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Cultura e Personalidade

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Apresentação em tema: "Cultura e Personalidade"— Transcrição da apresentação:

1 Cultura e Personalidade
8ª Aula Karina Oliveira Bezerra

2 1. Introdução Fundada por discípulas de Franz Boas: Ruth Benedict e Margaret Mead, inspiradas em Sigmund Freud (psicanálise) e no filósofo Nietzsche. A Antropologia deve interessar-se também pela individualidade e como esta se adapta e dinamiza o processo social. Mesmo enfatizando as reações individuais, o campo da Antropologia psicológica continua sendo, em essência, o estudo da cultura. Esta por sua vez, é decorrência da existência biopsíquica dos indivíduos, com seus componentes intrínsecos e peculiares, e da sociedade como soma de valores.

3 . O homem isolado de um sistema social, não gera cultura, mas a soma de suas potencialidades, estimuladas pela sociedade e pelo meio, é que determina a dinâmica da criação cultural. Portanto, três elementos se impõem na elaboração cultural: o indivíduo, a sociedade e o ambiente. Daí a busca contínua das ciências que se preocupam com o homem, com a sociedade e com o meio. Somente a soma desses conhecimentos poderá permitir a melhor adaptação do indivíduo ao meio físico, social e cultural. Tentaram interpretar as culturas em termos psicológicos de personalidade básica. O seu paradigma central é que uma personalidade básica é partilhada por todos os membros de uma cultura.

4 De acordo com Margaret Mead existiriam 3 tipos de culturas:
Culturas pós-figurativas: onde os filhos aprendem, em primeiro lugar, com os pais. O novo é uma continuação e repetição do velho, negando- se a mudança. Os velhos e os avôs têm muita importância. A mobilidade social é reduzida e o passado forma um continuum com o presente e o futuro. Cultura da família extensa. Culturas co-figurativas: quebram o sistema pós-figurativo. Os jovens rejeitam o modelo dos adultos e aprendem formas culturais inovadoras. Os adultos acabam por verificar que os seus métodos são insuficientes ou pouco adequados à formação do jovem e à sua integração na vida adulta. Os jovens conseguem a mobilidade social por si desejada; ignoram os padrões dos adultos ou são-lhes indiferentes. Cultura da família nuclear. Os velhos e os seus conhecimentos deixam de ser pensados como necessários.

5 Cultura pré-figurativas: os adultos aprendem com os seus filhos
Cultura pré-figurativas: os adultos aprendem com os seus filhos. Nesta nova sociedade, só os jovens estão à vontade, pois dominam os progressos científicos. Em extremo, os adultos não tem descendentes e os filhos não têm antepassados. O futuro é agora e produz-se uma quebra entre uns e outros. O que interessava aos adultos já não interessa aos jovens.

6 CULTURAS DE TIPO “APOLÍNEO” CULTURAS DE TIPO “DIONISÍACO”
Ruth Benedict seguindo ao filósofo Nietszche, distinguiu dois tipos de culturas, entre os índios norte-americanos: CULTURAS DE TIPO “APOLÍNEO” CULTURAS DE TIPO “DIONISÍACO” Ex.: Índios “pueblo”, os zuni. Conformistas. Pacíficos. Solidários. Respeitadores de outrem. Comedidos na expressão dos seus sentimentos. Símbolo da lógica, a razão e a ordem. Destacam pelo seu equilíbrio. Ex.: Índias das planícies, os kwakiutl. Ambiciosos. Individualistas. Agressivos e violentos em ocasiões. Desmessura em termos afectivos. Símbolos da emoção, a apreciação dos excessos e o prazer. Destacam o extâse.

7 2. Indivíduo, Sociedade e Cultura
2.1 Indivíduo p.184 Endoculturação é o processo através do qual o comportamento humano é modelado culturalmente e organizado socialmente. Os antropólogos estudam todo tipo de socialização que tenha como resultado a aquisição de cultura e, portanto, de personalidade. Na verdade, o indivíduo é moldado por fatores culturais e sociais, mas conserva sua capacidade de pensar, sentir e agir com independência, resguardando sua individualidade. Não é possível encontrar duas pessoas exatamente iguais, apesar da influência decisiva da sociedade e da cultura. Ou seja, assim como é impossível isolar o ser individual da sociedade, esta não pode direcionar completamente as ações dos sujeitos, eliminando suas particularidades.

8 2. Indivíduo, Sociedade e Cultura
Padrões de cultura preestabelecidos, orientadores da conduta, acham-se intimamente relacionados com a psicologia dinâmica do individuo. Contudo não se pode admitir, dada a diferença de temperamento das pessoas, uma aceitação compulsória do comportamento ditado pela sua sociedade. Entretanto, a maioria dos seus membros é moldada pela própria cultura, adotando espontaneamente o comportamento configurado pelo contexto em que vive. As diferenças individuais têm por causa as variações na constituição genética, somadas à vivência pessoal e ao fato de que os indivíduos ajustam-se à cultura por diferente e variados motivos, de acordo com seus próprios interesses. Entretanto, adotam comportamentos mais ou menos previsíveis e esperados, podendo-se reconhecer pelo menos alguma correspondência de identidade entre a cultura de um grupo e a personalidade de seus membros.

9 Configuracionismo Um conceito chave desta escola é o de configuração que definia o conjunto de ideias que possui uma cultura, são os protótipos culturais de um determinado grupo social. Na mesma linha George M. Foster criou o conceito de orientação cognitiva para definir as propostas que fazem com que as pessoas vejam as coisas de uma ou outra forma, isto é, tenham uma visão do mundo. E em relação com esse conceito também é preciso situar o de eidos, que define os princípios gerais que dão coerência a um sistema de crenças, um padrão de conhecimento que faz com que as crenças funcionem, ainda com contradições.


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