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Aula 5 Formulação Dogmática

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Apresentação em tema: "Aula 5 Formulação Dogmática"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 5 Formulação Dogmática
Deus Uno e Trino Aula 5 Formulação Dogmática

2 Formulação Dogmática A participação na vida da Santíssima Trindade
é o fim e a substância da nossa vida em Cristo. Criados, elevados e redimidos para gozar da Trindade. Grandes esforços dos cristãos para entender racio- nalmente e expressar em linguagem humana o misté- rio da Trindade. Perante os erros enunciados por alguns, o Magistério, assistido pelo Espírito Santo, formulou progressivamente a doutrina da fé. Trata-se de explicar racionalmente a verdade revelada de que há três Pessoas distintas numa só natureza divina.

3 Formulação Dogmática Fé trinitária dos primeiros cristãos, 1
Didaché (antes do ano 70): “Depois de ter ensi- nado tudo o que precede, baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...”. São Clemente romano, Carta aos Coríntios (antes do ano 96): “Vive Deus e vive o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, fé e esperan- ça dos eleitos”. Idem: “Os Apóstolos pregaram-nos o Evangelho da parte do Senhor Jesus Cristo; Jesus Cristo foi enviado da parte de Deus (Pai) (...). Portanto, os Apóstolos (...), cheios da cer- teza que lhes infundiu o Espírito Santo, partiram para dar a alegre notícia de que o Reino de Deus estava para chegar”.

4 Formulação Dogmática Fé trinitária dos primeiros cristãos, 2
Santo Inácio de Antioquia (+ 107), Carta aos Efésios: “Sois pedras do templo do Pai, elevadas ao alto pela máquina de Jesus Cristo, que é a cruz, e ajudados pelo Espírito Santo que é a corda”. Martírio de São Policarpo (156): “Senhor Deus omnipo- tente: Pai do teu amado e abençoado Jesus Cristo (...). Eu Te bendigo e Te glorifico por meio do Sumo sacer- dote eterno e celestial Jesus Cristo, teu Filho muito ama- do, pelo qual seja dada a glória a Ti junto d’Ele e ao Espí- rito Santo”.

5 Formulação Dogmática Os cristãos encontraram-se no Oriente com numerosos mitos e crenças fantásti- cas com orientação sincretista. A mais poderosa era o gnosticismo (de “gnose”, conhecimento). Nos séculos II e III surgiram diversas teorias gnósticas, amál- gamas de ideias persas, babilónicas, egípcias e bíblicas com elementos da filo- sofia platónica. Características: 1. antropocentrismo (homens, “chispas” da divindade lançadas ao mundo material, e pela gnose poderão voltar ao seu estado inicial); 2. dualismo espírito-matéria, bem-mal, luz-trevas (a matéria procede de um demiurgo); 3. os astros influem sobre o mundo e condicionam a vida dos homens; 4. revelação (descida de um ser superior à matéria para que o homem recupere autoconsciência de si mesmo); 5. salvação (autolibertação da prisão corporal pela gnose; sem sentido moral); 6. visão pessimista do mundo; 7. alma caída do céu e aprisionada por um corpo material.

6 Formulação Dogmática Padres apologistas: defendem a fé da Igreja, mostrando o seu fundamento na Revelação, a sua racionalidade e a sua credibilidade. Aristides (+140): Cristo “é confessado como Filho do Deus Altíssimo, descido do céu por meio do Espírito Santo”. São Justino (+165): O Logos procede do Pai e o Espírito Santo ilumina os profetas. Atenágoras (+177): defende a fé em Deus Uno e Trino contra os que acusam os cristãos de ateus. São Ireneu de Leão ( ): distingue claramente entre o Pai,o Filho e o Espírito Santo.

7 Formulação Dogmática Escola de Alexandria: destacam-se Clemente e Orígenes. Clemente de Alexandria (+211/215) defende a unicidade de Deus frente ao politeísmo pagão. Orígenes ( ) considera a Trindade no marco da economia da salvação: o Pai é o criador, o Logos é o mediador, o Espírito Santo está presente onde haja santidade. Orígenes sublinha a divindade do Espírito Santo. Assim afirma: o Espírito Santo “está eternamente com o Pai e o Filho, e como o Pai e o Filho existiu, existe e exis- tirá sempre”.

8 Monarquianismo adopcionista
Formulação Dogmática Tertuliano, sob o vocábulo “monarquianismo”, agrupa os que, ao defenderem a unidade de Deus caem no erro de admitir em Deus uma só pessoa, um só monarca. O monarquianismo apresenta dois caminhos: o adopcionista e o modalista. Monarquianismo adopcionista Cristo seria um homem que recebeu a dignidade divina ao descer sobre ele o Espírito de Deus. É filho de Deus por adopção. Teodoto de Bizâncio (final do s. II): Cristo é um homem que recebeu uma “dynamis” ou força divina no seu Baptismo. Paulo de Samosata (bispo de Antioquia entre os anos 260 e 280): O Filho e o Espírito Santo seriam apenas forças divinas identificadas com a Pessoa do Pai.

9 Monarquianismo modalista
Formulação Dogmática Monarquianismo modalista Tertuliano, Defendido por Noeto (180), Práxeas (190) e Sabélio (+260). Pai, Filho e Espírito Santo seriam modos do Deus unipessoal se manifestar na história da salvação. Para Sabélio, Deus manifesta-se como Pai na cria- ção, como Filho na redenção e como Espírito Santo na santificação dos fiéis. Também são chamados “patripasianos” porque alguns afirmam que Cristo era o próprio Pai, que nasceu, pade- ceu e sofreu na Cruz. O Papa Zeferino ( ) condenou o patripasianismo, e o Papa S. Dionísio ( ) condenou Sabélio. Impor- tância de Santo Hipólito (+235).

10 Formulação Dogmática Subordinacionismo: subordina o Filho ao Pai até ao ponto de negar a divindade do Filho. Distinguir a subordinação real da subordinação nos modos de se expressar (como por exemplo em Orígenes). A primeira é a heresia de Ário ( ). Ário nega a geração eterna em Deus, porque aplica o conceito de geração material: se Deus gerasse, haveria dois deuses. Subordinacionismo radical: o Filho é uma criatura feita no tempo. Para ele, o Verbo é um ser intermédio entre Deus e os homens, criado por Deus para que por sua vez criasse o mundo. .

11 Formulação Dogmática No ano 325 reuniu-se o Concílio de Niceia na presença do imperador Cons- tantino com mais de 300 bispos. Os Padres de Niceia incorporam à explicação da fé um termo que não é bíblico, ainda que o seja a reali- da que designa: “homousios” (o Filho é “consubstan- cial” ao Pai). Niceia, num apêndice ao símbolo, condena expres- -sões concretas arianas: “Os que dizem: ‘Houve tem- po em que não foi’ e ‘Antes de ser gerado, não era’ e que foi feito do nada, (...) dizem que o Filho de Deus é de outra (...) substância ou criado, ou modificável ou mutável, os anatematiza a Igreja católica”.

12 Formulação Dogmática Nem todos os bispos foram fiéis a Niceia e buscaram fórmulas de compro- misso entre Niceia e Ário: os “semiarianos” que afirmavam que o Verbo era semelhante”, de “substância semelhante” e não “homousios” ao Pai. Deus é espírito e a geração divina é de natureza espiritual. Não se pode apli- car a Deus a geração material como o faz Ário. Contra o arianismo: Santo Atanásio de Alexandria e os Padres capadócios: São Basílio (+379), São São Gregório de Nazianzo (+390) e São Gregório de Nisa (+396), os quais perfilam os conceitos de substância e pessoa (“ousia” e hipóstase”).

13 Formulação Dogmática Um grupo inimigo de Ário, dirigido por Macedónio (+362), bispo de Constanti- nopla, nega a divindade do Espírito Santo por não ser gerado como o Filho. São chamados “pneumatómacos”. São Basílio é o primeiro que escreve um tratado “Sobre o Espírito Santo” no ano 375. Argumenta, por exemplo, que se o Espírito Santo não fosse Deus, não poderia tornar-nos participantes da vida divina. Constantinopla I (381) define a divindade do Espírito Santo e completa o símbolo de Niceia: “E (cremos) no Espírito Santo, Senhor e dador de vida, que procede do Pai, que com o Pai e o Filho recebe uma mesma adoração e glória, e que falou pelos profetas”.

14 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em (Guiones doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt


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