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Capítulo 1 Fundamentos da Análise de Sistemas

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Apresentação em tema: "Capítulo 1 Fundamentos da Análise de Sistemas"— Transcrição da apresentação:

1 Capítulo 1 Fundamentos da Análise de Sistemas

2 1 - Introdução Sistemas integrados corporativos permitem análises rápidas, precisas e agilizam a tomada de decisões Uma empresa é tão mais competitiva quanto melhor uso ela faz da Tecnologia da Informação (TI) Precisamos aprender a conviver com sistemas e a controlá-los A interpretação que cada um faz de determinada situação é algo muito subjetivo.

3 A palavra sistema está sempre acompanhada de outra que a qualifica
2 – Conceito de Sistema A palavra sistema está sempre acompanhada de outra que a qualifica Sistemas abertos Sistemas fechados Subsistema Meio-ambiente

4 2 – Conceito de Sistema Um conjunto de partes que se interagem visando um objetivo comum Todos sistemas possuem um objetivo declarado, o qual está diretamente relacionado às saídas que o sistema deve produzir. Pode-se justificar a existência de alguns sistemas e como estão cumprindo seus objetivos declarados: Sistema de Trânsito, Sistema Circulatório, Sistema Educacional, Sistema Político, Sistema Previdenciário, Sistema Nervoso, Sistema Digestivo, etc.

5 Funcionalidade macro de um sistema
2 – Conceito de Sistema Funcionalidade macro de um sistema PROCESSO ENTRADA SAÍDA FEEDBACK

6 PADARIA 2 – Conceito de Sistema Exemplo de uma padaria F OR INE
Farinha Fermento Pão Sal Água C L I E NTES F OR INE CE DORES Opinião do Cliente

7 2.1 – Interdependência Em alguns casos, observa-se que os sistemas falham em não atingir parcial ou totalmente seus objetivos Cada um dos componentes e processos internos deve exercer o seu papel e interagir convenientemente com os demais, visando o mesmo objetivo As partes que não funcionarem bem deverão ser substituídas, reparadas, advertidas ou rearranjadas

8 2.2 – A importância do feedback

9 2.3 – Tipos comuns de sistemas Sistemas naturais Sistemas físicos
Sistemas estelares Sistemas geológicos Sistemas moleculares Sistemas vivos Espécies animais Plantas Sistemas feitos pelo homem Sistemas sociais Sistemas de transporte Sistemas de comunicações Sistemas de controle de produção

10 3 – Conceito de sistemas de informação
Um sistema de informação é um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coleta, processa, armazena e dissemina informações com um propósito específico. Como qualquer outro sistema, um sistema de informação contém entradas (dados) e saídas (relatórios, cálculos), processa essas entradas e gera as saídas que são enviadas aos usuários ou outros sistemas. Sistemas de informação baseados em computadores (sistemas automatizados) são sistemas feitos pelo homem que interagem como um ou mais computadores ou são controlados por eles usam a tecnologia de telecomunicações

11 3 – Conceito de sistemas de informação Componentes de um SI:
Hardware: os equipamentos, o computador usado para executar as atividades de entrada, processamento e saída Software: programas e instruções dadas ao computador (sistemas operacionais, SGBD’s e programas aplicativos) Banco de Dados: informações que o sistema conserva por um período Rede: recursos de interligação de sistemas Pessoas: operam o sistema ou utilizam suas saídas Procedimentos: são determinações e instruções formais (estratégias, políticas, métodos e regras) para a utilização do sistema de informação

12 3.1 – Sistemas on-line São sistemas onde as informações disponíveis estão sempre atualizadas Quando há alteração dos dados, elas ficam imediatamente disponíveis para serem utilizadas

13 Características de sistemas on-line Os dados são
introduzidos remotamente no sistema recebidos remotamente a partir do sistema O usuário interage diretamente com o computador Comunicação através de linhas telefônicas, satélites, rádios, etc. Ex.: Caixa eletrônico Reserva de passagens aéreas Cartão de crédito Cheque eletrônico

14 3.2 – Sistemas de tempo real
São sistemas que têm como compromisso receber, processar ou enviar informações num limite de tempo pré-determinado.

15 Características de sistemas de tempo real
São uma variação dos sistemas on-line. Podem interagir tanto com pessoas quanto com o meio ambiente Se o computador não responder com suficiente rapidez, poderá ocorrer algum dano ou catástrofe. Ex.: Orientação de mísseis Monitoração de pacientes em hospitais Controle de reações químicas Controle de temperatura e pressão em indústrias químicas

16 Informação é um elemento básico das empreas
4 – Dado, informação e conhecimento Empresas sem fins lucrativos (entidades) que visam o lucro Informação é um elemento básico das empreas

17 Dado Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é construído e deve representar uma característica ou propriedade da realidade a ser tratada. É um fato em sua forma primária. Um dado sozinho, dissociado de um contexto, não expressa algo que traga qualquer certeza ou elimine dúvidas de qualquer natureza Atributo Valor (conteúdo) Nome João Bento Costa Sexo Masculino Data de Nascimento 25/08/2003 Naturalidade Guaratinguetá Telefone (12) Peso 15 kg

18 Ex.: índice de massa corpórea (IMC)
Informação Resultados dados organizados, os quais passam a apresentar algum significado, de forma que podem ser interpretados pelas pessoas, ou seja, podem ser convertidos em informação. Esse mecanismo tem como objetivo reunir alguns dados de interesse, sob a ótica de uma análise. A informação sempre tem um contexto e reduz a incerteza sobre um determinado estado de coisas e mostra um sentido consistente sobre algo Ex.: índice de massa corpórea (IMC) PESO ATUAL (kg) IMC = ALTURA2 (m)

19 Informação REFERÊNCIAS:
16 kg/m² magreza de 3ºgrau 16,0 - 16, magreza de 2ºgrau 17,0 - 18, magreza de 1ºgrau 18,5 - 24, NORMAL 22, IDEAL PARA HOMENS 20, IDEAL PARA MULHERES 25,0 - 29, sobrepeso de 1ºgrau ( pré-obeso ) 30,0 - 39, sobrepeso de 2ºgrau 40, sobrepeso de 3ºgrau

20 Conhecimento O conhecimento consiste em informações organizadas e processadas para transmitir discernimento, experiências, aprendizagem acumulada ou habilidade, se aplicável a um problema ou processo empresarial atual. O conhecimento fornece a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender com base em experiências prévias.

21 5 – Alguns tipos de sistemas
Sistemas do passado: transacionais

22 5.1 – Sistemas de apoio à decisão
Auxiliam gerentes e outros profissionais da organização a tomarem decisões inteligentes e bem informadas sobre vários aspectos da operação. Recuperam e apresentam dados e executam análises matemáticas e estatísticas sobre os dados Apresentam as informações sob várias formas gráficas (tabelas, diagramas, mapas temáticos, etc.), bem como relatórios convencionais Ex.: Planilhas eletrônicas (ex.: Excel) Sistemas de análise estatística Sistemas de apoio à logística Programas de previsões mercadológicas e outros

23 5.2 – Sistemas especialistas
Os sistemas especialistas são programas que utilizam técnicas desenvolvidas dentro do campo da inteligência artificial (IA) e têm como meta imitar o desempenho humano em uma ampla variedade de tarefas "inteligentes". Os sistemas especialistas são programas que utilizam uma base de dados de conhecimentos em áreas específicas e, através do relacionamento desses dados e outras técnicas, propõe soluções que possam auxiliar o profissional numa determinada área.

24 5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de processamento de linguagem natural: permite que usuários de computadores se comuniquem com os computadores usando linguagens humanas. Sistemas reconhecimento de voz: reconhecimento e detecção, por computador, de uma linguagem falada. Sistemas sensoriais e de robótica: robôs combinam sistemas sensoriais com sistemas inteligentes e movimentos mecânicos para realização de diversas tarefas.

25 5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de reconhecimento de cenário e visão por computador: informações visuais digitais recebidas por um sensor são usadas para executar ou controlar operações. São muito utilizadas no controle de qualidade das linhas de produção. Instrução inteligente auxiliada por computador: base do e-learning, migra a força do computador para o processo educacional, que pode orientar seres humanos, formando técnicas de ensino adequadas aos padrões de aprendizagem dos estudantes individuais.

26 5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Reconhecimento óptico de caracteres: reconhecimento de texto em uma imagem digitalizada. Reconhecimento de manuscritos: usa redes neurais e está disponível em alguns computadores baseados em canetas. Reconhecimento de assinatura digital, íris, etc.

27 5.3 – Data warehouse Não representa um tipo de sistema de informação, mas uma tecnologia para aprimoramento dos sistemas de apoio à decisão e de sistemas especialistas. É um repositório centralizado de dados corporativos baseado no sistema de processamento de transações, nos dados brutos da corporação e em bancos de dados externos. Permite armazenamento/tratamento de informações históricas, e tem importância estratégica no apoio a decisões em ocasiões específicas

28 5.3 – Data warehouse (exemplo 1)
Uma loja de departamentos, sabendo que boa parte das fraldas descartáveis é vendida a pais no caminho entre o escritório e a casa, em especial às sextas-feiras, aproveitou essa informação para desembaraçar-se do estoque remanescente de cervejas importadas, exibindo-as em gôndolas ao lado de artigos para bebês

29 5.3 – Data warehouse (exemplo 2)
Uma indústria de móveis para crianças, a partir de informações recolhidas das notas fiscais emitidas pelos revendedores, mantém cadastrados no data warehouse todos os consumidores que compram berços e outras peças para mobiliar quartos de bebês (nome, endereço, telefone, preferências de estilo, cores, etc.). Cinco anos depois, dispara malas diretas, oferecendo à família, móveis desenhados para crianças maiores. As correspondências são impressas em rosa ou azul, de acordo com o sexo do bebê, incluindo cumprimentos pelo aniversário da criança

30 5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
São sistemas de apoio para funcionários administrativos. Apóiam as atividades de escritório processamento de textos gerenciamento eletrônico de documentos preparação e comunicação de correspondências.

31 5.4 – Sistemas de Automação de Escritório Alguns recursos disponíveis:
Editores de texto GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) Grupos de notícias Aparelhos de fax Correio de voz Correio eletrônico Sistemas multimídia Internet Videoconferência

32 5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
Os sistemas de automação de escritório podem ser integrados via Internet, promovendo o compartilhamento das informações. Um dos grandes desafios dos sistemas de automação de escritório é a integração de componentes de diferentes padrões, ao custo de transmissão e armazenamento informações pouco usuais, como imagem, som e vídeos, dentre outros.

33 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
Sistemas de Informação Geográfica são sistemas capazes de montar, armazenar, manipular e exibir informações com referência geográficas, ou seja, os dados são identificados de acordo com a sua localização. Possibilitam a realização de operações de análise espacial envolvendo dados georreferenciados (dados referenciados geograficamente em relação à superfície terrestre). Manipulam dados gráficos e não gráficos (descritivos) de forma integrada, provendo uma forma consistente para análise e consulta.

34 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)
Ocupação urbana: redes de infra-estrutura, planejamento e supervisão de limpeza urbana, cadastramento territorial urbano, mapeamento eleitoral, rede hospitalar, rede ensino, controle epidemiológico, roteamento de veículos, logística, sistema de informações turísticas, controle de tráfico aéreo, sistemas de cartografia náutica, serviços de atendimento emergenciais

35 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)
Uso da terra: planejamento agropecuário, estocagem e escoamento da produção agrícola, classificação de solos, gerenciamento de bacias hidrográficas, planejamento de barragens, cadastramento de propriedades rurais, levantamento topográfico e planimétrico, mapeamento do uso da terra

36 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)
Uso de recursos naturais: controle do extrativismo vegetal e mineral, classificação de poços petrolíferos, planejamento de gasodutos e oleodutos, distribuição de energia elétrica, identificação de mananciais, gerenciamento costeiro e marítimo Meio ambiente: controle de queimadas, estudos de modificações climáticas, acompanhamento de emissão e ação de poluentes, gerenciamento florestal de desmatamento e reflorestamento

37 5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de aplicação)
Atividades econômicas: planejamento de marketing (inteligência de mercado), pesquisas sócio-econômicas, distribuição de produtos e serviços, transporte de matéria-prima

38 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Fator chave para o sucesso no atual cenário empresarial mundial : “competitividade” melhoria dos produtos e redução dos custos, se diferenciando da concorrência especialização em um nicho de mercado A globalização exige respostas mais rápidas a acontecimentos ocorridos em países distantes, proporcionando o surgimento de um novo setor na economia mundial atual, que é a economia da informação

39 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Os ERP´s surgiram da necessidade de gerenciar, tratar e administrar a empresa como um todo e não de forma departamental, ou seja, a empresa é um conjunto de processos e não departamentos isolados. Integra os processos empresariais e as atividades dos vários departamentos e ou empresas da cadeia produtiva. Um sistema ERP exige que a empresa se reorganize, tomando como foco o processo do negócio como um todo, e não mais os limites departamentais.

40 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
É necessário que todas as transações sejam registradas, pois as informações geradas por um departamento são compartilhadas por outros, fazendo com que as informações obtidas nas consultas reflitam ao máximo a realidade operacional Sistema ERP é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades de uma empresa, um sistema de informação integrado, geralmente dividido em módulos que se comunicam e atualizam uma mesma base de dados.

41 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Tem a finalidade de dar suporte a todas ou à maioria das operações de uma empresa. São sistemas "prontos", desenvolvidos por empresas especializadas e adquiridos na forma de pacotes customizáveis, uma vez que a competitividade dos mercados atuais obriga as empresas a terceirizar as atividades que não fazem parte de seu foco de negócio, aliado ao fator da necessidade de rapidez no desenvolvimento dos sistemas integrados.

42 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
De forma genérica, os sistemas ERP fornecem suporte às atividades administrativas (finanças, RH, contabilidade e tributário), comerciais (pedidos, faturamento, logística e distribuição) e produtivas (projeto, manufatura, estoques e custos)

43 5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
A SAP e o mercado de ERP no Brasil é líder no mercado para grandes empresas, com 55,7% aparece apenas em 5º lugar no mercado para médias empresas, com apenas 6,9% nem aparece nos dados para o mercado para pequenas empresas. SAP participa com 21% do mercado pode-se concluir que a grande fatia do mercado brasileiro de ERP ainda está centrada nas vendas para grandes empresas

44 5.6.1 – Principais ferramentas Business Inteligence (BI):
é um processo de coleta, análise e distribuição de dados, para melhorar a decisão dos negócios, com o objetivo de levar a informação a um número maior de usuários dentro da corporação. Os bancos de dados são sua infra-estrutura básica, com grandes depósitos de dados (Data Warehouses) e ferramentas de extração de dados (Data Mining)

45 5.6.1 – Principais ferramentas Internet:
uma grande tendência é de módulos que possam ser operacionalizados via Internet, permitindo a prática do e-business. como os sistemas ERP são cada vez mais acessados através de browsers, é possível administrá-lo como serviço terceirizado, via Internet

46 5.6.1 – Principais ferramentas Supply Chain Management:
permite a interação da empresa com as demais organizações envolvidas no processo produtivo (clientes e fornecedores), para que possam funcionar como um todo de forma mais otimizada, reduzindo custos e promovendo ganhos na produtividade e na qualidade.

47 5.6.1 – Principais ferramentas
CRM (Customer Relashionship Management): também conhecida como Marketing de Relacionamento, realiza análises que permitem um atendimento diferenciado, identificando necessidades e tendências de grupos de consumidores, além de contribuir para a fidelização dos clientes. Dentre outras funcionalidades, podem também incorporar a automação da força de vendas, suporte a call center, telemarketing e vendas via Internet. O que se busca, na verdade, é estabelecer um elo de ligação entre clientes e fornecedores, obtendo, com isso, um tempo de resposta menor e uma vantagem competitiva nos negócios

48 5.6.2 – Tendências do mercado
Mudança do foco nas atividades internas da empresa e voltando as características dos sistemas ao gerenciamento das interfaces do negócio. Interesse pelo mercado de pequenas e médias empresas, chamado foco "Small/Middle Market". Algumas empresas fornecedoras de ERP praticam parcerias com outras empresas, para realizar vendas através de canais, procurando aumentar assim a sua capilaridade, o que possibilita uma maior absorção por parte das empresas de pequeno e médio porte.

49 6 – Princípios gerais de sistemas
“Quanto mais especializado for um sistema, menos capaz ele é de se adaptar a circunstâncias diferentes”. “Quanto maior for um sistema, maior o número de seus recursos que serão destinados à manutenção diária”. “Os sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores e sempre podem ser divididos em sistemas menores”. “Os sistemas crescem”.

50 7 – Profissionais e carreiras de TI
Programador Analista de sistemas Especialista em telecomunicações/redes Especialista em operações de sistemas Analista de negócios Administrador de banco de dados Webmaster/especialista em comércio eletrônico

51 7.1 – Programador Programadores são profissionais de sistemas que desenvolvem e modificam programas de computador para atendimento às necessidades dos usuários. Conhecem uma ou mais linguagens de programação e estão costumados a trabalhar em equipes em grandes projetos. O enfoque do programador é essencialmente técnico.

52 7.2 – Analista de sistemas Analistas de sistemas são profissionais especializados em análise e elaboração de sistemas de informação. Têm alguma experiência em linguagem de programação, potencializada pelo grande conhecimento de processos empresariais. Utilizam diversas ferramentas especializadas de análise e projeto de sistemas. A função também exige experiência em comunicação e relacionamento humano O analista de sistemas define o que deve ser feito, o programador sabe passar para o computador como as coisas devem ser feitas.

53 7.2 – Analista de sistemas Características do analista de sistemas: Habilidade com as pessoas para entrevistar usuários, mediar desentendimentos e sobreviver às inevitáveis batalhas políticas que ocorrem em todos os projetos, mesmo nos mais triviais; Conhecimento de negócios para ser capaz de apreciar as necessidades do usuário; Habilidade em tecnologia da informação para compreender os potenciais usos do hardware e do software dos computadores.

54 7.2 – Analista de sistemas A criação do software que compõe um sistema envolve atividades e áreas multidisciplinares Os usuários estão preocupados em otimizar e dinamizar suas atividades profissionais, tornando-as mais rápidas e aumentando a confiabilidade dos resultados. O pessoal técnico estará preocupado com os aspectos de desempenho relacionados ao sistema físico, tais como, arquitetura do software, plataforma do hardware, etc.

55 7.3 – Especialistas em telecomunicações/redes
Estes especialistas têm uma orientação muito mais técnica com treinamento específico nas suas áreas de atuação

56 7.4 – Especialistas em operações de sistemas
São responsáveis pelo funcionamento normal dos sistemas e podem ter especializações em determinado hardware e softwares relacionados, assim como em alguns aspectos de telecomunicações e redes pertinentes

57 7.5 – Analista de negócios Possui experiência em TI e amplo conhecimento dos processos empresariais da organização. Geralmente, é integrado ao desenvolvimento de novos sistemas e atua como um tradutor entre os desenvolvedores e usuários de TI. A função exige um conhecimento preciso dos problemas empresariais e das soluções de TI adequadas e assegura que as metas estratégicas e as necessidades dos usuários sejam conhecidas e convenientemente tratadas pelo pessoal técnico da TI

58 7.6 – Administrador de banco de dados
Têm experiência e adquiriram treinamento em um ou mais tipos de hardware e software de bancos de dados. São responsáveis pelas operações do dia-a-dia e administram os recursos e os acessos ao banco de dados corporativo.

59 7.7 – Webmaster/especialista em comércio eletrônico
Requer experiência em programação e conhecimento sólido dos processos organizacionais. Esses profissionais têm conhecimento de várias linguagens e pacotes usados para o desenvolvimento de websites A demanda por esses profissionais apareceu com o surgimento da Internet e do comércio eletrônico. Para a maioria das organizações, o website é elaborado pra fazer negócio.

60 8 – O usuário Usuário é a pessoa ou grupo de pessoas para quem o sistema é construído . Para que o usuário seja entendido e para que o analista possa transmitir suas idéias ao usuário é necessário estabelecer o contato direto entre usuário e analista. É importante que haja reuniões regulares, frente a frente com a pessoa que irá receber o sistema. A documentação produzida pelo analista de sistemas deve ser objetiva e deve representar exatamente o comportamento do novo sistema

61 8.1 – Classificação do usuário por tipo de função
Em um projeto, despende-se muito tempo entrevistando usuários para estabelecer os requisitos do sistema. Quais os usuários a serem entrevistados depende da função e do tipo de informação que o analista deseja naquele momento. Quanto ao tipo de função, ele interage com todos os tipos de usuários de uma empresa: operativos, supervisores e executivos.

62 8.1.1 – Usuários operativos São os funcionários burocratas, operativos e administrativos que provavelmente terão contato diário com o novo sistema. São representados por secretárias, agentes de seguros, despachantes, pessoal da entrada de pedidos, "assistentes", etc.

63 8.1.1 – Usuários operativos Características dos usuários operativos: Interesse pelas funções que o sistema executará em relação ao seu relacionamento com ele. Conhecimento apenas das tarefas que executam (visão "local" do sistema) e das pessoas com quem têm contato direto. Tendência de imaginar os sistemas em termos físicos, em termos de quais equipamentos serão usados para implementar o sistema e como será implementado

64 8.1.2 – Usuários supervisores
São os funcionários em atividades de gerência que, geralmente, chefiam um grupo de usuários operativos. Podem também ter os títulos de gerente, supervisor, chefe de grupo, chefe de seção, encarregado de setor, etc

65 8.1.2 – Usuários supervisores
Características dos usuários supervisores: Conhecimento do serviço feito por seus subordinados operativos Orientado às condições orçamentárias Atitude de intermediário Define requisitos e detalha orientações comerciais

66 8.1.3 – Usuários executivos Normalmente, não estão diretamente envolvidos nos projetos de desenvolvimento de sistemas, a menos que o projeto seja muito grande ou muito importante que produza grande impacto na organização.

67 8.1.3 – Usuários executivos Características dos usuários executivos: Autoridade financeira Não ajudam a definir requisitos do sistema Interesse pelos aspectos estratégicos de lucros e perdas Têm visão global do sistema Capacidade de lidar com modelos abstratos

68 8.2 – Classificação dos usuários por maturidade
Auxilia o analista de sistemas a definir o vocabulário a ser usado nas entrevistas Podem ser classificados em: Usuários inexperientes Usuários pouco experientes Usuários peritos

69 9 – Entrevistas

70 9 – Entrevistas Principal objetivo da análise de sistemas: estabelecer os requisitos do sistema e definir as especificações necessárias ao seu funcionamento adequado. Devem ser utilizadas ferramentas de comunicação entre usuários e analistas de sistemas para que os requisitos possam ser capturados e modelados corretamente. O analista de sistemas precisa entender: o ambiente do usuário, a estrutura organizacional as necessidades a serem supridas pelo sistema

71 possibilita o conhecimento dos aspectos chaves do sistema,
9 – Entrevistas A entrevista é a forma mais eficaz de obtenção dos requisitos do sistema. O objetivo de uma entrevista é coletar as informações sobre o sistema a ser desenvolvido. A entrevista: possibilita o conhecimento dos aspectos chaves do sistema, esclarece os pontos contraditórios e verifica posicionamentos pessoais acerca das questões envolvidas, como omissões, medo, desvios, etc. várias pessoas, até chegarmos à informação

72 9.1 – Obetivos de um entrevista
Coleta de informações Certificação da própria compreensão Avaliação do custo/benefício

73 9.2 – Tipos de entrevistas Forma mais comum de entrevista: reunião pessoal e direta entre a equipe de analistas e o usuário final Formas de registro de uma entrevista: anotada por um dos entrevistadores ou por um(a) secretário(a) gravada filmada

74 9.2 – Tipos de entrevistas Formas de obtenção das informações: questionário escrito descrição, por escrito, os requisitos do sistema. As entrevistas também podem ser conduzidas por especialistas: Em negócios peritos em indústria psicólogos comportamentais Negociadores Etc.

75 9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Falhas na atividade de levantamento das informações ou mal-entendidos entre usuário final e analista são responsáveis por mais de 50% dos erros de um projeto de desenvolvimento de sistemas

76 9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Principais problemas: Entrevistar a pessoa errada Entrevistar no momento errado Fazer perguntas erradas Criar ressentimentos Discutir problemas de implementação e não de requisitos Confundir sintomas com problemas Dificuldade do usuário em explicar o que quer Desentendimento entre usuários

77 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Desenvolver um plano geral de entrevistas Descobrir quem vai ser entrevistado Obter o organograma da empresa Planejar entrevistar os usuários na seqüência adequada Pessoas envolvidas na mesma atividade devem ser entrevistadas ao mesmo tempo

78 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Obter autorização para falar com os usuários

79 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Planejar a entrevista conhecer, com clareza, a finalidade da entrevista, identificar as perguntas chaves e repassar a documentação formal, quando houver Coletar, antes da entrevista, tantos dados relacionados ao assunto quanto for possível Preparar antecipadamente as perguntas e, se possível, remetê-las ao usuário com antecedência Pode haver necessidade de reunião posterior

80 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Utilizar ferramentas adequadas

81 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Tentar enxergar em que informações o usuário está mais interessado O analista deve deixar o usuário começar a entrevista por onde ele preferir. É importante enxergar os requisitos do sistema sob a perspectiva desses usuários e manter essa perspectiva em mente durante a entrevista.

82 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Usar um estilo adequado de entrevistar para extrair as informações necessárias: Relacionamentos Pontos de vista alternativos Detalhamento Dependências Confirmação

83 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
A atitude de um analista em relação à entrevista é importante na determinação de seu sucesso ou fracasso. Uma entrevista não é uma competição. Evite ataques, uso excessivo do jargão técnico. Conduza uma entrevista, não uma tentativa de persuasão. Fale com as pessoas, não fale muito alto, nem muito baixo, nem indiretamente. Uma entrevista não é um julgamento.

84 9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Faça perguntas detalhadas, mas não faça perguntas para confirmar outras respostas. Lembre-se de que o entrevistado é o perito e de que é você quem precisa de respostas. Para concluir, de modo algum critique a credibilidade de outras pessoas.

85 9.5 – Formas alternativas de coleta de dados
Questionários Demonstrações feitas por fornecedores Visitas a outras instalações Pesquisa externa

86 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Os projetos de desenvolvimento de sistemas são iniciados a partir de um entendimento verbal entre usuários e o pessoal de projeto. O projeto compreende desde a análise de sistemas até as fases de projeto e implementação A atividade de desenvolvimento de software vem sofrendo contínuas alterações ano após ano. Análise eficaz requer ferramentas de modelagem e uma metodologia.

87 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Uma metodologia é um conjunto organizado de técnicas que orientam uma dada atividade. Cada atividade requer técnicas apropriadas. A metodologia especifica: a seqüência de atividades, os produtos a serem obtidos em cada fase e os controles administrativos a serem aplicados. As metodologias visam disciplinar o desenvolvimento de sistemas pela aplicação dos princípios de engenharia e um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas, buscando uma máxima produtividade com um mínimo de erros.

88 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Nenhuma metodologia existente cobre todas as classes de problemas a se automatizar. Uma metodologia é uma coleção de métodos, escolhidos para se complementarem, diante de regras que definem suas aplicações. Mais geralmente, uma metodologia contém: técnicas de administração, procedimentos para documentação, ferramentas de auxílio ao projetista, padrões para especificações que satisfaçam às entradas e saídas do processo de desenvolvimento.

89 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
O processo de desenvolvimento tem uma grande influência sobre confiabilidade do sistema. A confiabilidade é definida como o grau em que um sistema satisfaz aos requisitos do usuário e deriva serviços úteis. A confiabilidade é, sem dúvida, a característica mais importante e pretendida de um sistema. A confiabilidade do sistema pode ser aumentada pela redução de erros, adotando-se uma metodologia.

90 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Existe uma tendência contínua de aumento do custo do software para o cliente final, em função da necessidade de sistemas cada vez mais sofisticados e criativos. Para isso, é necessário que os profissionais da área estejam sempre inovando, utilizando técnicas modernas e consagradas, sempre atentos à direção para a qual o mercado aponta.

91 10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Esse objetivo nunca poderá ser atingido se não houver um compromisso com a pesquisa, experiência, reciclagem e treinamento. O software cada vez mais atuará como o elemento central para: inovação, gestão eficaz, criação de vantagens competitivas e redução prazos, custos e riscos, o que contribui sempre para aumentar o valor agregado aos produtos.

92 11 – Bibiografia Tonsig, Sérgio Luiz. Engenharia de Software - Análise e Projeto de Sistemas; Futura, 2003. Stair, Ralph M.; Reynolds, George W. Princípios de Sistemas de Informação; LTC, 2002. Turban, Efraim; Rainer Jr., R. Kelly; Potter, Richard E. Administração de Tecnologia da Informação – Teoria e Prática; Campus, 2003. Yourdon, Edward. Análise Estruturada Moderna; Campus, 1992. Gane, Chris; Sarson, Trish. Análise Estruturada de Sistemas; LTC, 1983. Pressman, Roger S. Engenharia de Software; Makron Books, 1995. DeMarco, Tom; Análise Estruturada e Especificação de Sistemas; Campus, 1989.


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