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Micobacterioses no Imunocompetente

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Apresentação em tema: "Micobacterioses no Imunocompetente"— Transcrição da apresentação:

1 Micobacterioses no Imunocompetente
Ana Paula Gomes dos Santos, MD, MSc Hospital Universitário Clementino Fraga Filho / Instituto de Doenças do Tórax Laboratório de Pesquisa Clínica em Micobactérias Laboratório de Micobactérias do Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes UFRJ

2 Introdução Micobactérias Não Tuberculosas – MNTB
Micobactérias atípicas Micobactérias oportunistas Micobactérias ambientais Micobactérias outras que a TB (MOTT)

3 Introdução Mais de 125 espécies de MNTBs já identificadas ( 1. Micobacterioses disseminadas – AIDS 2. Melhoria de técnicas microbiológicas 3. Avanço de técnicas moleculares de sequenciamento genético 4. Protocolos mais precisos de diagnóstico 5. Maior conhecimento das infecções por MNTB 6. Melhores métodos radiológicos – TCAR tórax 7. Aumento no número de suscetíveis à infecção: doença estrutural pulmonar, idosos, imunocomprometidos

4 Epidemiologia Distribuição mundial (solo, água tratada ou não, esgoto, superfície de animais) Não há evidências de transmissão a partir de animais ou entre seres humanos Infecção ocorre a partir da inalação de aerossóis gerados no meio ambiente, ingestão (via digestiva) ou inoculação direta associada a realização de procedimentos invasivos

5 Epidemiologia Incidência em países industrializados: 1,0 a 1,8 casos/ hab (ATS, 2007) Reino Unido: 1,95/ hab (Henry,2004) França: 0,73/ hab (Dailloux,2006) Nova York (EUA): 17,1/ hab – cultura positiva; 2,7/ hab – doença (Bodle, 2008)

6 Epidemiologia Conde, 1999: 5,8% casos MNTB em espécimes respiratórios entre 1993 e 1994 (RJ) Barreto, 2000: 590 cepas entre 1994 e 1999 (RJ) Ferreira, 2002: 17,8% casos MNTB entre 1996 e 1997 (SP) Ueki, 2005: 1892 cepas entre 1991 e 1997 (SP) Zamaroli, 2008: 194 cepas entre 2000 e 2005 (SP)

7 Manifestações clínicas
Pulmonares – 94% casos Extrapulmonares – tecido cutâneo, ossos, articulações, linfonodos MNTBs mais frequentemente isoladas: Complexo M. avium (MAC), M. kansasii, micobactérias de crescimento rápido (M. abscessus, M. fortuitum, M. chelonae) Surtos hospitalares relacionados à procedimentos cirúrgicos – M. massiliensi

8 Desafio Quais são fatores de risco para a infecção por micobactérias não tuberculosas? AIDS Doenças estruturais pulmonares Alterações da morfologia torácica Pessoas aparentemente sadias Todas as anteriores

9 Resposta AIDS Doenças estruturais pulmonares
Alterações da morfologia torácica Pessoas aparentemente sadias Todas as anteriores

10 Complexo M. avium (MAC) M. avium – doença disseminada
M. intracellulare – doença pulmonar Forma pulmonar: ♂, brancos, anos HPP: alcoolismo, doença estrutural pulmonar – DPOC, bronquiectasias, sequela TB, fibrose cística, pneumoconioses Tosse, hemoptise, febre, sudorese, perda ponderal

11 Complexo M. avium (MAC)

12 Complexo M. avium (MAC) Síndrome de Lady Windermere
♀, brancas, magras, não fumantes, pós menopausa e alterações posturais e/ou prolapso válvula mitral Tosse crônica, mal estar, fadiga

13 Complexo M. avium (MAC)

14 Complexo M. avium (MAC) Hot tub lung disease
Pacientes jovens aparentemente sadios Exposição à água aquecida em spas Tosse, dispnéia, hipoxemia Doença pulmonar de hipersensibilidade

15 Complexo M. avium (MAC)

16 Mycobacterium kansasii
♂, meia idade, doença estrutural pulmonar (pneumoconioses, DPOC, bronquiectasias, sequela TB, fibrose pulmonar), alcoolismo, malignidades Forma pulmonar: Tosse, febre, adinamia Achados radiológicos semelhantes TB e MAC Formas ganglionar / disseminada

17 Mycobacterium kansasii

18 Micobactérias de crescimento rápido
M. abscessus, M fortuitum, M. chelonae Forma pulmonar: ♀, brancas, > 60 anos, não fumantes Doença prévia por micobactéria, bronquiectasias, doença gastroesofágica, pneumonia lipóide, fibrose cística Tosse, fadiga Em cerca de 15% dos casos pode haver isolamento concomitante de MAC

19 Micobactérias de crescimento rápido

20 Micobactérias de crescimento rápido
Outras formas: Traumas acidentais, procedimentos cirúrgicos (laparoscópicos, estéticos) Lesões nodulares e de coloração púrpura que podem surgir cerca de 2 semanas até 1 ano após o procedimento Furunculose / Osteomielite / Ceratite

21 Desafio Quais são os critérios para diagnóstico de infecção pulmonar por micobactérias não tuberculosas? Uma cultura positiva para MNTB Uma baciloscopia positiva Tosse + Alteração radiológica Uma cultura positiva para micobactérias que não responda ao tratamento anti-TB NRA

22 Resposta Uma cultura positiva para MNTB Uma baciloscopia positiva
Tosse + Alteração radiológica Uma cultura positiva para micobactérias que não responda ao tratamento anti-TB NRA

23 Diagnóstico Critérios da ATS 2007 Clínicos:
Sintomas pulmonares, cavidades ou opacidades nodulares no RX tórax ou TCAR tórax com bronquiectasias multifocais com múltiplos pequenos nódulos, e Exclusão de outros diagnósticos

24 Diagnóstico Critérios da ATS 2007 Critérios microbiológicos:
Culturas positivas de pelo menos duas amostras de escarro espontâneo, ou Uma cultura positiva de escovado ou lavado broncoalveolar (LBA), ou Uma biópsia pulmonar, transbrônquica ou não, com achados histopatológicos sugestivos de doença micobacteriana e cultura positiva para MNTBs, ou uma biópsia pulmonar, transbrônquica ou não, com achados histopatológicos e uma ou mais amostras de escarro ou LBA com cultura positiva para MNTBs

25 Tratamento Notificação compulsória Centros de Referência
Contraindicada a monoterapia Tempo de tratamento – meses Uso dos testes de sensibilidade com cautela na decisão terapêutica Lesão pulmonar focal sem resposta clínica e bacteriológica – cirurgia Formas ganglionares / cutâneas – excisão cirúrgica

26 Desafio Atualmente, qual o material utilizado para a desinfecção de broncofibroscópios? Glutaraldeído 2% Lavagem abundante com água Orto-ftalaldeído Ácido peracético Álcool

27 Resposta Glutaraldeído 2% Lavagem abundante com água Orto-ftalaldeído
Ácido peracético Álcool

28 Medidas de higiene e prevenção de doenças
Broncofibroscópios – evitar uso de água corrente na limpeza Coleta de escarro espontâneo – evitar beber ou lavar a boca com água corrente antes da coleta Feridas cirúrgicas, cateteres IV, injeção de medicamentos – não expor à água de torneira Reconhecimento de surtos - CCIH

29 Fernanda C. Q. Mello – fcqmello@hucff.ufrj.br
Rafael Duarte Silva – Ana Paula G. dos Santos –


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