentes derivados da produção e consumo mundiais. Estudos sobre os rumos do desenvolvimento planetário e a finitude dos recursos naturais.

17 Desenvolvimento Sustentável
Origem - Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano de Estocolmo/1972 Colocou a dimensão socioambiental na agenda mundial e o entendimento da separação e interdependência entre desenvolvimento e crescimento. Momento decisivo para a evolução do ambientalismo mundial e do embate entre países ricos/industrializados (defesa de controles rigorosos das emissões de poluentes e do crescimento global) e países pobres/em desenvolvimento (não aceitavam à imposição de controles e limites aos seus processos de crescimento econômico).

18 Desenvolvimento Sustentável
“é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades” (CMMAD) Conciliar o desenvolvimento com a conservação dos recursos naturais e o meio ambiente.

19 Desenvolvimento Sustentável
“Processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas”. Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMD)

20 Desenvolvimento Sustentável
Utilização racional dos recursos naturais não renováveis, conciliando o desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental. Respondendo às necessidades atuais da sociedade, sem comprometer a capacidade das próximas gerações de responder às suas necessidades.

21 Desenvolvimento Sustentável
Interliga 2 conceitos–chave: atendimento das necessidades básicas da população mundial, às quais deve ser dada prioridade absoluta e; compreensão da limitação da capacidade do meio ambiente de assegurar que sejam atendidas estas necessidades no médio e longo prazo.

22 Panorama Ambiental - Fases
1ª) início séc. XX até 1972 – tratamento pontual das questões ambientais e desvinculadas de preocupação com os processos de desenvolvimento. 2ª) de 1972 até nova relação entre meio ambiente e desenvolvimento. 3ª) a partir da Rio/92 – aprovação de importantes documentos relativos aos problemas socioambientais globais. Aprofundamento e implementação de disposições e recomendações

23 SER HUMANO NOVO PARADIGMA SUSTENTABILIDADE (Sachs, 2002): Ambiental
Social Cultural Política Econômica Geográfica Ecológica SER HUMANO

24 Atividade Complementar
Efetue um resumo dos principais pontos apontados nos textos abaixo referentes ao despertar da preocupação ambiental no mundo e seus reflexos na gestão empresarial: NOVAES, W. (Eco-92: avanços e interrogações - Estudos Avançados, v. 6, n. 15, p , 1992); SANTOS M. (1992: a redescoberta da Natureza. Estudos Avançados, v. 6, n. 14, p , 1992).

25 O que você sabe a respeito...
O AMBIENTALISMO Objetivos: Apresentar conceitos sobre meio ambiente e o ambientalismo. O que você sabe a respeito... Texto: (Adaptado de Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Disponível em: < Acesso em: 12 fev. 2013)

26 MEIO AMBIENTE “...circunvizinhança em que uma organização opera [do interior das instalações para o sistema global], incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações”. ISO 14001

27 habitat dos seres vivos
MEIO AMBIENTE habitat dos seres vivos “... meio é aquilo que está no centro de alguma coisa e ambiente indica o lugar ou a área onde habitam seres vivos. Esse habitat (meio físico) interage com os seres vivos (meio biótico), formando um conjunto harmonioso de condições essenciais para existência da vida como um todo”. SIRVINSKAS, L. P. Manual de direito ambiental. SP: Saraiva, 2002.

28 MEIO AMBIENTE “... conjunto de condições, leis, influências, alterações e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” Lei n° 6.938/1981

29 Triple Bottom Line / 3 Dimensões
Maximização do retorno Investidor Empreendedor (Lucratividade no longo prazo) Preservação de recursos naturais Eco-Eficiência Energia renovável Cidadania Geração de Emprego Engajamento das partes interessadas Desenvol- vimento Econômico Gestão Ambiental Responsa- bilidade Social Sustenta-

30 Forte crise econômica na Europa.
menor adesão dos líderes mundiais e resultados abaixo dos esperados. Gerou um documento (‘O futuro que queremos’) que tem sido qualificado como abrangente, multifocado e desprovido de metas e objetivos concretos a serem atingidos. outros resultados: o reconhecimento da pobreza como desafio para o bem-estar mundial, do direito à alimentação e da importância da segurança alimentar e nutricional para todos; a valorização das parcerias entre os principais grupos da sociedade civil, incluindo o setor privado; a importância da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres; e, o fortalecimento do PNUMA.

31 Atividade Complementar
Com base nas figuras abaixo elabore um texto sobre os desafios inerentes ao entendimento da questão ambiental no processo de desenvolvimento nacional:

32 O que você sabe a respeito...
O AMBIENTALISMO NAS ORGANIZAÇÕES: ASPECTOS REGULATÓRIOS Objetivos: - Entender a evolução do ambientalismo nas organizações. - Apresentar aspectos da legislação ambiental brasileira. O que você sabe a respeito... Texto: CRESCIMENTO CHINÊS E AMBIENTALISMO NÓRDICO - (Angela Pimenta) (Adaptado de Revista Exame, n. 914, de 20/03/2008. Disponível em: Acesso em: 9 fev. 2013)

33 Medidas necessárias ao desenvolvimento sustentável
estímulo ao uso da energia e dos recursos mais eficientes (difusão e uso de tecnologias, recursos naturais e fontes de energia novas e renováveis); Redução da geração de resíduos (reciclagem); auxílio na tomada de decisões ambientalmente saudáveis; conscientização ecológica nos rótulos de produtos; liderança dos Governos na consideração de aspectos ecológicos nas aquisições de produtos e serviços; desenvolvimento de uma política de preços ambientalmente saudáveis para influir no comportamento dos consumidores; reforço dos valores que apóiem o consumo sustentável, por meio de programas educativos e de esclarecimento público.

34 EVENTO RESULTADOS Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano – Estocolmo. Colocou a dimensão ambiental na agenda mundial; legitimou a biosfera como objeto de política nacional e internacional e de gerenciamento coletivo; e, gerou a criação do PNUMA. Divulgação do Relatório “Nosso Futuro Comum” – CMMAD ou Comissão Brundtland. Apontava a desigualdade entre países e a pobreza como principais causas dos problemas ambientais no mundo e disseminou o conceito de desenvolvimento sustentável. Protocolo de Montreal Acordo para eliminação da produção de substâncias químicas agressivas à Camada de Ozônio na atmosfera. Conferência da Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas. Elaboração do Protocolo de Kyoto para reduzir as emissões de poluentes e gases que contribuem para o Efeito Estufa. Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio de Janeiro (Rio-92). Elaboração de documentos de cunho global: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Carta da Terra; Agenda 21 Global; Convenção da Biodiversidade; Convenção sobre Mudança do Clima. 2002 -Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável – Joanesburgo – Rio + 10. Declaração política que promoveu o desenvolvimento sustentável como estratégia de proteção e gestão dos recursos naturais em relação ao desenvolvimento econômico e social. Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – Paris. Divulgação relatório com previsões estatísticas confiáveis sobre o aquecimento global e suas conseqüências para os ecossistemas e à vida humana. 2012- Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Compromisso político para até 2015 ter uma proposta de mobilização mundial relativa ao desenvolvimento sustentável e reconheceu a pobreza como o maior desafio para o bem-estar econômico, social e ambiental.

35 Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento(Rio-92)
Gerou importantes documentos com participação de governos e instituições da sociedade civil de 179 países. Constituiu a mais ousada e abrangente tentativa de promover um novo padrão de desenvolvimento planetário, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

36 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Lei nº 6938/81 – institui a Política Nacional do Meio Ambiente Lei nº 9433/97 institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Lei nº 9.605/98 (Crimes Ambientais) – Dispõe sobre sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente Lei nº 9795/99 - Dispõe sobre a Educação Ambiental Lei 9.985/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Lei /2005 – Lei de Biossegurança (OGM)

37 Constituição Federal, BRASIL 1988.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA Constituição Federal - CAPÍTULO VI O Meio Ambiente - Art. 205 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Constituição Federal, BRASIL 1988.

38 Atividade Complementar
Pesquise casos de empresas punidas por ações ou atividades lesivas ao meio ambiente. Analise quais foram as penalidades que sofreram e quais foram as repercussões junto aos diversos stakeholders.

39 O que você sabe a respeito...
O AMBIENTALISMO NAS ORGANIZAÇÕES: ASPECTOS ESTRATÉGICOS Objetivos: - Discutir como o ambientalismo se tornou questão estratégica empresarial. - Apresentar formas de atuação estratégicas relativas ao meio ambiente. O que você sabe a respeito... Texto: O AMBIENTALISTA QUE CONVENCE O CAPITAL - (Cynthia Rosenburg) (Adaptado de Revista Exame, n. 875, de 22 ago Disponível em: < Acesso em: 12 fev. 2013)

40 O AMBIENTALISMO NAS ORGANIZAÇÕES: ASPECTOS ESTRATÉGICOS
A Gestão Estratégica é fundamental para o processo de tomada de decisões organizacional, pois o trabalho do gestor encontra-se nas decisões que necessita tomar referente aos caminhos e rumos organizacionais no curto e longo prazo. Os gestores devem direcionar seus esforços para metas de: reduzir a intensidade de uso de materiais na composição de bens e serviços; enfatizar a reciclabilidade dos materiais; maximizar o uso sustentável dos recursos renovados; aumentar a durabilidade dos produtos; e aumentar a parte de serviços em seus produtos.

41 A transformação dos cuidados com o meio ambiente por parte do setor produtivo vem se processando em 3 estágios interligados e sucessivos, representando a evolução de uma postura reativa para uma fase adaptativa, culminando com a adoção de uma atitude pró-ativa em relação ao meio ambiente: 1° MOMENTO: Cumprimento das Exigências Legais e Normativas. 2° MOMENTO: Integração de uma Função Gerencial de Controle da Poluição. 3° MOMENTO: Implementação da Gestão Ambiental, com ênfase na prevenção dos acidentes e da degradação ambiental (LA ROVERE, 2001, p. 4).

42 Gerenciamento dos Resíduos
Identificação dos resíduos Conhecimento dos sistema de disposição final de resíduos estabelecimento de uma classificação dos resíduos estabelecimento de normas e responsabilidades na gestão e eliminação de resíduos utilização efetiva dos meios de tratamento disponíveis previsão de formas de redução de resíduos

43 Principais Destinos dos Resíduos
Usina de Incineração Usina de Reciclagem Vazadouoro Aterro Controlado Aterro Sanitário Compostagem Concretagem

44 RECICLAGEM DE MATERIAIS
“Processos através dos quais um determinado material retorna ao seu ciclo de produção, após já ter sido utilizado e descartado, para que novamente possa ser transformado em um bem de consumo, assim economizando energia e preservando os recursos naturais e o meio ambiente”. ETHOS reaproveitamento de materiais - vidro, papel, papelão, jornal, alumínio, plástico, metal etc. é uma coleta seletiva que procura separar o lixo orgânico dos materiais inorgânicos. Permite a recuperação de energia.

45 RECICLAGEM DE MATERIAIS
A separação dos resíduos sólidos, o aproveitamento do lixo orgânico e do material reciclável, ganha cada vez mais destaque como alternativa de melhoria da qualidade ambiental e o aumento da vida útil de aterros sanitários. Promove mudança nos hábitos da população (amplia consciência ecológica e reduz desperdícios). CSN – aço 4’ Tribel -7’

46 Regra dos 3Rs (Reduzir, Reciclar e Reutilizar):
● Reduzir quantidade de lixo que cada um de nós produz, implica reduzir o consumo de tudo o que não é necessário; ● Reutilizar - escolha produtos e embalagens que possam ser utilizados várias vezes; ● Reciclar - alguns produtos que iriam para o lixo, colocando-os em um ecoponto. “O verdadeiro trabalho `verde´ exige que se pratique uma administração de três Rs em termos de lixo: reduzir, reusar e reciclar” (KOTLER; ARMSTRONG, 1998, p. 480).

47 Vantagens dos 3Rs (Reduzir, Reciclar e Reutilizar):
● Poupa energia; ● Protege os recursos naturais; ● Evita-se que uma grande quantidade de produtos se transformem em lixo; Reduz a quantidade de matérias primas necessárias para o fabrico de novos produtos; ● Reduz a quantidade de resíduos depositados em aterros.

48 Sistema de Gestão Ambiental - SGA
As empresas necessitam incorporar programas de gestão ambiental em seu planejamento, para que sejam capazes de integrar seus objetivos ambientais com os demais objetivos organizacionais, em um processo de melhoria contínua e ampliação de seu escopo de atuação ao longo do tempo (VALLE, 1999).

49 Sistema de Gestão Ambiental - SGA
Conjunto de políticas, práticas e procedimentos organizacionais, técnicos e administrativos de uma empresa, inter-relacionados e que objetivam melhorias no desempenho ambiental, bem como o controle e a mitigação dos seus impactos ambientais.

50 Benefícios econômicos e estratégicos:
Sistema de Gestão Ambiental - SGA Benefícios econômicos e estratégicos: Economia de recursos – melhoria controle e uso de insumos (água, energia etc.); redução dos custos pelas atividades de gerenciamento de resíduos e diminuição de efluentes; redução de multas e penalidades por danos ambientais; redução dos custos de seguros etc.; Aumento de receitas - contribuição marginal de produtos ecologicamente corretos (vendidos a preços maiores); maior participação de mercado (face à inovação dos produtos e menor concorrência); novas linhas de produtos para novos mercados; demanda por produtos menos poluentes. - Estratégicos - melhoria da imagem institucional face ao cumprimento da legislação vigente; acesso facilitado a fontes de investimentos; maior produtividade; melhoria do comprometimento do pessoal e das relações de trabalho e com governos, comunidade e público em geral; acesso aos mercados internacionais (exportação); adequação aos padrões ambientais (DONAIRE, 1999; SEIFFERT, 2010).

51 Atividade Complementar
Responda as questões abaixo com a identificação de sua implantação e manutenção em uma empresa com atuação no Brasil, objetivando uma análise crítica sobre seus aspectos positivos e negativos: 1– Quais são os Princípios/Elementos componentes da Política Ambiental da empresa? 2– Quais as razões levaram a empresa a implantar um SGA? 3– Como a Política Ambiental/SGA é estimulada dentro da empresa e qual a sua subordinação institucional? 4– Como divulga informações sobre os impactos ambientais de suas operações? 5– A empresa possui mecanismos para estimular seus fornecedores ou clientes a adotarem Políticas Ambientais? Quais são estes mecanismos?

52 O que você sabe a respeito...
IMPACTOS AMBIENTAIS Objetivos: - Apresentar conceitos sobre poluição e impactos ambientais. - Discorrer sobre os impactos ambientais gerados pelas organizações empresariais. O que você sabe a respeito... Texto: CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS AJUDAM PARIS A REDUZIR IMPACTOS AMBIENTAIS (Adaptado de Revista Exame - 30/06/2011. Disponível em: < Acesso em: 11 fev. 2012)

53 POLUIÇÃO Apresenta muitas possibilidades de interferência com a saúde humana: doenças, morte, alterações de comportamento etc. Envolve aspectos: sociais, econômicos e culturais

54 POLUIÇÃO AMBIENTAL Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta e indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Lei n° (31/08/1981)

55 Resíduos Resultado de processos de diversas atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, entulhos e ainda da varrição pública. Estados: sólido, gasoso e líquido.

56 Crescimento dos Resíduos
Causas e Problemas Crescimento populacional Sociedade de Consumo Surgimento e Ressurgimento de Patologias Contaminação Ambiental Global

57 Licenciamento Ambiental
Instrumentos: EIA - Estudo de Impactos Ambientais RIMA - Relatório de Impactos Ambientais Exigidos para empreendimentos: rodovias; ferrovias; portos; aeroportos; usinas de energia; extração de minérios e combustíveis fósseis; aterros sanitários; processamento de resíduos tóxicos ou perigosos; complexos industrias; exploração madereira; linhas de dutos; etc.

58 Impacto Ambiental Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, eu direta ou indiretamente afeta: a saúde; a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições de estética e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. Resolução 001/86 - CONAMA

59 EIA - Estudo de Impactos Ambientais
Contempla todas alternativas tecnológicas e de localização de um projeto, incluindo a hipótese de sua não execução; Identifica e avalia impactos ambientais gerados na implantação e operação da atividade; define limites geográficos dos impactos.

60 RIMA - Relatório de Impactos Ambientais
(Resumo explicativo e conclusivo do EIA): Apresenta objetivos e justificativas do projeto; Descreve o projeto: recursos, área de influência, processos operacionais, resíduos e efluentes prováveis; sintetiza o diagnóstico ambiental; Descreve os prováveis impactos ambientais; Caracteriza qualidade ambiental futura - área de influência.

61 Atividade Complementar
Análise a relação entre produção e consumo e seus impactos negativos na sociedade, a partir da charge abaixo.

62 METODOLOGIA DA ANÁLISE DOS “STAKEHOLDERS” DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL E SEUS IMPACTOS
Objetivos: - Apresentar conceitos de certificação e rotulagem ambiental. Apresentar a série de certificação em meio ambiente ISO14000. O que você sabe a respeito... Texto: ABRE LANÇA SEGUNDA EDIÇÃO DA CARTILHA DE ROTULAGEM AMBIENTAL (Leticia Muniz, do Mundo do Marketing, 23/07/2012) (Adaptado de Editora Abril S. A., disponível em: < em : 14 fev. 2013)

63 Certificação e Rotulagem Ambiental
Mecanismos voluntários, previstos na Agenda 21-Global, para estabelecer informações acuradas e verificáveis relativas aos possíveis impactos ambientais de um produto ou serviço. Objetivam desenvolver consciência ambiental nos consumidores e ajudá-los nas decisões de compras que gerem menores danos ambientais (proteção do meio ambiente) e estimular melhorias contínuas nos processos produtivos (tecnologias limpas) e de fornecimento de informações com maior qualidade ambiental (ALMEIDA, 2002).

64 Certificação e Rotulagem Ambiental
surgiu nos mercados desenvolvidos, condizente com o crescimento das exigências e preocupação da opinião pública (consumidores e investidores) com o desenvolvimento sustentável. Países em desenvolvimento - anos de 1990, mediante adaptações nos programas existentes dos países industrializados, para atender grandes empresas voltadas para exportação: têxtil, calçado, papel e celulose, dentre outros.

65 Relações principais entre atores, motivos e significados quanto aos processos de rotulagem
Produtores Pressões econômicas, regulatórias ou competitivas Ganho de posição competitiva; lucratividade; imagem; redução dos riscos de acidentes ou problemas ambientais etc. Consumi- dores Consciência moral; maior segurança e proteção à saúde; informações adequadas. Segurança para tomada de decisões de compras; sustentabilidade planetária; responsabilidade ambiental compartilhada; distinção positiva do produto/serviço. Órgãos Reguladores Sociedade mais sustentável; padrões para defesa dos interesses dos consumidores em relação às empresas. Ferramenta de proteção ao consumidor e de incentivo à sustentabilidade nas empresas. ONGS e outros interessados Pressões para produção e consumo mais sustentáveis; discutir e disseminar informações sobre os impactos ambientais do consumismo. Estabelecimento de padrões e práticas mais sustentáveis; sustentabilidade planetária; responsabilidade ambiental compartilhada; fiscalizar e premiar iniciativas positivas etc.

66 Série ISO 14000 Conjunto de normas voluntárias referentes à questão ambiental, aspectos e problemas, proporcionando uma base comum para o gerenciamento empresarial nas atividades de planejamento, determinação de estratégias e tomada de decisões. Origens - 2 movimentos nos anos 90: disseminação dos sistemas ligados à qualidade total nas empresas (série ISO 9000); rápido crescimento das ONGs e outras entidades em prol das questões ambientais.

67 ISO Objetivos Prover às organizações dos elementos componentes de um sistema ambiental dotado de eficácia, e que possa ser capaz de integração com outros elementos de gestão, de forma a auxiliar o alcance dos seus objetivos ambientais e econômicos.

68 Importância Série NBR ISO 14000
Estratégica, pois é vista como relevante para a competitividade das empresas (propicia vantagem competitiva) em qualquer mercado do mundo e perante todos os tipos de consumidores. Passa a ser um fator de referência da qualidade ambiental de um produto/serviço, em face dos esforços da organização em melhorar sua relação com o Meio Ambiente.

69 Série NBR ISO 14000 NBR 14001 - SGA – Especificações para Implantação
NBR SGA – Diretrizes gerais NBR Guia para auditoria ambiental – Diretrizes gerais NBR Diretrizes para auditoria ambiental e procedimentos para auditoria - Parte 1: Princípios gerais para auditoria dos SGA NBR Diretrizes para auditoria ambiental – Critérios de qualificação de auditores NBR Rotulagem Ambiental - Princípios Básicos NBR Análise do ciclo de vida – Princípios gerais e prática


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