A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto"— Transcrição da apresentação:

1 Fisiologia do Sistema Digestório relacionada à Clínica Médica Integrante da MED7017
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema Digestório relacionada à Clínica Médica. Disponível em: < Acesso em: (coloque a data aqui)

2 MED da 6ª fase em meu website: www.cristina.prof.ufsc.br
Assuntos: Conceitos gerais sobre a regulação das funções do TGI Movimentos do TGI Fisiologia da secreção ácida gástrica Fisiologia da absorção e secreção de água e eletrólitos Digestão e absorção dos principais nutrientes Fisiologia da defecação Fisiologia das secreções pancreáticas Estas aulas e outros materiais relacionados estão disponíveis na página dedicada à MED da 6ª fase em meu website: porém o acesso é restrito e exige os seguintes: login : digfisiomed6 e senha: mercurio Caso interesse o acesso à Med 2ª fase: login: fisiomed2  senha: saturno Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC

3 Defecação

4 Funções do intestino grosso
Reserva (continência) e expulsão (defecação) do material fecal. Absorção de alguns eletrólitos, água (<1,5L/dia) e algumas vitaminas (K e algundo complexo B). Não possui funções digestivas na espécie humana, exceto aquelas realizadas por bactérias e das quais não nos beneficiamos diretamente. Exceto pelo desconforto, o IG não é essencial à vida.

5 Funções do intestino grosso
Reserva (continência) e expulsão (defecação) do material fecal. Devido às propriedades fisiológicas do cólon humano (absorção, propulsão, estoque e expulsão das fezes), o IG possui atividades motoras únicas, diferentes daquelas observadas no ID que propele seu conteúdo de maneira contínua. O conteúdo colônico necessita de horas ou até dias para ser deslocado através do IG. Suas atividades motoras variam de acordo com o segmento do IG.

6 Atividade motora colônica
Estudos manométricos em humanos indicam que a atividade colônica pode ser dividida em atividade segmentar (contrações únicas; surtos de contrações, rítmicas ou arrítmicas) e atividade propagada [contrações de propagação de alta amplitude (HAPC) e contrações propagadas de baixa amplitude (LAPC)]. - Digestive Health and Disease in Women

7 Motilidade colônica normal
atividade segmentar Amplitude varia entre 5-50mmHg Relacionada à alimentação Pode ser única ou em surtos Propelem o conteúdo distalmente Permite a otimização da absorção de fluidos, AGCC e metabólitos bacterianos. T: cólon transverso; D: cólon descendente; S: sigmóide; R: reto D Digestive Health and Disease in Women

8 Contrações propagadas ocorrem ao despertar e durante a alimentação
Motilidade colônica normal contrações propagadas Contrações propagadas HAPC: contração propagada de alta amplitude Amplitude > 100mmHg Ocorre ocasionalmente:3-6x/dia Função: movimento da massa contida no cólon Intimamente associada à defecação LAPC: contração propagada de baixa amplitude Amplitude < 50mmHg Ocorre freqüentemente: >100x/dia Função: transporte de fluidos Associada com distensão abdominal e flatos ocorrem ao despertar e durante a alimentação T: cólon transverso; D: cólon descendente; S: sigmóide; R: reto D Digestive Health and Disease in Women

9 Atividade motora colônica
Após a ingestão de pelo menos 500 kCal, existe maior probabilidade das HAPCs ocorrerem, o tônus do cólon aumenta e leva a movimentos propulsivos nas primeiras 2 horas após a alimentação. cap. XIV Gastrointestinal Motility Disorders Michael Camilleri, M.D., 2002 (caso interesse, peça uma cópia à Profa. Cristina

10 Moduladores da atividade colônica
Alimento Resposta gastrocólica pós-prandial: Distensão gástrica é um estímulo potente Atividade colônica é pronunciada após a refeição. Constituintes do alimento: Rico em gordura induz respostas motoras mais sustentadas Cafeína é estimulante Fibras aumentam o peso da massa fecal e diminuem o tempo de trânsito colônico Despertar Atividade colônica é maior ao despertar cap. XIV Gastrointestinal Motility Disorders Michael Camilleri, M.D., 2002 (caso interesse, peça uma cópia à Profa. Cristina

11 Defecação: o reflexo gastrocólico
Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

12 Defecação Geralmente é voluntária, dependendo das condições ambientais e da massa fecal no I.G. É controlada pelo núcleo de Barrington (formação reticular pontina), o mesmo que controla a micção. Este, por sua vez controla: -núcleo de Onuf (motoneurônios sacrais): mm. assoalho perineal, abdominais esfíncter anal externo -motoneurônios simpáticos (coluna intermédio- lateral tóraco-lombar): inibição da mm. do cólon, reto, estimulação do esfíncter anal interno -motoneurônios PS sacrais (S2-S4): mm. lisa sigmóide, reto e esfíncter anal interno (relaxamento) núcleo de Barrington Texto extraído de Douglas-Cisternas, 2004 – ilustrações: Netter, 2002

13 A urgência de defecar O reto normalmente está vazio. Porém, após uma onda peristáltica, ele pode ser preenchido pela massa fecal vinda do sigmóide e, graças à sua complacência... o reto acomoda até 300mL sem aumentos marcantes de pressão intraluminal (relaxamento receptivo). A primeira sensação de preenchimento do reto ocorre entre 11-68mL, porém a urgência de defecar ocorre quando esse volume ultrapassa os 200mL. Mas a tolerância máxima de volume de massa fecal gira em torno de mL Nyam , e Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

14 A urgência de defecar Em doenças inflamatórias nas quais há a perda dessa complacência retal, o reto deixa de ser reservatório para se tornar um conduto, levando à incontinência fecal. A perda de SNE nessa região, aumenta a complacência -> megareto (doença de Hirschsprung) Nyam , e Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

15 A urgência de defecar Então, em condições normais e a partir do momento que a defecação torna-se conveniente, ocorrem diversas respostas motoras que determinam o esvaziamento do conteúdo retal. Nyam , e Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

16 A urgência de defecar O preenchimento do reto provoca um reflexo de inibição da musculatura lisa circular à frente, incluindo a do esfíncter anal interno que relaxa transitoriamente (reflexo reto-anal inibitório). Esse reflexo permitiria a percepção do conteúdo retal, também chamado de “reflexo de amostragem”. Em estudos de manometria ambulatorial, observou-se que esse reflexo ocorre de 4 a 10 vezes por hora em indivíduos sadios. Nyam , e Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

17 Vias aferentes e eferentes relacionadas à defecação
Via aferente (sensorial): avaliação do conteúdo retal. Geralmente, permite distinguir entre flato e massa fecal.

18 semelhanças com aquelas relacionadas à micção
Vias aferentes e eferentes relacionadas à defecação semelhanças com aquelas relacionadas à micção

19 A fisiologia da defecação
Quando o volume do conteúdo do sigmóide é suficientemente grande, provoca contrações as quais esvaziam seu conteúdo para o reto. A distensão do reto estimula receptores de estiramento da parede retal, do assoalho pélvico e da porção superior do canal anal. A distensão retal intermitente e progressiva inicia uma resposta reto-anal inibitória, resultando no relaxamento do EAI e contração simultânea do EAE. - Digestive Health and Disease in Women

20 A fisiologia da defecação
A natureza ou qualidade do conteúdo retal é percebida pela rica inervação sensitiva local do canal anal proximal (“amostragem”) enquanto a continência é mantida pelo mecanismo de contração tônica do EAE. Caso seja tomada a decisão de evacuar, são realizadas manobras que permitem o aumento das pressões intra-abdominal e intra-retal que devem exceder aquela realizada pelo EAE contraído. - Digestive Health and Disease in Women

21 A fisiologia da defecação
O aumento das pressões resultam em um reflexo coordenado de relaxamento dos EAI e EAE, assim como dos m. puboretais. O relaxamento do m. puboretal, sentar ou agachar aumentam o ângulo anoretal A inibição dos músculos que formam o assoalho pélvico também resultam no abaixamento do assoalho perineal (2cm) o que aumenta o ângulo anoretal e forma um funil cujo topo está no canal anal. - Digestive Health and Disease in Women

22 A fisiologia da defecação
A pressão intra-abdominal então é direcionada para o bolo fecal, que é expelido. Uma vez iniciada, a defecação ou é contínua ou ocorre em surtos intercalados por períodos de descanso. Esse padrão é influenciado pela consistência e tamanho da massa fecal e do hábito indivi- dual. Uma vez completada a defecação, ocorre o reflexo de encerramento . Os músculos puboretais e anal interno transitoriamente contrem e restauram o ângula anoretal. Isso permite que o EAI restabeleça seu tônus e feche o canal anal. - Digestive Health and Disease in Women

23 A fisiologia da defecação
Se a ocasião não for conveniente socialmente, a defecação pode ser voluntariamente interrompida pela contração dos músculos puboretais e EAE. O conteúdo do canal anal superior retorna ao reto que o recebe sem que ocorra aumento de pressão e vias corticias suprimem a urgência de defecar. - Digestive Health and Disease in Women

24 A musculatura do assoalho pélvico
em repouso pronta para a defecação - Digestive Health and Disease in Women

25 Manutenção da continência fecal
Fatores funcionais: 1. Sensibilidade reto-anal (reflexo de inibição do EAI) 2. Complacência retal Fatores anatômicos: 1. Barreira pélvica Esfínter anal interno (EAI): Responsável por 70-80% do tônus. Músculo liso. Esfínter anal externo (EAE): Responsável por 20-30% do tônus. Mm. esquelética e alguma lisa. Músculo puboretal: sua contração voluntária cria o ângulo anoretal (efeito “estilingue”). Crianças com EAI e EAE ausentes, são continentes. 2. Curvatura retal e dobras retais transversas retardam a passagem das fezes do sigmóide para o reto.

26 Composição da massa fecal
Em média, a produção de massa fecal é de g/dia, dos quais cerca de ¼ é de massa seca e os demais ¾ de água, variando com o tipo de dieta e com a ingestão de água. (repare que é semelhante à constituição de nosso organismo) Despopoulos´s Color Atlas of Physiology, 2003 Thieme

27 Conceitos gerais sobre a regulação das funções do TGI
Assuntos: Conceitos gerais sobre a regulação das funções do TGI Movimentos do TGI Fisiologia da secreção ácida gástrica Fisiologia da absorção e secreção de água e eletrólitos Digestão e absorção dos principais nutrientes Defecação Fisiologia das secreções pancreáticas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC


Carregar ppt "Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google