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Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública

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Apresentação em tema: "Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública"— Transcrição da apresentação:

1 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
“Mesmo em uma sociedade em que as relações e serviços se pautem pela justiça, faz-se necessária a caridade, pois: “Não há qualquer ordenamento estatal justo que possa tornar supérfluo o serviço do amor” (Bento XVI).

2 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
A solidariedade precisa se efetivar em ações concretas, convergindo para a caridade operativa. “Jesus de Nazaré faz resplandecer, aos olhos de todos os homens, o nexo entre solidariedade e caridade, iluminando todo o seu significado”

3 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
A subsidiariedade é um princípio que aponta para um modo de relação e cooperação construtivo entre as instituições maiores e de maior abrangência e as menores de uma sociedade.

4 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
O princípio da participação exprime-se numa série de “atividades mediante as quais o cidadão, como cidadão ou associado com outros, contribui para a vida cultural, econômica, política e social da sociedade civil a que pertence. A participação é um dever a ser conscientemente exercitado por todos de modo responsável e em vista do bem comum”

5 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
Pelos princípios de subsidiariedade e de participação, também podemos inferir que os cidadãos e as entidades e organizações civis e religiosas, precisam colaborar com o Estado na implementação das políticas de saúde, por meio dos espaços de controle social.

6 Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à Saúde Pública
Se, é dever do Estado promover a saúde por meio de ações preventivas e oferecer um sistema de tratamento eficaz e digno a toda população, especialmente aos mais desprovidos de recursos; é, também, responsabilidade de cada família e cidadão assumir um estilo de viver que contribua para se evitas as doenças, por meio de hábitos saudáveis e a procura de exames preventivos.

7 Contribuições recentes da Igreja no Brasil para a Saúde Pública
A reflexão sobre estes princípios orientadores são importantes para que a ação evangelizadora, da Igreja e dos cristãos, possa se revestir de contundência e profetismo na área da saúde. Além da caridade na atenção aos enfermos, é necessário empenho por mudanças nas estruturas que geram enfermidades e mortes. Tais estruturas tornam-se visíveis nas situações de exclusão, na falta de condições adequadas e dignas de vida e no descaso, em certas circunstâncias, no atendimento oferecido aos usuários do sistema de saúde.

8 Contribuições recentes da Igreja no Brasil para a Saúde Pública
Na CF de 1981, “Saúde para Todos”, o Papa João Paulo II escreveu, em sua mensagem para a Campanha, que a “boa saúde não é apenas ausência de doenças: é vida plenamente vivida, em todas as suas dimensões, pessoais e sociais. Como o contrário, a falta de saúde, não é só a presença da dor ou do mal físico. Há tantos nossos irmãos enfermos, por causas inevitáveis ou evitáveis, a sofrer, paralisados, ‘à beira do caminho’, à espera da misericórdia do próximo, sem a qual jamais poderão superar o estado de ‘semimortos’”.

9 8 Metas da ONU – do Início dos anos 90 até 2015
Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria e passam fome. Educação básica de qualidade para todos. Igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres. Redução da mortalidade infantil. Melhoria da saúde materna. Combate a epidemias e doenças. Garantia da sustentabilidade ambiental. Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento. 9

10 A redução da mortalidade infantil
71,23% O Brasil é um dos países onde mais se reduziu a mortalidade infantil: de 69,12 óbitos por mil nascidos vivos, em 1980, para 19,88, em 2010, segundo dados da Revista The Lancet, em seu estudo Saúde no Brasil (2011). Este decréscimo de 71,23% é um avanço positivo e aconteceu basicamente graças ao SUS, à participação da sociedade, ao maior incentivo ao aleitamento materno

11 Igreja no Brasil Pastoral da Saúde Pastoral da Criança Destaca-se neste âmbito o trabalho da Igreja através da Pastoral da Criança e da Pastoral da Saúde. A Pastoral da Criança, em suas ações, promove o desenvolvimento integral das crianças pobres, da concepção aos seis anos de idade em seu contexto familiar e comunitário, com ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania.

12 Igreja no Brasil Pastoral da Saúde Pastoral da Criança Em 2010, o índice de mortalidade infantil entre as crianças assistidas pela a Pastoral da Criança, foi de 9,5 mortes para cada 1000 crianças nascidas vivas, quase a metade da média nacional. Fé e solidariedade são grandes e importantes instrumentos que a Igreja no Brasil se apropria para ajudar o povo carente.

13 Contribuições da Igreja no Brasil para Saúde Pública
Uma das razões da significativas redução da mortalidade infantil, entre as crianças atendidas pela Pastoral da Criança, é o trabalho solidário e contínuo de inúmeros voluntários na promoção de ações básicas de saúde. Dentre elas, salienta-se a campanha de incentivo à utilização do soro caseiro.

14 Panorama atual da Saúde no Brasil
Fatores intervenientes na Saúde em geral a. Transição demográfica – (aumento na média de idade da população brasileira). b. Transição epidemiológica – (mudança no perfil nas doenças que atinge a população brasileira). c. Transição tecnológica – (tecnologia avança na medicina, porém, aumenta o custo e periga desumanizar). d. Transição nutricional – mudança no hábito alimentar (obesidade).

15 Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil
Conforme o contexto delineado, é possível extrair temas preocupantes para a saúde atualmente: a. Doenças Não Transmissíveis b. Doenças Transmissíveis c. Fatores de Riscos Modificáveis d. Dependência Química e. Causas Externas (acidentes e violências)

16 Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil
Doenças cardiovasculares correspondem a 30% dos óbitos não transmissíveis

17 Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil
Em relação ao diabetes, estimativas apontam para 11 milhões de portadores, sendo que somente 7,5 milhões sabem que são portadores e nem todos se tratam adequadamente.

18 Doenças Não Transmissíveis
Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil Doenças Renais Câncer Atinge mais de um milhão de brasileiros Estimativa de 2011: de novos casos 10 de março Doenças Não Transmissíveis

19 Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil
Doenças Transmissíveis

20 Fatores de riscos modificáveis Acidentes e violências
Grandes preocupações na Saúde Pública no Brasil Fatores de riscos modificáveis Dependência Química Acidentes e violências

21 Saúde pública Indígena
As ações da Igreja com as populações indígenas partem do conhecimento nas aldeias, contato com o Ministério da Saúde e organizações que acompanham os indígenas, como o Conselho Indigenista Missionário – CIMI, com o consentimento dos Caciques e seus conselhos e da Fundação Nacional do Índio - FUNAI

22 Saúde pública Indígena
Saúde Indígena Mudanças climáticas Contágio por doenças Conflitos culturais Migração imposta alcoolismo

23 ? Saúde Pública A saúde pública objetiva o melhor estado
de saúde possível das populações. A saúde está vinculada às condições de vida das pessoas: moradia, saneamento, alimentação, escolaridade, lazer, emprego, relação com meio ambiente e serviço de saúde.

24 Conceitos básicos do SUS
Universalidade Princípios Doutrinais Integralidade Equidade

25 Conceitos básicos do SUS
Regionalização Hierarquização Princípios Organizacionais Descentralização Complementaridade do setor privado Participação da Comunidade

26 A problemática do financiamento da saúde pública no Brasil
Apesar do avanço que significou a criação do SUS, o Brasil está longe de dedicar atenção à saúde pública semelhante à dos países que contam com um sistema público e universal, como Reino Unido, Suécia, Espanha, Itália, Alemanha, França, Canadá e Austrália. Para atestar esta afirmação, basta lembrar que, em 2008, enquanto o SUS gastou 3,24% do PIB, o gasto público em saúde nos países mencionados foi, em média, 6,7%.

27 A problemática do financiamento da saúde pública no Brasil
Alternativa para enfrentar esta problemática é Emenda Constitucional 29 (EC 29 ) EC 29 objetiva: Regulamentar repasse mínimo das Esferas do Governo para a saúde pública. Define ações e serviços em saúde. Propõe punição aos maus gestores da saúde pública.

28 Direitos, humanização e espiritualidade na saúde
Melhorar o atendimento no Sistema Público de Saúde Brasileiro é um grande desafio. O Ministério da Saúde, aprovou a Portaria n. 1820, de 13 de agosto de 2009, que “dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde nos termos da legislação vigente” (Art. 1º), que passam a constituir a “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde”.

29 Direitos, humanização e espiritualidade na saúde
2012 Da Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde Art. 4º - Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos. Direito ao recebimento de visita de religiosos de qualquer credo, sem que isso acarrete mudança na rotina de tratamento e do estabelecimento e ameaça ou perturbações a si ou aos outros.

30 Desafios do Sistema Único de Saúde
O SUS tem desafios de curto, médio e longo prazo. Hoje é investido mais na cura das doenças do que na prevenção. Pesquisa com usuários, constatou como deficiências A falta de médicos. A demora para atendimento em postos, centros de saúde ou hospitais. A demora para conseguir uma consulta com especialistas.

31 Desafios do Sistema Único de Saúde
Acesso Gestão Financiamento Fatores Externos

32 QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA
Eclo 38,8 2012 2ª PARTE 32

33 Introdução 2012 Os significados de saúde e de salvação, ao longo da história, são convergentes e sempre apresentaram uma relação profunda. Em diversas línguas, os termos nasceram de uma raiz única e, por muito tempo, partilharam a mesma palavra. Em geral, saúde e salvação significaram plenitude, integridade física e espiritual, paz, prosperidade. Evidência disso é que, nas grandes romarias, o povo em sua fé sempre pede, mas também agradece pela cura e saúde alcançada.

34 Saúde na antiguidade e na Bíblia
Relação saúde e religião Para muitos povos antigos a doença resultava: A ação de forças alheias ao organismo que se instalavam na pessoa por causa de erros em vidas passadas, infrações na vida presente, castigo da divindade ou ações de demônios. Por isso era comum a busca da cura na religião ou com certas práticas de magia.

35 Doença e Saúde no AT A preservação da saúde, mais do que a cura da doença era obtida pela a observância da Lei de Deus Dt 28, Para certos problemas físicos eram os sacerdotes que deviam ser consultados, recorrer aos médicos era visto como falta de fé no Deus vivo.

36 O Eclesiástico e a sabedoria
popular em saúde “a saúde se difunde sobre a terra” (cf. Eclo 38,8). Este é o verso central de uma coleção de ditos populares sobre saúde e a missão dos profissionais que ajudam a preservá-la. O texto sugere que Deus colabora com a humanidade na cura das doenças, dispondo os meios necessários para a cura. Antecede Eclo 38 um texto que resgata a relação da saúde com a temperança para se evitar as doenças.

37 O sofrimento do justo e seu significado
O sofrimento do justo não se inscrevia no esquema transgressão/castigo, com o qual se explicava as doenças na antiguidade. O livro de Jó enfrenta o problema. Para ele o sofrimento não pode ser respondido somente na esfera moral. Sua resposta aponta para a aceitação de um mistério que o homem não está em condições de compreender. Avança na resposta, mas não está em condições de responder totalmente.


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