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PERÍODO PRÉ-CIENTÍFICO PROPRIAMENTE DITO: As raízes da Psicologia

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Apresentação em tema: "PERÍODO PRÉ-CIENTÍFICO PROPRIAMENTE DITO: As raízes da Psicologia"— Transcrição da apresentação:

1 PERÍODO PRÉ-CIENTÍFICO PROPRIAMENTE DITO: As raízes da Psicologia
Prof. Dr. André Luiz Moraes Ramos

2 RENASCIMENTO Despontar da Idade Moderna (séc. XV).
Reação à tendência dogmática do Período Teocêntrico. Retorno ao Antropocentrismo. Obs: o Cristianismo continua influente até os dias atuais (veja os feriados religiosos).

3 MUDANÇAS COM O RENASCIMENTO
Plano geográfico: Expansão geográfica devido às Cruzadas e aos Grandes Descobrimentos Plano Religioso: Reforma Protestante e Contra-reforma Católica Plano Econômico: Mercantilismo: ampliação do comércio mundial Plano Social: Mudança do modelo feudal para o capitalista, com a ascensão da burguesia Plano Político: Criação de Estados nacionais na Europa: Portugal, Espanha, França... Plano Científico: Biologia: dissecação de cadáveres Astronomia: Copérnico e o heliocentrismo Plano Artístico: Retorno aos artistas clássicos greco-romanos

4 RAIZ CIENTÍFICA Contribuição de Galileu Galilei:
Método: Observação (uso dos sentidos); Quantificação (números); Hipótese (declaração sobre fenômeno); Experimentação (teste da hipótese). Cosmologia Aristotélica: Como no filme Show de Thrumman

5 Ciências Biológicas Fisiologia (função dos órgãos);
Anatomia (estrutura do organismo). Órgãos Sensoriais: sensação e percepção. Sistema Nervoso: neurônios, sinapses, etc. Cérebro: funções psicológicas → localização cerebral, neurociência.

6 Quantificação e Laboratórios
Medidas: Pitágoras Ciência: uso de números Tempo de reação e Equações pessoais Estatística: Descritiva e Analítica Psicometria (metria = medida): Avaliação → Nominal, Ordinal, Intervalar, Razão. Laboratórios: Aplicação do método científico; Base da experimentação; Observações controladas.

7 RAIZ FILOSÓFICA Empirismo crítico: Associacionismo (britânico)
Escola francesa Escola britânica Escola alemã Associacionismo (britânico) Materialismo científico: Tendências isoladas: Psicologia do ato Psicologia fenomenológica Escola romântica e naturalista

8 Empirismo critico Posicionamento: Preocupações centrais:
Do que era feito o mundo? Resposta dada pela Química, Física e Biologia. Como se adquire o conhecimento? Seguindo a linha aristotélica, os empiristas afirmam que nada há na inteligência que não tenha passado pelos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Posicionamento: Pressuposto filosófico: Oposição ao Nativismo: Não há conhecimento inato Todo conhecimento é adquirido Prescrição metodológica: Oposição ao Racionalismo: O conhecimento fidedigno está alicerçado na observação, na experimentação e na medida. Cuidado: O empirismo é metodologicamente teórico.

9 Empirismo de São Tomé Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com os apóstolos quando Jesus apareceu para eles. Os outros lhe disseram: Vimos o Senhor. Tomé disse se não vir nas mãos os sinais dos cravos e não puser o dedo no lugar dos cravos e minha mão no lado, não acreditarei. Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles, entrou Jesus com as portas fechadas e, pondo-se no meio deles, disse A paz esteja convosco. Depois disse para Tomé: Põe aqui o dedo e olha minhas mãos, estende a mão e põe no meu lado e não sejas incrédulo mas homem de fé. Respondendo disse Tomé: Meu Senhor e Meu Deus. Jesus lhe disse: Porque me viste, acreditaste. Felizes os que não viram e creram. (Jo 20, 24-29)

10 Empirismo: Exemplo de Fernando Pessoa
Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido. Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto. E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, Sei a verdade e sou feliz. Alberto Caieiro (O guardador de rebanhos: IX)

11 Empiristas famosos Empirismo francês: Empirismo inglês:
René Descartes (Penso, logo existo) Empirismo inglês: Thomas Hobbes (sensações) John Locke (A mente é uma tábula rasa e leis de associação) George Berckley (representação por imagens) David Hume (ceticismo) Empirismo alemão: Gottfried Wilhelm Leibniz (mônadas e apercepção) Emanuel Kant (Fenomenologia)

12 Associacionismo Preocupações centrais: Outras denominações:
Como as idéias se unem umas às outras? Como as idéias se tornam estáveis e duradouras? Princípio: Busca estabelecer as leis de associação de idéias entre os elemento da mente (sensações e percepções). Outras denominações: Conexionismo (Thorndike) Sugestão (Brown) Reintegração (Hamilton)

13 Leis de Associação Ponto de partida: Contigüidade: Semelhança:
Leis de associação de Aristóteles: Contigüidade: Quando há proximidade ou vizinhança espacial (Potim–Aparecida) ou temporal (Natal–Ano Novo). Semelhança: Quando há similaridade ou analogia de forma, cor, tamanho, etc. (Dayane dos Santos – Tartarugas Ninja + jogador Edílson) Contraste: Quando há oposição ou antagonismo (bem-mal, quente-frio, o Gordo e o Magro, progresso-miséria, etc.)

14 Associacionismo: Exercício
Exemplo: laranja → esfera → bola → futebol → vôlei → Bernardinho → Hitler → guerra → sangue → morte → vida → gravidez → bebê → fraldas descartáveis → Johnson & Johnson → São José dos Campos → Jacareí → jacaré → Rio Paraíba → Lavrinhas → Lavras → ouro → pobreza → fome → intervalo de aula. Imagine uma idéia que pode se associar à seguinte idéia: porta

15 Associacionistas famosos
David Hartley (leis gerais de associação) Thomas Brown (força das associações: vitalidade, intensidade e recenticidade) James Mill (O todo mental é a soma das idéias ou elementos) John Stuart Mill (As associação se dão através de uma química mental) Alexander Bain (paralelismo psicofísico) Herbert Spencer (associacionismo evolucional) Charles Darwin (Teoria da Evolução das Espécies)

16 MATERIALISMO CIENTÍFICO
Princípio: Eliminação total de mitos e princípios religiosos, do sobrenatural, do destino. Descreve os organismos vivos e seus problemas como se descreve uma máquina. Relação com outros filósofos: Semelhante a Tales, Anaxágoras e Demócrito, quando estes elementistas se resumem a um monismo materialista. E a Aristóteles, que tentou uma síntese mente x corpo. Opõe-se a Platão (Idealismo e dualismo mente x corpo). Influenciou o Behaviorismo (Comportamentalismo)

17 Materialismo: exemplo: Titãs
O Pulso (Toni Belotto, Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer) O pulso ainda pulsa Peste bubônica câncer pneumonia Raiva rubéola tuberculose anemia Rancor cisticercose caxumba difteria Encefalite faringite gripe leucemia O pulso ainda pulsa Hepatite escarlatina estupidez paralisia Toxoplasmose sarampo esquizofrenia Ulcera trombose coqueluche hipocondria Sífilis ciúmes asma cleptomania O corpo ainda é pouco Reumatismo raquitismo cistite disritmia Hérnia pediculose tétano hipocrisia Brucelose febre tifóide arteriosclerose miopia Catapora culpa cárie cãibra lepra afasia O pulso ainda pulsa O corpo ainda é pouco

18 Materialistas famosos
Materialismo francês: Julien de La Mettrie (Todas as ações humanas podem ser descritas mecanicamente) Etienne de Condillac (contra a Metafísica e o Idealismo) Pierre Jean Cabanis (O homem se reduz ao seu corpo) Materialismo inglês: Harvey (Eliminação de referência aos espíritos) Hartley (Reduz os processos mentais a processos naturais dentro do sistema nervoso) Materialismo alemão: Hermann von Helmholtz (sensação e a percepção estudados através de fisiologia da visão e da audição)


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