A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA ACTIVIDADES HOSPITALARES VI

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA ACTIVIDADES HOSPITALARES VI"— Transcrição da apresentação:

1 FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA ACTIVIDADES HOSPITALARES VI
Caso Clínico Daniela Sá nº Inês Ferreira nº Inês Silva nº Margarida Costa nº Miguel Santos nº Olívia Carreira nº Lisboa 21 de Março de 2013

2 IDENTIFICAÇÃO Nome: Maria Raça: Persa Sexo: Fêmea inteira
Idade: 7 anos Peso: 3,5 kg

3 ANAMNESE Desparasitação e vacinação em dia
Bom apetite, alerta e brincalhona Alimentada com dieta seca comercial Teve uma ninhada aos 3 e aos 5 anos Cio persistente há 4 meses Foi cruzada 4 vezes sem que ficasse gestante Realçar lista de problemas!!

4 EXAME FÍSICO T. rectal: 38,1⁰C F. cardíaca: 130 bpm
F. respiratória: 15/min Palpação abdominal: Sem alterações e não dolorosa

5 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infertilidade + Cio persistente Picos regulares de receptividade ao macho Idiopático Receptividade contínua ao macho Quistos foliculares Neoplasia funcional dos ovários Tumor da adrenal Doença hepática Gata em boa condição corporal

6 EXAMES COMPLEMENTARES
HEMOGRAMA BIOQUÍMICAS CITOLOGIA VAGINAL

7 HEMOGRAMA Hemograma Resultados Unidades Valores de Referência
Leucócitos 6,75 X 103/µL 5,5 – 19,5 Eritrócitos 6,81 5,0 – 10,0 Plaquetas 400 Hemoglobina 10,9 g/dL 8 – 15 Hematócrito 35,9 % 24 – 45 VCM 47,0 fl 39 – 55 HCM 15,6 pg 12,5 – 17,5 CHCM 32,1

8 HEMOGRAMA Leucograma % Valores absolutos Neutrófilos não segmentados
0 - 3 0 – 300 µL Neutrófilos segmentados 70 4725 2500 – µL Linfócitos 23 1553 1500 – 7000 µL Monócitos 3 203 1 - 4 0 – 850 µL Eosinófilos 4 270 2 - 12 0 – 1500 µL Basófilos raros

9 BIOQUÍMICAS Bioquímica Sanguínea Resultados Unidades
Valores de referência ALT 56 U/L 37ºC 0 – 83 Creatinina 1,8 mg/dL 0,8 – 2,4 Ureia 30,4 0 - 82

10 CITOLOGIA VAGINAL Figura 1. Citologia vaginal (fig. Ilustrativa): 64% células superficiais queratinizadas nucleadas; 32% células superficiais queratinizadas não nucleadas; 4% células intermédias.

11 DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO
Quistos Foliculares Neoplasia do Ovário Não foi palpável nenhuma massa ao exame físico Sem sinais de ascite

12 ECOGRAFIA ABDOMINAL A massa apresenta muitas zonas hipoecóicas rodeadas por fluído peritoneal hipoecóico. Os tumores do ovário podem originar áreas quísticas, mas as paredes das mesmas são normalmente espessas e irregulares, e o conteúdo do quisto pode ser ecogénico ou irregular. Fluído peritoneal não está usualmente presente nos quistos ováricos. É possível a ocorrência simultânea das duas condições em alguns pacientes, por isso, é necessário recorrer à análise histopatológica para obter um diagnóstico definitivo.

13 ECOGRAFIA ABDOMINAL Os quistos foliculares são de grande dimensão e parede fina com conteúdo hipoecóico/anecóico.

14 Tumor das Células da Granulosa
NEOPLASIAS DO OVÁRIO Tumor das Células da Granulosa Adenocarcinoma Cistadenoma Incidência 0,2 - 0,4%

15 Figura 4. A, B Quistos dos Túbulos Mesofrénicos
QUISTOS OVÁRICOS A A Cystic rete ovarii are most common in the bitch and the queen. The rete ovarii are normally located in the hilus of the ovary. Cystic rete ovariiappear as dilated epithelial-lined tubules, which can become so large as to compress the cortex of the affected ovary. B B Figura 3. A, B Quistos Rete Ovarii Figura 4. A, B Quistos dos Túbulos Mesofrénicos

16 Produção continuada de Estrogénios
QUISTOS OVÁRICOS A Quistos Produção continuada de Estrogénios Cio Persistente B Figura 5. A, B Quistos Foliculares.

17 HISTOPATOLOGIA Normal: 2 a 3 mm de diâmetro.
Quisto: > 3 mm de diâmetro. Estrutura semelhante a um folículo normal. Folículos quísticos podem ter mais que 7 mm de diâmetro, estando associados a remanescências ováricas. Figura 6. Ovário com quisto folicular; estroma, contendo células endócrinas intersticiais.

18 FISIOPATOLOGIA Horas-luz/dia melatonina GnRH FSH LH Estrogénio

19 Anomalia no eixo hipotálamo-hipofisário-ovárico:
Horas-luz/dia melatonina Anomalia no eixo hipotálamo-hipofisário-ovárico: Libertação insuficiente de LH; Deficiência nos receptores de LH. GnRH FSH LH + Estrogénio

20 Horas-luz/dia melatonina Endotoxinas PGF2α Cortisol GnRH FSH LH
E. coli melatonina Endotoxinas PGF2α Cortisol GnRH FSH LH + Estrogénio

21 Horas-luz/dia Stress melatonina ACTH Cortisol GnRH FSH LH + Estrogénio

22 FISIOPATOLOGIA Anomalia no eixo hipotálamo-hipofisário-ovárico:
Libertação insuficiente de LH; Ausência de receptores de LH. Stress: Inibição da libertação da GnRH; Ausência do pico pré-ovulatório de LH. Infecção uterina por E. coli. The pathogenesis of follicular cyst formation is poorly understood, but it has been proposed that cystic follicles occur because there is insufficient release of luteinizing hormone (LH) to induce ovulation and luteinization of affected follicles.

23 TRATAMENTO Tratamento Cirúrgico: Tratamento Hormonal:
hCG (22UI/Kg IM – 24 e 48h); GnRH (2µg/Kg IM). Tratamento Cirúrgico: Ovariohisterectomia; Ovariectomia uni ou bilateral; Rotura manual.

24 ...possibilidade de recidiva!
PROGNÓSTICO Favorável se resolução mas... ...possibilidade de recidiva! PREVENÇÃO Evitar ciclos éstricos sem cópula Longos períodos sem cópula conduzem à formação de quistos ováricos

25 BIBLIOGRAFIA August, J.R. (2006) Consultations in Feline Internal Medicine . 6th ed. Elsevier Saunders. Davidson, A. (2009). Reproductive Ultrasound of the Bitch and Queen. ScienceDirect, 24, Ettinger, S. J. and Feldman, E. C. (2000). Textbook of veterinary Internal Medicine: diseases of dog and cat. 5th Edition. WB Saunders Company. Foster, R. “Disease of Feline Ovary”. University of Guelph. Disponível em Gelberg, H. B. McEntee, K. (1985) Feline Ovarian Neoplasms. Vet. Pathol. 22, Gough, A. (2007). Differential diagnosis in Small Animal Medicine. Blackwell Publishing. MacLachlan, J. (1987) Ovarian Disorders in Domestic Animals. Environmental Health Perspectives, 73,

26 BIBLIOGRAFIA Malandain, E. et al (2011). Follicular growth monitoring in the female cat during estrus. Theriogenology, 76, 1337–1346. Nelson, R. W. e Couto, C. G. (2003). Small animal internal medicine. 3rd Edition. Mosby Inc. Ramsey, I. (2011) BSAVA Small Animal Formulary. 7th ed. British Small Animal Veterinary Association: England Rand, J. (2006). Problem- based Feline Medicine. Elsevier Saunders. Simpson, G. (1998) BSAVA Manual of Small Animal Reproduction and Neonatology. British Textbook of Veterinary Internal Medicine Expert Consult, 7th Edition – Vol2 Kustritz, M. (2010). Clinical Canine and Feline Reproduction: Evidence based-answers. Iowa: Wiley Blackwell.

27 Obrigado!


Carregar ppt "FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA ACTIVIDADES HOSPITALARES VI"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google