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Caso clínico Doenças hepáticas e circulação pulmonar

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Apresentação em tema: "Caso clínico Doenças hepáticas e circulação pulmonar"— Transcrição da apresentação:

1 Caso clínico Doenças hepáticas e circulação pulmonar
IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar Caso clínico Doenças hepáticas e circulação pulmonar Fabrício Martins Valois

2 Doenças hepáticas e circulação pulmonar
Pulmões Vasodilatação Vasoconstricção NOs ET-B ET-A Predisposição genética Predisposição genética VASODILATADORES VIP Substância P Glucagon Fator natriurético atrial Interleucinas 1 e 6 Endotoxinas bacterianas Fator de necrose tumoral PDGF Leucotrienos VASOCONSTRICTOR Endotelina-1 Fluxo sanguíneo aumentado VASOCONTRICTORES Endotelina-1 Serotonina Noradrenalina Arginina-vasopressina Endotoxinas bacterianas Med. vasoativos Fígado 30%-50% com alterações hemodinâmicas Circulação esplâncnica Anastomoses porto-sistêmicas

3 Síndrome Hepatopulmonar Hipertensão portopulmonar
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Vasodilatação Síndrome Hepatopulmonar Vasoconstricção Hipertensão portopulmonar 5 – 32% 0,5 – 5%

4 Caso clínico Mulher, 50 anos;
Avaliação pré-operatória para transplante de fígado; Cirrose (vírus C) e carcinoma hepatocelular; Dispneia progressiva há 2 anos; Tabagismo até 5 anos; 10 maços-ano;

5 Caso clínico PA 110x70mmHg; FC 82bpm; SO2 94%
Ritmo cardíaco regular; sem sopros; Som vesicular simétrico; sem ruídos anormais; Baço palpável 2 cm abaixo do RCE; Edema periférico +/4+.

6 Caso clínico

7 Caso clínico Espirometria Gasometria arterial VEF1/CVF 0,69
CVF 2,96L (97%) VEF1 2,06L (81%) Gasometria arterial pH 7,39 PaO2 81mmHg PaCO2 38mmHg HCO3- 23mEq/L SaO2 95%

8 Caso clínico Ecocardiograma Tem hipertensão pulmonar?
PSAP 49mmHg VD 24mm FEVE 0,66 AE 34mm Tem hipertensão pulmonar? Tem hipertensão arterial pulmonar?

9 Doenças hepáticas e circulação pulmonar
Pressão de artéria pulmonar Resistência vascular pulmonar Pressão de oclusão de Art. pulmonar Débito cardíaco Hipertensão pulmonar por hiperfluxo Hipertensão pulmonar venosa Hipertensão portopulmonar Krowka, Hepatology, 1997; Savale et al. Int J Clin Pract. v.65, 2011, 11-18

10      HP arterial HP venosa Miscelânea
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Classificação da HP, Dana Point, 2008 HP arterial HP venosa Idiopática Hereditária Induzida por fármacos Hip. persistente do recém-nascido Associada a: Colagenose HIV Hipertensão portal Cardiopatia congênita Esquistossomose Anemia hemolítica crônica 1´ Doença veno-oclusiva Cardiopatia à esquerda Valvulopatia à esquerda HP associada a doença pulmonar ou hipóxia HP por tromboembolia crônica Miscelânea Sarcoidose, Doença de Gaucher, doenças tireoidianas etc.

11 Caso clínico Cateterismo direito Parâmetro PAPm (mmHg) 36 PoAP (mmHg)
10 PAD (mmHg) RVP (dinas.seg.cm-5) 460 RVS (dinas.seg.cm-5) 1407 DC (L/min) 4,5 IC (L/min/m2) 2,7

12 Caso clínico Avaliação funcional Parâmetro CF NYHA II
Teste de caminhada 6min Distância (m) 419 SpO2 inicial 97% SpO2 final 92%

13 Caso clínico Avaliação funcional TECP Metabólico/Cardiovascular
V’O2 PICO (mL/kg/min) 13,5 V’O2 LL(%) 38% ΔV’O2/ΔW 8,8 ΔFC/ΔV’O2 77 Ventilatório / trocas gasosas ΔV’E/ΔV’CO2 36 PEFCO2 LL 32 SpO2 REPOUSO 95% SpO2 PICO 91%

14 Hipertensão portopulmonar
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Hipertensão portopulmonar Hipertensão portal e: PAPm ≥25mmHg, RVP ≥ 240din.s.cm-5, POAP ≤ 15mmHg; HAP após 2-28 meses do diagnóstico de hipertensão portal; Sem influência da gravidade de doença hepática Prognóstico pouco melhor que HAPI ? Feltracco P , Tranpl Proc, 2009; Savale. Int J Clin Pract., 2011

15 Sobrevida em HAP Doenças hepáticas e circulação pulmonar 1 3 2
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1 3 2 Tempo (anos) Sobrevida (%) Esquistossomose C. congênita Hip. portal Idiopática DRAI HIV McLaughlin, Chest, 2004 Fernandes, JACC, 2009 Le Pavec, AJRCCM 2008

16 Sobrevida em Hip. portopulmonar
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Sobrevida em Hip. portopulmonar 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1 3 2 Tempo (anos) Sobrevida (%) Sem cirrose Com cirrose Hip. portal Le Pavec J, Souza R, et al. AJRCCM, v.178, 2008

17 Transplante de fígado: mortalidade e hemodinâmica
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Hipertensão portopulmonar Transplante de fígado: mortalidade e hemodinâmica PAPm Mortalidade (%) < 35mmHg 0/14 (0) 35-50mmHg RVP<250* 0/6 (0) RVP≥250* 7/14 (50) ≥ 50mmHg 6/6 (100) *RVP em dinas.s.cm-5 Krowka et al. Liver Transplantation,v. 6, 2000:

18 PAPm 35 – 50mmHg PAPm < 35mmHg
Doenças hepáticas e circulação pulmonar PAPm > 50mmHg Contra-indicação absoluta Mortalidade 100% PAPm 35 – 50mmHg Mortalidade 30-50% Contra-indicar se RVP ≥ 250 din.s.cm-5 PAPm < 35mmHg Sem contra-indicação para transplante Clin Liver Dis 11 (2007) 227–247

19 PAPm > 50mmHg PAPm 35 – 50mmHg Tratamento medicamentoso
Doenças hepáticas e circulação pulmonar PAPm > 50mmHg Contra-indicação absoluta Mortalidade 100% PAPm 35 – 50mmHg Mortalidade 30-50% Contra-indicar se RVP ≥ 250 din.s.cm-5 Tratamento medicamentoso Clin Liver Dis 11 (2007) 227–247

20 Tratamento medicamentoso
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Dados limitados na literatura Anticoagulação ? Risco de sangramento... Vasodilatadores/antiproliferativos ? Eficácia x efeito em função hepática Tratamento medicamentoso Singh, Sager. Med Clin N Am(93), p , 2009

21 Doenças hepáticas e circulação pulmonar

22 Tratamento medicamentoso
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Tratamento medicamentoso Dados limitados na literatura Anticoagulação ? Risco de sangramento... Vasodilatadores/antiproliferativos ? Eficácia x efeito em função hepática Beta-bloqueadores ? Singh, Sager. Med Clin N Am(93), p , 2009

23 Doenças hepáticas e circulação pulmonar
Provencher, Gastroenterology, 2006 Avaliar efeitos negativos de beta-bloqueadores em HAP 10 pacientes com Hip. Portopulmonar em uso de propranolol ou atenolol Teste de caminhada e hemodinâmica basal e 2 meses após suspensão Aumento de distância caminhada em 78 m Débito cardíaco aumentou 28% Sem modificação em RVP

24 Tratamento medicamentoso
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Tratamento medicamentoso Dados limitados na literatura Anticoagulação ? Risco de sangramento... Vasodilatadores/antiproliferativos ? Eficácia x efeito em função hepática Beta-bloqueadores ? Transplante ?

25 Caso clínico Iniciado sildenafila Avaliação funcional Parâmetro
- 50 anos, HPPo NYHA II Iniciado sildenafila Avaliação funcional Parâmetro Basal 6 meses CF NYHA II I Teste de caminhada 6min Distância (m) 419 500 SpO2 inicial 97% 94% SpO2 final 92% 84%

26 Caso clínico Gasometria arterial Parâmetro - 50 anos, HPPo NYHA II
Basal 6 meses pH 7,39 7,42 PaCO2 (mmHg) 38,3 31,9 PaO2 (mmHg) 81,3 64,1 SaO2 (%) 93,7% 92,6% D(A-a) O2 (mmHg) 9 32

27 Caso clínico Cateterismo direito - 50 anos, HPPo NYHA II Parâmetro
Basal 6 meses PAPm (mmHg) 36 31 PoAP (mmHg) 10 15 PAD (mmHg) 14 RVP (dinas.seg.cm-5) 460 130 RVS (dinas.seg.cm-5) 1407 890 DC (L/min) 4,5 8,0 IC (L/min/m2) 2,7 4,6

28 Caso clínico Avaliação funcional - 50 anos, HPPo NYHA II TECP Basal
6 meses Metabólico/Cardiovascular V’O2 PICO (mL/kg/min) 13,5 14,5 V’O2 LL(%) 38% 47% ΔV’O2/ΔW 8,8 9,1 ΔFC/ΔV’O2 77 62 Ventilatório / trocas gasosas ΔV’E/ΔV’CO2 36 50 PEFCO2 LL 32 24 SpO2 REPOUSO 95% 97% SpO2 PICO 91% 86%

29 Síndrome Hepatopulmonar Hipertensão portopulmonar
Doenças hepáticas e circulação pulmonar Vasodilatação Síndrome Hepatopulmonar Vasoconstricção Hipertensão portopulmonar Doença hepática Dilatação vascular pulmonar Alteração de trocas gasosas

30 Síndrome hepatopulmonar
Normal Dilatação-perfusão Dilatação-perfusão e shunt O2 CO2 O2 CO2 O2 CO2 8-10μm PaO2 53mmHg PvO2 45mmHg PaO2 90mmHg 15-500μm PvO2 45mmHg PaO2 60mmHg PvO2 45mmHg P’aO2 60mmHg P’’aO2 45mmHg

31 Síndrome hepatopulmonar
Caso clínico - 50 anos, HPPo NYHA II Ecocardiograma com microbolhas Bolhas em átrio esquerdo após 8 ciclos. Cintilografia Shunt – 8% Síndrome hepatopulmonar

32 Caso clínico - 50 anos, HPPo NYHA II

33 Caso clínico Avaliação funcional Parâmetro - 50 anos, HPPo NYHA II
Basal 6 meses Após transplante CF NYHA II I Teste de caminhada 6min Distância (m) 419 500 460 SpO2 inicial 97% 94% 95% SpO2 final 92% 84%

34 Caso clínico Avaliação funcional - 50 anos, HPPo NYHA II TECP Basal
6 meses Após transplante Metabólico/Cardiovascular V’O2 PICO (mL/kg/min) 13,5 14,5 14,4 V’O2 LL(%) 38% 47% 45% ΔV’O2/ΔW 8,8 9,1 9,0 ΔFC/ΔV’O2 77 62 76 Ventilatório / trocas gasosas ΔV’E/ΔV’CO2 36 50 33 PEFCO2 LL 32 24 34 SpO2 REPOUSO 95% 97% 97 SpO2 PICO 91% 86% 95

35 Caso clínico Gasometria arterial - 50 anos, HPPo NYHA II Parâmetro
Basal 6 meses Após transplante pH 7,39 7,42 7,40 PaCO2 (mmHg) 38,3 31,9 32 PaO2 (mmHg) 81,3 64,1 85 SaO2 (%) 93,7% 92,6% 97 D(A-a) O2 (mmHg) 9 14

36 Mensagens Doenças hepáticas e circulação pulmonar
Sínd. hepatopulmonar e hipertensão portopulmonar representam pólos opostos na interação pulmão-fígado; A Hipertensão portopulmonar pode limitar o transplante de fígado; A Síndrome hepatopulmonar pode indicar transplante de fígado;

37 Doenças hepáticas e circulação pulmonar

38 Esquistossomose hepatoesplênica Ecocardiograma transtorácico
HAP associada a esquistossomose Esquistossomose hepatoesplênica n=65 Ecocardiograma transtorácico PAPS ≥ 40mmHg 12 pacientes (18.4%) Cateterismo direito 11 pacientes PAPm < 25mmHg 6 pacientes PAPm ≥ 25mmHg 5 pacientes (7.6%) POAP < 15mmHg 3 pacientes (4,6%) PAOP ≥ 15mmHg 2 pacientes (3,0%) Lapa M, et al. Circulation, 2009

39 HAP associada a esquistossomose
HAP-Esq 4,6% nos pacientes com forma hepatoesplênica HAPI 6 casos/milhão 450 mil pacientes com HAP-Esq 200 mil pacientes com HAPI Lapa M, et al. Circulation, 2009

40 Tratamento HAP associada a esquistossomose
12 pacientes com HAP associada a esquistossomose Sildenafil (7), bosentana (4), terapia combinada (1) Tempo de tratamento 34,9± 15,5 meses Melhora de CF-NYHA Melhora de TC6min Melhora hemodinâmica 439±85m 492±79m (p=0,032) IC 2,66±0,59 L/min/m2 IC 3,08±0,68 L/min/m2 (p=0,028) Fernandes CJC et al, Chest, 2012

41 Sobrevida em HAP HAP associada a esquistossomose 1 3 2 C. congênita
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1 3 2 Tempo (anos) Sobrevida (%) Esquistossomose C. congênita Hip. portal Idiopática DRAI HIV McLaughlin, Chest, 2004 Fernandes, JACC, 2009 Le Pavec, AJRCCM 2008

42 Sobrevida em HAP HAP associada a esquistossomose 1 3 2
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1 3 2 Tempo (anos) Sobrevida (%) Esquistossomose HPPo Sem cirrose HPPo Com cirrose McLaughlin, Chest, 2004 Fernandes, JACC, 2009 Le Pavec, AJRCCM 2008

43 Limitação funcional: HAPI vs HAP-Esq
HAP associada a esquistossomose Limitação funcional: HAPI vs HAP-Esq HAP-Sch (n=8) HAPI (n=9) p PAPm (mmHg) 57,5±18,5 63,8±17,1 0,47 POAP (mmHg) 12,6±2,8 9,9±3,3 0,09 PAD (mmHg) 11,9±4,8 9,7±2 0,23 RVP (W) 12,2±4,9 15,5±7,7 0,32 IC (L.min-1.m-2) 2,13±0,32 2,47±0,71 0,22 Grupo de Circulação Pulmonar UNIFESP

44 Limitação funcional: HAPI vs HAP-Esq
HAP associada a esquistossomose Limitação funcional: HAPI vs HAP-Esq Teste de exercício cardiopulmonar Capacidade aeróbica e eficiência metabólica Respostas cardiovasculares Eficiência ventilatória e troca gasosa Melhor na HAP associada a esquistossomose Menos comprometidas na HAP-Esq Menos comprometidas na HAP-Esq Grupo de Circulação Pulmonar UNIFESP

45 Circulação pulmonar e esquistossomose
HAP associada a esquistossomose Circulação pulmonar e esquistossomose Forma sem HP Forma com HP HP com cianose Cianose sem HP Faria JL, 1952 Chaves, 1966 Santos Filho DV, 1974 Pedroso, 1989 Rafla SM, 1993

46 HAP associada a esquistossomose
Faria JL, 1954

47 Doenças hepáticas e circulação pulmonar

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