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Movimentos sociais na contemporaneidade

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Apresentação em tema: "Movimentos sociais na contemporaneidade"— Transcrição da apresentação:

1 Movimentos sociais na contemporaneidade
Maria da Glória Gohn

2 Movimentos sociais na atualidade: manifestações e categorias analíticas
Conceito de MS, segundo Gohn: “ações coletivas de caráter socio-político e cultural que viabilizam distintas formas da população se organizar e expressar suas demandas”. Movimentos sociais conservadores: construídos com base em ideologias não democráticas, que podem levar ao terrorismo e negam a ordem social vigente. Movimentos sociais progressistas: agenda emancipatória, diagnóstico da realidade social, constroem propostas, atuam em redes, articulam ações coletivas que lutam pela inclusão social, desenvolvem o empowerment de atores da sociedade civil organizada.

3 Quatro pontos marcantes dos novos movimentos sociais
Lutas de defesa das culturas locais, contra os efeitos devastadores da globalização Ética na política e vigilância sobre a atuação estatal Atenção a áreas do cotidiano de difícil penetração (sexo, crenças, valores etc) Novo entendimento sobre autonomia (ter projetos para os grupos com autodeterminação, ter crítica, ser flexível, universalizar demandas particulares e priorizar a cidadania)

4 A partir de 90, importantes movimentos sociais
FÓRUNS - encontros nacionais de larga escala, diagnosticando problemas sociais, definindo metas e estratégias para solucioná-los Ex.: Fóruns Nacionais de Luta pela Moradia; pela Reforma Agrária etc Parceria entre a sociedade civil organizada e o poder público Ex.: Orçamento Participativo Contraposição ao neoliberalismo Ex.: Ação da Cidadania contra a Fome; contra a privatização de empresas públicas Manifestações contra a violência urbana Ex.: Manifestações pela paz Movimentos de mulheres; de homossexuais; de afro-brasileiros; indígenas; funcionários públicos (educação e saúde); e ecologistas.

5 Gohn pergunta: Ela responde: Não!
E os movimentos populares propriamente ditos, aqueles que nos anos 70/80 foram tão importantes, estimulados pela Teologia da Libertação? O que houve com eles? Mudaram de perfil? Desapareceram?” (pag. 23) Ela responde: Não! Eles se unificaram pelas carências socioeconômicas e se diversificaram devido as suas temáticas e demandas. Os movimentos populares criaram, ampliaram e fortaleceram a construção de redes sociais. Eles perderam visibilidade, pois saíram do campo reivindicatório para o operativo. Principais movimentos populares: pela moradia; de saúde; pelos transportes; pelas creches, pela educação; ambientalistas etc.

6 Dez eixos temáticos das lutas e demandas dos movimentos sociais no início deste milênio
Habitabilidade nas cidades (articulação de redes e “Estatuto da Cidade”; movimento dos “sem-teto”; contra a violência urbana) Mobilização e organização popular para participação na estrutura política-administrativa da cidade (Orçamento Participativo e Conselhos Gestores) Mobilizações e movimentos de recuperação de estruturas ambientais, de equipamentos urbanos (praças, parques, áreas de lazer, saúde, esportes) Mobilizações e movimentos contra o desemprego Movimentos de solidariedade e apoio a programas com meninos e meninas nas ruas, usuários de drogas, portadores de HIV etc

7 Doze eixos temáticos das lutas e demandas dos movimentos sociais no início deste milênio
Mobilizações e movimentos dos sem-terra e suas redes de articulações com as cidades (desempregados, moradores de rua) Movimentos étnico-raciais (índios e negros) Movimentos que envolvem questões de gênero (mulheres e homossexuais) Movimentos rurais pela terra, reforma agrária e acesso ao crédito para assentamentos rurais Movimentos contra as políticas neoliberais e os efeitos globalização Movimento Nacional de Atingidos pelas Barragens hidrelétricas Movimentos sociais no setor de comunicações – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

8 Significados dos movimentos antiglobalização
São um campo de força sociopolítica e suas ações geram mudanças sociais diversas Criticam à “cultura do lucro” Demonstram que as lutas sociais em muitos países são fontes de pressão por mudanças no modelo de nossa civilização Unem as lutas que tem como base valores da moral e da cultura às causas decorrentes da estrutura econômica globalizante Tornam os conflitos sociais universais e retomam as antigas polaridades: ricos e pobres, dominantes e dominados “a identidade coletiva se forma a partir da aglutinação de denominadores comuns existentes nas identidades singulares de seus membros” (pag. 49) Unem num campo de ação comum grupos políticos e tribos culturais que antes não dialogavam.

9 I e II FÓRUM SOCIAL MUNDIAL Porto Alegre - 2001 e 2002
Gohn ressalta que o FSM se caracteriza por ser uma rede (social global de cidadãos) de redes (ONGs, sindicatos, movimentos sociais etc) e que “fortaleceu a rede de um outro tipo de globalização:a sociocultural, tecida por valores universais como a solidariedade e a justiça social e pela troca de experiências culturais nacionais gerando novas articulações no plano da cultura, de caráter transnacional” (pag. 55) O FSM não se caracteriza por ser um evento acadêmico,apesar de ter um eixo de análise da conjuntura e apresentação de experiências alternativas. Ele mobiliza e dá espaço para protestos, como também é propositivo e permite o debate de idéias Mote: “Um outro mundo é possível” A cobertura da mídia é fonte de debates.

10 I FÓRUM SOCIAL MUNDIAL Megaevento internacional como contraponto ao FEM (Davos), foi organizado por 8 entidades. 20 mil participantes 122 países presentes (maioria do Terceiro Mundo) 4 mil delegados representaram 800 organizações sociais 400 oficinas apresentaram experiências inovadoras no campo social; 1700 jornalistas cobriram o evento Priorizou o social e não o econômico. O tema principal foi a desigualdade nas relações comerciais existentes nas relações entre os países, a partir da globalização Reconstrução de alguns eixos teóricos de lutas, a construção de novas utopias e o surgimento de um sujeito coletivo (pluralidade de atores sociais diferentes com caráter político e transnacional)

11 II FSM O segundo FMS reuniu 51.300 participantes 131 países presentes
Maiores delegações: Brasil (6503), Itália (694), França (533) e EUA (367) 27 conferências divididas em quatro blocos: Produção de riqueza Acesso às riquezas Afirmação da sociedade civil Poder político e ética 800 seminários e oficinas e 27 conferências

12 Demandas pela educação nos movimentos da educação escolar
1 – Lutas pelo acesso – PROUNI, REUNI, etc. 2 – demandas por vagas na educação infantil 3 – aumento de vagas no ensino médio 4 – escola pública com qualidade 5 – gestão democrática da escola 6 – valor das mensalidades nas escolas particulares 7 – políticas públicas com orçamentos adequados 8 – realização de experiências alternativas – CEUs 9 – Luta dos professores por melhores condições salariais 10 – lutas dos estudantes por vagas, moradia, refeitórios, etc 11 – lutas contra discriminações 12 – ensino técnico 13 – jornadas contra o analfabetismo 14 – educação de jovens e adultos, priorizando a cultura local

13 Tipos de aprendizagem na luta dos movimentos sociais – pág. 352


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