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Módulo 3 – Justiça Restaurativa e Práticas Restaurativas

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Apresentação em tema: "Módulo 3 – Justiça Restaurativa e Práticas Restaurativas"— Transcrição da apresentação:

1 Módulo 3 – Justiça Restaurativa e Práticas Restaurativas
“Justiça Restaurativa nas Escolas” Instrutores: Ana Terra, Caio Lara, Giselle da Cruz e Lucas Jerônimo Monitores: Nayara; Maria Elisa; Francine

2 Que aprenderemos: Apresentação do modelo de Justiça Restaurativa aplicado em algumas escolas australianas, segundo as descrições da autora Brenda Morrison Proposta de reflexão sobre o modelo australiano e a realidade das escolas brasileiras, a partir das seguintes questões: 1) Quais são os conflitos e comportamentos mais frequentes em nossa realidade escolar, envolvendo alunos, professores e funcionários? 2) Como pensar a aplicação das práticas restaurativas a estas situações? 3) Quais os objetivos seriam alcançados pela utlização de práticas e metodologias restaurativas no ambiente escolar?

3 A Justiça restaurativa – abordagem de variados comportamentos
De acordo com Brenda Morrison, as escolas australianas identificaram alguns comportamentos prejudiciais e repetitivos entre os alunos. São eles: Intimidação Pode se dar em três categorias: família (o aluno sofre intimidação pela família e reproduz esse comportamento em outros ambientes); escola (alunos que exercem abusos sobre outros alunos e até professores); individual (se dá entre dois alunos). Definição: “a intimidação está definida como o abuso de poder sistemático e a justiça restaurativa colabora para afastar os desequilíbrios de poder”

4 A Justiça restaurativa – abordagem de variados comportamentos
Considerações importantes sobre a intimidação: O estudo da intimidação é importante para entender e mensurar a escalada do conflito e da violência. “crianças que intimidam na escola provavelmente continuarão utilizando esta forma de dominar comportamentos em outros contextos”

5 A Justiça restaurativa – abordagem de variados comportamentos
Outras situações identificadas: Comportamentos inadequados, dentro e fora da sala de aula. Ex: brigas Resistências à mudanças e propostas inovadoras no contexto escolar. Atos infracionais: danos a propriedade; furtos; vandalismo; incidentes relacionado ao uso de drogas

6 A Justiça restaurativa – abordagem de variados comportamentos
Exclusão A exclusão se manifesta nas mais variadas relações escolares, sobretudo entre os alunos, causando conflitos e consequencias nefastas, principalmente entre os adolescentes. Dentre as consequencias apontadas pela autora, a exclusão reduz o pensamento inteligente; aumenta agressividade e a infrequencia e estimula o comportamento contraproducente Noutro extremo, “estudantes que se sentem-se conectados à comunidade escolar são menos propensos ao uso de drogas, álcool, gravidez precoce e comportamentos violentos”

7 Como a Justiça restaurativa pode atuar na realidade escolar?
Prevenção e tratamento dos conflitos Alternativas mais eficazes à judicialização dos conflitos Resolução de conflitos Restabelecimento do convívio/relações Construção de soluções pedagógicas Construção de uma cidadania responsável – envolve as famílias e a comunidade escolar como um todo.

8 Teoria da vergonha integrativa (John Braithwaite)
Quais as bases teóricas que fundamentam as práticas restaurativas aplicadas às escolas australianas? Teoria da vergonha integrativa (John Braithwaite) A vergonha pode se manifestar de formas diferentes: segregação (humilha, condena, segrega) x integração (reforça a idéia de responsabilidade) A vergonha é um valor que pode ser gerenciado através de formas criativas e que estimulem a noção de pertencimento. Nem sempre a vergonha remete à idéia de culpa.

9 Quais as bases teóricas que fundamentam as práticas restaurativas aplicadas às escolas australianas?
Teoria da vergonha integrativa (John Braithwaite) A autora sugere dois indicadores para gerenciar a vergonha: Reconhecimento da vergonha: está associado a assumir a responsabilidade pelo comportamento. Estimula o sentimento de orgulho e pertencimento. Nesse ponto é importante observar que o sentimento de orgulho no viés negativo pode causar a exclusão, intimidação. Além do mais, responsabilizar implica oferecer condições e apoio para que o adolescente o faça. Deslocamento da vergonha: associado à raiva vingativa, à exteriorização da culpa; e deslocamento da raiva  “jogar a culpa no outro"

10 Regulamento Responsivo (John Braithwaite)
Quais as bases teóricas que fundamentam as práticas restaurativas aplicadas às escolas australianas? Regulamento Responsivo (John Braithwaite) Teorizações densenvolvidas à partir de vivências intitucionais Conceito: “a regulação responsiva busca trazer respostas às necessidades daqueles que regulamenta, aumentando ou reduzindo as inervenções reguladoras” A regulação responsiva é baseada na noção de Pirâmide regulatória; que pode ser considerada um modelo de gerenciamento dos conflitos. A pirâmide prevê uma intervenção escalonada em três níveis. O que não funciona no primeiro nível, realiza-se no segundo e assim por diante. As respostas são baseadas na idéia de continuidade, apoiadas em princípios e valores restaurativos.

11 Intervenções primárias ou universais
Intervenções terciárias Intervenções secundárias ou com objetivos Intervenções primárias ou universais

12 Continuum de respostas: intervenções primárias ou universais
Nivelam e envolvem todos os membros da comunidade escolar, incluindo as famílias, com o objetivo de desenvolver o clima de respeito, senso de pertencimento à comunidade escolar, bem esclarecer e ampliar a cultura restaurativa. Exemplo: Programa Criativo de Resolução de Conflitos: apoia comunidades escolares no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais necessárias para solucionar conflitos  escuta ativa, empatia, cooperação. Ocorre através cursos e work shops divididos em etapas.

13 Continuum de respostas: intervenções secundárias ou com objetivos
Quando o comportamento prejudicial cresce em proporção causando danos mais profundos e afetando as pessoas, as intervenções devem ser elevadas e tornar-se mais intensivas. Requer uma terceira pessoa para ajudar a mudar o nível e intensidade do diálogo. Pode se dar através de práticas restaurativas, incluindo a mediação, realizadas no ambiente escolar.

14 Continuum de respostas: intervenções secundárias ou com objetivos
A situação de conflito demanda uma intervenção mais intensa e exigente. O círculo de cuidado é ampliado, oferecendo apoio adicional, como também mecanismos de responsabilidade Incluem circulos de elaboração de sentenças, conferências de grupo familiar, conferências comunitárias. Pode incluir o acionamento da rede de atendimento.


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