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PublicouMelissa Sereno Alterado mais de 9 anos atrás
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A História da Loucura – na história da humanidade
Profª Cláudia Polubriaginof
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A História da Loucura – na história da humanidade
Antigüidade Clássica: agentes sobre-humanos, interferência transitória dos deuses sobre o pensamento e as ações dos homens Loucura: origem teológica
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Hipócrates ( a.C.) loucura: desarranjo da natureza orgânica; considerações médico-científicas. Galeno ( a. C.) cabeça e cérebro são sede das funções psíquicas psiquismo deixa de ser considerado espírito ou alma; neuroanatomia.
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A História da Loucura – na história da humanidade
Morte de Galeno – período obscuro na história da medicina Igreja a loucura está associada à possessão diabólica Concepção medieval X Momento político X Momento moral: Inquisição
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Século XV e XVI Perplexidade e estranhamento das camadas mais cultas da sociedade. Loucura: processo mental que pode se traduzir em comportamentos e idéias. Pensamento científico e esclarecimento cultural e técnico. Luta pela conquista dos direitos do homem. Doenças mentais: mal funcionamento do cérebro e da circulação sangüínea ou do fluído que se supunha existir dentro dos nervos.
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A História da Loucura – na história da humanidade
Século XVIII Philippe Pinel ( ): doença mental Criador da Clínica Psiquiátrica
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1a Revolução Psiquiátrica: Pinel e o Tratamento Moral A doença mental podia ser causada pelas experiências de vida, corrigíveis num ambiente físico e social adequados
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Concepção terapêutica: o louco necessita de cuidados, apoio e remédios. Relação humanitária entre o paciente e cuidadores. Século XIX – “O século dos Manicômios”: essencial do tratamento; “instrumento de cura”.
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A História da Loucura – na história da humanidade
Psiquiatria – domínio da moralidade. Vigilância Moral: nos hospitais: espaço interno – tratamento moral; sociedade: espaço externo – eliminar do espaço social tudo o que perturba a manutenção de suas regularidades.
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Higiene Moral Isolamento: afastava o alienado mental de situações que poderiam ser um obstáculo para sua recuperação. Proteção e de prevenção moral: poderiam ser utilizados por criminosos a fim de realizar atos anti-sociais, valendo-se de sua situação indefesa – prevenção da delinqüência. Liberdade: mantida ou retirada – capacidade auto/heteroagressiva, de suicídio, de ameaçar a fortuna de sua família, de manter vinculação familiar.
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EUA – Benjamin Rush ( ). Entre obteve 70% de recuperação dos seus 300 pacientes. bons resultados até meados de 1855: custodialismo, falta de esperança e desmoralização predominavam.
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Explicações: revolução industrial, aumento da população, guerras civis, imigrações desordenadas, e principalmente, a falta de métodos terapêuticos Governantes: gastar cada vez menos Médicos e Enfermagem em pequeno número: sobrecarga
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1900 – 1º Congresso Internacional de Alienistas, em Paris discussão sobre a assistência aos alienados: hospitais superlotados e decadentes Conclusão: esvaziar os hospitais e construir colônias onde os pacientes iriam entrar em contato com a natureza e lidar com a terra
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Século XIX - XX 2a Revolução Psiquiátrica Sigmund Freud ( ) Psicanálise
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A História da Loucura – Brasil
no Rio de Janeiro, o Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como "Palácio dos Loucos". Relatórios do Hospício de Pedro II: superlotação devido à entrada indiscriminada de pacientes de todos os estados, afetados mentalmente ou meros indigentes.
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A História da Loucura – Brasil
Teixeira Brandão muda o nome do Hospício de Pedro II para Hospital Nacional de Alienados, desanexando-o da Santa Casa de Misericórdia. Primeira Escola de Enfermeiros e Enfermeiras do Brasil: suprir a lacuna deixada pelas Irmãs de Caridade ligadas à Santa Casa de Misericórdia.
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A História da Loucura – Brasil
Inaugurado, em São Paulo, o Hospital do Juqueri. Juliano Moreira é nomeado diretor do Hospício Nacional de Alienados: defensor dos direitos dos pacientes.
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A História da Loucura – Panorama Mundial
Final da 2ª Guerra Mundial. Hospital psiquiátrico x campo de concentração. Tentativas de modificação do hospital psiquiátrico: Humanização. Mudança no objeto da psiquiatria: promoção da saúde mental através da adaptação social.
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A História da Loucura – Panorama Mundial
Décadas de 40 e predomínio das terapias biológicas: eletroconvulsoterapia (ECT); lobotomia; terapia insulínica.
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Na Inglaterra: Maxwell Jones e a Comunidade Terapêutica Na França: Tosquelles e a Psicoterapia Institucional Nos EUA: Psiquiatria comunitária ou preventiva (década de 60) Antipsiquiatria
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1955 – Clorpromazina Aprovado o Plano de Plena Ação (PPA) – “privatização da loucura”
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A História da Loucura – Panorama Mundial
3a. Revolução Psiquiátrica Franco Basaglia: Psiquiatria Democrática Italiana (final da década de 60) Criação de Centros de saúde mental, 24h/dia, abertos Lei 180 ou Lei Basaglia – Unid. Pq. Em hospitais gerais
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Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM): profissionais de saúde que começa a pensar em alternativas para a visão hospitalocêntrica. em São Paulo, o Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS) Luiz Cerqueira. No Rio de Janeiro, I Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM): “Por Uma Sociedade Sem Manicômios”.
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1989 – Santos intervenção no Hospital Psiquiátrico Padre Anchieta, a "Casa dos Horrores". Regulamentação dos NAPS e CAPS. Em Brasília - II Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM): usuários dos serviços de saúde mental.
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A História da Loucura – Brasil
Sancionada a Lei nº de 6 de abril: direitos dos usuários dos serviços de saúde mental e retira o manicômio do centro do tratamento. Em Brasília - III Conferência Nacional de Saúde Mental: "Cuidar sim, excluir não”. efetivando a Reforma Psiquiátrica com Acesso, Qualidade, Humanização e Controle Social.
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