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Introdução à Epidemiologia Modelos de Saúde-Doença

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Apresentação em tema: "Introdução à Epidemiologia Modelos de Saúde-Doença"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Epidemiologia Modelos de Saúde-Doença
Elaine Assis

2 Modelos Saúde-Doença Modelo Biomédico; Modelo Processual;
Modelo Sistêmico; Modelos Socioculturais.

3 Modelos Saúde-Doença Modelo Biomédico

4 Modelo Biomédico Doença:
Conceito Boorse – estado interno do organismo biológico resultante do funcionamento subnormal de alguns dos seus órgãos ou subsistemas. Conceito Biomédico – “desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto (...)”. O conceito Biomédico se aplica a organismos de todas as espécies e por isso deve ser analisado em termos biológicos.

5 Modelo Biomédico O conceito de doença abordado a partir de duas perspectivas: Patologia – Valoriza o mecanismo causador das doenças. Infecciosas; Não-infecciosas. Clínica Médica – Privilegia uma abordagem terapêutica de sinais e sintomas. Crônicas; Agudas.

6 Modelo Biomédico Classificação das doenças quanto a duração e a etiologia: Quadro: Classificação das doenças.

7 Modelo Biomédico Doenças Infecciosas:
Doença do homem ou dos animais que resulta de uma infecção (OPS/OMS, 1992), Patógeno – O agente etiológico é um ser vivo; Infecção – Penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno no organismo; Doença Transmissível – causada por agente infeccioso específico que se manifesta pela transmissão de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível (OPS, 1983); Doença Contagiosa – causada através de contato direto com os indivíduos infectados. Sarampo

8 Modelo Biomédico Doenças Infecciosas - Propriedades:
Infectividade – Capacidade de penetrar e se desenvolver ou se multiplicar no novo hospedeiro; Patogenicidade – Uma vez instalado no organismo, produz sintomas em maior ou menor proporção; Virulência – Produz casos graves ou fatais; Imunogenicidade – Induz a imunidade no hospedeiro.

9 Modelo Biomédico Doenças Não-infecciosas:
Não se relaciona a invasão do organismo por outros seres vivos parasitados; Agentes etiológicos de natureza inanimada. Ex.: radiações, poluentes químicos do ar, álcool, fumo, drogas, etc.; Maioria Crônicas; Acidentes, envenenamentos, mortes violentas, etc.; Suscetibilidade implica em geral uma gradação; Período de latência para doenças não-infecciosas crônicas é em geral bastante longo. Álcool Envenenamento

10 Modelos Saúde-Doença Modelo Processual

11 Modelo Processual História Natural das Doenças (HND)– Conjunto de processos interativos que criam estímulo patológico no meio ambiente, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte (Leavell & Clark, 1976). Modelo de História Natural das Doenças

12 Modelo Processual Objetivo principal: Domínios:
Dar sentido aos diferentes métodos de prevenção e controle de doenças e problemas de saúde. E a expectativa é que a produção do conhecimento epidemiológico possibilite a prevenção. Domínios: Meio externo – atuam agentes e determinantes; Meio Interno – se desenvolve a doença.

13 Modelo Processual Períodos de evolução:
Pré-patogênese – As manifestações patológicas ainda não se manifestaram. Agentes: Físicos e Químicos; Biopatógenos; Nutricionais; Genéticos. Determinantes: Econômicos; Culturais; Ecológicos; Biológicos; Psicossociais. Agente Físico - Radiações

14 Modelo Processual Períodos de evolução (continuação):
Patogênese – Os processos patológicos já estão ativos. Quatro níveis de evolução da doença: Interação agente-sujeito; Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas; Sinais e sintomas; Cronicidade. O modelo de HND representa um grande avanço em relação ao modelo biomédico clássico, na medida em que reconhece que saúde-doença implica um processo de múltiplas e complexas determinações.

15 Modelos Saúde-Doença Modelo Sistêmico

16 Modelo Sistêmico Sistema: Sistema Epidemiológico:
Conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos (Roberts, 1978). Ecossistema. Sistema Epidemiológico: Conjunto formado por agente patogênico, suscetível e ambiente (...). Qualquer que seja o caso, a eclosão de uma epidemia está relacionada a quebra no equilíbrio no ecossistema que implicam em modificações quantitativas ou qualitativas no sistema epidemiológico.

17 Modelo Sistêmico Agente e Suscetível:
Um agente pode ser um microorganismo, um poluente ou um gene. E suscetível é aquele em que a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente. Quando a suscetibilidade é relacionada a bioagentes, o suscetível pode ser determinado hospedeiro (ser vivo). Essa relação pode ser descritas por três categorias: Resistência; Suscetibilidade; Imunidade.

18 Modelo Sistêmico Ambiente:
Conjunto de instâncias e processos que mantêm relações interativas com o agente etiológico e o suscetível, sem se confundir com os mesmos. Reservatório, Vetores e Veículos. Epidemiologicamente, além do ambiente físico e do ambiente biológico, deve ser abordado também o ambiente social. Poluição

19 Modelos Socioculturais
Modelos Saúde-Doença Modelos Socioculturais

20 Modelos Socioculturais
Field, 1976: “Enfermidade não implicaria simplesmente uma condição biologicamente alterada, mas também um estado socialmente alterado que pode ser visto tanto como desviante quanto como (normalmente) indesejável.”

21 Modelos Socioculturais
Modelo de saúde-doença Kleinman/Good: Doença = Enfermidade + Moléstia. Doença: Enfermidade + Moléstia DOENÇA Enfermidade Moléstia SAÚDE

22 Modelos Socioculturais
Young, 1980: Enfermidade-doença-moléstia; “As práticas médicas revelaram um importante componente político e ideológico, estruturando-se com base em relações de poder, que justificam uma distribuição social desigual das enfermidades e dos tratamentos, bem como as suas conseqüências.”; O foco sobre a dimensão da enfermidade do modelo EDM de Young permite superar a ênfase dos níveis biológico de Boorse e individual ou microssocial de Kleinman. Allan Young

23 Bibliografia ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 4° ed. Revisada e Ampliada. Editora Guanabara Koogan.


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