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OLGA MARIA RIBEIRO LEITE
PSORÍASE OLGA MARIA RIBEIRO LEITE
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Psoríase CONCEITO Doença inflamatória crônica de pele e articulações, imuno-mediada, de base genética, com grande polimorfismo de expressão clínica e caracterizada por hiperplasia da epiderme, isomofismo e cárater recidivante.
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Psoríase EPIDEMIOLOGIA
Universal : 1-3% Incidência : Ambientais Geográficos Étnicos Rara em negros e índios = Qualquer idade : 2ª - 5ª décadas < 15 a –pior prognóstico
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Psoríase etiologia Genética elevada incidência familiar : 36 %
um dos pais + : 8,1% , dois pais + : 41% gêmeos monozigóticos : 70% concordância dizigóticos : – 30% psoríase antes de 40 a. : 70% HLA-Cw6 psoríase intra-familiar : Psors 1, 2, 3, 4 – cromossomos 6p, 17q, 4q e 1q HLA : B13-B17 – palmo-plantar B27 – a.axial e pustulosa B37, 38, 39 – artropática periférica
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Psoríase ETIOLOGIA Fatores Desencadeantes e Agravantes : Clima
Traumas – fenômeno isomórfico (Koebner) Infecções: estreptocócica – forma gotada HIV Drogas : lítio beta-bloqueadores antimaláricos anti-inflamatórios não esteróides corticóides interferon Psicogênicos e emocionais Tabagismo Álcool
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Psoríase etiologia Fatores Endócrinos: - puberdade e menopausa
- gestação - hipocalcemia - Diabetes Mellitus e Tireodeopatias
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Psoríase patogênese Alteração na cinética celular dos ceratinócitos Encurtamento do ciclo celular (13 5 dias) Proliferação epidérmica aumentada (28 X) Paraceratose (produção de escamas )
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Psoríase imunopatogênese
Antígeno (vírus, bacteria, auto-antígeno, trauma) Epiderme - cels. dendríticas -Langerhans Linfonodos regionais –cels.precussoras nativas (naive cells) Ativação e maturação de linfócitos T + CLA Migração dos vasos sanguineos para a pele Proliferação e diferenciação Th1 e Th2
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Psoríase imunopatogênese
Enfermidade tipo Th1:CD8+ na epiderme e CD4+ na derme Produção de citocinas : IL-1, IL-6, INF-y, EGF Interação com queratinócitos e cels. residentes Alterações epidérmicas , Angiogênese e Inflamação Hiperproliferação de queratinócitos
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Psoríase patogênese Acido Araquidônico Prostaglandinas Leucotrienos
cicloxigenase lipoxigenase Prostaglandinas Leucotrienos Ácidoeicosatetraenóico
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Psoríase manifestações clínicas
Eritema Escamas argênticas Papulosa Limites precisos Simetria Uniformidade Sinal de Auspitz Zona clara perilesional(Woronof)
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Psoríase manifestações clínicas
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Psoríase manifestações clínica
Unhas 50-80% Isolada Associação com a P.Artropática Raras Queilite Glossite Blefarite
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Psoríase manifestações clínicas
Formas Clínicas : P.vulgar ou em placas P.em gotas P. eritrodérmica generalizada P.pustulosa placas ou anular palmo-plantar acrodermatite continua de Hallopeau P. artropática
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Psoríase manifestações clínicas
Vulgar, Placas, Numular 90% Início Tardio : placas típicas áreas de trauma evolução crônica e estável Início Precoce : história familiar maior nº de lesões Koebner + freqüente curso irregular e instável tratamento + difícil
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Psoríase manifestações clínicas
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Psoríase manifestações clínicas
Invertida Seborríase Invertida
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Psoríase manifestações clínicas
Gutata, Gotada ou Eruptiva Erupção aguda Adolescentes e adultos jovens Múltiplas em tronco e proximal dos membros Antecedente de estreptococcia (56-85%) Resolução em meses (30%) Evolução para placas
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Psoríase manifestações clínicas
Eritrodérmica Forma generalizada Agudização da P.em placas ou pustulosa Alterações da termorregulação Desequilíbrio hidroeletrolítico Distúrbio Protéico Linfoadenopatia Infecção -septicemia
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Psoríase manifestações clínicas
Pustulosa generalizada de Von Zumbusch Piora da forma vulgar ou evoluir Erupção súbita generalizada Episódios de febre alta Pústulas estéreis Manifestações sistêmicas: perda de peso fraqueza muscular infecções intercorrentes Leucocitose + VHS hipocalcemia Impetigo Herpetiforme
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Psoríase manifestações clínicas
Pustulose palmoplantar Indivíduos adultos Quadro crônico e persistente Surtos de pústulas estéreis Simetria de palmas e/ou plantas Ausência de manifestações sistêmicas
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Psoríase manifestações sistêmicas
Artropática Artropatia crônica inflamatória soro-negativa 70% pós lesão de pele 20% concomitante 10% antecede a pele 30-50% surtos –piora a pele Mono /oligoarticular assimétrica: mãos, pés e joelhos Simétrica Axial (HLA-B27) Mutilante
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Psoríase diagnóstico Clínico : aspecto da lesão distribuição típica
lesões ungueais lesões de couro cabeludo Curetagem metódica de Brocq : Sinal da vela Sinal de Auspitz
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Psoríase diagnóstico histopatologia
Hiperplasia da epiderme Paraceratose Infiltrado inflamatório em faixa Alongamento dos cones epiteliais
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Psoríase diagnóstico diferencial
Dermatite seborreica Eczemas Liquen simples crônico Liquen plano Micoses superficiais Pitiríase rósea Sífilis secundária Lupus eritematoso sub-agudo Eritrodermias Pustulose sub-córnea SSSS
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Psoríase tratamento Orientação : doença e sua evolução
não é contagiosa Objetivos : controle clínico melhora na qualidade de vida Critérios para escolha terapêutica : sexo e idade forma clínica, extensão, localização gravidade do quadro sinais e sintomas co-morbidades e medicações tratamentos prévios disponibilidade e conveniência
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Psoríase tratamento Critérios de gravidade Leve Moderada Grave
Não altera qualidade de vida Acomete até 2% da área corpórea Moderada Altera qualidade de vida Acomete de 2-10% de área corpórea Grave Afeta significativamente qualidade de vida Compromete + de 10% de área corpórea Disposição para riscos dos tratamentos Eritrodérmica e pustulosa Áreas especiais Sinais e sintomas
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Psoríase TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO Formas Leves monoterapia
combinada Forma moderadas e graves associado a fototerapia associado a terapia sistêmica Tratamento coadjuvante – hidratação e umectação Minimiza efeitos colaterais na pele sã e outros orgãos
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Psoríase tratamento tópico consenso brasileiro de Psoríase
Droga Freqüência Apresentação Eficácia E.colaterais Corticóide leve 1 X / dia creme, pomada +/++ + Corticóide moderado 1 X / dia creme, pomada , loções +++ ++ Corticóide alta potência creme, pomada, loções +++/++++ Intralesional 21/21 dias frasco/ampola ++++ Calcipotriol 2 X / dia pomada ++/+++ Calcitriol Coaltar gel,xampu, fórmulas 0,5-5% Antralina fórmulas o,5 a 3% Imunomodula dores
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Psoríase tratamento Consenso Brasileiro de Psoríase
Terapêutica tópica coadjuvante Ceratolíticos / hidratantes: ácido salicílico 3 a 6% em vaselina, “cold cream”, loção capilar. uréia 5 a 20% em creme, pomada loção. lactato de amônia 12% em loção e creme ceramidas em creme ou loção Outros: águas termais óleo mineral
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Psoríase tratamento Formas moderadas e graves 25% dos pacientes
TRATAMENTO SISTÊMICO Formas moderadas e graves 25% dos pacientes Não há resposta a terapêutica tópica Localização que compromete qualidade de vida Psoríase artropática Psoríase eritrodérmica Psoríase pustulosas
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Psoríase tratamento SISTÊMICO consenso Brasileiro de Psoríase
FOTOTERAPIA Sem resposta após 20 sessões, intolerância, contra- indicação, indisponibilidade METROTEXATE ou ACITRETINA Sem resposta ou intolerância ou contra-indicação CICLOSPORINA BIOLÓGICOS
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Psoríase tratamento sistêmico
Modos de uso: Monoterapia Combinação Terapia rotacional Intermitente Antibióticos Corticóides sistêmicos Psicoterapia
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Psoríase conclusão Avanços no conhecimento da patogênese
Etiologia não definida Novas drogas Antigas drogas permanece Não há cura Desafio terapêutico
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Atoleiros de escamas formam-se aonde eu encoste o meu corpo.
Psoríase “ Sou prateado e escamoso . Atoleiros de escamas formam-se aonde eu encoste o meu corpo. Somos saudáveis, embora repugnantes para o amor. Entusiasmados, embora odiemos olhar nossos própios corpos. O nome da doença, espiritualmente falando, é Humilhação.” Jonh Updike
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