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Ensino Médio 3ª Série. Geografia.
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TORNADOS NOS EUA Um enorme tornado atingiu a região de Oklahoma City, no centro-sul dos EUA, e deixou um rastro de destruição. O tornado, que durou aproximadamente 40 minutos, percorreu 32 quilômetros entre os distritos de Newcastle e Moore. Entre os prédios mais afetados há duas escolas, um cinema e um hospital, além de inúmeras famílias que tiveram suas casas inteiramente destruídas.
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Mais de 100 pessoas, incluindo cerca de 20 crianças, morreram e, segundo as autoridades, ainda há muitos desaparecidos em meio aos destroços. O tornado atingiu a região na segunda 20 de maio, poucas horas depois de outros terem sacudido o Estado na madrugada de domingo para segunda-feira.
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O tornado com ventos de até 320 km/h atingiu a localidade de Moore, nos arredores de Oklahoma City, nos Estados Unidos, deixando ao menos 120 mortos. O tornado devastou pelo menos duas escolas e deixou um rastro de destroços, os hospitais atenderam ao menos 60 feridos dos quais 12 são crianças. Pelo menos duas escolas estavam no caminho do tornado, afirmaram emissoras de televisão, e imagens de vídeo mostraram casas destruídas, carros jogados e pelo menos um edifício em chamas.
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"O tornado sobre o terreno neste momento é enorme e atingiu áreas populosas", disse a governadora de Oklahoma, Mary Fallin. Ela afirmou que é cedo para avaliar os estragos, mas as TVs mostraram ao vivo uma vasta destruição. O Serviço Nacional de Meteorologia, disse que um alerta de tornado foi emitido para dois condados na região central de Oklahoma. A recomendação para os moradores é de buscar abrigo imediatamente. "Parece que o nosso pior medo se materializou hoje", disse o meteorologista.
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No domingo, tornados já haviam deixado 2 mortos e pelo menos 39 feridos em Oklahoma. Vários outros estados também registraram esse tipo de fenômeno. O Serviço Nacional de Meteorologia previu pelo menos 10% de chances de tornado em partes de Texas, Oklahoma, Arkansas, Kansas, Missouri e Illinois. Em áreas de quatro outros Estados - Wisconsin, Indiana, Michigan e Iowa - a chance é de 5 por cento. A região de maior risco inclui Joplin, no Missouri, que na quarta-feira marcou os dois anos de um violento tornado que matou 161 pessoas.
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A tempestade de domingo causou danos a centenas de imóveis, e aproximadamente clientes estavam sem energia em Oklahoma. A governadora decretou estado de calamidade em 16 condados. A temporada de tornados nos Estados Unidos estava excepcionalmente tranquila até a semana passada, quando um deles atingiu Granbury, no Texas, matando seis pessoas.
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A população foi avisada e já esperava pelo pior, quando o tornado tocou o chão. Minutos depois o funil gigantesco desapareceu do céu e foi possível ver a destruição. Casas, carros, shoppings viraram entulho. Uma das principais escolas da área também foi destruída. Ao todo, 75 pessoas, entre crianças e adultos, buscaram abrigo na escola. O tornado foi classificado na categoria quatro, em uma escala que vai até cinco. Os ventos podem ter chegado a 320km/h.
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Mas este foi apenas um dos 50 tornados que já atingiram dez estados da região central dos Estados Unidos nos últimos dois dias. E o perigo continua, porque novos tornados podem se formar a qualquer momento. Segundo os meteorologistas, uma combinação de fatores como o encontro de uma massa de ar quente e úmido com outra massa de ar seco, está provocando essas tempestades. No último domingo (19), duas pessoas morreram por causa de um tornado na mesma região.
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Entenda como ocorre a formação dos tornados nos EUA
A formação dos tornados ainda não está completamente explicada, mas alguns elementos têm que estar presentes para que eles aconteçam. A primavera é considerada a época dos tornados nos Estados Unidos porque é nessa época do ano, uma série de condições atmosféricas se une e contribui para a formação dos tornados.
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Uma delas é o encontro de uma massa de ar frio e seco, quem vem do Canadá, com uma massa de ar quente e úmido, que chega do Golfo do México. Essas massas costumam se encontrar justamente em uma região conhecida como Corredor dos Tornados - que fica entre os estados de Oklahoma, Kansas e Texas. Alguns elementos têm que estar presentes e um deles é esse encontro de uma massa de ar frio e seco com uma massa de ar quente e úmido, e em uma planície, que não tem grandes obstáculos. Esse encontro deixa a atmosfera muito turbulenta.
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Formam-se várias nuvens do tipo cumulus nimbus, que são nuvens gigantescas, com vários quilômetros de altura. Nessas condições, o vento começa a girar cada vez mais rápido, primeiro na horizontal e depois na vertical, formando o funil característico do tornado. Os ventos podem chegar a 500 quilômetros por hora. Novos tornados ainda podem atingir o meio-oeste americano, porque as condições atmosféricas estão mantidas.
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Qual a diferença entre furacão, ciclone, tornado e tufão?
Furacão é um ciclone tropical. Trata-se de fenômeno meteorológico caracterizado pela formação de sistema de baixa pressão e grandes tempestades, com ventos de, no mínimo, 118 km/h. Como exemplo, pode-se citar o Sandy, que atingiu os Estados Unidos em 2012 e provocou US$ 20 bilhões em prejuízos.
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O furacão é quase igual ao tufão
O furacão é quase igual ao tufão. Na verdade, de acordo com Ernani de Lima Nascimento, doutor em Meteorologia pela Universidade de Oklahoma (EUA) e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o termo "tufão" se refere ao mesmo fenômeno - só que em outra localização geográfica. Quando ocorre no Oceano Atlântico ou Pacífico Leste, chama-se furacão. No Pacífico Oeste, tufão. E os dois fenômenos são classificados como ciclones, ambos com baixa pressão e ventos girando em torno de seus centros. Mas os ciclones não se restringem ao furacão e ao tufão.
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“Existem também os ciclones extratropicais, como aqueles que atingem o litoral sul do Brasil e que trazem com eles as frentes frias que nos atingem com frequência. Esses ciclones extratropicais são completamente diferentes dos ciclones tropicais”. Mais intenso, o tornado também é uma coluna de ar giratória, que se desloca em uma determinada velocidade em volta de um centro de baixa tensão. Contudo, seu tamanho e sua duração são menores em comparação com os furacões.
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“Enquanto o furacão é um aglomerado de centenas de tempestades que pode durar vários dias e apresentar um diâmetro de várias centenas de quilômetros, os tornados formam-se a partir da base de uma tempestade e têm diâmetro que raramente ultrapassa os 2 km e duração tipicamente menor que 10, 15 minutos”. Mesmo assim, embora seja menor e tenha curta duração, o tornado é bem mais destrutivo do que um furacão, e seus ventos podem ultrapassar 500 km/h.
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Estados Unidos, Costa do México, América Central e o chamado Caribe Superior são as regiões que costumam ser mais atingidas pelos furacões, que podem chegar a grandes velocidades e destruir cidades inteiras. Esses locais são propensos a esse fenômeno, pois congregam dois fatores essenciais: a temperatura do oceano nos primeiros 50 metros de profundidade deve estar acima de 26 graus Celsius e os ventos sobre esse oceano aquecido precisam ser fracos.
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Com essas condições, aglomerados de tempestades podem se organizar durante várias horas, extraindo o calor e umidade do oceano até crescer e atingir um estágio em que adquirem um giro herdado do próprio movimento de rotação da Terra. No hemisfério sul, os furacões giram no sentido horário, enquanto que, no hemisfério norte, a tempestade gira no sentido oposto.
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Furacões, quando adentram um continente, entram em fase de dissipação, porque perdem sua fonte primária de energia, o oceano aquecido. “Enquanto o furacão estiver sobre o oceano aquecido e encontrando um ambiente desprovido de intensas variações do vento com a altura, ele poderá continuar a se intensificar, produzindo pressões cada vez mais baixas no seu centro e ventos cada vez mais fortes em sua superfície”.
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Levando em consideração a velocidade dos ventos, os furacões são classificados em cinco categorias, conforme a escala Saffir-Simpson, desenvolvida em 1970 pelo engenheiro Herbert Saffir e pelo doutor Robert Simpson. A fim de que o ciclone tropical atinja a classificação de furacão, ele deve apresentar ventos de, no mínimo, 119 km/h, o que o coloca na categoria 1 da escala Saffir-Simpson. Os ventos podem ser bem mais intensos. Quando estão entre 154 km/h e 177 km/h, o furacão é de categoria 2 e alguns danos já podem ser observados.
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Na categoria 3, os ventos ficam entre 178 km/h e 209 km/h, e danos mais graves podem ocorrer, até mesmo levando a mortes. Já na categoria 4, os ventos atingem entre 210 km/h e 249 km/h. A partir de 250 km/h, o furacão é de categoria 5, considerado extremamente grave e raro. “Esses últimos são maiores e mais energéticos, com grande força destrutiva dos ventos e das intensas chuvas”.
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A ocorrência de furacões no Brasil não é comum, afinal o Brasil dificilmente combina os dois fatores determinantes para a formação desse fenômeno. “As águas do Atlântico Sul são, em geral, menos aquecidas, e os ventos próximos da superfíce são mais intensos e inibem a formação e organização de furacões”.
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Entretanto, em março de 2004, o furacão Catarina atingiu o sul do País, nas áreas litorâneas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com ventos que chegaram a cerca de 180 km/h, o Catarina foi o primeiro furacão observado no Atlântico Sul. “O Catarina foi um caso extraordinário, exatamente por ter sido um fenômeno que evoluiu para a condição de um ciclone tropical trazendo consigo ventos destrutivos típicos de um furacão”.
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Embora seja um fenômeno raro, pode ocorrer novamente, se houver os “ingredientes” adequados para a sua formação: águas quentes, ventos calmos mantimento do clima, segundo o professor Ernani de Lima Nascimento.
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