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Gisele Medina Nunes Mestranda em Letras – UFPel - área de concentração: Estudos da Linguagem - linha de pesquisa: Ensino e Aprendizagem.

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1 Gisele Medina Nunes gizzask8@yahoo.com.br Mestranda em Letras – UFPel - área de concentração: Estudos da Linguagem - linha de pesquisa: Ensino e Aprendizagem de línguas; integrante do grupo de pesquisa “ aprendizagem de línguas e elaboração de materiais na Complexidade e no Caos coordenado pelo Prof. Dr. Rafael Vetromille-Castro.

2  Bertalanffy (1973) Definição dos aspectos que constituem um sistema adaptativo complexo: aberto, sensível a condições iniciais, não-linear, imprevisível, sensível a fatores externos, auto-organizado e regido por regras de baixo nível. 2

3  Larsen-Freeman (1997), Paiva (2005) A aprendizagem de línguas vista como um sistema complexo - um processo contínuo e dinâmico e não como um produto final.  Saxton (1997), Sachs (2007) O feedback escrito tem um poder de assimilação maior do que um feedback oral, pelo seu impacto visual no leitor e por ser caráter perene quando mediado por computador. 3

4  Estrázulas (2004) A sustentação solidária como fator que impulsiona a interação dentro de um sistema complexo, pois há a troca de conhecimento para chegar-se a um equilíbrio dinâmico.  Piaget (1973) O benefício recíproco como fator que também favorece a interação, pois há uma dupla valorização dos membros de um grupo e a troca gera satisfação. 4

5  Estabelecer se a habilidade escrita em língua estrangeira configura-se como um sistema adaptativo complexo desenvolvida por meio de um blog.  Avaliar se o sistema complexo escrita modifica-se por influência da correção colaborativa online agindo como um fator externo a ele.  Verificar, após dois semestres de produções textuais em um blog da turma, se a incidência de erros diminuiu e em quais aspectos linguísticos previamente estabelecidos isto ocorreu com influência da correção colaborativa. 5

6  Análise de textos produzidos por uma aluna na disciplina de Língua Inglesa VI e VII durante o 6º e 7º semestre respectivamente de um curso de Licenciatura em Letras.  Formulação de uma planilha de itens linguísticos a serem observados para análise dos textos por meio dos comentários publicados no blog. 6

7  Ortografia  Regência verbal  Tempo verbal 7

8  A escolha dos trios foi feita entre os próprios alunos, de acordo com maior ou menor grau afinidade entre os colegas.  O aluno-autor teria até domingo para publicar seu texto.  Os alunos-revisores teriam de segunda à sexta da semana seguinte para fazer comentários.  O aluno-autor deveria fazer os ajustes em seu texto até sexta-feira.  No sábado o texto era avaliado pelo professor. 8

9  Os alunos-revisores deveriam no mínimo postar um comentário a cada texto do aluno- autor.  O aluno-autor era livre para tecer comentários sobre os comentários em relação ao seu texto, podendo ou não aceitar as sugestões de correção.  O blog era de acesso exclusivo à turma e ao professor. 9

10  O sistema complexo escrita da aluna observada modificou-se ao longo do período de dois semestres de postagens no blog por influência das correções feitas pelos colegas revisores em forma de comentários.  Houve uma queda na incidência de erros ortográficos de uma média de três para um erro por texto, demonstrando o caráter aberto e, assim, sensível a fatores externos. 10

11  A imprevisibilidade e a não-linearidade se mostraram no sentido em que não era possível determinar quais comentários surtiriam o efeito desejado – quais correções seriam acatadas e quais seriam rejeitadas, além da ordem de postagem dos comentários. 11

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16  O plano de ensino explicitando a tarefa do blog e a ordem de postagem dos textos entre os alunos podem ser vistos como as regras de baixo nível do sistema.  Considerou-se a definição dos trios entre os alunos, a criação de um blog de acesso exclusivo da turma e do professor da disciplina e a definição de uma data para o começo da tarefa como as condições iniciais para a emergência do sistema, pois foi a partir de então que as publicações e revisões dos textos se iniciaram. 16

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18  A cada comentário corretivo aceito, ou seja, que levava a aluna a ajustar seu texto, o sistema escrita reorganizava-se para assimilar a nova informação, demonstrando o caráter de auto-organização do sistema.  A sustentação solidária e o benefício recíproco propiciaram a colaboração constante entre as alunas durante o período observado. 18

19  Considerou-se a definição dos trios entre os alunos, a criação de um blog de acesso exclusivo da turma e do professor da disciplina e a definição de uma data para o começo da tarefa como as condições iniciais para a emergência do sistema, pois foi a partir de então que as publicações e revisões dos textos se iniciaram. 19

20  Houve conscientização por parte da aluna quanto à sua pouca proficiência na ortografia da língua, mostrando seu interesse e atenção aos comentários dos colegas revisores e modificando seu texto de acordo com as sugestões propostas por eles. 20

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22  A habilidade escrita da aluna sendo desenvolvida por meio de uma ferramenta virtual - o blog - configurou-se como um sistema adaptativo complexo segundo referencial adotado neste trabalho.  A atividade de produção escrita em língua inglesa, realizada por meio do blog, propiciou o benefício recíproco e a sustentação solidária, proporcionando a interação entre os participantes para a busca de um objetivo em comum – a melhoria da habilidade escrita. 22

23  Os comentários publicados agiram como fatores externos que desestabilizaram o sistema e, consequentemente, o fizeram reconfigurar-se de uma forma mais sofisticada.  Com relação aos itens observados, verificou-se mudança na ortografia no sistema escrita, uma vez que o número de palavras escritas de forma incorreta diminuiu – de uma média de três para um erro por texto. 23

24  Por meio do blog, as correções dos textos viabilizaram-se na forma escrita, logo, puderam promover uma acurácia linguística maior por seu impacto visual quando feitas mediadas por computador, além de ficarem registradas para posterior visualização e reflexão. 24

25 BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1973.351 p. ESTRÁZULAS, Mônica Baptista Pereira. Rede JOVEMPAZ: solidariedade apartir da complexidade. Tese de doutorado, PPGPD, UFRGS, 2004. LARSEN-FREEMAN, D. Chaos/complexity science and second language acquisition. Applied Linguistics. Oxford: Oxford University Press, v. 2, n. 18, p.141-165, 1997. PAIVA, V.L.M.O.Modelo fractal de aquisição de línguas In: BRUNO, F.C. (Org.) Reflexão e Prática em ensino/aprendizagem de língua estrangeira. São Paulo: Editora Clara Luz, 2005. p. 23-36. PIAGET, Jean. Estudos Sociológicos. Ensaio sobre a teoria dos valores qualitativos – Capitulo 2. Rio de Janeiro: Forense,1973. SAXTON, M. The contrast theory of negative input. Journal of Child Language, p. 24, 139–161, 1997. SACHS, R., POLIO, C. Learners’ Uses Of Two Types Of Written Feedback On A L2 Writing Revision Task. Studies in Second Language Acquisition. Vol. 29, p. 67-100.Cambridge: Cambridge University Press, 2007. 25


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