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SOLVENTES ORGÂNICOS Solventes são substâncias orgânicas, líquidas e voláteis, que pertencem a diversos grupos químicos. São utilizados para extrair, deslocar,

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1 SOLVENTES ORGÂNICOS Solventes são substâncias orgânicas, líquidas e voláteis, que pertencem a diversos grupos químicos. São utilizados para extrair, deslocar, aplicar, tratar, dissolver outras substâncias, sem reagir com estas. Os principais grupos encontrados são os hidrocarbonetos alifáticos e os aromáticos, os álcoois, as cetonas, os éteres, os hidrocarbonetos alifáticos halogenados, os ésteres, entre outros.

2 SOLVENTES ORGÂNICOS 50% dos solventes vão para a fabricação de vernizes, tintas, colas, cosméticos, 20% para a fabricação de sapatos; 10% para indústrias de agrotóxicos; 10% são usados na limpeza de metais, lavagem a “seco”, indústria têxtil e farmacêutica; 10% outras finalidades, como matéria prima da indústria química (na fabricação de plásticos, por exemplo) e combustíveis.

3 SOLVENTES ORGÂNICOS Produtos comerciais, atividades laborais e solventes Hexano: usado para extração de óleos comestíveis e essenciais Benzina: mistura de hidrocarbonetos alifáticos leves, especialmente ente 5 e 7 carbonos. Possui grande proporção de n-hexano. Thinner: mistura de solventes, complexa e variável. Não possui lote de fabricação ou composição fixa. Pode ter um pouco de álcool e cetona e/ou éster. Grande parte do volume é constituído de mistura de alifáticos (tipo querosene) e aromáticos como xileno e tolueno.

4 SOLVENTES ORGÂNICOS Produtos comerciais, atividades laborais e solventes Tintas e vernizes: em geral, os solventes são thinners. Até 1984 ainda podiam conter benzeno. Cola de sapateiro: a mais comum é cola “benzina” que possui n-hexano e tolueno. Produtos para lavagem a “seco” e desengraxe de peças: são usados solventes clorados, especialmente tetracloroetano e tricloroetileno Removedor de tintas: em geral, contém cloreto de metileno.

5 SOLVENTES ORGÂNICOS A principal via de absorção dos solventes orgânicos é a respiratória. Alguns também podem ser absorvidos pela via cutânea, mas do ponto de vista quantitativo a via pulmonar é a mais importante. Em geral, tecido adiposo e Sistema Nervoso Central (SNC) são locais de alta concentração de solventes dado seu alto teor de gordura.

6 SOLVENTES ORGÂNICOS Os solventes podem ser eliminados, sem serem modificados, através da via respiratória (ar exalado) e urinária. Também podem sofrer processo de biotransformação (no fígado e/ou outros órgãos e tecidos) e serem excretados como metabólitos principalmente por via urinária.

7 SOLVENTES ORGÂNICOS Monitoramento biológico
A amostra biológica deve ser colhida no final da jornada de trabalho, desde que tenha havido exposição ao agente que se quer estudar, sob pena de se obter falso-negativos. Em qualquer caso, o indicador acima do Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP) não faz diagnóstico de intoxicação, significa apenas que há exposição excessiva e o ambiente e/ou situação de trabalho deve ser revisto(a).

8 SOLVENTES ALIFÁTICOS n-hexano
Este hidrocarboneto alifático de cadeia reta é muito volátil. No Brasil é o principal constituinte da mistura conhecida como benzina. Começou a ser usado nos anos 60 e 70 como alternativa ao benzeno, especialmente em colas de sapateiro. A cola “benzol” passou a chamar-se cola “benzina”. Também é usado na extração de óleos vegetais e essências. A principal via de absorção são os pulmões.

9 SOLVENTES ALIFÁTICOS n-hexano
A exposição a altas concentrações deste solvente causa uma neuropatia sensitivo motora, especialmente em membros inferiores. É necessário um período de latência de cerca de 3 meses de exposição regular à substância, e após este prazo a neuropatia se instala muito rapidamente, em questão de dias. O quadro clínico varia de parestesias e diminuição de força nas extremidade dos membros inferiores até anestesia “em bota” e paralisia com o pé caído.

10 SOLVENTES ALIFÁTICOS n-hexano Tratamento
Há evolução para cura após 18 a 24 meses de afastamento do trabalho. Deve ser feita fisioterapia. Deve-se controlar os ambientes de trabalho com técnicas de higiene do trabalho no sentido de deixar o n-hexano o mais abaixo possível do limite ambiental. Para a ACGIH o TLV é 50 ppm para 8 horas por dia de trabalho. O monitoramento biológico pode ser feito usando o metabólito 2,5 hexanodiona como indicador biológico com um limite de 5 mg por grama de creatinina (Quadro I da NR-7).

11 SOLVENTES ALIFÁTICOS n-hexano
Do ponto de vista prático, o monitoramento biológico do n-hexano somente deve ser realizado no exame periódico.

12 SOLVENTES CLORADOS Solventes clorados
É um grupo grande de substâncias, muito usadas tanto em indústrias quanto em laboratórios. Pode-se citar o clorofórmio, tricloroetileno, tetracloroetileno, tetracloroetano, diclorometano. São usados puros em aplicações específicas, como o desengraxe de peças metálicas antes de pintura ou cromagem, na lavagem a seco de tecidos, e como parte de formulações para remoção de tintas e asfalto.

13 SOLVENTES CLORADOS Solventes clorados
São absorvidos pelos pulmões e são biotransformados principalmente no fígado e nos rins. Levam a lesão renal e, especialmente, hepática.

14 SOLVENTES CLORADOS Solventes clorados
O afastamento da exposição, em geral leva a regressão total de casos leves e moderados. Casos graves podem deixar seqüelas hepáticas.

15 SOLVENTES CLORADOS Solventes clorados Indicadores biológicos.
tricloroetileno e tetracloroetano podem ser monitorados através dos triclorocompostos totais na urina. tetracloroetileno através do ácido tricloroacético urinário. diclorometano (ou cloreto de metileno) é pouco hepatotóxico e é monitorado através da avaliação de Hb-CO (como o CO). clorofórmio e o tetracloreto de carbono não têm indicadores biológicos. Todos eles são indicadores de exposição excessiva e não têm significado clínico.

16 SOLVENTES CLORADOS Solventes clorados
O monitoramento da função hepática e renal é imperativo, pois os solventes clorados são extremamente agressivos a estes órgãos. Mesmo exposições intermitentes a estas substâncias podem levar a lesões. Há casos de dano hepático por clorofórmio após alguns meses de trabalho com 1 a 2 exposições (acima do TLV) por dia, com cerca de 20 minutos cada.

17 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
Usado quase que exclusivamente na indústria petroquímica como matéria prima. No passado era usado como solvente, e, assim, fazia parte da formulação de colas, thinners, tintas, vernizes, etc. Nos últimos 10 anos não tem sido encontrado nestes tipos de produtos no Brasil.

18 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
É absorvido através da pele íntegra e dos pulmões. Cerca de 60% é biotransformado a vários metabólitos como fenol, ácido fenil-mecaptúrico, ácido trans-trans mucônico, hidroquinona, catecol, benzoquinona, etc. É um mielotóxico potente, podendo causar hipoplasia ou displasia de medula que, dependendo da gravidade, pode levar ou não a alterações de hemograma.

19 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
Provoca, também, aplasia medular diretamente ou como evolução de hipo/displasias crônicas, sendo este efeito característico de exposição a doses elevadas (acima de dezenas de ppm). É cancerígeno para o homem, causando leucemias e linfomas. Existe risco destas doenças mesmo com exposições em nível de 1 ppm de benzeno, e por isto esta substância foi banida de uso como solvente em quase todo o mundo.

20 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
Quanto maior a exposição, maior a probabilidade da ocorrência de câncer. Deve-se ressaltar que qualquer destes efeitos pode aparecer, inclusive após cessada a exposição.

21 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
No Brasil, atualmente, há um acordo nacional entre empregados, empregadores e Estado, transformado em portaria do Ministério do Trabalho, que, em linhas gerais, proíbe o seu uso em quase todas as atividades, e estabelece um limite tecnicamente possível de ser atingido para as atividades que ainda terão que conviver com esta substância.

22 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
O Valor de Referência Tecnológico-Média Ponderada no Tempo (VRT-MPT) que para a indústria petroquímica é de 1 ppm , enquanto que para a indústria siderúrgica é de 2,5 ppm.

23 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
Para monitorar exposições a concentrações de cerca de 1 a 2,5 ppm, surgiu a possibilidade de se dosar o ácido trans-trans mucônico e o ácido fenil mercaptúrico urinários que discriminam exposições excessivas nessas concentrações baixas de exposição. Deve-se ressaltar que estes indicadores são de exposição excessiva, e não têm significado clínico.

24 SOLVENTES AROMÁTICOS Benzeno
A legislação brasileira atual exige o hemograma periódico independente da concentração no ambiente, mas de acordo com vários autores, inclusive nacionais, somente há risco de depressão medular, e conseqüente alteração de hemograma compatível com a exposição, em níveis maiores que 50 ppm. Nos níveis baixos (1-2 ppm) o único efeito possível é a leucemia.

25 SOLVENTES AROMÁTICOS Tolueno
O tolueno ou metil-benzeno é um dos solventes mais usados tanto puro quanto em misturas, em thinners, tintas, vernizes, gráficas, colas, etc. É absorvido através dos pulmões (a absorção por via cutânea é desprezível), biotransformado a vários metabólitos, sendo o principal o ácido hipúrico, que tem excreção urinária.

26 SOLVENTES AROMÁTICOS Tolueno
O tolueno é considerado um hepato e nefrotóxico discreto, muito menos que os solventes clorados. Também é neurotóxico, principalmente ao VIII par, podendo levar a alterações otovestibulares A exposição concomitante ao tolueno e ruído (muito comum em vários ramos industriais ) agrava a perda auditiva que haveria apenas pelo ruído.

27 SOLVENTES AROMÁTICOS Xileno
O xileno ou dimetil-benzeno tem características e uso muito semelhantes ao tolueno, mas é menos volátil e não tem a ototoxicidade desse. Aparecem em misturas, especialmente em thinners e em tintas. O monitoramento biológico de metabólitos de excreção urinária para o xileno é o ácido metil-hipúrico.

28 SOLVENTES AROMÁTICOS Tolueno e Xileno
Deve-se frisar que não se deve realizar monitoramento de misturas de solventes com composição desconhecida ou variável como o thinner, entre outros, pois não há como interpretar o resultado, deixando dúvidas, especialmente em relação ao normal: o indicador é baixo por falta (ou proporção baixa) da substância que se está querendo avaliar, ou porque as condições de trabalho estão controladas.


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